Jader pede explicações sobre aplicação de recursos do Fundo Amazônia
11 de Agosto de 2013, 21:28 - sem comentários aindaFundo Amazônia: Criado há 5 anos e com R$ 1,29 bilhão em caixa, só conseguiu desembolsar 11% desse total. |
O senador Jader Barbalho (PMDB) protocolou ontem, na mesa diretora do
Senado, requerimento de informações dirigido ao ministro do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, em
que solicita uma série de esclarecimentos acerca da aplicação de
recursos do Fundo Amazônia. Feito com enquadramento constitucional, um poderoso instrumento de
ação legislativa, o pedido de Jader cobra explicações que deverão ser
dadas pela presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e
Social (BNDES), gestor do fundo.
“Todo mundo quer ser polícia da Amazônia”, afirmou Jader, cobrando
ações efetivas e resultados concretos para o desenvolvimento da região.
Neste caso específico, o senador fez referência a notícia publicada em
recente edição do jornal O Estado de São Paulo. Segundo o jornal
paulista, o Fundo Amazônia, criado há cinco anos para financiar projetos
de preservação da floresta, já arrecadou R$ 1,29 bilhão, mas só
conseguiu desembolsar 11% desse total.
Por causa da demora, o Brasil agora tenta renegociar com países doadores – Noruega e Alemanha – a dilatação do prazo para aplicação dos recursos, inicialmente previsto para dezembro de 2015.
Por causa da demora, o Brasil agora tenta renegociar com países doadores – Noruega e Alemanha – a dilatação do prazo para aplicação dos recursos, inicialmente previsto para dezembro de 2015.
No requerimento encaminhado ao Ministério do Desenvolvimento, o
senador Jader Barbalho mostrou especial preocupação com a falta de
estrutura adequada nos municípios do Pará, fator que torna muito
difícil, quando não impossível, o acesso desses municípios aos recursos
do fundo.
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Fórum de Democratização da Comunicação realiza reunião nesta segunda (12)
11 de Agosto de 2013, 21:10 - sem comentários ainda
O Fórum Estadual de Democratização da Comunicação –
Seção Pará, foi lançado no dia 23 de julho de 2013 e reuniu diversas entidades dos movimentos sociais em luta pela quebra do muro que separa a sociedade do uso dos meios de comunicação de massa e visa aprovar o Projeto de Lei de Iniciativa Popular, tal como foi feito para aprovação da Lei da Ficha Limpa.
Em reunião marcada para esta segunda-feira (12), na sede da CUT-PA, os integrantes do fórum debaterão a seguinte pauta:
1. Organização do FNDC-PA, com agenda, estruturação e definição de critério para participação de outras entidades;
2. Participação no AmazonWeb, no III Fórum Gestor da Internet no Brasil e em Seminário de Rádios Comunitárias;
3. Organização da ida do Comitê paraense à plenária nacional do FNDC, em Brasília dias 21 e 22.setembro;
4. Data do Planejamento do FNDC-PA.
+Informações pelo email: fndcpara@gmail.com ou pelos fones: (91) 8924.2979 - TIM (Diógenes Brandão), 9616-4992 - TIM (Carlos Pará) e 8279-4701 - TIM (Moisés Alves).
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Belém sediará o Seminário “Rádios Comunitárias para todos os povos”
11 de Agosto de 2013, 21:05 - sem comentários ainda
A Associação Mundial de Rádios Comunitárias – AMARC Brasil,
em parceria com a Universidade Federal do Pará – UFPA, realiza, no próximo dia
29 de agosto, o seminário “Rádios Comunitárias Para Todos os Povos”. O evento é
aberto ao público e acontece no Auditório Setorial Básico 2, da UFPA, das 9h às
18h. A programação detalhada será divulgada em breve. No seminário, poder
público e sociedade civil discutem as atuais políticas públicas em comunicação
para comunidades tradicionais, indígenas e rurais, com foco na radiodifusão
comunitária.
Num diagnóstico prévio realizado pela AMARC Brasil foram identificadas diversas inadequações e ausências legais no que se refere à garantia do direito humano à comunicação dessas comunidades. Um dos objetivos do evento é articular ações conjuntas de garantia ao pleno acesso à comunicação. Ministério das Comunicações, Ministério da Cultura, Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, entre outras entidades da sociedade civil já confirmaram presença.
Num diagnóstico prévio realizado pela AMARC Brasil foram identificadas diversas inadequações e ausências legais no que se refere à garantia do direito humano à comunicação dessas comunidades. Um dos objetivos do evento é articular ações conjuntas de garantia ao pleno acesso à comunicação. Ministério das Comunicações, Ministério da Cultura, Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, entre outras entidades da sociedade civil já confirmaram presença.
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PED: Chapa de militantes promete agitar os debates internos no PT
11 de Agosto de 2013, 17:18 - sem comentários ainda
Apesar de não estar consolidada com a militância petista, a aliança entre os dirigentes do PT e do PMDB não perde tempo e cumpre agendas pelo interior do Estado. A estratégia é combinar com outros russos e depois convencer a base de que a parceria entre os dois partidos é inexorável.
Um PED cheio de novidades.
A DS, tendência interna do PT, encabeçada pelo Deputado Federal Cláudio Puty, faz um movimento intenso pra melar os planos de Paulo Rocha e Beto Faro e fazer com que o PT lance candidatura própria para as eleições de 2014.
Com a chapa "Mensagem ao Partido", o ex-chefe da Casa Civil no governo Ana Júlia disputará a presidência do PT-PA no Processo de Eleição Direta (PED), quando os filiados terão a oportunidade de votar e escolher sua direção. É nessa lógica que Puty visa eleger um número de membros para o diretório Estadual que seja suficiente para inclinar o partido para seu intento.
