Insegurança em Ananindeua: Como está o professor esfaqueado dentro de uma escola municipal?
13 de Junho de 2019, 23:05Por Diógenes Brandão
O professor Bruno André da Silva Santos, 38 anos, foi esfaqueado por um aluno dentro da escola municipal "Benedito Maia", localizada no conjunto Abelardo Conduru, no município de Ananindeua.
Imagens que circulam em grupos de Whatsapp mostram o chão da sala todo ensaguentado. O aluno que cometeu o crime é exibido sentado no chão algemado. Da escola, o aluno foi encaminhado para procedimentos legais na DATA - Divisão de Atendimento ao Adolescente, onde ficará à disposição da justiça aguardando por decisão da justiça para ser penalizado com medidas de ressocialização, conforme determina o Estatuto da Criança e Adolescente.
A imagem do menor não será exibida em respeito às leis que estipulam penas para quem expõe imagens de crianças e adolescentes.
Considerada uma das cidades mais violentas e com os piores índices de saneamento do Brasil, Ananindeua possui diversas secretarias onde estão alojados os aliados do prefeito, entre elas a Secretaria Municipal de Segurança e Defesa Social, na qual Zezinho Lima é o titular. Presidente estadual do partido "AVANTE" no Pará, ele ainda não se manifestou sobre ocorrido, mas fez questão de publicar um vídeo, dizendo que está em Brasília em busca de melhorias para a segurança no município, o qual após quase 15 anos do mandato do prefeito Manoel Pioneiro, não possui sequer vigilância nas escolas municipais, o que segundo um professor da escola onde ocorreu o crime, "poderia ter evitado o atentado contra o professor, Bruno", desabafou.
Muitas informações desencontradas circulam desde então, mas em áudio enviado ao blog, a diretora da escola confirma que o professor esfaqueado está fora de perigo.
Ouça:
Leia a nota da Prefeitura de Ananindeua sobre o ocorrido:
A Prefeitura Municipal de Ananindeua, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed), informa que o aluno menor, de 17 anos, que esfaqueou o professor, na noite desta quinta-feira, 13, na escola Benedito Maia, localizada no Coqueiro, foi detido no local e encaminhado à Divisão de Atendimento ao Adolescente (DATA) acompanhado de seus responsáveis e o Diretor da Escola.
O professor foi atendido no local pelo SAMU e encaminhado ao Hospital Metropolitano e não corre risco de vida. Segundo relatos do colegas de turma do adolescente, na noite do dia anterior, o mesmo se sentiu ofendido após receber uma reclamação do seu docente.
A PMA informa que representantes da semed estão no local prestando toda a assistência aos familiares.
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Greve Geral: Vai ter ônibus em Belém?
13 de Junho de 2019, 22:02
Por Diógenes Brandão
A greve geral convocada para esta sexta-feira, 14, é como qualquer manifestação política da atualidade, cercada de rivalidade e confrontos, sobretudo nas redes sociais, onde pessoas se posicionam pró e contra.
Entre as dúvidas que surgem, a de que haverá ônibus ou não rodando em Belém é a que mais persiste.
Em suas redes sociais, o vereador e presidente do Sindicato dos Rodoviários de Belém, Altair Brandão (PCdoB) aderiu ao chamado das Centrais Sindicais e partidos de esquerda e está mobilizando seus liderados para paralisar os ônibus na Região Metropolitana de Belém.
Sabendo disso, a Justiça do Trabalho determinou que o Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários do Estado do Pará e o Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários em Empresas de Transporte de Passageiros nos Municípios de Ananindeua e Marituba sejam obrigados a garantir 90% dos ônibus rodando amanhã, enquanto durar a greve, devendo retornar aos 100% da frota, após o protesto.
"Em caso de desobediência ou descumprimento à ordem judicial, o sindicato recalcitrante sujeita-se ao pagamento de multa diária no valor de R$100.000,00 (cem mil reais), sem prejuízo da responsabilização civil e criminal, a ser suportada pelo(s) responsáveis pelo não cumprimento", decretou em sua decisão, a desembargadora Alda Maria de Pinho Couto, do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª região.
A ESTRATÉGIA
Não é de hoje que as greve e atos de protestos e manifestações são interpelados por decisões judiciais que tentam restringir a paralisação de serviços essenciais à população em geral. Por isso, os movimentos sociais paraenses são experts em burlar essas determinações e acabam paralisando o tráfego de veículos nas principais avenidas de Belém.
