Zé Dirceu: "Vou lutar mesmo cumprindo pena"
12 de Novembro de 2012, 22:00 - sem comentários aindaO jovem Zé Dirceu que foi preso durante a ditadura militar, hoje foi condenado à prisão pelo STF. |
A pena de 10 anos e 10 meses que a suprema corte me impôs só agrava a infâmia e a ignomínia de todo esse processo, que recorreu a recursos jurídicos que violam abertamente nossa Constituição e o Estado Democrático de Direito, como a teoria do domínio do fato, a condenação sem ato de ofício, o desprezo à presunção de inocência e o abandono de jurisprudência que beneficia os réus.
Um julgamento realizado sob a pressão da mídia e marcado para coincidir com o período eleitoral na vã esperança de derrotar o PT e seus candidatos. Um julgamento que ainda não acabou. Não só porque temos o direito aos recursos previstos na legislação, mas também porque temos o direito sagrado de provar nossa inocência.
Não me calarei e não me conformo com a injusta sentença que me foi imposta. Vou lutar mesmo cumprindo pena. Devo isso a todos os que acreditaram e ao meu lado lutaram nos últimos 45 anos, me apoiaram e foram solidários nesses últimos duros anos na certeza de minha inocência e na comunhão dos mesmos ideais e sonhos.
José Dirceu, em seu blog, sob o título "Injusta Sentença", publicado em 12/11/2012.
As impressionantes imagens de uma paixão paraense
10 de Novembro de 2012, 22:00 - sem comentários aindaPSOL enfrenta 'choque de realidade' na capital do Amapá
10 de Novembro de 2012, 22:00 - sem comentários aindaNo Estadão
Persona non grata
10 de Novembro de 2012, 22:00 - sem comentários ainda"Se alguém trai você uma vez, a culpa é dele. Se trai duas vezes, a culpa é sua". Eleanor Roosevelt.
A fé do PT e a má fé do PSOL - II
A fé do PT contra a má-fé do PSOL
"Ainda que a traição agrade, o traidor é sempre odiado."
Miguel de Cervantes.No twitter, o blogger atende por @JimmyNight
O Partido da Imprensa
8 de Novembro de 2012, 22:00 - sem comentários aindaParalelamente, o Partido da Imprensa elege como adversários aqueles que contestam o sistema do capital como ele o é, ou seja, concentrador de renda, e exigem que ele se democratize no sentido de ele diminuir as diferenças entre as classes sociais e com isso efetivar uma equiparação, uma equanimidade entre os indivíduos que compõem o tecido social das nações que integram o planeta e são vítimas da geopolítica, que na verdade é a principal ferramenta do apartheid social e econômico entre os países. Os inimigos da imprensa burguesa geralmente são os políticos que têm uma visão soberana em relação ao país que administram e acreditam em idéias e ideais que qualifiquem os homens como iguais. São políticos que elaboram e adotam programas distributivistas. São políticos nacionalistas, como os presidentes estadunidenses, porém sem ser xenófobos, e que lutam pelo desenvolvimento do país, a fim de conquistar tecnologias e pesquisas científicas próprias, ter o controle das diferentes energias, além de acreditar em uma diplomacia não alinhada aos países hegemônicos, com o objetivo de efetivar uma relação de igual para igual e não subordinada e servil, como muitos jornalistas do Partido da Imprensa, a soldo de seus patrões, de forma inadvertida e irresponsável apregoam e desejam.
No twitter atendo como @JimmyNight
PT-PA: Avaliações de 2012 e Conjecturas para 2014.