A proposta de Puty utiliza o dispositivo legal previsto no Estatuto do PT que define o PED como o espaço de debate e decisão sobre a estratégia eleitoral e a aliança com os demais partidos, pode ou não ser aprovada no futuro diretório, que é a instância deliberativa sobre as principais decisões do PT, coisa que o jornal Diário do Pará talvez não saiba, afinal no PMDB, as coisas não são bem assim.
Previsto para o mês de novembro, o próximo PED trará uma novidade aos petistas paraenses, a qual tende influenciar os destinos do partido no Pará: Trata-se de uma chapa independente, formada por militantes históricos do partido, jovens, sindicalistas, ativistas das setoriais e lideranças de diversos movimentos sociais que iniciaram um debate pelas redes sociais criadas para esse fim, já que que a direção partidária já não os promove de forma presencial.
Debate esquenta nas redes sociais.
Segundo organizadores da nova chapa, o PT precisa passar por um processo radical de renovação e fazer com o partido que nasceu dos anseios populares, volte a dialogar com as vozes que vem da rua, dos movimentos sindical, popular e as novas formas de organização, como as vistas nas manifestações de Junho.
Sobre os motivos que levaram a criação da chapa que será inscrita amanhã para a disputa interna do PT-PA, um dos jovens que está na organização da chapa explicou: "Os PED’s anteriores foram marcados pela polarização entre as tendências e mandatos e a proposta do conglomerado de filiados que reunimos através de inúmeras reuniões em Belém, no interior do Estado e via a internet é fazer com que o PT-PA não cometa mais o erro de traçar seu destino de forma centralizada e com poucos, incluindo os que sempre foram levados à apoiar as decisões tomadas pelos dirigentes, sem que a imensa maioria não participem do debate de concepção da estratégia, levando o PT a ser um partido pragmático e sem projeto político construido pela coletividade e focado apenas na conquista eleitoral.
“Somos a favor de um programa transformador para o Pará e para derrotar o atual governo do PSDB, o PT precisa estar aliançado com o povo e não com o atraso”, disparou um dos líderes da chapa.
“A Chapa defende um PT independente, horizontal e autônomo, com transparência interna e avalia que a política de alianças e o financiamento de campanha precisam ser pontos de pauta que merecem ser debatidos com todos os militantes do partido e não apenas com os membros do diretório estadual, os deputados e lideranças das tendências", contribuiu um líder da Juventude do PT-Belém que disse em reservado ao blog que o que se esperar com a chapa é permitir que os novos dirigentes evitem os deslizes e desmandos cometidos nas eleições de 2010, que fizeram com que a governadora Ana Júlia não conseguisse se reeleger, assim como não permitir que se repita a humilhante votação do PT nas eleições de 2012, quando o então vereador, hoje deputado Estadual Alfredo Costa obteu apenas 3% dos votos em Belém.
Outro dirigente partidário que integra a chapa e que como os demais, prefere ainda não ser identificado, argumentou num grupo fechado do PT no Facebook: "Temos bons quadros nos movimentos sociais e populares, na academia, além de vereadores, prefeitos, intelectuais e ativistas sociais que finalmente serão ouvidos e farão parte das decisões tomadas pelo partido. Acreditamos que a polarização entre os atuais grupos que disputam a direção do partido não representa o universo e nem a maioria dos filiados. O PT não deve pensar e viver só por conta das estratégias eleitorais e por isso queremos fazer deste PED, um momento de ruptura com o modelo proposto por alguns dirigentes e debater muito além do processo eleitoral de 2014, levando em consideração o programa nacional do PT e assim derrotar o governo PSDB e os demais partidos fisiologistas, adversários do projeto de país que queremos e há 35 anos sonhamos" conclui um dos organizadores da chapa que possui representantes oriundos de diversas tendências internas, presentes em mais de 40 municípios que discordam do modus operandi das demais chapas organizadas e que amanhã serão inscritas para a disputa interna pela direção do partido.
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Não passou no Jornal Nacional e nunca vai passar
11 de Agosto de 2013, 13:46 - sem comentários ainda
Muitos jovens e adolescentes em processo de formação política ainda não se dão conta dos "mandos" da família Marinho no Brasil. É de suma importância que materiais como este sejam conhecidos do público.
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Tucanos começam a ser abandonados
11 de Agosto de 2013, 13:15 - sem comentários aindaA capa da Revista IstoÉ revela que o PIG rachou com o PSDB. |
A Folha de S. Paulo e o Estado de S.Paulo não
combinaram um desembarque em bloco do apoio ao governador de São Paulo,
Geraldo Alckmin, como aparentemente indicam as primeiras páginas dos
dois jornais na terça-feira (6/8). Mas ele parece não contar mais com
uma preferência política que lhe foi, até aqui, de grande utilidade. Há
nas capas das edições dos dois diários fotos destacadas de uma
paralisação gigantesca do metrô paulistano ao lado de manchetes sobre a
investigação de suposta corrupção na contratação de bens e serviços pelo
governo do estado, delatada pela Siemens.
Ambas as redações podem estar constatando que:
1. Ficou caro demais passar a mão na cabeça do
governante tucano, principalmente depois que ele se mostrou incapaz de
controlar a polícia no dia 13 de junho, quando ela deveria, segundo o
enredo previsto (ver “Gás de provocação”), ter baixado o sarrafo apenas em manifestantes, mas não poupou jornalistas;
2. O governo estadual não se preparou para o aumento
da demanda dos serviços sobre trilhos, seja devido a um planejamento
inepto, seja por acomodação a um ritmo de trabalho ditado por interesses
de empreiteiros de obras e fornecedores de material ferroviário, ou
pelas duas razões combinadas e mais algumas que caberá aos responsáveis
apresentar;
A matéria completa está no Observatório da Imprensa.
Pra entender melhor o caso, leia também:
Siemens sabia que teria contrato antes mesmo da licitação - No Estadão.
