Vereadores protegem Duciomar na CPI do BRT
27 de Maio de 2014, 16:12 - sem comentários ainda![]() |
Duciomar ignora CPI e conta com a ajuda de vereadores aliados. |
Duciomar parece que pertence a cúpula do Olimpo aonde nem Zeus, o deus dos deuses, consegue trazê-lo para dar explicações da forma irresponsável com que tratou um projeto da magnitude do BRT em nossa cidade”, lamentou a vereadora Sandra Batista.
Ex- presidente da CPL presta esclarecimentos à CPI do BRT. Pedido da vereadora Sandra Batista para convocar o ex- prefeito foi rejeitado.
A ex- presidente da Comissão Permanente de Licitação (CPL) da Prefeitura de Belém, Suely Costa Lima de Melo, prestou esclarecimentos na manhã de hoje à CPI do BRT, na Câmara Municipal de Belém. Lima informou que, na qualidade de presidente da CPL, recebeu o ofício para o lançamento do edital de licitação para a prestação da obra e serviços do BRT e que a Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE), ligada ao gabinete do Prefeito, foi a responsável por todo o processo, com as especificações, planilhas e todos os termos contidos para o certame. “O processo já chegou instruído, com fonte e função programática”.
Sobre as irregularidades apontadas no processo licitatório, tais como a restrição à competitividade do certame, da qual resultou favorecimento à única empresa participante da sessão de abertura, a construtora Andrade Gutierrez, a ex- presidente da CPL afirmou desconhecer qualquer inconstância. A vereadora Sandra Batista (PCdoB) perguntou se Suely Lima conhecia os motivos que levaram empresas de grande porte a solicitar a impugnação do edital, levando em consideração a frustração do caráter competitivo. Lima esclareceu que sua participação foi limitada a julgar os documentos apresentados exigidos no edital e que o setor jurídico indeferiu os pedidos de impugnação.
A vereadora Sandra Batista insistiu em saber qual a participação da CPL no processo licitatório que beneficiou a construtora Andrade Gutierrez e obteve como resposta que cabia à CPL analisar a melhor proposta para a administração pública, assim como analisar se a documentação apresentada estava condizente com os termos do edital redigido por técnicos da UGPE.
Com relação às demais ilicitudes verificadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU), Tribunal de Contas do Município (TCM), Ministério Público Estadual (MPE) e Ministério Público Federal (MPF), a ex- presidente da CPL restringiu-se a afirmar que somente conferiu se as empresas estavam de acordo com as normas estabelecidas no edital.
Suely Lima, acusada de impropriedade administrativa, assim como o ex- prefeito Duciomar Costa, teve os bens bloqueados pela Justiça Federal. A pedido do Ministério Público Federal (MPF), a juíza Hind Ghassan Kayath decretou a indisponibilidade dos bens do ex- prefeito e da ex- presidente da Comissão Permanente de Licitação, até o limite de R$ 98 milhões – valor estimado do prejuízo causado ao erário público.
Lima informou à CPI que a apresentou defesa à ação civil pública por ato de improbidade administrativa com pedido de medida liminar de indisponibilidade de bens, obtendo sentença favorável em primeira instância, e que agora espera o desfecho do recurso impetrado pelo MPE, com embargos de declaração para o Tribunal de Justiça, para apresentar defesa.
A ex- gerente da Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE) durante o mandato do Duciomar Costa, Suely Sawaki, não foi localizada e por isso não compareceu à oitiva da CPI. A vereadora Sandra Batista pediu que fosse reiterado o convite à ex- gerente da UGPE.
Sandra Batista solicitou ainda que o ex- prefeito de Belém, Duciomar Costa, fosse convocado para prestar esclarecimentos à CPI do BRT, mas a proposta foi rejeitada por maioria dos membros da CPI.
Participaram da reunião de hoje os vereadores Pio Netto (PTB), Nehemias Valentim (PSDB), Gleisson Oliveira (PSB) e José Dinely (PSC).
A vereadora Sandra Batista considera que o BRT foi um projeto que ficou restrito a um pequeno grupo, de extrema confiança do ex- prefeito Duciomar Costa: a Unidade Gestora de Projetos Especiais, ligada ao seu gabinete, e a Secretaria Municipal de Coordenação Geral do Planejamento e Gestão (Segep). A parlamentar lamenta o posicionamento dos demais membros da CPI em não convocar o Duciomar Costa para esclarecer as irregularidades das quais é acusado.
“O ex- prefeito Duciomar Costa tem se comportado como estivesse acima dos poderes constituídos, uma vez que a justificativa dos vereadores para a não convocação seria o fato de o mesmo se recusar a comparecer e que, portanto, não adiantaria lembrarmos que estamos em uma República e que o ex-gestor não pode ficar isento de prestar esclarecimentos sobre suas ações durante o mandato outorgado pelo povo. Duciomar parece que pertence a cúpula do Olimpo aonde nem Zeus, o deus dos deuses, consegue trazê-lo para dar explicações da forma irresponsável com que tratou um projeto da magnitude do BRT em nossa cidade”, lamentou a vereadora Sandra Batista.
Por Thamires Figueiredo -Assessora de imprensa da vereadora Sandra Batista.
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O golpe e a militância virtual
23 de Maio de 2014, 1:24 - sem comentários ainda
Por Paulo Carneiro*
Em 1.946 logo após o fim das hostilidades na Ásia, que encerrou definitivamente a 2ª Grande Guerra, o Presidente Getúlio Vargas, era deposto pelos militares, pouco depois de fundar o PTB. O fato se deu pela razão de o Presidente gaúcho, pretender a nacionalização dos bens brasileiros.
Retornando ao governo, pelo voto, em 51, Getúlio passou a enfrentar uma tremenda campanha difamatória levada a efeito por Carlos Lacerda, que, da tribuna da Câmara Federal e com passe livre nas rádios, jornais e televisão, o bombardeava diuturnamente. Com o pretexto criado no incidente da Rua Toneleiros, que resultou na morte de um oficial da Aeronáutica, a FAB entra na campanha para desestruturar o governo, logo sendo seguida pela Marinha.