8 de Novembro de 2012, 22:00 - sem comentários aindaJoão Batista considera a Unidade na Estratégia Petista fundamental para a vitória em 2014. |
presidente de Honra do PT, Paulo Rocha diz estar revigorado com sua vitória no STF. |
Tendência
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Candidatos
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Prefeitos
Eleitos
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Unidade na Luta
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12
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07
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PT pra Valer
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11
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08
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Democracia Socialista
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05
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04
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Articulação Socialista
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12
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04
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Município
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Prefeito Eleito
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Situação
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Baião
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Saci
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Reeleito
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Bom Jesus do Tocantins
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Dr. Sidney
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Reeleito
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Cametá
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Irácio
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Eleito
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Monte Alegre*
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Dr. Sérgio
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Eleito
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Soure
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João Luís
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Reeleito
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Santa Cruz do Arari
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Marcelo Pamplona
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Reeleito
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São Sebastião da Boa Vista
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Getúlio Brabo
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Reeleito
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Município
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Candidato
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Situação
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Bujarú
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Lúcio Bessa
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Reeleito |
Curralinho
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Léo Arruda
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Eleito |
Mãe do Rio
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Badel
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Eleito |
São João da Ponta
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Nelsão
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Reeleito |
Município
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Candidato
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Situação
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Água Azul do
Norte
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Deusmir
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Eleito |
Almerim
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José Botelho
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Reeleito |
Belterra
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Dilma Serrão
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Eleito |
Gurupá
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Raimundo Nogueira
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Eleito |
Itupiranga
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Bejamim Tasca
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Reeleito |
Jacareacanga
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Raulien Queiroz
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Reeleito |
Medicilândia
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Nilson Daniel
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Eleito |
Município
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Prefeito
Eleito
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Situação
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Augusto
Correa
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Romana
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Eleito |
Bragança
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Padre Nelson
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Eleito |
Ipixuna
Pará
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Salvador
Chamon
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Eleito |
Jacundá
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Izaldino
Altoer Gurupá
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Reeleito |
Com a esposa e Dep. Estadual pelo PMDB e o governador Simão Jatene, Jardel acreditava na impunidade. |
Mercadante defende que royalties do petróleo sejam investidos em educação
8 de Novembro de 2012, 22:00 - sem comentários aindaEleições 2012: veneno da mídia tem endereço certo
6 de Novembro de 2012, 22:00 - sem comentários aindaNo Blog do Rochinha
RECORDAR É VIVER. ESTE ARTIGO, PUBLICADO NO DIA 16 DE MARÇO DE 2012 NESTE BLOG, CAI COMO UMA LUVA NO MOMENTO ATUAL.
Mas a luta pelo poder não se limita ao interesse partidário. Existem outros atores, tão ou mais importantes, jogando o mesmo jogo. Com a proximidade das eleições, fica mais fácil enxergá-los. Nesse tabuleiro estão, entre as peças de maior destaque, os movimentos sociais, o empresariado, os sindicatos, os setores religiosos, as figuras de status institucional e a chamada grande mídia.
É sobre esta última que eu gostaria de falar um pouco, especialmente para alertar os companheiros e as companheiras que se desesperam ou desiludem diante da avalanche diária de notícias negativas contra nosso partido, nosso governo e a atividade política em geral.
Teoricamente, os meios de comunicação deveriam cumprir o papel de fomentar o debate democrático, se não com imparcialidade, ao menos com espírito desarmado, respeitando os fatos e produzindo relatos jornalisticamente honestos – o que faria um bem enorme não só ao país e à Democracia, mas também, acredito eu, aos próprios veículos.
Infelizmente, não cabem ilusões a esse respeito. Já sabemos por antecipação que em 2012, como em 2010, 2008, 2006, 2004..., vários setores da grande imprensa brasileira irão cerrar fileiras contra os candidatos do PT e seus aliados, sobretudo nos grandes centros, usando conhecidas táticas de desinformação e manipulação, requentando antigas “denúncias” e se pautando pela máxima do “Velho Guerreiro”, aquele que veio ao mundo para confundir, não explicar.
Nos últimos dias, a imprensa tem se dedicado a fomentar a discórdia em todos os níveis da atividade política. Quem acompanha esse tipo de noticiário fica com a impressão de que estamos diante de uma guerra generalizada. Repórteres e comentaristas falam de governo versus Congresso; governo versus PT; Lulistas versus Dilmistas; PT versus partidos da base; e até PT versus PT.
Não há nada de novo nisso, mas o que mais me incomoda, em toda essa confusão, é o profundo desconhecimento de como funciona o PT.
