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Diógenes Brandão

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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.
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A pergunta (aos cariocas) que não quer calar!

27 de Novembro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda




Viva o Terruá Pará e dane-se o resto!

21 de Novembro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda



Jarbas vai se reelegendo presidente da OAB-PA

21 de Novembro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda



Desde o começo da apuração da eleição da OAB-PA, Jarbas Vasconcelos vai se mantendo à frente dos demais candidatos na disputa da OAB-PA, se mantiver a liderança e conseguir se reeleger será uma derrota de muita gente graúda do Pará, de empresários à partidos políticos que detestaram o movimento em prol pela Ética na Política que sua gestão promoveu, para ajudar nas investigações sobre a máfia na ALEPA que até hoje incomoda boa parte dos maiores corruptos do Estado, impunes por enquanto. Deposto por um período por conta de denúncias sobre a venda irregular de um terreno da entidade, Jarbas deu a volta por cima e retomou a presidência da sessão Pará da Ordem e pelo que tudo indica saíra de alma lavada pela vitória conquistada diante tanta perseguição e calúnias desde o dia em que um negro, que não é oriundo da elite paraense, assumiu a OAB-PA.

Jarbas, sua vitória é a vitória da democracia e da justiça, pelo menos de vez em quando exercida em nosso Estado!



Rumo ao II Encontro de Blogueir@s e Ativistas Digitais do Pará

21 de Novembro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


Acontece nesta quinta-feira (22), a 3ª reunião da Comissão Organizadora do II Encontro de Blogueiros e Ativistas Digitais do Pará. O evento será realizado no auditório do Sindicato dos Bancários PA-AP, a partir das 18h e espera reunir além dos blogueir@s, profissionais da comunicação, membros da comunidade de Software Livre e ativistas virtuais que utilizam as redes sociais para atuarem em defesa de causas sociais, ambientais, culturais, etc.

A reunião tratará dos primeiros passos para a realização do II Encontro de Blogueiros e Ativistas Digitais do Pará, do processo de fomento e organização de Encontros Municipais e do Encontro Regional dos Blogueiros e Ativistas Digitais da Região Norte, previsto para acontecer em 2014, antes do IV Encontro Nacional de Blogueiros.

Além disso, será eleit@ @ representante do Estado do Pará na Comissão Organizadora do Encontro Nacional de Blogueir@s que irá se reunir dia 08 de dezembro, na sede do Instituto Barão de Itararé na capital do Estado de São Paulo para dar início aos preparativos do IV Encontro Nacional.

Como contribuição ao debate, além dos encaminhamentos apontados na Carta de Salvador, fruto do III Encontro Nacional de Blogueiros, indicamos a leitura do artigo enviado via email pelo Ativista Digital Cláudio de Carvalho.

TEXTO DE CONTRIBUIÇÃO AO DEBATE NO PARÁ

 
O 3º Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas, realizado no mês de maio, desse ano, em Salvador/Bahia, demarcou as principais bandeiras de lutas e demandas do movimento. Foi aberto pelo ex-ministro da Comunicação Social Franklin Martins. Sua fala daria o norte aos debates que se seguiriam devido às informações e ponderações que encerrou.

Sendo breve – pois ainda tenho outras mesas de debates para participar –, creio que posso resumir o espírito que está marcando este evento. Franklin esclareceu três pontos importantes e de uma simplicidade espartana:

1)      O marco regulatório das Comunicações não precisa ser complicado, basta seguir os preceitos da constituição que versam sobre a Comunicação Social.

2)      Não existe dúvida de que um marco regulatório será feito. O discurso da mídia sobre querer regulá-la ser censura não passa de jogo de cena.

3)      A regulação que se pretende é a da mídia eletrônica porque esta é feita de concessões públicas; a imprensa escrita não é concessão estatal, portanto só se regularia o direito de resposta.

Vejam que estes três pontos resumem tudo o que deve acontecer na Comunicação do Brasil nos próximos anos e explicam a razão de o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso ter se manifestado favoravelmente à regulação dos meios de comunicação.

Então ficamos assim: a mídia tradicional precisa da regulação porque, em breve, a tecnologia permitirá às empresas de telefonia produzirem conteúdo e disputarem público com a televisão aberta – as telefônicas têm faturamento 10 vezes maior do que Globo e todas as outras tevês juntas.

O PIG (Partido da Imprensa Golpista) precisa que o governo vete a exploração da comunicação social eletrônica pelas telefônicas ou será dizimado. Se fizer acordo com as telefônicas, será sócio minoritário. Ou seja: terá pequena parte do negócio. Alguém imagina a família Marinho sendo minoritária?