Após o grande teatro montado por Lacerda, com a história do tiro no pé e em seguida ao célebre discurso de Afonso Arinos, da tribuna da Câmara e já contando com quase quatro dezenas de generais contrários a Vargas, além de traidores palacianos, Getúlio é encontrado morto em seu quarto no Palácio do Catete, então sede do governo. As informações oficiais, até hoje dão como certo a morte de Getúlio, por suicídio. O discurso encomendado, dias antes, acabou passando para a história, como sendo a Carta Testamento, de Getúlio.
Pouco tempo depois, o aliado mineiro de Getúlio, Juscelino Kubchek, É eleito e passa seu governo se equilibrando na corda bamba, com ameaça de golpe a todo o momento. Seu sucessor, Jânio Quadros, em uma manobra que visava traze-lo de volta ao governo pelas mãos do povo, onde pretendia poder absoluto, renuncia e seu plano malogra.
As forças reacionárias tentam a todo custo, impedir que o vice eleito, João Goulart, assuma a Presidência. Foi necessária a ação de seu cunhado, então Governador do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola, encabeçar uma campanha armada, contando com civis constitucionalistas e apoio do 3º exercito, sediado no RGS, para que a legalidade fosse respeitada pelos militares golpistas. Jango assume, com o entrave de um Parlamentarismo imposto pelos golpistas, tendo Tancredo Neves, se prestado ao papel de Primeiro Ministro.
Em ato plebiscitário, o parlamentarismo foi rejeitado pela população e Jango assume plenamente seu governo. Não demorou muito as pressões midiáticas, do clero, dos poderosos, dos militares, trouxeram outra vez as nuvens negras do golpe, sobre o país. Apenas pouco mais de um mês, após o discurso da Central do Brasil, onde João Goulart apresentou à nação, seu plano de governo, onde constavam, a reforma agraria, os avanços nos direitos dos trabalhadores e as reformas sociais, na madrugada do dia 1º de abril, viu-se os tanques tomarem as ruas das principais capitais brasileiras. Ainda com Jango em solo brasileiro, atabalhoadamente, o Senado declarou vago o cargo de Presidente, estava dado o Golpe Militar de 64.
Getúlio em 54 e Jango, dez anos depois, poderiam ter enfrentado os golpistas, mas não o fizeram e padeceram. Getúlio, talvez, por se sentir enfraquecido, com as diversas traições palacianas. E João Goulart, com o pretexto de evitar o derramamento de sangue de cidadãos brasileiros. Mas, na verdade, foi um grande patriota, que com seu exilio, evitou que o Brasil fosse dividido em dois, pelos americanos, que já tinham a 4ª Frota, com este proposito, rumando para os mares do sul.
Chegamos aos tempos atuais, com o mesmo teatro armado, os mesmos inimigos a serem derrotados e com os mesmos ingredientes a atrapalhar o futuro do Brasil. O destaque deve ficar por conta da falta de ação de parte do governo. Sim devemos assumir que o governo, há muito, já deveria ter posto ordem na mídia golpista e no país. Mas devemos assumir, também, nós a culpa, pela militância dos diversos partidos e tendências de esquerda, por se manterem isolados.
Em alguns casos, exemplo dos dissidentes do PT, que se postaram tão extremistas, que seus discursos e ações, passaram a ser de direita. Tornaram-se inimigos do Brasil, promovendo desordem e destruição, contribuindo de forma direta ou indireta, com os anseios da direita raivosa, para derrubar o governo, que ajudaram de alguma forma, a construir.
Aos demais, principalmente, alguns petistas, também, por radicalismo, por não aceitarem criticas mesmo que construtivas, ao governo. Outros, por acreditarem, que com a força da militância, poderão eleger uma bancada suficiente e puro sangue, capaz de dar sustentação a Dilma, hostilizam todos quanto, não for do PT. Também nos demais partidos aliados, o marasmo e o isolamento se faz presente. Não dá, a rigor, para isentar nenhum. As militâncias não se aglutinam, mantidas isoladas, agem cada um ao seu bel prazer. Nossas lideranças, também estão falhando, não se vê uma ação direta das lideranças, dentro da maior trincheira existente, a internet.
Na internet estamos nós, aqui, repetindo os mesmos erros, alguns companheiros, os que se dispõem a pensar e a produzir algum material, ou a replicar o material produzido pelo governo ou pela Fundação Lula, ainda se preocupam em se adicionar uns aos outros em seus perfis. Mas, o restante, que faz um trabalho excelente e necessário de comentar e compartilhar nossos materiais, pouco se importando, no entanto, em enviar solicitação de add ao autor do post, de forma a estreitar as relações. Enquanto isso, Fake da direita a toda hora, está criando perfil novo e enviando solicitação.
A frase é mais do que conhecida: “A esquerda só se une na cadeia.”. Será preciso chegar lá, para que comecemos a mudar a situação que se desenha? Espero que não! Mas, sei que desta vez, se um golpe tiver sucesso no Brasil, não será necessária a tortura para nos identificar, com certeza, já estamos todos relacionados em Washington. A tortura será só para diversão, dos nossos algozes raivosos!
Acho que está mais do que na hora de cada um refletir, assumir seus erros, dizer MEA CULPA e tentar corrigir o que estiver ao seu alcance. Para isso, tanto faz, que seja de cima para baixo, ou de baixo para cima! Vocês não acham?
*Paulo Carneiro é ativista digital carioca e hoje mora em São Félix do Xingu (PA).
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Blogueiro processará jornalista que recebe Mensalão do PSDB no Pará
14 de Maio de 2014, 23:25 - sem comentários ainda
Tudo começou com a postagem feita no blog VioNorte, que alguns dias depois foi replicada no blog do Parsifal e daí ganhou o mundo - até agora, o mundo da blogosfera - trazendo a denúncia de um esquema que usa recursos públicos do erário paraense para financiar a campanha extemporânea do governador do Estado do Pará e lançar ataques contra seus adversários políticos, via o jornal - ou panfleto- "O Paraense" e o jornal O Liberal, um dos mais vendidos na região Norte.