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Os black Blocs, o PSTU e a repressão do Estado
7 de Agosto de 2013, 7:01 - sem comentários aindaAtivistas “mascarados” ajudam a desmascarar polícia carioca e outros elementos nocivos à frágil democracia brasileira.
Ao ler a matéria intitulada "Uma polêmica com os “Black Blocs”, elaborada e publicada por militantes do PSTU, eu pensei, no primeiro momento, estar lendo mais um escrito produzido e publicado pela equipe de jornalismo da rede Globo, pois as informações, concepções e análises contidas na matéria em nada se distinguem das matérias produzidas pela equipe de jornalismo do "Profissão Repórter".
Diante da superficialidade, da falta de embasamento teórico e do caráter manipulador da matéria, resolvi contribuir com os limitantes (militantes) do PSTU e sugerir aos mesmos a leitura de "Esquerdismo, Doença Infantil do Comunismo" _ de Vladimir Illitch Ulianov (Lênin) que trata da questão das estratégias e táticas na Ação revolucionária.
As manifestações de rua formam um contexto específico das lutas populares, nelas o direito da sociedade de se expressar é confrontado com o "dever do Estado em manter a ordem" institucional. A sociedade se manifesta por meio de passeatas, palavras de ordens, cartazes, ocupação de ruas e praças. O Estado, por sua vez, atua por meio das forças repressivas de segurança, visando garantir a ordem institucional que nada mais é que manter os interesses dos grupos detentores do poder econômico e político da sociedade.
No momento em que ocorrem as manifestações, tudo o que o Estado procura ideologicamente é esconder os conflitos entre as classes sociais, a existência de interesses conflitantes, a diversidade de opiniões e ideias. Porém, na medida em que o interesse das minorias mandatárias são afetados pelas ações das “maiorias silenciosas”, todos os antagonismos se revelam.
Os conflitos de rua são apenas a tradução imediata dos conflitos de classes que os aparatos ideológicos procuram esconder. Nas ruas, diante do fortalecimento das massas, o Estado abandona o discurso do direito de expressão, do "direito de se manifestar", e o substitui pelo discurso do dever do Estado em garantir o "direito de ir e vir", da "defesa do patrimônio “, do “direito à propriedade”, que é em verdade, o direito da minoria dominante em exercer sua dominação sobre o conjunto da sociedade.
Os leninistas que parecem não ter lido Lênin, e, que,
portanto, desconhecem o sentido objetivo de tática e estratégia disparam
contra o alvo errado e prestam serviço ao Estado e, consequentemente,
ao capital que detém o seu controle político e dos seus aparatos
repressivos. Ao focalizar suas críticas à ação dos Black Blocs , os
criticistas do PSTU esquecem que foi por meio da ação Black Blocs que
veio à tona a utilização de P2 pela polícia carioca durante as
manifestações no Rio de Janeiro.
A mídia que desde o início dos
protestos se refere aos manifestantes como “vândalos baderneiros”, que
chama os Black Blocs de “mascarados baderneiros” é a mesma que hoje
elogia o PSTU. Os Black Blocs, além de contribuírem para ajudar a
desmascarar a polícia, o Estado e a mídia, agora parece que estão
contribuindo para revelar mais uma dessas alianças esdrúxulas a que
estão dispostos os partidos brasileiros para se manterem em evidência.
Por Rômulo Martins.
Por Rômulo Martins.
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Os black Blocs, o PSTU e a repressão do Estado
7 de Agosto de 2013, 7:01 - sem comentários aindaAtivistas “mascarados” ajudam a desmascarar polícia carioca e outros elementos nocivos à frágil democracia brasileira.
Ao ler a matéria intitulada "Uma polêmica com os “Black Blocs”, elaborada e publicada por militantes do PSTU, eu pensei, no primeiro momento, estar lendo mais um escrito produzido e publicado pela equipe de jornalismo da rede Globo, pois as informações, concepções e análises contidas na matéria em nada se distinguem das matérias produzidas pela equipe de jornalismo do "Profissão Repórter".
Diante da superficialidade, da falta de embasamento teórico e do caráter manipulador da matéria, resolvi contribuir com os limitantes (militantes) do PSTU e sugerir aos mesmos a leitura de "Esquerdismo, Doença Infantil do Comunismo" _ de Vladimir Illitch Ulianov (Lênin) que trata da questão das estratégias e táticas na Ação revolucionária.
As manifestações de rua formam um contexto específico das lutas populares, nelas o direito da sociedade de se expressar é confrontado com o "dever do Estado em manter a ordem" institucional. A sociedade se manifesta por meio de passeatas, palavras de ordens, cartazes, ocupação de ruas e praças. O Estado, por sua vez, atua por meio das forças repressivas de segurança, visando garantir a ordem institucional que nada mais é que manter os interesses dos grupos detentores do poder econômico e político da sociedade.
No momento em que ocorrem as manifestações, tudo o que o Estado procura ideologicamente é esconder os conflitos entre as classes sociais, a existência de interesses conflitantes, a diversidade de opiniões e ideias. Porém, na medida em que o interesse das minorias mandatárias são afetados pelas ações das “maiorias silenciosas”, todos os antagonismos se revelam.
Os conflitos de rua são apenas a tradução imediata dos conflitos de classes que os aparatos ideológicos procuram esconder. Nas ruas, diante do fortalecimento das massas, o Estado abandona o discurso do direito de expressão, do "direito de se manifestar", e o substitui pelo discurso do dever do Estado em garantir o "direito de ir e vir", da "defesa do patrimônio “, do “direito à propriedade”, que é em verdade, o direito da minoria dominante em exercer sua dominação sobre o conjunto da sociedade.
Os leninistas que parecem não ter lido Lênin, e, que,
portanto, desconhecem o sentido objetivo de tática e estratégia disparam
contra o alvo errado e prestam serviço ao Estado e, consequentemente,
ao capital que detém o seu controle político e dos seus aparatos
repressivos. Ao focalizar suas críticas à ação dos Black Blocs , os
criticistas do PSTU esquecem que foi por meio da ação Black Blocs que
veio à tona a utilização de P2 pela polícia carioca durante as
manifestações no Rio de Janeiro.