A estratégia é simples: Os motoristas são parados por manifestantes em pontos centrais, como o Entroncamento, São Brás, Rodovia Augusto Montenegro e BR 316 e os pneus dos ônibus são esvaziados, causando uma parada obrigatória dos mesmo e trancando as ruas e impedindo de uma vez, o trânsito dos demais veículos. Dessa forma, a cidade pára e ninguém pode ser multado, já que supostamente, os rodoviários não tem qualquer participação no ato deliberado pelos manifestantes.
Por isso, dizer que amanhã terá ônibus circulando em Belém, não passa de uma tentativa legalista de impedir que os movimentos socais consigam seu objetivo que é parar a cidade e reivindicarem suas pautas políticas.
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Detentos filmam tentativa de fuga em Santa Izabel que é reprimida a bala
13 de Junho de 2019, 19:15Receba atualização do Blog no seu email.
Folha diz que sindicalista rural assassinado no Pará era Bolsonarista
13 de Junho de 2019, 11:04
Por Diógenes Brandão
Matéria do jornal Folha de São Paulo diz que Carlos Cabral era ex-petista e defendia Bolsonaro.
Segundo o blog apurou, o líder sindicalista em questão havia saído do PT e se filiado ao PCdoB, vindo por osmose a integrar a CTB, central parida e gestada pelos comunistas.
Segundo o blog apurou, o líder sindicalista em questão havia saído do PT e se filiado ao PCdoB, vindo por osmose a integrar a CTB, central parida e gestada pelos comunistas.
Leia:
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Rio Maria (820 km ao sul de Belém), Carlos Cabral, 58, foi assassinado a tiros nesta terça-feira (11).
A principal suspeita é que a morte esteja ligada a uma disputa fundiária na Terra Indígena Apyterewa, cuja ordem de retirada de homens brancos, dada em última instância pelo STF (Supremo Tribunal Federal) em 2015, até hoje não foi cumprida pelo governo federal.
O crime ocorreu por volta das 16h. Cabral voltava para casa de moto quando foi abordado por dois homens em outra moto, a 30 metros da entrada. Um dos disparos, feitos com um revólver calibre 38, atravessou a sua cabeça.
Cabral agia em Apyterewa de forma independente do sindicato e foi de encontro aos movimentos populares ao defender a eleição de Jair Bolsonaro (PSL), com a esperança de que legalizaria os não indígenas de Apyterewa. "Achava que ele ia reduzir a reserva."
Cabral militou no PT, mas se desfiliou após perder uma eleição para vereador, em 2008. O sindicato de Rio Maria já foi filiado à CUT, mas agora é independente. Continue lendo..
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Assaltos no centro de Belém revelam que não estamos seguros em lugar algum
13 de Junho de 2019, 3:34
Por Diógenes Brandão
Em duas semanas, dois assaltos realizados em lugares inusitados revelaram a ousadia dos criminosos e a fragilidade da segurança pública e privada em Belém.
No dia 28 de Maio, dois homens assaltaram o Amazon Beer, estabelecimento que fica dentro da Estação das Docas, onde ninguém poderia imaginar que poderia ser tão vulnerável. Embora bar e restaurante seja privado, a Estação das Docas é um espaço público, inaugurado no governo de Almir Gabriel e administrado por uma Organização Social chamada Pará 2000, que também é responsável pela gestão do Hangar e do Mangal das Garças.
Segundo a Organização Social Pará 2000 esse foi o primeiro caso registrado em 16 anos de funcionamento do espaço. A jornalista Yorranna Oliveira, que teve o celular roubado durante o assalto - depois de ter um revólver colocado em sua cintura - desabafou ao ser entrevistada pelo portal G1 Pará: "É como se a cidade inteira fosse um zona vermelha, cada ponto com suas peculiaridades. Eu entro no ônibus já pensando que posso ser assaltada. Agora nunca mais vou carregar meu celular na Estação. E também não vou ficar mais distraída mesmo em locais teoricamente seguros", explica.
Ontem, foi a vez de um bando de assaltantes invadirem, meterem o terror e assaltarem cerca de 20 pessoas, entre pacientes e funcionários de um hospital particular no centro de Belém. Leia em Bandidos deixam "Territórios pela Paz" e assaltam 30 pessoas na UNIMED.