O caso que já passa a ser conhecido como "O Mensalão Tucano do Pará" ganhará mais elementos esta semana. As informações que vieram à tona de que o PSDB montou um esquema que distribui mesadas de até R$ 70 mil reais para jornalistas bajularem o governador Simão Jatene (PSDB), não são as únicas que foram captadas no email do jornalista Ronaldo Brasiliense, que esqueceu sua caixa de correspondência eletrônica aberta, em um cyber na cidade de Santarém-PA e agora ameça processar quem as publicou.
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O jornalista desatento usa suas redes sociais para ameaçar brigar com quem divulgou o conteúdo de seus emails. |
A bravata com que Ronaldo Brasiliense lançou-se contra o blogueiro Paulo Leandro Leal na caixinha de comentário do blog "VioNorte", chamando-o de "trambiqueiro e criminoso", colocaram mais lenha na fogueira já fumegante e depois de ser ameaçado de processo, é o blogueiro que agora afirma que entrará nesta quinta-feira (15), com um processo contra o jornalista por calúnia e difamação e revelou em primeira mão para o twitter deste blogger, que tudo que já veio à tona "é apenas a ponta do iceberg", sugerindo que ele tenha muito mais coisas a serem reveladas, sobre as mensagens trocadas por Ronaldo e seus "contratantes".
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Inconformado com a calúnia e difamação, o blogueiro ameaça processar o jornalista. |
Ronaldo Brasiliense é um jornalista paraense que já foi chefe da sucursal da Veja na Amazônia, repórter especial do Jornal do Brasil, O Estado de São Paulo e IstoÉ, assim como colunista do Correio Braziliense. Ganhou o Prêmio Esso em 1998 e 2003 e hoje é considerado um mero replicante dos interesses da cúpula do PSDB paraense, que governa o Estado por quase 16 anos e tem pra isso a representante da TV Globo no Pará (O Liberal) como aliada política e parceira comercial.
Um convênio entre a Funtelpa (Fundação de Telecomunicações do Estado do Pará) e as ORMs (Organizações Rômulo Maiorana) um sistema de rádios, jornais e retransmissoras da TV Globo, fazia com que esta empresa usasse as antenas repetidoras que pertencem ao Governo do Estado e ainda recebesse por isso. Estimasse que durante os anos em que o PSDB esteve à frente do governo do Estado de forma ininterrupta, saíram dos cofres públicos cerca de R$ 40 milhões de reais (na época) de maneira totalmente irregular.
A juíza que engavetou o caso na justiça Paraense foi caçada pelo CNJ e o processo será reaberto conforme publicado na Carta de Belém, elaborada durante o 1º Encontro de Ativistas Digitais da Amazônia, o AmazonWeb.
Com farto material histórico dos esquemas ilícitos, associados ao PSDB no Pará, o que falta para o Ministério Público agir, indagam vários internautas.
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O Mensalão do PSDB no Pará
13 de Maio de 2014, 8:50 - sem comentários ainda
Vários blogs já haviam feito a necropsia do cadáver do ex-jornalista Ronaldo Brasiliense e este blog apontou para o mal caratismo e a crise psicótica que assola o nacional que ficou conhecido após a eleição de Simão Jatene como o Totó do Orly.
Hoje, leio através do blog do Parsifal a prova de que a jornalista Ana Célia Pinheiro estava certa quando denunciou o esquema bilionário que pode ser considerado o Mensalão do PSDB no Pará, que assim como os demais, envolve empresas de publicidade ligada intimamente ao governo estadual e "profissionais" da imprensa, pagos com dinheiro público para fazerem o caixa 2 que enriquece de familiares do governador até os serviçais que lhe protegem nos tribunais e veículos de comunicação pagos, repito, com dinheiro público do contribuinte paraense.
O trecho da postagem do blog do Parsifal, diz o seguinte: “Vionorte” relata, postando as provas recolhidas da caixa de e-mails de Brasiliense, o pagamento a “O Paraense”, pelo governo do Estado, de inserções cujos valores, segundo o blog, são absurdamente caros em relação à circulação do jornal: “em todas as edições constam os ‘anúncios’ do governo, sugerindo o pagamento de R$ 70.000,00 mensal ao jornalista.”.
E segue a postagem, relatando que “Brasiliense chega a submeter ao crivo do marqueteiro [Orly Bezerra] as notas, matérias, entrevistas e conteúdos publicados tanto no seu O Paraense quanto na sua coluna dominical Por Dentro, publicada pelo jornal O Liberal, das Organizações Rômulo Maiorana (ORM). Trata-se de um escândalo de ordem moral, pois um jornalista jamais deve submeter sua produção ao crivo de terceiros a não ser ao seu editor.”
Ao leitor, peço que não se espante quando ler na troca de email entre Orly Bezerra e Ronaldo Brasiliense o sarcasmo do empresário marketeiro quando tira sarro de seu ajudante ao dizer: És um artista e não um totó, como a abestada da perereca te sacaneia e o Diário reproduz’”
Ao leitor, peço que não se espante quando ler na troca de email entre Orly Bezerra e Ronaldo Brasiliense o sarcasmo do empresário marketeiro quando tira sarro de seu ajudante ao dizer: És um artista e não um totó, como a abestada da perereca te sacaneia e o Diário reproduz’”
Leia aqui a postagem completa do Blog do Parsifal ou se preferir a postagem original que trouxe à tona as informações acima, publicadas no portal VioNorte.
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Dia da Abolição da Escravatura: A mídia continua chicoteando
13 de Maio de 2014, 7:44 - sem comentários ainda![]() |
126 anos se passaram e o Brasil continua com a sombra escravocrata. |
Apresentadores de telejornais da TV brasileira, os ditos "formadores de opinião", pessoas que deveriam zelar pelo Estado Democrático de Direito acabam ignorando a Constituição e incentivando crimes como os que temos presenciado ultimamente, mostrando-nos que a abolição da escravatura criou uma massa de infelizes que continua sendo chicoteada nas grandes senzalas que as periferias das grandes cidades se transformaram.