A mídia que desde o início dos
protestos se refere aos manifestantes como “vândalos baderneiros”, que
chama os Black Blocs de “mascarados baderneiros” é a mesma que hoje
elogia o PSTU. Os Black Blocs, além de contribuírem para ajudar a
desmascarar a polícia, o Estado e a mídia, agora parece que estão
contribuindo para revelar mais uma dessas alianças esdrúxulas a que
estão dispostos os partidos brasileiros para se manterem em evidência.
Por Rômulo Martins.
Por Rômulo Martins.
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Os black Bocs, o PSTU e a repressão do Estado
7 de Agosto de 2013, 7:01 - sem comentários aindaAtivistas “mascarados” ajudam a desmascarar polícia carioca e outros elementos nocivos à frágil democracia brasileira.
Ao ler a matéria intitulada "Uma polêmica com os “Black Blocs”, elaborada e publicada por militantes do PSTU, eu pensei, no primeiro momento, estar lendo mais um escrito produzido e publicado pela equipe de jornalismo da rede Globo, pois as informações, concepções e análises contidas na matéria em nada se distinguem das matérias produzidas pela equipe de jornalismo do "Profissão Repórter".
Diante da superficialidade, da falta de embasamento teórico e do caráter manipulador da matéria, resolvi contribuir com os limitantes (militantes) do PSTU e sugerir aos mesmos a leitura de "Esquerdismo, Doença Infantil do Comunismo" _ de Vladimir Illitch Ulianov (Lênin) que trata da questão das estratégias e táticas na Ação revolucionária.
As manifestações de rua formam um contexto específico das lutas populares, nelas o direito da sociedade de se expressar é confrontado com o "dever do Estado em manter a ordem" institucional. A sociedade se manifesta por meio de passeatas, palavras de ordens, cartazes, ocupação de ruas e praças. O Estado, por sua vez, atua por meio das forças repressivas de segurança, visando garantir a ordem institucional que nada mais é que manter os interesses dos grupos detentores do poder econômico e político da sociedade.
No momento em que ocorrem as manifestações, tudo o que o Estado procura ideologicamente é esconder os conflitos entre as classes sociais, a existência de interesses conflitantes, a diversidade de opiniões e ideias. Porém, na medida em que o interesse das minorias mandatárias são afetados pelas ações das “maiorias silenciosas”, todos os antagonismos se revelam.
Os conflitos de rua são apenas a tradução imediata dos conflitos de classes que os aparatos ideológicos procuram esconder. Nas ruas, diante do fortalecimento das massas, o Estado abandona o discurso do direito de expressão, do "direito de se manifestar", e o substitui pelo discurso do dever do Estado em garantir o "direito de ir e vir", da "defesa do patrimônio “, do “direito à propriedade”, que é em verdade, o direito da minoria dominante em exercer sua dominação sobre o conjunto da sociedade.
Os leninistas que parecem não ter lido Lênin, e, que,
portanto, desconhecem o sentido objetivo de tática e estratégia disparam
contra o alvo errado e prestam serviço ao Estado e, consequentemente,
ao capital que detém o seu controle político e dos seus aparatos
repressivos. Ao focalizar suas críticas à ação dos Black Blocs , os
criticistas do PSTU esquecem que foi por meio da ação Black Blocs que
veio à tona a utilização de P2 pela polícia carioca durante as
manifestações no Rio de Janeiro.
A mídia que desde o início dos
protestos se refere aos manifestantes como “vândalos baderneiros”, que
chama os Black Blocs de “mascarados baderneiros” é a mesma que hoje
elogia o PSTU. Os Black Blocs, além de contribuírem para ajudar a
desmascarar a polícia, o Estado e a mídia, agora parece que estão
contribuindo para revelar mais uma dessas alianças esdrúxulas a que
estão dispostos os partidos brasileiros para se manterem em evidência.
Por Rômulo Martins.
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Manifestantes detidos em Belém foram indiciados
2 de Agosto de 2013, 15:49 - sem comentários aindaReceba atualização do Blog no seu email.
Zenaldo Coutinho revela que levará prefeitura pro Entroncamento
30 de Julho de 2013, 21:37 - sem comentários ainda
Na manhã desta terça-feira (30), a Diretoria do SINDPD-PA foi informada da presença do prefeito de Belém na sede da CINBESA e os trabalhadores e as trabalhadoras solicitaram que o sindicato pudesse comparecer e mobilizar um ato para que o Prefeito Zenaldo Coutinho recebesse uma comissão e lá fossem debatidas com o mesmo, diversas questões que estavam incomodando a categoria.
Após a chegada da Diretoria do SINDPD-PA, os trabalhadores foram mobilizados e convocados para uma pausa em suas atividades reunindo-se no hall de entrada da Empresa, com o objetivo de pressionar o prefeito para que recebesse a Direção do Sindicato, o que aconteceu depois de duas horas de espera.
Após a chegada da Diretoria do SINDPD-PA, os trabalhadores foram mobilizados e convocados para uma pausa em suas atividades reunindo-se no hall de entrada da Empresa, com o objetivo de pressionar o prefeito para que recebesse a Direção do Sindicato, o que aconteceu depois de duas horas de espera.
Zenaldo Coutinho ouviu da Sra. Presidente e da Diretora do Sindicato, Débora Sirotheau e Izabel Zalouth, respectivamente, todas as reivindicações demandadas pelos funcionários da CINBESA e se comprometeu com o Presidente da Empresa participar de uma reunião com uma comissão previamente formada por diretores do SINDPD-PA e trabalhadores da base, para um debate entre as partes, sobre a mudança do prédio da empresa para o hotel Faraó, que foi alugado pela prefeitura de Belém para receber entre outros órgãos, a CINBESA, possivelmente daqui há um mês, conforme afirmou o prefeito.