Em ambos os casos, os bandidos demostraram frieza e tranquilidade, passando o tempo que precisavam para fazer o 'trabalho' bem feito e saírem ilesos.
Embora o governo do Estado gaste uma fortuna com uma propaganda surreal, criando a ideia de que vivemos um novo momento da segurança pública, na tvs, rádios, jornais, blogs e revistas, dizendo que os números da criminalidade estão diminuindo, a sensação de insegurança da população aumenta a cada dia e até onde menos se imagina estar seguro, lá mesmo pode ser mais um local de pânico e medo.
Até agora a polícia não informou se já tem alguma informação do paradeiro dos meliantes de nenhum dos assaltos citados nesta matéria.
Estudo publicado no “Atlas da Violência 2018 - Políticas Públicas e Retratos dos Municípios Brasileiros” apontou Belém como a capital mais violenta do País, tendo a taxa de homicídios em 2016 com 77 mortes por cada grupo de 100 mil habitantes.
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Contag e CPT alertam para clima de guerra no Pará após mais uma execução no campo
13 de Junho de 2019, 1:53Das mortes por conflito de terra em 2018, 57% foram no estado. Em 40 anos, 53 líderes camponeses foram mortos. |
Por Igor Carvalho, no Brasil de Fato
Após o assassinato de Carlos Cabral Pereira, presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (STTR) de Rio Maria, no Pará, na última terça-feira (11), a Comissão Pastoral da Terra (CPT) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultores (Contag) demonstraram preocupação com a violência no estado.
O relatório “Conflitos no Campo” de 2018, da CPT, informa que, dos 28 assassinatos cometidos por conflito de terras no Brasil, 16 casos (57%) ocorreram no Pará. Os números preocupam Dom André Witte, presidente nacional da entidade, que lamenta a “divisão entre trabalhadores rurais e grandes fazendeiros na região.”
“Da maneira como a realidade se apresenta no Pará, motiva a necessidade de uma reforma agrária, pois garante também aos pequenos o direito e aquilo que é necessário para viver dignamente no campo. Então, tem uma situação de oposição. Vemos que a violência e a sua pior forma, a morte, acontece ao lado dos pequenos, que lutam por seus direitos, que não são atendidos”, afirma Witte.
Ainda de acordo com a CPT, nas últimas quatro décadas ocorreram 53 execuções de lideranças dos camponeses no território paraense, entre sindicalistas, religiosos, advogados ou ambientalistas. No mesmo período, houveram 49 massacres no país, 28 no Pará.
Para a entidade, o discurso bélico do governo federal pode influenciar no clima de tensão. “Os históricos conflitos pela posse da terra na região se agravaram ainda mais com as decisões do governo Bolsonaro de suspender a tramitação de todos os processos de desapropriação, compra e arrecadação de terras públicas para assentar novas famílias e de incentivar os fazendeiros a se armarem para expulsar as famílias sem terra das propriedades em conflito”, afirmou a CPT em nota.
Os números de 2018 no Pará, apresentados no relatório “Conflitos no Campo”, mostram que a violência tem se tornado um recurso comum no estado. Foram 177 conflitos por terra, que geraram 20 casos de tortura, 24 agressões, 50 ameaças de morte e 10 tentativas de execução.
O Atlas da Violência 2018, produzido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), aponta que cinco dos vinte municípios mais violentos do país estão no Pará: Marabá, Ananindeua, Castanhal, Marituba e Altamira.
Aristides Santos, presidente da Contag, alertou para os índices do estado. “Estamos preocupados não só com essa coincidência (três presidentes do STTR assassinados em 34 anos), mas com todo o histórico de violência no estado do Pará, que é algo de uma gravidade imensa, que o Estado brasileiro precisa se preocupar e dar uma resposta para a sociedade. A Contag espera que as investigações possam andar rapidamente, para que possamos ter um desfecho desse caso, de mais esse assassinato”, explicou Santos.
Witte lamenta a atual conjuntura política que aponta para “mais perdas para os trabalhadores”. “É dentro dessa perspectiva que a gente analisa a realidade do que está acontecendo, que é dolorosa, que deveria motivar uma atitude na organização da sociedade para garantir aos trabalhadores as condições para trabalhar. As propostas vão sempre na direção de diminuir o que já tem”, encerra o presidente da CPT.