Por isso, perdoem o tom didático, mas sou obrigado a começar do começo.
O PT é composto por várias correntes de pensamento. A maior delas é a Construindo um Novo Brasil (CNB), da qual sou coordenador nacional.
A CNB, na composição interna de forças, faz parte da chapa “O Partido que Muda o Brasil” (PMB), que, ao lado das tendências Novos Rumos e PT de Luta e de Massas (PTLM), detém maioria numérica no Diretório Nacional, na Executiva Nacional e nas bancadas da Câmara e do Senado.
Na CNB, como nas demais correntes, se discutem idéias. Não existe centralização nem busca por hegemonia. Embora sejamos majoritários, trabalhamos sempre na perspectiva de construção de consenso em nome daquilo que realmente importa: a unidade partidária necessária para garantir a continuidade de nosso projeto político vitorioso.
Há provas concretas a esse respeito. Por exemplo: no ano passado, foi a CNB quem tomou a iniciativa de indicar, para a presidência nacional do PT, o companheiro Rui Falcão, que milita entre os quadros da tendência Novos Rumos. Seu nome, nunca é demais lembrar, foi aclamado por unanimidade pelo Diretório Nacional, em votação histórica que contou com o valoroso testemunho de toda a imprensa.
Também em 2011, quando da escolha do nome petista para disputar a Presidência da Câmara dos Deputados, nossa chapa fez uma discussão altamente democrática em torno dos nomes de João Paulo Cunha (CNB), Cândido Vacarezza (Novos Rumos) e Marco Maia (ligado a uma corrente menor do Rio Grande do Sul, a Ação Democrática). Havia ainda o nome de Arlindo Chinaglia, da corrente Movimento PT. No final, prevaleceu a indicação do companheiro Marco Maia – resultado respeitado por todos os integrantes da CNB, da chapa e demais petistas com direito a voto na eleição da Mesa.
No jogo de composições internas, que não é uma anomalia, como faz crer a imprensa, mas sim a essência da política, o mundo vive dando voltas, e comete um grande erro quem tenta analisar a conjuntura observando apenas o fato isolado.
Há quem diga que a escolha do companheiro Arlindo Chinaglia para líder o governo, ocorrida nesta semana, “isola” e “enfraquece” a CNB – ou o presidente Lula. Aos que pensam assim, gostaria de informar que um dos principais defensores internos do nome de Chinaglia, na disputa do ano passado, foi o deputado Odair Cunha (MG), que é, pasmem!, da CNB.
Da mesma maneira, quando Chinaglia concorreu e ganhou a Presidência da Câmara, em 2007, o coordenador de sua campanha foi, pasmem de novo, Cândido Vacarezza!
Eu poderia me estender longamente sobre vários outros episódios, mas acredito que esses três casos dão bem a medida de como funciona a democracia interna no PT.
As correntes tem seu calendário de discussão, cujo caráter deve ser mais conjuntural e de orientação partidária do que de decisão ou imposição política ao Legislativo e ao Executivo. Enquadrar as bancadas na lógica das tendências constitui, em minha opinião, um equívoco político primário.
É claro que governantes e parlamentares petistas precisam considerar o programa do partido. Mas a boa atuação governamental, e mesmo parlamentar, exige a ampliação desse debate, com respeito às demais forças políticas, econômicas e sociais, sobretudo as que nos ajudam a governar.
Não existe, na CNB, na chapa, na bancada ou na base, divergências de fundo ou de concepção quanto ao projeto de país iniciado no governo Lula e que segue firme sob a batuta da presidenta Dilma Rousseff.
Existem, sim, disputas e reivindicações legítimas por espaços na gestão, na definição de projetos e na participação efetiva no governo – o que vale tanto para o PT como para os aliados. Trata-se de um processo permanente de composição e acomodação de forças, que vai agregando elementos novos a cada dia. Quando esses elementos não estão bem articulados, quando há mais desencontro que entendimento, quando os interesses pessoais se sobrepõem ao projeto coletivo, então surgem as “crises” como a que assistimos agora. Sim, a “crise” é real e demanda correção urgente de rumos.