Izabel Zalouth fez questão de reiterar a disposição dos trabalhadores e do sindicato em realizar uma audiência pública para defender os interesses da categoria junto à gestão municipal e informou que já há tratativas neste sentido junto à Câmara Municipal de Belém para efetivar esse processo, ainda neste segundo semestre de 2013.
O prefeito disse que é um direito que assiste aos trabalhadores e que não vê problemas no sindicato em exercer seu papel democrático de reivindicar melhorias para a categoria, mas pediu que houvesse mais conversas entre as partes no sentido de dirimir dúvidas, firmar pactos e resolver impasses.
Débora Sirotheau, indagou o Prefeito sobre a real necessidade de mudança do prédio da CINBESA e quando a empresa teria um prédio próprio, alegando que o sindicato preocupa-se com o gasto desnecessário de dinheiro público, lembrando também dos trabalhadores em suas afirmações sobre montar uma infraestrutura para abrigar a CINBESA em outro lugar demandaria um esforço talvez desnecessário e condições técnicas para instalação do parque tecnológico que precisam ser justificadas.
Zenaldo revela que prefeitura, ALEPA e Fórum serão levados para o Entroncamento.
Zenaldo Coutinho, por sua vez, disse que o prédio que hoje abriga a CINBESA, terá uma nova destinação, vindo a abrigar futuramente um Museu do Município e a construção de um prédio administrativo para funcionar a Prefeitura de Belém no seu conjunto arquitetônico. Segundo o prefeito, este prédio deve ser construído onde hoje de se encontra o Parque de Exposições do Entroncamento, o qual foi desapropriado pelo ex-prefeito Duciomar Costa com a justificativa de construir um terminal de passageiros do BRT.
A prefeitura agora propõe que além dela, a Assembleia Legislativa do Estado e o Fórum Criminal juntem esforços para ocupar a área, considerada ideal pela prefeitura para abrigar o que ele chamou de Centro Administrativo.
Izabel Zalouth fez questão de reiterar a disposição dos trabalhadores e do sindicato em realizar uma audiência pública para defender os interesses da categoria junto à gestão municipal e informou que já há tratativas neste sentido junto à Câmara Municipal de Belém para efetivar esse processo, ainda neste segundo semestre de 2013.
O prefeito disse que é um direito que assiste aos trabalhadores e que não vê problemas no sindicato em exercer seu papel democrático de reivindicar melhorias para a categoria, mas pediu que houvesse mais conversas entre as partes no sentido de dirimir dúvidas, firmar pactos e resolver impasses.
Débora Sirotheau, indagou o Prefeito sobre a real necessidade de mudança do prédio da CINBESA e quando a empresa teria um prédio próprio, alegando que o sindicato preocupa-se com o gasto desnecessário de dinheiro público, lembrando também dos trabalhadores em suas afirmações sobre montar uma infraestrutura para abrigar a CINBESA em outro lugar demandaria um esforço talvez desnecessário e condições técnicas para instalação do parque tecnológico que precisam ser justificadas.
Zenaldo revela que prefeitura, ALEPA e Fórum serão levados para o Entroncamento.
Zenaldo Coutinho, por sua vez, disse que o prédio que hoje abriga a CINBESA, terá uma nova destinação, vindo a abrigar futuramente um Museu do Município e a construção de um prédio administrativo para funcionar a Prefeitura de Belém no seu conjunto arquitetônico. Segundo o prefeito, este prédio deve ser construído onde hoje de se encontra o Parque de Exposições do Entroncamento, o qual foi desapropriado pelo ex-prefeito Duciomar Costa com a justificativa de construir um terminal de passageiros do BRT.
A prefeitura agora propõe que além dela, a Assembleia Legislativa do Estado e o Fórum Criminal juntem esforços para ocupar a área, considerada ideal pela prefeitura para abrigar o que ele chamou de Centro Administrativo.
Por fim, o prefeito disse que este projeto em curso deverá ser iniciado e concluído ainda em seu mandato e que para isto já se encontra em conversa e negociações com as demais instituições e os proprietários do espaço.
Na saída, logo após a reunião com o SINDPD-PA, as diretoras do sindicato pediram que o prefeito fizesse uma fala sobre a reunião e este ouviu dos trabalhadores e trabalhadoras que ainda ocupavam a entrada da CINBESA, as mesmas reivindicações feitas pelas sindicalistas mas que serviu para demostrar a disposição da categoria em cobrar melhorias tanto das condições de trabalho, quanto na definição de uma política séria e que respeite a totalidade dos direitos dos trabalhadores daquela importante empresa.
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O pior IDHM é em Melgaço, na ilha do Marajó, Estado do Pará.
30 de Julho de 2013, 18:57 - sem comentários ainda
No blog do Espaço Aberto.
Mas que coisa, hein, meus caros?
Que coisa impressionante os números do Atlas do Desenvolvimento Humano
no Brasil 2013, divulgados pelo Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento (Pnud), que divulgou nesta segunda-feira (29).
O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IHDM), que mensura os
índices relativos à saúde, educação e distribuição de renda, saltou
estrondosos, expressivos 56,4% no Pará em 20 anos, no período de 1991 a
2010.
Ótimo?
Sim, sem dúvida ótimo.
Mas olhem só.
Da mesma forma como não convém tomar certas realidades isoladamente, porque isso oferece um corte - como dizem - meio impreciso do contexto, não se pode desprezar outros contextos que não aqueles restritos à Região Norte.
Querem ver?
Quando se considera Melgaço, por exemplo, é uma tragédia.
O município, situado na Ilha do Marajó, tem o pior IDHM do país.
O índice é de ínfimo, mísero, horrorosamente minguado 0,418, o mais baixo das 5.565 cidades pesquisadas.