126 anos depois da Lei Auréa, que disse por fim na escravatura no Brasil, vemos que o Estado tem feito esforços para que haja mudanças estruturais. Programas de transferência de renda, cota para negros e pobres para seu acesso à universidade, entre outras iniciativas sinalizam isso, mas na cabeça de muitos escravocratas que tornaram-se os barões da mídia, monopolizam os meios de comunicação e influenciam milhões de brasileiros, quase nada mudou ou deveria mudar.
Leia o breve artigo Dia da Abolição da Escravatura, escrito por Rainer Sousa e publicado no Brasil Escola.
A partir da segunda metade do século XIX, vários intelectuais, escritores, jornalistas e políticos discutiam a relação existente entre a utilização da mão de obra escrava e a questão do desenvolvimento nacional. Enquanto as nações europeias se industrializavam e buscavam formas de ampliar a exploração da mão de obra assalariada, o Brasil se afastava desses modelos de civilidade ao preservar a escravidão como prática rotineira.
De fato, mais do que uma questão moral, a escravidão já apresentava vários sinais de decadência nessa época. A proibição do tráfico encareceu o valor de obtenção de uma peça e a utilização da força de trabalho dos imigrantes europeus já começava a ganhar espaço. Com isso, podemos ver que a necessidade de se abandonar o escravismo representava uma ação indispensável para que o Brasil viesse a se integrar ao processo de expansão do capitalismo.
A Inglaterra, mais importante nação industrial dessa época, realizava enormes pressões para que o governo imperial acabasse com a escravidão. Por de trás de um discurso humanista, os britânicos tinham interesse real em promover a expansão do mercado consumidor brasileiro por meio da formação de uma massa de trabalhadores assalariados. Paralelamente, os centros urbanos brasileiros já percebiam que o custo do trabalhador livre era inferior ao do escravo.
Respondendo a esse conjunto de fatores, o governo brasileiro aprova a Lei Eusébio de Queiroz, que, em 1850, estipulou a proibição do tráfico negreiro. Décadas mais tarde, a Lei do Ventre Livre (1871) previa a liberdade para todos os filhos de escravos. Esses primeiros passos rumo à abolição incitaram a criação da Sociedade Brasileira contra a Escravidão e, três anos mais tarde, no estabelecimento da Confederação Abolicionista, em 1883.
Apesar de toda essa efervescência abolicionista manifestada em artigos de jornal, conferências e na organização de fugas, vários membros da elite rural se opunham a tal projeto. Buscando conter a agitação dos abolicionistas, o Império Brasileiro aprovou a Lei Saraiva-Cotegipe ou Lei dos Sexagenários, que previu, no ano de 1885, a libertação de todos os escravos com mais de 65 anos de idade. Na prática, a lei atingia uma ínfima parcela de escravos que detinham um baixo potencial produtivo.
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A lei assinada pela princesa Isabel não modificou a condição de vida dos negros libertos. |
Dando continuidade à agitação abolicionista, vemos que o ano de 1887 foi marcado pela recusa do Exército brasileiro em perseguir escravos e a clara manifestação da Igreja Católica contra tal prática. No ano seguinte, assumindo o trono provisoriamente no lugar do pai, a princesa Isabel assinou a Lei Áurea, no dia 13 de maio. Possuindo apenas dois artigos, a lei previu a libertação dos escravos em território brasileiro e a revogação de qualquer lei que fosse contrária a essa medida.
Apesar de estabelecer um marco no fim da escravidão, a Lei Áurea não promoveu transformações radicais nos cerca de 750 mil escravos libertos em território brasileiro. Sem nenhum amparo governamental, os alforriados se dirigiram para as grandes cidades ou se mantiveram empregados nas suas propriedades de origem. De fato, ao invés de promover a integração do negro à sociedade, a libertação foi seguida pelo aprofundamento da marginalização das camadas populares no Brasil.
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Incontinência declaratória: O dia que a Folha foi auto-criticada por ser pró-PSDB
12 de Maio de 2014, 23:24 - sem comentários ainda
Por Vera Guimarães Martins, ombudsman da Folha de São Paulo.
Nenhum assunto motivou mais manifestações de leitores no pós-feriado do que a manchete publicada no dia 2 de maio. O enunciado, "Dilma mente sobre reajuste do Bolsa Família, diz Aécio", era acompanhado de uma foto do pré-candidato tucano no palanque, ao lado de um humorista travestido de Dilma.
Para quem não acompanhou: na véspera do 1º de Maio, a pré-candidata petista à reeleição havia usado cadeia nacional de rádio e TV para anunciar reajuste de 10% no Bolsa Família, correção da tabela do IR e manutenção da valorização do salário mínimo. As medidas, de alta octanagem eleitoral e econômica, foram manchete em todos os jornais.
Aécio aproveitou o palanque da Força Sindical nas comemorações do Dia do Trabalho para contra-atacar. Em discurso, sacou dois ou três números que desmentiriam a afirmação de Dilma de que o aumento elevava a remuneração ao patamar de renda mínima estabelecido pela ONU para superar a linha da pobreza.
A frase aparecia no quinto parágrafo de uma reportagem sobre as festividades do 1º de Maio na cidade de São Paulo, publicada na pág. A4, da editoria de "Poder". O enunciado interno era genérico: "Rivais atacam Dilma e criticam aumento dado ao Bolsa Família".
A "Primeira Página" optou por "esquentar" a cobertura, alçando a frase de Aécio à manchete. O texto mencionava que Eduardo Campos (PE), pré-candidato pelo PSB, também criticara o aumento, mas o ex-governador mineiro reinou sozinho no título e ganhou uma arma valiosa para usar nos programas eleitorais.
Para alguns leitores, óbvio sinal de parcialidade e preferência pelo tucano. "Apresentar frase de um candidato criticando outro como a grande manchete do dia é vergonhoso. É fugir à responsabilidade. Pode até ser verdadeira a frase, mas deveria ser objeto de análise, de provas", escreveu um leitor. "A Folha checou? Não, preferiu ecoar uma bravata de campanha", afirmou outra leitora. Bingo.