FHC, ao se manifestar favoravelmente à regulação da mídia, antecipa-se ao inexorável e, assim, praticamente propõe aos barões da mídia que não fiquem a reboque do processo.

A discurseira midiática sobre “censura” pretende apenas pressionar o Estado de forma que, quando chegar a hora de regular, não inclua no marco regulatório, por exemplo, veto à propriedade cruzada, ou seja, donos de televisões poderem ter jornais, rádios, portais de internet etc., tudo junto.

A forma de os movimentos sociais e a imprensa alternativa enfrentarem esse discurso se torna simples nas palavras de Franklin, pois lembram que tudo o que se quer em termos de regulação da mídia já figura na Constituição brasileira.

O que a mídia fará? Vai propor que se mude a Constituição? Certamente que vai. Tentará vetar a participação das telefônicas na produção de entretenimento e tentará adequar a Carta Magna a seus interesses.

A grande sacada das palavras de Franklin, portanto, é a de nos fazer poupar energia. Não precisamos mais debater se haverá ou não regulação, pois as consultas públicas sobre o marco regulatório devem vir no ano que vem – devido a este ser um ano eleitoral e 2014, também.

Dessas consultas, o assunto irá para o Congresso. É lá que será travada a batalha para dar ao Brasil uma legislação moderna… Ou não.

Enquanto ficamos lendo na mídia que é censura querer regulá-la, sua discurseira já constitui uma preparação para enfrentar uma regulação de seu próprio interesse, da qual pretende extirpar o que não lhe convém e inserir o que convém.

O grande papel dos blogueiros progressistas, daqui em diante, será o de propagar estes fatos e se prepararem para os embates que se darão no âmbito do processo que a mídia se nega a informar ao seu público.

Como regular ou não regular a mídia é um assunto fora de questão e verdadeira questão que irá prevalecer será COMO regular, resta refletir sobre como ela manipula seu público. 

Enquanto seus bate-paus se esfalfam para dizer que regulação é censura, quem se informa já sabe do que a maioria dos brasileiros nem sonha.

Claudio Carvalho.



A história de um poeta negro e sindicalista

19 de Novembro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


No site do SINDPD-PA.

No dia da Consciência Negra, o SINDPD-PA foi em busca da história de vida de um trabalhador negro para compor a publicação de uma matéria alusiva à data e encontrou um tesouro: Dois álbuns repletos de poesias, panfletos, jornais e poemas do escritor e jornalista autodidata, Edivaldo Parente.
Ex-presidente do sindicado e hoje aposentado há 12 anos como funcionário do SERPRO, o “Parente” como é mais conhecido, foi entrevistado em sua casa, no bairro da Sacramenta, pelo Diretor de Comunicação do SINDPD-PA, Edu Maciel, com quem teve uma conversa rica em detalhes, com a história de luta dos trabalhadores do SERPRO e demais empresas de processamento de dados do Pará, desde os anos 60.

Em entrevista à assessoria de comunicação do sindicato, Parente, o poeta-operário resgatou uma parte vibrante da história de luta dos trabalhadores no Brasil. No auge de seus 76 anos e dotado de uma memória invejável, disse na gravação: “Quando ingressei no serviço público, nós trabalhadores, não tínhamos consciência de nossa condição de explorados intelectual e fisicamente pelo governo militar e foi na busca de nossa união e organização, durante as reuniões que fazíamos, que aos poucos fomos reconhecendo que havia a luta de classes, percebendo as mazelas do capitalismo e a necessidade de nos organizarmos.”

Com sua Olivetti no colo, Parente relatou como foi enfrentar a Ditadura Militar e ajudar a organização dos trabalhadores, no tempo em que reivindicar direitos trabalhistas e melhorias salariais era tido como subversão e perturbação da ordem pública. Logo, a conquista da Carta Sindical, e por conseguinte, da fundação do SINDPD-PA, vindo assumir anos depois a presidência do mesmo, deu-lhe mais esperança e convicção de que lutar era importante e garantia vitórias e conquistas.