Isso significa, por exemplo, que metade dos moradores de Melgaço não sabe ler nem escrever.
Pasmem: 12 mil dos 24 mil habitantes da cidade não são alfabetizados, e
apenas 681 pessoas frequentam o ensino médio, segundo dados do censo do
IBGE publicados no ano passado.
Olhem os dados acima.
Quando se consideram apenas os dados relativos à educação, Melgaço
apresenta também o pior resultado, com 0,207. Acima dela, imediatamente
acima, Chaves, também no Marajó, com 0,234.
E aí?
E aí que vocês podem argumentar o seguinte: mas o Pará deu um salto de 56,4%.
Claro, muito bacana.
Esse é um contexto maior.
Mas então vamos contextualizar mais.
CLIQUEM AQUI.
Quando clicarem, vocês terão acesso ao IDHM de todos os 5.565 municípios brasileiros.
Feito isso, tomemos Belém, por exemplo.
A cidade tem o maior IDHM do Pará, com 0,746.
Pois é.
Com essa bola toda, a capital paraense, destaque em saúde, educação e distribuição no contexto do Estado, aparece em 628º lugar no país.
Vejam aí.
E na Região Norte, Belém é a primeira?
Não é.
A primeirona é Boa Vista, capital de Roraima, que no país é a 508ª, com 0,752.
E no contexto da Região Nordeste?
Pior ainda.
Belém não ganha de nenhuma capital.
Absolutamente nenhuma.
Perdemos para São Luís (MA), que está, acreditem, na 249ª posição, com 0,768.
E ficamos atrás de Teresina (526º lugar), só para citar duas capitais.
E estamos falando, no contexto geral, bem geral mesmo, de Belém, meus caros, o suprassumo do IDHM no Pará.
Imaginem se contextualizarmos Melgaço.
Imaginem.
É a tal coisa: para comemorarmos o fato de o Pará, em 20 anos, ter avançado 56,4% no IDHM, não se perca de vista que ainda precisamos avançar uns 1.500% - senão mais - para, de fato, termos razões para comemorar.
E aí que vocês podem argumentar o seguinte: mas o Pará deu um salto de 56,4%.
Claro, muito bacana.
Esse é um contexto maior.
Mas então vamos contextualizar mais.
CLIQUEM AQUI.
Quando clicarem, vocês terão acesso ao IDHM de todos os 5.565 municípios brasileiros.
Feito isso, tomemos Belém, por exemplo.
A cidade tem o maior IDHM do Pará, com 0,746.
Pois é.
Com essa bola toda, a capital paraense, destaque em saúde, educação e distribuição no contexto do Estado, aparece em 628º lugar no país.
Vejam aí.
E na Região Norte, Belém é a primeira?
Não é.
A primeirona é Boa Vista, capital de Roraima, que no país é a 508ª, com 0,752.
E no contexto da Região Nordeste?
Pior ainda.
Belém não ganha de nenhuma capital.
Absolutamente nenhuma.
Perdemos para São Luís (MA), que está, acreditem, na 249ª posição, com 0,768.
E ficamos atrás de Teresina (526º lugar), só para citar duas capitais.
E estamos falando, no contexto geral, bem geral mesmo, de Belém, meus caros, o suprassumo do IDHM no Pará.
Imaginem se contextualizarmos Melgaço.
Imaginem.
É a tal coisa: para comemorarmos o fato de o Pará, em 20 anos, ter avançado 56,4% no IDHM, não se perca de vista que ainda precisamos avançar uns 1.500% - senão mais - para, de fato, termos razões para comemorar.
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Denúncia contra a Globo! Escândalo ganha contornos explosivos!
30 de Julho de 2013, 7:55 - sem comentários ainda
É muito grave a denúncia publicada nesta terça-feira (23) no Hoje em Dia pelos jornalistas Amaury Ribeiro Jr e Rodrigo Lopes. Revela que, nos últimos dois anos, a Globopar, empresa holding das Organizações Globo, foi notificada 776 vezes pela Receita Federal, por sonegação fiscal. E que a Justiça Federal, no Rio, bloqueou bens da Globopar por causa de uma dívida de R$ 178 milhões com o Tesouro Nacional.
A gravidade dessa notícia, num país em que sonegar impostos não é raridade, tem relação com o fato de que as Organizações Globo são as mais beneficiadas com verbas de publicidade do governo.
O Ministério das Comunicações e os demais governantes desatentos estão a liberar dinheiro público para empresa inadimplente com a União – um ato de improbidade administrativa.
Os processos contra a empresa fundada por Roberto Marinho eram sigilosos até 27 de junho passado. Neste dia, o jornalista Miguel do Rosário revelou em seu blog – O Cafezinho – que um dos filhos do fundador, José Roberto Marinho, constava como réu num auto de infração da Receita Federal datado de 2006, por sonegação. A organização dos Marinhos teria criado uma empresa num paraíso fiscal do Caribe para disfarçar a compra de direitos de transmissão dos jogos da Copa do Mundo de 2002 como investimento em participação societária no exterior. A Receita entendeu que o objetivo era sonegar o pagamento de mais de R$ 183 milhões em imposto. Na data da autuação, o valor corrigido já estava em mais de R$ 600 milhões.
Na época dessa notícia, muito repercutida na internet, a Globo divulgou nota oficial afirmando que não tem dívidas pendentes com a Receita Federal relativas à compra dos direitos da Copa de 2002 e que, embora certa de que não sonegara, acabou optando pelo pagamento. Mas, apesar das cobranças, inclusive em manifestações de rua, não divulgou documento que comprove esse pagamento. Pagou ou não, o certo, conforme registraram Amaury e Rodrigo, é que a Globopar tem dívida inscrita no cadastro de inadimplentes do Tesouro Nacional.