É essa omissão que avalio como o maior problema da cobertura eleitoral. A campanha ocupou três das quatro manchetes do feriado: Dilma (1º lugar nas pesquisas) apareceu em duas; Aécio (2º colocado) em uma. As três eram ancoradas em agenda ditada pelos candidatos e não foram além do jornalismo declaratório.
O critério vigorou na edição de 1º de maio, quando as medidas anunciadas se resumiram ao conteúdo do pronunciamento e a uma análise curta. Foi reprisado na sexta, com troca de elenco: saiu a pré-candidata petista e entrou seu adversário tucano. E repetiu-se no sábado, com a volta de Dilma, então escoltada por Lula, no encontro nacional do PT.
Em todas, o jornal ficou a reboque. Abdicou de criar agenda própria, não se preocupou em discutir desdobramentos e implicações econômicas das medidas nem em produzir dados confiáveis para orientar o leitor, perdido entre acusações de malversação de números.
Não teria sido difícil fazê-lo, mesmo com o buraco negro do feriado, que faz desaparecer analistas, fontes e colunistas. A Folha tem profissionais que conhecem bem o assunto e já o abordaram mais de uma vez em reportagens, colunas e blogs.
Sobre a reclamação dos leitores, a Secretaria de Redação diz que, nos três casos, o jornal optou pelo fato que julgou ser o mais noticioso do dia e manteve suas premissas de praticar um jornalismo crítico, apartidário e equidistante da disputa.
Não é bem assim. A posição crítica estava presente no texto sobre o pacote de medidas, ao ressaltar seu forte apelo eleitoral e a necessidade da petista de recuperar o terreno perdido nas pesquisas. Não houve a mesma preocupação em contextualizar as motivações de Aécio ou de verificar se fazia sentido sua acusação de que Dilma mentia.
Para além da busca diária por isenção, porém, é fundamental repensar o conceito de cobertura eleitoral. O principal objetivo a ser perseguido é fugir do blá-blá-blá eleitoral estéril. É nessa hora que os jornais podem fazer a diferença e assegurar sua sobrevivência no cenário desafiador que vêm enfrentando.
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Bordalo: Um dos deputados mais atuantes do Pará
12 de Maio de 2014, 11:40 - sem comentários ainda
No último sábado (10), tive a oportunidade de acompanhar o deputado estadual Cláudio Bordalo (PT-PA) em uma visita aos municípios de Ipixuna do Pará e Mãe do Rio, cidade que comemorou 26 anos de emancipação, com uma grande festa que encerrou na madrugada de domingo.
Em ambas as cidades, testemunhei o quanto o mandato de Bordalo é presente e atuante na região. Seja através de emendas estaduais ou de articulações federais que transformam-se em obras e prestação de serviços para a população, ou na intermediação junto à órgãos públicos, a atuação do parlamentar petista é solicitada por populares, prefeitos, vereadores e lideranças comunitárias de diversas matrizes político-partidárias.
Em Ipixuna, no lançamento do livro livro “Princípios fundamentais da liderança” do ex-prefeito Evaldo Cunha, Bordalo recebeu diversas homenagens das lideranças da cidade que o percebem como o deputado paraense que mais luta pela região nordeste.
No aniversário de Mãe do Rio, o prefeito da cidade, José Ivaldo Badel fez questão de dizer que o município tem conseguido o apoio da presidenta Dilma, através de programas federais e várias emendas do deputado federal Beto Faro e de emendas estaduais, articuladas através do mandato de Carlos Bordalo e que o povo reconhece a luta que prefeitura e governo federal, com seus parlamentares tem feito para fazer com que o município continue crescendo de forma justa e solidária.
Entre vários populares, empresários e políticos da região, Bordalo ouviu diversas vezes que sua atuação na região, o transformará em um dos deputados estaduais mais bem votados nas eleições deste ano.

Em Ipixuna, no lançamento do livro livro “Princípios fundamentais da liderança” do ex-prefeito Evaldo Cunha, Bordalo recebeu diversas homenagens das lideranças da cidade que o percebem como o deputado paraense que mais luta pela região nordeste.
No aniversário de Mãe do Rio, o prefeito da cidade, José Ivaldo Badel fez questão de dizer que o município tem conseguido o apoio da presidenta Dilma, através de programas federais e várias emendas do deputado federal Beto Faro e de emendas estaduais, articuladas através do mandato de Carlos Bordalo e que o povo reconhece a luta que prefeitura e governo federal, com seus parlamentares tem feito para fazer com que o município continue crescendo de forma justa e solidária.
Entre vários populares, empresários e políticos da região, Bordalo ouviu diversas vezes que sua atuação na região, o transformará em um dos deputados estaduais mais bem votados nas eleições deste ano.
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Senador diz pra blogueiro: Vai tomar no c*. E fica por isso mesmo?
8 de Maio de 2014, 7:20 - sem comentários ainda
O infeliz episódio onde o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) mandou tomar no c*, o jovem blogueiro que lhe indagou sobre seu envolvimento no caso de corrupção do metrô de SP, rende na blogosfera e redes sociais diversas críticas, tanto ao senador, quanto ao entrevistador.
Chamo atenção, no entanto, da forma com que a grande mídia deu a notícia sobre o caso, responsabilizando o blogueiro pelo acontecido. É como aquela questão das vítimas de estupro que supostamente são responsáveis por aquilo que lhes acontece, afinal quem manda usar roupas provocantes?! Neste caso, a indução da grande imprensa é que o jovem por ser petista, mereceu a ofensa e a agressão insana do senador tucano.
Por conta disso, o bogueiro Rodrigo Vianna remeteu-lhe uma carta ao senador, a qual espero que seja respondida para dar-lhe o mesmo direito de resposta aqui neste blog, o que não acontece nos grandes veículos de comunicação.
