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Diógenes Brandão

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O filme e a verdade sobre o nosso maior campeão mundial de Boxe

12 de Dezembro de 2021, 6:07 , por AS FALAS DA PÓLIS - | No one following this article yet.
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Esqueça Maguila, Popó e qualquer outro lutador brasileiro que tenha sido exaltado pela imprensa nacional nos últimos anos. O ícone brasileiro do Boxe, ainda é vivo e ganhou recentemente seu 4º título mundial. O campeão dos campeões tem seu nome em dois halls da Fama, nos EUA. O nome dele é Éder Jofre, o "Galo de Ouro". 

Por Diógenes Brandão 

Terminei de assistir o filme "Dez segundos para vencer", na madrugada da Rede Globo e corri pra pesquisar a história do pugilista brasileiro que ganhou dois títulos mundiais de Boxe, sendo treinado por seu pai, o dono de uma academia em São Paulo.

O enredo do filme é contagiante e fiquei curioso pra saber se o "presidente" Médice realmente pediu-lhes as luvas, após a luta que lhe rendeu o segundo título mundial de Boxe, em 1973.

Encontrei parte da verdadeira história no primoroso texto do jornalista José Maria de Aquino, que desmitificou trechos da história - contada pelo roteiro do filme - de Éder Jofre, o boxeador brasileiro, o qual teve seu nome inscrito no hall fama, ao lado de outras lendas do Boxe Mundial, como Muhammad Ali.

Sendo o primeiro brasileiro a deter um cinturão de relevo mundial no boxe, em 2019, ao completar 83, recebeu o cinturão de seu 3º título mundial no peso-galo pelo Conselho Mundial de Boxe (CMB), que oficializou conquista de 1960 até então não reconhecida, mas comprovada após pesquisa da família.

Durante convenção anual do Conselho Mundial de Boxe (CMB), a entidade reconhece Eder Jofre como tricampeão mundial dos pesos galos - 23/10/2019 Facebook/Reprodução.

Pesquisando mais, encontrei uma recente matéria do Globo Esporte, de Outubro deste ano, onde releva que Éder Jofre, já com 85 anos, entrou para o 2° Hall da Fama em sua vida, agora na Costa Oeste dos EUA. 

Éder Jofre, ao lado dos filhos Marcel e Andrea, no Hall da Fama do boxe — Foto: Evelyn Rodrigues.

"O ex-boxeador, acompanhado dos filhos Marcel e Andrea, foi um dos homenageados na solenidade, que ocorreu em um hotel em Los Angeles ao lado da Calçada da Fama e do cinema que abriga o Oscar.

Éder, de 85 anos, já fazia parte de um outro Hall da Fama relevante nos Estados Unidos, no estado de Nova York, desde 1992. Ele é o único brasileiro a figurar nos dois lugares "sagrados", informou o GE.

Na Wikipédia, descobri mais: Éder Jofre foi considerado, por especialistas de boxe do mundo inteiro na revista especializada em boxe " The Ring" como o "melhor pugilista da década de 1960", à frente de Muhammad Ali, que ficou na 2ª colocação. Pasmem!

Além disso, em 2002 ele foi ranqueado na 9ª posição entre os "melhores pugilistas dos últimos cinquenta anos" novamente pela revista norte-americana "The Ring", e considerado por especialistas como o maior peso-galo do boxe na era contemporânea.

Apelidado de "Galo de Ouro", pelo escritor Benedito Ruy Barbosa, Éder Jofre foi tri-campeão mundial de boxe, campeão peso-pena pelo Conselho Mundial de Boxe (WBC), e campeão do peso-galo pelo Conselho Mundial de Boxe (WBC) e pela NBA (National Boxing Association), posterior Associação Mundial de Boxe (WBA). Lutava, quando amador, sob as cores do São Paulo Futebol Clube.

Tendo a proeza de ser elogiado por outra lenda do pugilismo mundial, talvez o maior, Muhammad Ali, o nosso maior boxeador brasileiro de todos os tempos tinha 1,64m e pesava 51 quilos, quando lutou 81 vezes, obtendo 75 vitórias, sendo 52 lutas por nocaute. Perdeu apenas duas e empatou quatro vezes.

Que história fantástica, hein?!

Fiquei curioso para ler a biografia recém-lançada esse ano, nos EUA, pelo escritor Wilson Baldini Jr. que edita o melhor blog de boxe em português, no “Estadão".

Com 605 páginas, o livro com a biografia faz sucesso entre os americanos apaixonados pelo Boxe e ficou de ser traduzido para o português.

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Fonte: http://diogenesbrandao.blogspot.com/2021/12/o-filme-e-verdade-sobre-o-nosso-maior.html

Diógenes Brandão