Entenda o caso Carlos Cabral, de 58 anos, presidente da STTR, voltava para sua casa por volta das 16h20 e foi emboscado na avenida Oeste, no bairro do Planalto, por dois homens em uma moto. Em nota, a Secretaria de Segurança Pública do Pará afirma que ambos utilizavam capacete, dificultando o reconhecimento de suas identidades. Três tiros atingiram o sindicalista, dois na cabeça. Ainda na noite do assassinato, o corpo foi submetido à perícia no município de Marabá.
“Policiais civis do Núcleo de Apoio à Investigação de Redenção (NAI), da Delegacia de Conflitos Agrários de Redenção (DECA), da Superintendência Regional do Alto Xingu e da Delegacia de Xinguara foram deslocados ao município para dar suporte às investigações”, afirma a Secretaria de Segurança Pública do pará em nota.
Histórico de mortes
Em 18 de dezembro de 1985, o trabalhador rural e militante do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) João Canuto, foi brutalmente assassinado com 12 tiros. Dois fazendeiros da região foram julgados e condenados pelo homicídio: Adilson Carvalho Laranjeira, prefeito de Rio Maria na época, e Vantuir Gonçalves.
Quase seis anos depois, em fevereiro de 1991, o sucessor de João Canuto na presidência do STTR, Expedito Ribeiro de Souza, também foi assassinado. O mandante foi o fazendeiro Jerônimo Alves do Amorim, condenado a 19 anos de prisão.
O Brasil de Fato tentou contato com a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará para apurar mais detalhes do atentado sofrido por Carlos Cabral. Porém, até o fechamento desta matéria, não houve retorno.
Edição: Rodrigo Chagas
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URGENTE: Por matar duas pessoas embriagado, Giovanni Maiorana vai a júri popular
12 de Junho de 2019, 18:05
Via Pará Web News, sob o título Maiorana vai a júri, mas a mídia local se cala
Giovanni Maiorana, filho do empresário Rômulo Maiorana Jr, vai a Júri popular respondendo por dolo eventual. Foi o que decidiu no mês passado a juíza Blenda Nery Rigon Cardoso, titular da 2º vara criminal. Dolo eventual é quando o autor, mesmo sem intenção direta de cometer o ato ilícito, assume o risco de produzi-lo.
Relembre o caso:
Em Setembro de 2018 Giovanni Maiorana, um dos herdeiros de um dos maiores impérios de comunicação do estado, o grupo ORM, atropelou duas pessoas no centro de Belém. Uma jovem de 19 anos morreu na hora e a outra vítima chegou a ser socorrida, porém não resistiu aos ferimentos e também morreu. Antes de atropelar e matar as duas pessoas, o seu carro de luxo colidiu com outros 5 carros estacionados e em seu interior foram encontradas latas de cervejas e garrafas de bebidas alcoólicas.
Com sinais de embriaguez, Giovanni Maiorana foi preso em flagrante e conduzido pela polícia até a delegacia de São Brás. Após ser levado ao centro de perícia Renato Chaves, recusou-se a fazer exame de embriaguez e foi liberado após pagar fiança de R$ 500 mil que depois duplicou para R$ 1 milhão, em função do óbito da segunda vítima no hospital. Atualmente, Giovanni responde ao processo em liberdade provisória.
Na época, o fato chegou a ser noticiado pelo DOL, todavia apagado do site logo que se soube de quem, de fato, se tratava. Por razões óbvias, tampouco o Jornal Liberal ou o site Roma News deram cobertura ao evento.
Situação semelhante parece estar se repetindo agora, em que nenhum dos meios de comunicação paraense parece ter interesse em noticiar a decisão de levar o caso ao júri. Pela repercussão do caso à época; pela importância dos personagens envolvidos e principalmente pela gravidade dos crimes cometidos ao volante e ineficácia de nossa legislação em puni-los, essa omissão é demasiadamente grave e serve para nos mostrar o quanto a notícia que nos chega diariamente é sempre filtrada pela política ou pelo interesse de grandes empresários.