A mídia, no entanto, além de operar para confundir a opinião pública, ainda trata esses movimentos reivindicatórios como se fossem ações criminosas.
Pode-se criticar a conformação do sistema político brasileiro. Enquanto o sistema não muda, porém, não há como governar fora dele. Ou os jornais e seus articulistas acham mesmo que seríamos ingênuos ao ponto de ganhar uma eleição e depois chamar a oposição para ocupar os cargos? A imprensa sabe que não. Por isso vive de espalhar intrigas, fofocas, mentiras, na expectativa de que os petistas escorreguem em tais cascas de banana (o que, para meu desgosto, acontece com alguma freqüência...).
No mais, não foi o PT que inventou os mecanismos de governabilidade que estão aí e que a mídia hoje considera espúrios (aliás, apenas quando se trata do governo federal...). Nós, ao contrário, insistimos há muitos anos na urgência de uma reforma política que faça a democracia brasileira avançar também nesse campo. Infelizmente, temos sido voz quase isolada.
Puty, presidente da CPI do Trabalho escravo faz balanço
4 de Novembro de 2012, 22:00 - sem comentários ainda
O deputado federal, Cláudio Puty (PT-PA), informou à TVPT a prioridade de pautas da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), presidida por ele, que investiga a questão do trabalho escravo no Brasil.
"Rumamos para a conclusão da CPI e estivemos um ano com balanço positivo com a aprovação da PEC do Trabalho Escravo, com a ida para a São Paulo onde encontramos mais que clara a evidência de um novo tipo de trabalho degradante, que é o trabalhador urbano e boliviano trabalhando na indústria têxtil. Fomos ao Pará com membros da bancada ruralista e eles mesmo ficaram estarrecido com as condições de trabalho".
De acordo com Puty, o objetivo agora é concretizar o processo de elaboração legislativa e fazer um balanço das atividades realizadas pela Comissão este ano.
"Então, nós temos condições ali para além das disputas políticas e ideológicas com representantes da esquerda e da bancada ruralista de tentar, quem sabe, a um consenso no sentido de apresentar algumas peças de elaboração legislativa que consiga punir o trafico de pessoas associadas ao trabalho escravo, que consiga punir as empresas e responsabilizá-las pelas suas terceirizadas que tem trabalho degradante. Enfim, neste final do ano, nós vamos priorizar o processo de elaboração legislativa e fazer o apanhado geral deste ano de trabalho da CPI", enfatiza.
(Fabricia Neves -- Rádio PT)
Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará (João 8:32)
4 de Novembro de 2012, 22:00 - sem comentários aindaNo Facebook do Lelo Purini
Hoje (4 de Novembro de 2012) ocorreu em São Paulo, na Alameda Casa Branca 800 um ato em Memória da queda de Carlos Marighella. Contou com a presença de inúmeros lutadores da nossa democracia, incluindo Clara Scharf e o Presidente da Comissão Estadual da Verdade de São Paulo, Adriano Diogo.
Demarcar a história para que nunca esqueçamos e jamais se repita! #MemóriaParaTodos
Nota do Blog: Para conhecer um pouco da história de Carlos Marighella, clique aqui!
Latifundiários da Amazônia tem a maior concentração de trabalho escravo
4 de Novembro de 2012, 22:00 - sem comentários aindaEm vermelho, áreas embargadas pelo Ibama por problemas ambientais. Fonte: Siscom. |
Mais de um terço das libertações de escravos realizadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego de 1º de janeiro até 18 de outubro de 2012 aconteceram em fazendas de gado dentro dos limites da Amazônia Legal, de acordo com dados da Comissão Pastoral da Terra (CPT). Dos 150 flagrantes registrados até agora em 2012, 54 envolveram pecuária na região.
Segundo Xavier, o número de ocorrências é alto porque a pecuária reúne tarefas que não exigem especialização e que empregam mão de obra de maneira apenas esporádica — fatores normalmente relacionados a baixos salários, ausência de carteira assinada e condições degradantes.
