Com o apoio do PMDB, Edmilson Rodrigues define seu campo de atuação pragmática e descarta o apoio oficial do PT. |
Por Diógenes Brandão
Após receber o apoio do ex-candidato do PMDB, Carlos Maneschy, o qual é atribuído como mais uma 'mão amiga' do senador Jader Barbalho no processo eleitoral de 2016, o blog acaba de ser informado por uma fonte do PT, que o candidato do PSOL em disputa pela prefeitura de Belém, Edmilson Rodrigues, desmarcou pela terceira vez a sua participação em uma plenária, onde receberia oficialmente o apoio do PT.
No primeiro turno das eleições 2016, Maneschy teve 75.401 votos (9,70%), ficando em quinto lugar.
No jornal Diário do Pará, o registro da declaração de apoio de outros candidatos:
Edmilson também conta com o apoioda ex-candidata Úrsula Vidal Fortunato, que obteve no primeiro turno das eleições 79.968 votos, alcançando o quarto lugar entre os candidatos que concorriam ao cargo de Prefeito de Belém.
Rodrigues também é apoiado pelo deputado estadual e ex-candidato a prefeito de Belém Lélio Costa, do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), que teve 5.900 votos.
PT segue rejeitado e humilhado pelo PSOL
Cansados de tentar ajudar o candidato, militantes petistas confessam pelos corredores e de forma privada nas redes sociais, que já não suportam mais tanta humilhação da turma do #Ed50.
Candidatos a vereador que obtiveram mais de 200 votos, dizem que estão sendo convocados pelo atual presidente do PT, Apolônio Brasileiro, para negociar o apoio dos petistas para Edmilson, neste segundo turno, mas um deles disse ao blog que ninguém quer um 'santo' intermediando a conversa com o rei sol - apelido de Edmilson junto à uma parcela significativa da militância de esquerda paraense, que o considera autoritário, arrogante e egocêntrico. Apolônio nega que esteja negociando qualquer coisa e diz que a acusação é mentira.
Por conta da recusa do PSOL, dirigentes das maiores tendências internas do PT decretam toque de recolher e não participarão nem da Plenária da Frente Brasil Popular, convocada para esta quinta-feira (13), na sede do sindicato dos Bancários, onde tentaria-se uma forma de acoplar, disfarçadamente, o apoio do PT dentro daquela que foi uma tentativa de reunir partidos, movimentos sociais e populares, na defesa do mandato de Dilma e agora seria usada para defender a unidade da esquerda, em torno do nome de Edmilson, mas por capricho e acordos mal feitos, nem isso será possível.
De qualquer forma, até hoje, a candidata do PT que disputou as eleições deste ano, tendo ficado com 1,171% dos votos válidos, Regina Barata, nunca confirmou se participaria do evento convocado pela direção partidária e nem da Frente Brasil Popular, que tem feito reuniões esvaziadas, apenas com a burocracia do PCdoB e do PT e de suas respectivas centrais sindicais (CTB e CUT). Mesmo assim sem consenso entre os mesmos.
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