Veja o vídeo e leia logo abaixo a carta direcionada ao senador Aloysio Nunes, que não aparecerá em capas de revistas, jornais e telejornais da televisão brasileira, sendo condenado como um troglodita, pelo simples fato de, repito, não ser petista.
É assim que o jornalixo age no Brasil: Aos amigos, proteção e silêncio quando erra, roubam e agridem!
Por Rodrigo Vianna.
Lembre-se, caro senador, que esse clima de “pega pra capar” costuma começar com Robespierre cortando cabeças. E depois a cabeça de Robespierre também vai pra guilhotina. Com todo o respeito, não perca a cabeça.
Chamo atenção, no entanto, da forma com que a grande mídia deu a notícia sobre o caso, responsabilizando o blogueiro pelo acontecido. É como aquela questão das vítimas de estupro que supostamente são responsáveis por aquilo que lhes acontece, afinal quem manda usar roupas provocantes?! Neste caso, a indução da grande imprensa é que o jovem por ser petista, mereceu a ofensa e a agressão insana do senador tucano.
Por conta disso, o bogueiro Rodrigo Vianna remeteu-lhe uma carta ao senador, a qual espero que seja respondida para dar-lhe o mesmo direito de resposta aqui neste blog, o que não acontece nos grandes veículos de comunicação.
Veja o vídeo e leia logo abaixo a carta direcionada ao senador Aloysio Nunes, que não aparecerá em capas de revistas, jornais e telejornais da televisão brasileira, sendo condenado como um troglodita, pelo simples fato de, repito, não ser petista.
É assim que o jornalixo age no Brasil: Aos amigos, proteção e silêncio quando erra, roubam e agridem!
Lembre-se, caro senador, que esse clima de “pega pra capar” costuma começar com Robespierre cortando cabeças. E depois a cabeça de Robespierre também vai pra guilhotina. Com todo o respeito, não perca a cabeça.
Caro senador, essa “carta” é escrita sem rancor nem ironia. O senhor provavelmente nem me conhece. Escrevo depois de vê-lo agredir verbalmente um blogueiro que tentou entrevistá-lo na última terça-feira, no Congresso. O senhor xingou o rapaz, avançou contra ele, e depois tentou se justificar nas redes sociais, dizendo que ele era um “ex-assessor do PT”. Aqui um tweet do @Aloysio_Nunes: “acha que um senador de oposição pode ser ofendido por um ex-assessor do PT ? Acha que não há câmeras no Senado?”
A mídia ligada ao tucanato rapidamente espalhou a notícia (falsa) de que um senador reagira a “insultos” de um blogueiro ligado ao PT. O nome do blogueiro é Rodrigo Pilha. As imagens, senador, não mostram insultos por parte do blogueiro. Mas um tratamento até respeitoso – apesar de provocativo. Veja mais detalhes aqui.
Parece-me que o PSDB está mal acostumado: protegido pela mídia paulista e mineira, tem queixo de vidro. Não sabe apanhar, perdeu a capacidade de levar uns golpes. Já quer partir pra briga, pedir cabeças, mandar prender. Lamentável.
Senador, preciso dizer que eu costumava ter certo respeito pelo senhor, pela sua história. Respeito, justamente, pela firmeza que o senhor demonstrou nos momentos em que seu partido esteve na defensiva no segundo governo Lula. Enquanto Serra e Alckmin “esconderam” FHC, e renegaram o privatismo, o senhor fez campanha ao Senado com FHC no horário eleitoral em 2010. Defendeu FHC, e foi apoiado por ele. Gosto de gente que atua assim, de peito aberto. Mesmo carregando um fardo pesado.
Além disso, quando era Chefe da Casa Civil de Serra no governo paulista, o senhor alocou recursos para publicar livro importante, sobre desaparecidos políticos – editado por famílias de gente que morreu lutando contra a ditadura.
Muita gente não sabe que o senador Aloysio foi um dia o “camarada Mateus” – guerrilheiro da ALN. Atuou ao lado de Marighella, deu tiros, assaltou. Jamais renegou esse passado. E nem teria porque fazê-lo: lutava contra uma ditadura. O senhor foi mais prestativo do que certos petistas no momento em que famílias de desaparecidos e mortos pela ditadura precisaram de ajuda. De novo, postura corajosa, na medida em que contraria posições de eleitores e da base social tucana em São Paulo – que se deslocou para a direita.
Pois bem. Ao avançar contra o blogueiro no Congresso, o senhor não mostrou coragem. Ao contrário, confundiu bravura com desrespeito e autoritarismo. Foi covarde, até.
Mais que isso: o senhor justificou o ataque ao blogueiro pelo fato de ele ser do PT. Não esperava que o senhor aderisse à lógica justiceira que já incendeia as ruas e a internet. Há um movimento, um desejo latente em certos setores, de “exterminar o PT”. E ele gera um clima violento de parte a parte. “Tucanalha” de um lado. “Petralha” do outro. Onde isso vai nos levar, senador?
De fato, a abordagem do blogueiro Pilha pode ter irritado o senhor. Mas já imaginou se Genoíno ou Dirceu reagissem da mesma forma, quando foram abordados de forma muito mais agressiva por equipe de TV? Imagine se um parlamentar do PT avançasse sobre um jornalista ou humorista, gritando e xingando como o senhor fez? Estaria sujeito a pedido de cassação, por quebra de decoro. Viraria manchete. Sabemos que a mídia tucana não fará isso com o senhor. Mesmo assim, sua imagem (perseguindo aos berros o blogueiro) percorre a internet; e não é das mais edificantes.
Imagine se o ex-presidente Lula fizesse o mesmo com certos blogueiros da “Veja” que o atacam de forma muito mais virulenta todos os dias? O Lula teria que dar uns sopapos na turma da “Veja”? Mandar a “PQP”? Esfolar? Prender?
Caro senador Aloysio, o senhor errou.
Perder a cabeça é algo normal. Quem sou eu pra dar lição de moral nesse sentido… Quem me conhece sabe que eu também brigo, não aceito desaforo. Então, senador, o mais grave não foi perder a cabeça. Mas tentar justificar o ataque porque afinal, do outro lado, estava um petista.