Além da pecuária outras atividades relacionadas ao desmatamento também têm utilizado escravos na Amazônia. Ao todo, foram 91 casos na região em 2012, incluindo os 54 da pecuária, o que representa 60,7% de todos os casos do país. Em junho, a Repórter Brasil apresentou o estudo “Combate à devastação ambiental e ao trabalho escravo na produção do ferro e do aço”, com informações sobre a produção ilegal de carvão na Amazônia com a exploração de escravos.
Xavier ressalta que os dados são baseados nas fiscalizações do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e que o número de flagrantes depende das áreas em que as ações acontecem, de modo que os dados são um indicativo de onde ocorrem os principais casos de escravidão no Brasil e não um retrato exato. Além disso, a proporção de libertações pode variar dependendo das regiões que o MTE priorizar para as inspeções trabalhistas.
Pará e Mato Grosso
No Brasil, entre os principais estados que lideram esta atividade econômica estão o Pará e o Mato Grosso, com respectivamente 18 milhões e 29 milhões de cabeças de gado bovino, conforme dados da Pesquisa Pecuária Municipal (PPM) de 2011 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
A expansão da pecuária está ligada ao avanço do desmatamento sobre a Amazônia, no chamado “Arco de Fogo do Desmatamento”, que se concentra nos dois estados. No mapa abaixo, em vermelho estão as áreas embargadas pelo órgão por problemas ambientais. É possível visualizar as derrubadas que, como um arco, cercam a floresta ainda preservada. A imagem foi retirada do sistema de mapas do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais (Ibama).
Na última atualização da “Lista Suja”, cadastro do MTE de proprietários e empresas flagradas com escravos, um em cada quatro incluídos eram do Mato Grosso.
Desconforto no Sul e Sudeste
Para Xavier, outra informação significativa no último levantamento feito pela CPT é o aumento do número de ocorrências de escravidão contemporânea nas regiões sul e sudeste do país. “O surgimento de casos nessas duas regiões provocou certo desconforto nos responsáveis pela fiscalização”, afirma. Em boa parte dos flagrantes encontrados nessas duas áreas brasileiras estão os casos de trabalho análogo ao de escravo em atividades tipicamente urbanas.
Ocorrências na construção civil e em confecções têxteis representam 11,3% do total de flagrantes levantados pela CPT. Durante o período de um mês, neste ano, o MTE chegou a libertar, em três fiscalizações diferentes, 167 vítimas do trabalho análogo ao de escravo em empreendimentos da construção civil — inclusive, em um deles, em obras do programa “Minha casa, minha vida” do governo federal. No ramo têxtil, este ano em São Paulo, 23 migrantes foram resgatados de condições de trabalho degradante, enquanto costuravam para a grife de roupas Gregory
Gabarito Oficial do 1ª dia do ENEM 2012
2 de Novembro de 2012, 22:00 - sem comentários aindaGABARITO PROVA AZUL |
GABARITO PROVA AMARELA |
GABARITO PROVA ROSA |
GABARITO PROVA BRANCA |
Mapa Eleitoral: O dia seguinte das eleições
30 de Outubro de 2012, 22:00 - sem comentários aindaO PT foi o partido que mais cresceu nas eleições de 2012. PMDB e PSDB encolheram bastante. |
Há muitas flancos possíveis para se analisar o resultado das eleições municipais recém-encerradas. Os analistas da mídia tradicional como não podem dizer que a oposição foi a grande derrotada enaltecem o crescimento (real, diga-se) do PSB. É mais ou menos como aquele torcedor que comemora a vitória de um terceiro time sobre o seu principal rival. Porque no pau a pau perde todas.
O fato é que a oposição diminuiu ainda mais de tamanho em 2012. E isso aconteceu mesmo em meio ao julgamento do mensalão e de toda a cobertura midiática tentando vincular aquele acontecimento ao momento eleitoral.
Outro fato é que o PT cresceu muito em São Paulo e passa a governar quase metade da população do Estado. Manteve o domínio da região metropolitana e ainda levou São Paulo e boa parte do Vale do Paraíba, incluindo a cidade de São José dos Campos.
