Wladimir Costa (SD) foi escalado pelo governo para defender contra a abertura de investigação de Temer no STF. |
Por Diógenes Brandão
Com sua forma teatral e discurso inflamado, Wlad disse o IBOPE mente ao revelar pesquisa que mostrou que 85% do povo brasileiro quer que Temer seja investigado e afirmou que no Pará, o presidente tem 80% de aprovação popular, mas não diz em que pesquisa ele se baseou para tal afirmação.
Wlad também disse que o Datafolha é um bom jornal, mas que tem que fechar seu setor de pesquisas. Ora, o Datafolha é um instituto de pesquisa e nunca teve jornal, mas deve ter sido atacado, por também revelar a alta rejeição do presidente, que o deputado paraense depois de receber mais de 4 milhões de reais em emendas parlamentares, agora diz que é honesto, ético e honrando.
Como já fez outras vezes, Wlad acusou o PT de ser uma organização criminosa e não um partido, mas dessa vez foi repreendido pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e antes de terminar sua intervenção, teve o som do seu microfone cortado, por extrapolar o tempo concedido para a defesa do governo.
Diversos deputados se manifestaram logo em seguida, dizendo pra ele lavar a boca ao falar de outros partidos e foi cobrado a cumprir a promessa de mostrar a tatuagem que fez como nome de Temer. Wlad então largou o microfone e sumiu no meio dos deputados.
"É henna", disseram alguns deputados.
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