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Turismo despenca em 2018 e Pará se torna um dos menos visitados do Brasil
12 de Junho de 2019, 17:13De 13º estado mais visitado do país em 2017, agora o Pará passou para 15º, sendo ultrapassado por Amapá e Acre. |
Que o Pará é um estado com serviços de saúde e educação ruins, sem saneamento básico, com alto índice de violência, com desemprego bombando, sem atratividade para negócios e com qualidade de vida precária, isso todo mundo está careca de saber. E agora, o que já não era muito bom acaba de ganhar reforço: o estado despencou na lista das Unidades da Federação mais visitadas, com queda no número absoluto de turistas.
As informações foram levantadas com exclusividade pelo Blog do Zé Dudu, que teve acesso ao Anuário Estatístico do Turismo 2019, uma produção do Ministério do Turismo (MTur) que compila indicadores das visitas realizadas por estrangeiros ao estado. Em 2017, exatos 30.524 “gringos” passearam pelo Pará, volume que baixou para 28.720 em 2018.
As informações foram levantadas com exclusividade pelo Blog do Zé Dudu, que teve acesso ao Anuário Estatístico do Turismo 2019, uma produção do Ministério do Turismo (MTur) que compila indicadores das visitas realizadas por estrangeiros ao estado. Em 2017, exatos 30.524 “gringos” passearam pelo Pará, volume que baixou para 28.720 em 2018.
De 13º estado mais visitado do país em 2017, agora o Pará passou para 15º, sendo ultrapassado por Amapá e Acre, estados com menos infraestrutura hoteleira e que, ainda assim, recepcionaram 33.383 e 31.537 visitantes internacionais, respectivamente. O maior impacto ao Pará foi no mês de fevereiro, quando as chegadas de turistas caíram de 3.323 em 2017 para 1.926 em 2018.
Continue lendo no blog do Zé Dudu.
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Bandidos deixam "Territórios pela Paz" e assaltam 30 pessoas na UNIMED
12 de Junho de 2019, 16:49Bandidos saem dos "Territórios pela Paz" e assaltam 30 pacientes e funcionários em hospital no centro de Belém. |
Por Diógenes Brandão
As informações trazidas pela Roma News revelam que o crime está sempre à frente das estratégias de segurança, tanto pública, quanto privada e se o Estado designa as forças policiais para combater o crime na periferia, os criminosos migram para os bairros do centro de Belém e lá ficam a vontade para fazer o que bem entendem.
Tudo isso com a presença de 44 viaturas e 200 homens da Força Nacional, que em Março deste ano, vieram a pedido do governador Helder Barbalho ajudar nas atividades ostensivas, realizadas em parceria com o sistema estadual de segurança, pelo prazo inicial de 90 dias, mas que hoje, depois de 79 dias, a população da capital paraense ainda não viu os efeitos desta ação.
Leia a matéria do portal Roma News e tire suas conclusões:
Quatro homens armados invadiram no início da tarde desta quarta-feira, 12, o hospital Unimed Belém, localizado na rua Senador Manoel Barata, bairro do Reduto. Segundo testemunhas, os criminosos levaram pertences pessoais de funcionários e pacientes que aguardavam na sala de espera do hospital. Cerca de 30 pessoas foram vítimas dos assaltantes.
Os bandidos estavam usando máscaras hospitalares para não serem reconhecidos pelos clientes e pacientes e nem serem identificados pelas câmeras de segurança. Uma cliente teria reagido ao assalto e levou uma coronhada de um dos assaltantes.
As vítimas do assalto estão na delegacia prestando queixa contra a falta de segurança privada dentro da Unimed e pedindo ressarcimento dos prejuízos. "Na tentativa de abafar o caso, a gerência da Unimed orientou algumas vítimas a descreverem seus prejuízos passarem por um cadastro de ressarcimento e indenização pelo ocorrido", afirma uma das vítimas que prefere não se identificar.
A Polícia Militar vai analisar as câmeras de segurança e está realizando rondas no entorno do bairro para tentar identificar os criminosos. Ninguém saiu ferido.
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ALEPA: Cidadão Paraense para Sérgio Moro?
12 de Junho de 2019, 14:52"Alguém sabe me dizer se já tem algum título de Cidadão do Pará engatilhado na Alepa para o Moro?"Jeso Carneiro, autor do blog do Jeso.