O PSB também sai maior deste processo eleitoral. Conquistou Recife e Fortaleza, além de várias cidades importantes do Nordeste. E ainda reelegeu seu prefeito de BH e ganhou Campinas. Em BH e Campinas, porém, os eleitos são muito mais tucanos que socialistas.
O PSOL elege seu primeiro prefeito de capital, no Macapá, e entra no jogo real da governabilidade. Isso vai levar a muitas reflexões internas no partido e provavelmente vai fazer com que alguns grupos deixem a legenda. Ou vai levar o prefeito eleito a deixar o partido. A tese da governança e as teses de alguns setores do PSOL são incompátiveis.
O fato de o PSDB não ter conseguido eleger um prefeito de capital nas regiões Sul, Sudeste e Centro Oeste também é um fato importante. Como também merece registro que nenhum senador eleito em 2010 conseguiu sucesso nas disputas de 2012. O povo parece já ter se cansado dessa história de o político se eleger para um cargo executivo e depois de um ano e meio disputar outro.
Outro ponto que não pode ser desprezado e que talvez seja o mais importante para pensar 2014 é que Dilma tem de cara três possíveis adversários relativamente fortes: Marina Silva, Aécio Neves e Eduardo Campos. Sem contar a provável candidatura do senador Randolfe, padrinho político do prefeito eleito em Macapá.
Marina e Aécio já tem quase como certas as suas candidaturas. Eduardo Campos ainda vai ter que fazer contas e provar para o próprio partido que um voo solo pode ser melhor do que uma aliança com Dilma. Afinal, se vier a sair candidato sem Lula e Dilma o PSB terá de enfrentar o PT em muitos lugares. Nesta eleição das capitais, venceu. Mas nada garante que isso venha a se repetir em 2014.
De qualquer forma, se todos os citados vierem a disputar a presidência, Dilma poderá ter que enfrentar um segundo turno aberto. Essa é uma péssima notícia para a presidenta, que não pode pensar em mudar a composição de sua chapa, até porque o PMDB foi o partido que elegeu mais prefeitos no Brasil.
Se o PT quiser ajudar Dilma a ficar mais forte para 2014, deveria tratar com carinho duas situações. Os recados das urnas no Rio Grande do Sul e na Bahia. A derrota para ACM Neto em Salvador e a pífia campanha do PT em Porto Alegre, por mais que se queira tapar o sol com a peneira, fragilizam os governos Tarso e Wagner. Ambos precisam repensar politicamente o tipo de gestão que estão fazendo porque senão o partido corre o risco de perder as eleições nestes dois estados.
A oposição na Bahia vai se assanhar com esta vitória de ACMinho e no Rio Grande do Sul nunca um governador foi reeleito. Isso pode vir a acontecer com Tarso se sua administração continuar, por exemplo, brigando com os professores. Aliás, professores que foram fundamentais para a derrota de Pelegrino na Bahia.
Belém: Ao invés de preservar, querem destruir.
30 de Outubro de 2012, 22:00 - sem comentários aindaHoje, a AMCV - Associação dos Moradores da Cidade Velha tenta dar continuidade e ajudar a eternizar os costumes de quem aqui mora, revitalizando nossos eventos como é a Seresta do Carmo, junto com aqueles que apoiam e realmente gostam de Belém e construindo ano/ano o carnaval mais bem frenqüentado e animado da cidade, bem como cuidar do meio ambiente é tarefa de nós moradores daqui.
Acontece que com a modernidade, nossos prédios históricos que abrigam residencias, comercio, escolas de ensino, templos religiosos, casas noturnas, praças de lazer e monumentos, tendem a se apagar, não com as ações culturais do bairro e sim pela especulação de alguns que se julgam necessários á nossa comunidade, ás vezes tentando impedir que construamos intercâmbio comunitário/cultural e vezes tentando construir prédios enormes no lugar, descaracterizando nosso patrimônio e impedindo a ventilação que é de fundamental importância para que possamos estar inclusos no meio ambiente, sem prejuízo á saúde de quem aqui habita e trafega.