É mal, para uma empresa que se notabilizou por castigar seletivamente erros de políticos e de outras entidades. Quem sonega impostos pratica crime. Mas não só isso: faz concorrência desleal com aqueles que não sonegam. No Brasil, então, onde a carga tributária é das mais altas do mundo, essa deslealdade pode ser fatal. E talvez explique, em parte, o notável crescimento da Rede Globo de Televisão nas últimas quatro décadas.
A gravidade dessa notícia, num país em que sonegar impostos não é raridade, tem relação com o fato de que as Organizações Globo são as mais beneficiadas com verbas de publicidade do governo.
O Ministério das Comunicações e os demais governantes desatentos estão a liberar dinheiro público para empresa inadimplente com a União – um ato de improbidade administrativa.
Os processos contra a empresa fundada por Roberto Marinho eram sigilosos até 27 de junho passado. Neste dia, o jornalista Miguel do Rosário revelou em seu blog – O Cafezinho – que um dos filhos do fundador, José Roberto Marinho, constava como réu num auto de infração da Receita Federal datado de 2006, por sonegação. A organização dos Marinhos teria criado uma empresa num paraíso fiscal do Caribe para disfarçar a compra de direitos de transmissão dos jogos da Copa do Mundo de 2002 como investimento em participação societária no exterior. A Receita entendeu que o objetivo era sonegar o pagamento de mais de R$ 183 milhões em imposto. Na data da autuação, o valor corrigido já estava em mais de R$ 600 milhões.
Na época dessa notícia, muito repercutida na internet, a Globo divulgou nota oficial afirmando que não tem dívidas pendentes com a Receita Federal relativas à compra dos direitos da Copa de 2002 e que, embora certa de que não sonegara, acabou optando pelo pagamento. Mas, apesar das cobranças, inclusive em manifestações de rua, não divulgou documento que comprove esse pagamento. Pagou ou não, o certo, conforme registraram Amaury e Rodrigo, é que a Globopar tem dívida inscrita no cadastro de inadimplentes do Tesouro Nacional.
É mal, para uma empresa que se notabilizou por castigar seletivamente erros de políticos e de outras entidades. Quem sonega impostos pratica crime. Mas não só isso: faz concorrência desleal com aqueles que não sonegam. No Brasil, então, onde a carga tributária é das mais altas do mundo, essa deslealdade pode ser fatal. E talvez explique, em parte, o notável crescimento da Rede Globo de Televisão nas últimas quatro décadas.
Por Ubiratan Sousa.
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Militantes Virtuais do PT se reúnem com a direção nacional do partido
25 de Julho de 2013, 14:12 - sem comentários aindaMilitantes Virtuais da RedePT13 reunidos com o vice-presidente do PT, na sede nacional do partido. |
Na manhã desta quarta-feira (23),
os militantes virtuais do PT, Beto Mafra (MG), Diógenes Brandão (PA), Kátia
Figueira (SP), Michael Rosa (MG), Dimas Roque (BA) e Daniel Pearl (CE) se encontraram na Sede Nacional do PT em Brasília (DF) para uma reunião com a direção
do partido.
A reunião agendada com o apoio do
Deputado Durval Ângelo (PT-MG) e da dirigente do PT Nacional Maria Aparecida de Jesus, foi presidida pelo
Vice-Presidente Nacional do PT, Sr. Alberto Cantalice e contou também com a
presença do jornalista representando a secretaria de Comunicação, Sr. Geraldo
Magela.
Após as devidas
apresentações, o vice- presidente recebeu a carta que foi endereçada a Direção
Nacional do PT, assinada por diversos companheiros que militam diariamente nas
redes, entre eles, os companheiros José de Abreu e Bem Vindo Sequeira.
Durante a reunião,
o companheiro José de Abreu se pronunciou por telefone, apoiando a
representatividade do coletivo presente e pediu que a direção do partido nos
atendesse em nossas reivindicações.
Cada companheiro
fez sua fala que foi ouvida atentamente pelo vice- presidente do partido
e pelo companheiro Magela.
No decorrer da
conversa, foram propostos alguns eixos prioritários para que o partido
aperfeiçoe sua intervenção nas redes sociais e nas plataformas existentes na
internet, os quais destacamos:
1- Abertura do Diálogo
com a direção do partido de forma contínua.
2- Fortalecimento e reestruturação
da #RedePT13.
3- Organizar o II
Encontro Nacional de Militantes Virtuais e Ativistas Digitais da #RedePT13.
O Vice-presidente
do PT se dispôs a levar para a direção do partido todos os encaminhamentos e
entrar em contato, assim que houver um parecer e agendar uma próxima reunião.
Aqui você encontra a matéria publicada pelo portal do PT e aqui a Carta Aberta encaminhada a Direção Nacional do Partido dos Trabalhadores.
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O que os jornalistas pensam sobre a revolução digital
25 de Julho de 2013, 13:03 - sem comentários ainda
No Mídia8
O que os jornalistas pensam sobre revolução digital? O 6° estudo sobre jornalismo digital da Oriella buscou entender como a revolução digital transformou o mundos dos media. Não apenas do ponto de vista da audiência, mas também do ponto de vista de quem continua contando histórias: os jornalistas. Abaixo tentei dissecar as informações contidas no infográfico separando ponto por ponto.
Primeiro, o que os jornalistas pensam sobre o futuro do jornalismo.
Para mim, há uma paradoxo nestes pontos. Como pode ser possível o crescimento do retorno publicitário e a redução das equipes? Hoje estamos assistindo o enxugamento das redações e as justificativas são sempre ligadas aos inputs financeiros nos veículos jornalísticos. O crescimento da audiência, por outro lado, não garante mais receita para um jornal. Junto com o crescimento da audiência, cresce também o número de veículos e plataformas. A audiência está mais difusa e especializada.
No segundo quadro do infográfico, a pesquisa opôs o jornalismo digital aos jornalismos televisivo e impresso. Talvez, se a análise fosse individual, os resultados seriam diferentes, uma vez que eles uniram dois formatos clássicos contra o digital.