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Líder sindical é assassinado um dia após Helder Barbalho lançar "Territórios pela Paz"
11 de Junho de 2019, 20:21Por Diógenes Brandão
O presidente do Sindicato Rural do município de Rio Maria, sudeste do Pará, Carlos Cabral, 58 anos, foi assassinado com 4 tiros na cabeça, disparados por 2 homens em uma moto. Os assassinos fugiram logo após o crime e a polícia não tem suspeitas de quem sejam e muito menos onde estejam os criminosos.
A vítima ainda foi socorrida e levada ao hospital municipal da cidade, mas veio a óbito logo em seguida devido a gravidade dos ferimentos.
Com uma vida marcada pela coragem e luta em defesa dos interesses dos trabalhadores rurais, Carlos dirigiu o Sindicato dos Trabalhadores Rurais por muitos anos e já havia sido ameaçado e teve várias tentativas de assassinato, mas como a maioria dos que estão nessa situação, sem a proteção do Estado, hoje o eliminaram de vez.
O caso é mais um grave atentado aos defensores da classe trabalhadora na Amazônia, que assim como Chico Mendes, morto em dezembro de 1988, Dorothy Stang, morta em fevereiro de 2005 e o casal de extrativistas José Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo, mortos na manhã de uma terça-feira, de Maio de 2011, soma-se a milhares de outros defensores dos Direitos Humanos e do Meio Ambiente na Amazônia, que tiveram suas vidas interrompidas pela ganância de latifundiários e grileiros de terras, assim como pela covardia dos gestores públicos em enfrentar o problema que se arrasta por décadas.
O atentado mancha de sangue o lançamento do programa governamental denominado de "Territórios Pela Paz", apresentado na manhã desta segunda-feira, 10, no Teatro Margarida Schivasappa. Segundo uma fonte do blog que participou do evento de lançamento, a ideia não passa de um conjunto de ações que fazem uma releitura do programa "PROPAZ", lançado pelo ex-governador Simão Jatene, em 2011.
Para um leitor do blog, a diferença do governo de Simão Jatene para o de Helder Barbalho é que o atual aliou-se e nomeou para diversos cargos no seu governo, membros de partidos de esquerda e com isso consegue silenciar as entidades sindicais e demais movimentos sociais, como aqueles que atuam como defensores dos Direitos Humanos, que não o responsabilizam pelo atentado de hoje, como acontecia durante os governos de seu antecessor, sempre acusado de ter as mãos manchadas pelo sangue que escorria dos conflitos por terra no Pará.
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Bolsonaro é eleito "cidadão paraense" e "cidadão de Belém"
11 de Junho de 2019, 11:56
Por Diógenes Brandão
Conforme anunciado em primeira mão pelo blog AS FALAS DA PÓLIS, uma semana atrás, o projeto 004/2019, de autoria do deputado estadual Delegado Caveira, acaba de ser aprovado por ampla maioria dos parlamentares paraenses.
Com isso, o presidente Jair Bolsonaro é considerado "Cidadão Paraense" e deverá recebe o título nesta sexta-feira, quando estará em Belém participando das celebrações pelos 108 anos de fundação da Assembleia de Deus no Brasil, conforme já havia sido adiantado por aqui.
Embora deputados como Carlos Bordalo (PT) e Marinor Brito (PSOL) tivessem dito que haviam barrado a tramitação do projeto, o que vimos foi uma vitória da ala de apoio ao presidente, que por 22 votos sim, 05 não e 03 abstenções, impôs uma derrota acachapante aqueles que fazem oposição ao governo Bolsonaro, mas nada falam do apoio dado por Helder Barbalho à Reforma da Previdência.
Na Câmara de Vereadores de Belém, o título de "Cidadão Belenense" também foi aprovado, após diversas tentativas por parte do seu autor, o vereador Sargento Silvano.
Na Câmara de Vereadores de Belém, o título de "Cidadão Belenense" também foi aprovado, após diversas tentativas por parte do seu autor, o vereador Sargento Silvano.
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Lula deverá ser solto para Lava Jato não ir para o lixo
11 de Junho de 2019, 3:53
Por Helena Chagas, via Os Divergentes
As primeiras horas após a divulgação de um escândalo políticos são decisivas para aferir seu alcance, e os principais termômetros são as reações iniciais de seus protagonistas e da mídia. Ao emitir nota dando ênfase a um vazamento “criminoso” no site Intercept das comprometedoras conversas do então juiz Sergio Moro com o procurador Deltan Dallagnol e entre integrantes da força-tarefa da Lava Jato, o Ministério Público conseguiu, acima de tudo, dar veracidade a elas. Não disse – e não pode mais dizer – que não ocorreram, ainda que tenha questionado o vazamento ilegal e a retirada de contexto.
