Depois de ter viajado praticamente todo o Brasil, conversando com apoiadores, Cunha chega para consolidar sua vitória. |
Note em uma das bandeiras, a frase: "QUEREMOS O BRASIL DE VOLTA". |
"Placas humanas" foram usadas para a campanha do presidente eleito da Camâra, nessa que pode ser sido a mais cara da história do Congresso Nacional. |
Cabos eleitorais fazem bandeiraço e visual no estacionamento de acesso à entrada da Câmara, em Brasília e revelam algo surpreendente: O PMDB, partido aliado do governo federal desde a primeira vitória do presidente Lula em 2002, disse através do material de propaganda do seu candidato à presidência da Câmara, algo no mínimo inusitado: "Queremos o Brasil de volta" (foto2).
Não é preciso dizer que o mesmo PMDB é a principal base de apoio de sucessivos governos, desde a redemocratização do Brasil e que agora, sendo novamente o principal aliado do governo federal, disse em uma frase no mínimo intrigante e abre a perspectiva de outra pergunta não menos incabulante: Onde o candidato que se elegeu presidente da Camâra arrumou tanto dinheiro para ter uma campanha tão farta em pessoal, material e viagens?
Duas perguntas que colocam em xeque a forma com que os processos eleitorais são tratados sem uma reforma política séria no Brasil. Cabe perguntar: A justiça eleitoral fiscaliza a captação, uso e prestação de contas de uma campanha como essa?
Decifrem ou serão devorados.
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