Senador, isso parece aquela turma que lamenta o linchamento da moça no Guarujá, porque afinal “ela não fez nada”, “não era a pessoa certa”. Ah, se tivesse feito, então podia linchar?
Esse clima de “linchamento”, de “criminalização” política, afeta hoje mais gravemente o PT. Até porque o bombardeio midiático é desproporcionalmente mais intenso quando há um petista envolvido em denúncias. Mas essa história de “vai pra puta que te pariu, seu petista”, pode virar fácil “morte aos tucanos que acabaram com a água de São Paulo”.
Senador, o senhor deveria pedir desculpas ao rapaz. Isso não o diminuiria em nada. Não significaria ceder em um milímetro nos duros embates com o PT. Legítimos, apesar de quase sempre eu estar do outro lado – e não ao seu lado nesses embates.
A sua história, apesar do PSDB ter ido para a direita, não merecia esse momento Toninho Malvadeza. O senhor é melhor que isso. Apesar de todas nossas discordâncias, sei que é.
E acho que o senhor faria bem se respondesse às perguntas que o blogueiro tentou fazer ao ser interrompido pelo “vai pra puta que te pariu”:
- por que o PSDB quer CPI em Brasília, mas não admite CPI em São Paulo para apurar as denúncias graves de “corrupa” no Metrô e nos trens?
- se o senhor acha que não precisa de CPI em São Paulo porque afinal já há outras instâncias (MP, policia etc) a investigar, por que diabos esse raciocínio não vale para a Petrobrás?
- e o que o senhor acha do envolvimento de seu nome nas denúncias em São Paulo? O senhor não deve? Então explique, sem gritar – por favor.
Lembre-se, caro senador, que esse clima de “pega pra capar” costuma começar com Robespierre cortando cabeças. E depois a cabeça de Robespierre também vai pra guilhotina.
Com todo o respeito, não perca a cabeça.
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Especialista em petróleo desmonta cartilha da Globo, na própria Globo
7 de Maio de 2014, 13:16 - sem comentários ainda
Na própria GloboNews, consultor Jean-Paul Prates desmonta, em poucos minutos, com segurança e conhecimento de causa, todas as teses divulgadas pela própria Globo a respeito da Petrobras e da compra de Pasadena.
Jean-Paul Prates, consultor na área de petróleo, comenta a compra da refinaria de Pasadena, nos EUA, e outras polêmicas que a Petrobras atravessa.
A repórter da GloboNews ainda se esforçou, em vão, para rebater as palavras do especialista em petróleo, que deixou claro que a atual discussão travada em torno de Pasadena é política e que assuntos desta magnitude não podem ser tratados com oportunismo e de modo superficial.
Assista o vídeo clicando na imagem acima ou aqui.
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Até onde vai a violência incentivada pela mídia brasileira?
7 de Maio de 2014, 6:57 - sem comentários ainda
Apesar do Marco Civil da internet começar a valer só no final de junho, se for comprovada a responsabilidade do administrador de uma página no Facebook, que divulgou o boato que acabou com o espancamento e morte de uma dona de casa em SP, ele poderá ser penalizado. Mas e os outros?

No Brasil, há vários casos onde pessoas são acusadas de forma leviana de serem criminosos, gays, portadores do vírus do HIV, estupradores e em muitos casos, a política suja também utiliza-se desse onda de boataria para enganar milhares de pessoas e assassinar reputações.
É o caso do boato que corre solto na internet que afirma que o filho do ex-presidente Lula seja dono da Friboi, empresa do ramo alimentício. Em outro casos mais graves, adolescentes são acusadas de serem prostitutas e praticarem sexo com vários jovens e já houveram inclusive casos de suicídio, por conta deste tipo de publicação na internet.
A origem desses boatos, geralmente não é revelada facilmente. É preciso haver uma profunda investigação de setores especializados da polícia e nem todos os Estados possuem um aparato tecnológico para esse tipo de apuração.

Sem citar nomes, há vários casos de âncoras de programas de rádio e televisão, jornalistas de impressos como revistas e jornais, além de blogueiros de grandes sites brasileiros que estimulam uma reação coletiva contra às leis e o Estado de Direito. É necessário que haja uma punição exemplar para quem incita o crime e para isso uma lei que regule o que pode e não pode ser propagado nos meios de comunicação de massa deste país.
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Imprensa paraense ignora pedido de criação da Universidade Federal do Marajó
2 de Maio de 2014, 15:55 - sem comentários ainda![]() |
Presidente Dilma recebeu a reivindicação para a construção da Universidade Federal do Marajó. |
Pelo que me consta, o fato histórico foi sumariamente ignorado pela imprensa local, que faz vistas grossas para a luta de populares para a implantação de mais uma universidade no Estado do Pará, dessa vez no Marajó.
Até quando jornalistas e empresários da comunicação ignorarão as demandas por melhorias que surgem sem o atrelamento político-partidário e farão jornalismo de verdade?
Depois quando pedem para dividir o Estado do Pará, aparece um monte de defensor que ele fique inteiro, injusto e insensível aos desmandos e a falta de políticas públicas nas diversas regiões.
Deixo abaixo a postagem do blog do Movimento Marajó Forte que noticiou o fato que deveria ter sido, mas não foi, divulgado pela grande imprensa.
Durante a solenidade de formatura de 1,2 mil alunos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), em Belém (PA), na última sexta-feira (25), a presidenta Dilma Rousseff afirmou que os 201 milhões de brasileiros são o maior patrimônios do país. Ela afirmou que o Brasil é cheio de oportunidades, como o próprio Pronatec, e também por conta de riquezas como o petróleo e a agricultura, mas que para elas terem sentido, precisam estar acompanhadas da valorização dos cidadãos.
“Tenho certeza que o nosso país é um país cheio de oportunidades. Primeiro pelas nossas riquezas. Temos minérios, temos uma agricultura desenvolvida. Temos petróleo. Esse de fato é um país abençoado por Deus, e como diz a música, é bonito por natureza. Mas o maior patrimônio desse país são os 201 milhões de brasileiros e brasileiras. Nada se compara a esse patrimônio”, analisou Dilma.