A nota confirmando indiretamente que as conversas existiram encorajou a mídia “mainstream” , sempre cética em apontar falhas na Lava Jato e claramente simpática a Moro, a entrar no assunto. Pesou nisso o fato de, na noite deste domingo, o assunto ter tomado conta das redes e sites alternativos. Ficou logo claro que haveria um preço a pagar em termos de credibilidade para quem não tocasse no tema.
A embocadura inicial dos maiores veículos da mídia foi cautelosa, dando em maior ou menor grau espaço prioritário ao hackeamento dos celulares de Moro e de procuradores da força-tarefa. A cobertura não deixou de fora, porém, o ponto principal das conversas – a quebra da ética e o decoro de juiz e procuradores que articulavam juntos atos da investigações e suas próprias ações.
Estão estabelecidas, portanto, as bases de um novo escândalo – que, a esta altura, dificilmente será varrido para debaixo do tapete. Sua primeira consequência política será dividir os holofotes e as energias do mundo político com o debate da reforma da Previdência na semana decisiva em que o relatório do deputado Samuel Moreira será apresentado. É bastante provável que o clima tumultuado acabe provocando atrasos na tramitação da PEC na Câmara. Ainda é cedo para se aferir o grau do estrago na imagem do ex-juiz e hoje ministro Moro – que pode ir de um arranhão passageiro na reputação de quem almeja chegar ao STF (e até ao Planalto) à perda do cargo se a crise ameaçar chegar ao Planalto.
Independente do que ocorrer do outro lado, porém, não restam dúvidas de que o ex-presidente Lula será o maior beneficiado pela divulgação das conversas. Ele é seu principal alvo. Ainda que não sejam aceitas judicialmente por sua origem, ou como elementos capazes de anular de imediato condenações da Lava Jato, elas criam um clima favorável à decisão de aceitar logo os recursos do ex-presidente para que ele, no mínimo, passe a cumprir sua pena em regime semi-aberto ou aberto.
A defesa de Lula irá, certamente, jogar todas as suas fichas na anulação do julgamento do triplex, e pode até conseguir isso mais à frente. Na avaliação de interlocutores do Judiciário, porém, a reação mais imediata dos tribunais superiores deverá ser a de mandar soltar o ex-presidente com base em recursos já em tramitação. Uma forma de botar água na fervura sem jogar a Lava Jato inteira no lixo – o que pode acontecer num longo e vexaminoso julgamento da ilegitimidade de decisões combinadas entre Justiça e Ministério Público.
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Castanhal: Pega fogo o debate sobre a instalação de CPI
11 de Junho de 2019, 1:34
Faltando pouco mais de um ano para o início das eleições municipais de 2020, o debate entre a classe política municipal pega fogo com acusações entre parlamentares e candidatos a prefeito dos mais variados partidos e municípios.
Em Castanhal, município do nordeste paraense, o pedido de uma CPI para investigar denúncias contra o prefeito da cidade, tem levado a debates calorosos entre os vereadores pró e contra o governo.
Em Castanhal, município do nordeste paraense, o pedido de uma CPI para investigar denúncias contra o prefeito da cidade, tem levado a debates calorosos entre os vereadores pró e contra o governo.
Em um deles, que circula pelas mídias sociais, o vereador Carlinhos Bacabal (MDB) defende o prefeito e logo em seguida é rebatido pela fala do vereador Rafael Galvão (PSDB).
Assista:
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Como ficou a greve dos caminhoneiros no Pará?
10 de Junho de 2019, 19:47
Por Diógenes Brandão
A manifestação que deu início à Greve dos Caminhoneiros do Pará, durou por pouco tempo, já que o governador Helder Barbalho aceitou receber uma comissão dos manifestantes, que reivindicam a suspensão do convênio do Estado com as prefeituras de Belém e Ananindeua, que através da SEMOB e SEMUTRAN, andam "enfernizando a vida destes motoristas", segundo o líder dos caminhoneiros
Assista o vídeo e ouça o áudio do Sabá, líder dos caminhoneiros:
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