Canadá, Estados Unidos, Espanha, França, China e BRASIL dizem preferir o jornalismo digital, já Reino Unido, Suécia, Rússia, Alemanha, Itália, Índia e Austrália dizem preferir o jornalismo feito por televisão e impresso. A pesquisa ficaria muito mais rica se separasse cada plataforma de mídia individualmente.
Na próxima análise, o gráfico mostra as principais fontes de receita dos veículos jornalísticos hoje. A pesquisa teve o cuidado de mostrar, além do estágio atual, a tendência de crescimento.
No próximo gráfico, fica claro que, apesar do crescimento da importância de blogs e microblogs como fonte de informação, a fonte, a pessoa e a origem continuam sendo importantes elementos para o jornalismo.
Confiança ainda importa.
Em quem confiar? No próximo gráfico podemos ver quem são as pessoas mais e menos confiáveis da esfera pública.
O próximo ponto mostra como o sucesso dos jornalistas e veículos de comunicação é medido. Em ordem decrescente estão número de visitantes únicos, número de views, crescimentos de seguidores e fãs em perfis sociais, likes e tweets, número de comentários online, retorno publicitário e textos exclusivos.
O que os jornalistas pensam sobre revolução digital? O 6° estudo sobre jornalismo digital da Oriella buscou entender como a revolução digital transformou o mundos dos media. Não apenas do ponto de vista da audiência, mas também do ponto de vista de quem continua contando histórias: os jornalistas. Abaixo tentei dissecar as informações contidas no infográfico separando ponto por ponto.
Primeiro, o que os jornalistas pensam sobre o futuro do jornalismo.
- Retorno publicitário: De forma geral, os jornalistas acreditam que a revolução digital aumentará os investimentos publicitários. Imagino eu que por conta da pluralidade de plataformas. Apenas os europeus se mostraram mais céticos e apostam em um declínio nos próximos anos;
- Audiência: Neste quesito, os jornalistas são unânimes. A audiência tende a crescer muito nos próximos anos;
- Redações jornalísticas: Os jornalistas de todo o mundo também concordam com a crença de que o tamanho das redações e o número de funcionários trabalhando irá diminuir sensivelmente nos próximos anos.
Para mim, há uma paradoxo nestes pontos. Como pode ser possível o crescimento do retorno publicitário e a redução das equipes? Hoje estamos assistindo o enxugamento das redações e as justificativas são sempre ligadas aos inputs financeiros nos veículos jornalísticos. O crescimento da audiência, por outro lado, não garante mais receita para um jornal. Junto com o crescimento da audiência, cresce também o número de veículos e plataformas. A audiência está mais difusa e especializada.
No segundo quadro do infográfico, a pesquisa opôs o jornalismo digital aos jornalismos televisivo e impresso. Talvez, se a análise fosse individual, os resultados seriam diferentes, uma vez que eles uniram dois formatos clássicos contra o digital.
Canadá, Estados Unidos, Espanha, França, China e BRASIL dizem preferir o jornalismo digital, já Reino Unido, Suécia, Rússia, Alemanha, Itália, Índia e Austrália dizem preferir o jornalismo feito por televisão e impresso. A pesquisa ficaria muito mais rica se separasse cada plataforma de mídia individualmente.
Na próxima análise, o gráfico mostra as principais fontes de receita dos veículos jornalísticos hoje. A pesquisa teve o cuidado de mostrar, além do estágio atual, a tendência de crescimento.
- Em processo de crescimento estão as verbas geradas a partir de documentos individuais (o usuário paga para ter acesso a um documento exclusivo daquele veículo) e, principalmente, os pagamentos por conteúdos em celulares, smartphones e tablets;
- Com taxas menores de crescimento estão o acesso online para assinantes da versão impressa, assinantes de portais e usuários que pagam por conteúdos individuais;
- As receitas que decresceram nos últimos anos, mas continuam tendo papel importante na composição do modelo de negócio de uma empresa jornalísticas, são o acesso gratuito aos sites bancados pela publicidade e o freemium (acesso à uma parte do conteúdo).
No próximo gráfico, fica claro que, apesar do crescimento da importância de blogs e microblogs como fonte de informação, a fonte, a pessoa e a origem continuam sendo importantes elementos para o jornalismo.
Confiança ainda importa.
Em quem confiar? No próximo gráfico podemos ver quem são as pessoas mais e menos confiáveis da esfera pública.
- Entre os mais confiáveis estão acadêmicos, técnicos de empresas, pessoas parecidas com você, analistas e CEOs;
- Entre os menos confiáveis estão políticos, relações públicas, marketeiros e analistas de mídias sociais e internet.
O próximo ponto mostra como o sucesso dos jornalistas e veículos de comunicação é medido. Em ordem decrescente estão número de visitantes únicos, número de views, crescimentos de seguidores e fãs em perfis sociais, likes e tweets, número de comentários online, retorno publicitário e textos exclusivos.
No último gráfico, há um comparativo do tipo de conteúdo usado para contar histórias pelos jornalistas em 2012 e 2013.
Por último o rodapé do infográfico com informações sobre o estudo:
- O número de vídeos terceiros, feitos por pessoas fora da redação, cresceu de 30 para 34%. Já os vídeos feitos por jornalistas cresceram de 36 para 49%. Mostra que as redações estão investindo forte nos jornalistas multi-tarefa que escrevem e tiram fotos, nos conteúdos autorais;
- O número de blogs de jornalistas também cresceu bastante de 40 para 53%. Gosto de citar no Brasil a ESPN;
- A produção de conteúdos jornalísticos para apps mobile também está crescendo em todo o mundo;
- Os infográficos também estão crescendo, tanto os que são feitos por terceiros quanto os que são feitos dentro das redações.
Por último o rodapé do infográfico com informações sobre o estudo:
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