Durante a cerimônia, no momento do pronunciamento do Exmo. Sr. Ministro da Educação, Paulo Paim, que falava da criação de novas Universidades Federais no Pará, que a presidenta recebeu do Movimento Marajó Forte (MMF) documento apresentando a demanda pela criação da Universidade Federal do Marajó e, uma camisa do Marajó Forte alusiva a CAMPANHA PRÓ-CRIAÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARAJÓ.
Nós do Movimento Marajó Forte estamos otimistas e esperançosos com o gesto e sensibilidade da Presidenta que solicitou aos seus assistentes que recebessem das mãos da Marluth Fialho o documento e a camisa. E, felizes quando Dilma recebeu em suas mãos, leu atentamente, balançou positivamente a cabeça e, depois levantou por duas vezes para mostrar ao público presente o documento e a camisa que acabara de receber.
Sumano@s, a demanda foi entregue para a pessoa que tem o poder de tornar realidade o sonho de milhares de Jovens Marajoaras que ainda não tiveram a oportunidade de ingressar no ensino superior em nossa região.
Simbora adiante sumano@s!!!
Esta luta não será em vão!!!
Forte Abraço & Saudações Marajoaras!!!
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Belém tem dois Terminais Hidroviários, mas nenhum em funcionamento
2 de Maio de 2014, 14:29 - sem comentários aindaEspero de verdade que a placa seja apenas para os operários da obra, pois não teria cabimento proibir passageiros de usarem este tipo de vestimentas. No entanto, absurdos não faltam sobre esse assunto. Vamos lembrá-los?
Segundo o projeto, o Terminal de Passageiros de Belém, localizado no armazém 9 da CDP, foi idealizado para dotar a cidade de infraestrutura para receber embarcações turísticas e melhorar os serviços de transporte intermunicipal e interestadual.
Acontece que o governo do Estado, quando Ana Júlia ainda era governadora, equipou e deixou semi-pronto o mesmo terminal, o qual custou para os cofres públicos a bagatela de 7,5 milhões de reais e foi abandonado pelo atual governador Simão Jatene que agora constrói outro sem dar explicações do que fará com o que deixou jogado aos ratos por pura birra política.
O vídeo abaixo mostra como ele está.
No entanto, as fotos do Blog Belém 400 anos denunciaram ainda em 2012, como o atual governador deixou uma grande obra e até o Ministério Público Federal ainda não explicou como é que o dinheiro público será ressarcido.
Esperaremos e cobraremos!
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Lúcio Flávio Pinto: O jornalismo que orgulha o Pará e o Brasil
2 de Maio de 2014, 13:08 - sem comentários ainda![]() |
Lúcio Flávio Pinto mais um prêmio em reconhecimento de seu trabalho em seu "Jornal Pessoal". |
Esperado para o Encontro Nacional de Blogueiros e Ativista Digitais que será realizado de 16 a 18 deste mês em São Paulo, onde junto com este blogueiro representará o Estado do Pará como desconferencista do evento, o jornalista Lúcio Flávio Pinto foi o único brasileiro a ser indicado pela ONG Repórteres Sem Fronteiras (RSF) entre um grupo seleto formado por 100 jornalistas ao redor mundo, intitulado "100 heróis da liberdade da informação".
"Com seu trabalho corajoso de ativismo, esses heróis ajudam a promover a liberdade de procurar, receber e difundir informação e ideias por qualquer meio. Eles põem seus ideais a serviço do bem comum", afirma a ONG.
O relatório completo será composto por jornalistas e blogueiros que sofreram ameaças, agressões, prisão e até mesmo o exílio, para informar sobre questões delicadas, ou tentar melhorar a situação da liberdade de imprensa no país e no mundo.
"Os 'heróis da informação' são uma fonte de inspiração para todas as mulheres e todos os homens que aspiram à liberdade. Sem a sua determinação e todos os seus companheiros, não seria possível estender o espaço de liberdade simplesmente", disse Christophe Deloire, Secretário Geral da RSF.
Também foram lembrados Glenn Greenwald -jornalista do "Guardian" famoso por revelar, com a ajuda do ex-analista da CIA Edward Snowden, as denúncias de espionagem por parte do governo dos EUA- e Julian Assange, fundador do WikiLeaks, apontado pela ONG como "vítima de um sistema que facilmente confunde jornalismo com terrorismo".
Também foram lembrados Glenn Greenwald -jornalista do "Guardian" famoso por revelar, com a ajuda do ex-analista da CIA Edward Snowden, as denúncias de espionagem por parte do governo dos EUA- e Julian Assange, fundador do WikiLeaks, apontado pela ONG como "vítima de um sistema que facilmente confunde jornalismo com terrorismo".
Em um momento em que a prática do jornalixo é incentivada pela grande imprensa, indicações e homenagens como essa, orgulham os profissionais que lidam com a informação e indicam o melhor caminho a ser seguido.
Parabéns Lúcio Flávio!
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LGBT do PT realiza plenária nacional para debater eleições de 2014
1 de Maio de 2014, 8:35 - sem comentários aindaReceba atualização do Blog no seu email.
Dilma deixa o recado no Dia do Trabalhador
1 de Maio de 2014, 8:12 - sem comentários ainda
“O que envergonha um país não é apurar, investigar e mostrar. O que pode envergonhar um país é não combater a corrupção, é varrer tudo para baixo do tapete. O Brasil já passou por isso no passado e os brasileiros não aceitam mais a hipocrisia, a covardia ou a conivência”
“Não transigirei, de nenhuma maneira, em combater qualquer tipo de malfeito ou atos de corrupção, sejam eles cometidos por quem quer que seja. Mas igualmente não vou ouvir calada a campanha negativa dos que, para tirar proveito político não hesitam em ferir a imagem dessa empresa que o trabalhador brasileiro construiu com tanta luta, suor e lágrimas”
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