“Como ainda não existiam computadores, os digitadores da época eram perfuradores de cartões em maquinas da IBM garantindo assim o processamento dos dados das empresas públicas”, revela o sindicalista que sempre se assumiu como negro e usou a escrita como instrumento de luta e mobilização de sua categoria, bem como contra o preconceito e a descriminação racial, praticada até por outros negros que ocupavam cargos superiores e queriam igualar-se aos brancos que adotavam práticas racistas.
No final da entrevista, provocado por Diógenes Brandão, Assessor de Comunicação do SINDPD-PA, Edvaldo Azevedo Parente, concordou em doar seu acervo pessoal para o sindicato que na manhã desta terça-feira (20) assumiu o compromisso de publicar um livro e um blog com os textos do poeta que sempre sonhou e lutou por uma sociedade mais justa e igualitária.
Além do sindicato, nosso poeta protagonista também foi membro da APE - Associação Paraense de Escritores e do CEDENPA, bem como participou da fundação da CUT no Pará e em 1988, ano em que se comemorava o centenário da abolição da escravidão no Brasil e a Igreja Católica lançava a Campanha da Fraternidade: "Ouvi o clamor deste povo", com a temática negra, Edvaldo Parente escreve um poema arrebatador!

 






Confraternizando com o Negro

Antes de ser o ano do negro brasileiro...
Antes de ser (o negro) a frente de batalha,
Antes de (o negro) não ter sido liberto a cem anos atrás...
Antes de (o negro) enfrentar de frente s tonelagens dos pré-conceitos,

Entendemos que de nada adiantará “Campanha da Fraternidade” se continuarmos:

Viver sem amor,
Será o mesmo que viver sem afeto
Será morrer um pouco cada dia,
Será sofrer sorrindo da vida pela fé,
Será chorar sem consolo na escuridão,
Será ignorar porque respiramos.

Porque amar é contemporizar.
Amigo você sabe,
Há muitas formas de ser dar...
Amor aos nossos semelhantes
Que não se encontram em meio às multidões,
Amigo você sabe, ama-se,
Para renascermos na luta

Através de nossos filhos,
Fruto do mais belo amor,
E para continuarmos vivendo.
Sem violência sê possível,
Sem agressões morais ou o equivalente,
Sem os pré-conceitos divisores,
Sem diferenças de classes cor e raça,
Enfim, sem a malfadada intolerância,
Vamos pensar infinitivamente no amor,

E viver...!

Edvaldo Parente.



A música da tarde: Tina & Ike Turner - Proud Mary

17 de Novembro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda



Jatene torra dinheiro público no carnaval carioca

15 de Novembro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

No Facebook do Ricardo Teixeira.

O Pará é o tema do samba enredo da escola Imperatriz Leopoldinense em 2013. Os preparativos já começaram e estão sendo feitos pela presidente da Paratur, Socorro Costa, com a diretoria da escola fluminense. Em entrevista ao site MERCADO&EVENTOS, a dirigente explicou como será participação do Pará no Carnaval do Rio de Janeiro do ano que vem. “A diretoria da escola já desejava contar a história do Pará há três anos. Amadurecemos a ideia e o governador do Pará, Simão Jatene, assinou a parceria”, disse Socorro Costa.

Toda a preparação do desfile da Imperatriz será disponibilizada através de ferramentas de marketing e nas mídias eletrônicas. A escola de samba, segundo Socorro, irá bloquear 420 espaços para participantes paraenses. “Será uma forma de incentivar o turismo no Pará”, comentou a presidente.

Mais uma farra com dinheiro público do estado. Isso pode Arnaldo?



Simão Jatene: Dois anos de brincadeiras

13 de Novembro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Na metade do seu 2º mandato, Jatene não tem nenhuma obra pra chamar de sua em Belém, imagina no restante do Pará!

Promessa da 1ª campanha eleitoral do governador tucano, em 2004, o Terminal Hidroviário de Passageiros de Belém só foi sair do papel no governo de Ana Júlia (PT), que o deixou praticamente pronto, faltando alguns ajustes e agora está abandonado por seu sucessor, o governador Simão Jatene, que foi notificado pelo MPF, ainda em Maio deste ano, para colocá-lo em funcionamento e assim não comprometer o investimento feito com recursos dos cofres públicos estaduais.

Com uma gestão desorganizada e sem um plano de desenvolvimento para a região metropolitana, Simão Jatene deixou para no fim do prazo - estipulado em 06 meses (novembro), responder a notificação judicial e surge com o estranho interesse de mudar o local do Terminal Hidroviário, agora previsto para ocupar o Galpão nº 09 da CDP, notoriamente um local inoportuno e descabido, que só irá ajudar a atrapalhar ainda mais o embarque/desembarque de cargas e passageiros de outros municípios, que alí já é feito.

Isso sem contar que a idéia de jerico fará com que o trânsito da Castilho França - já limitado pelas  duas vias estreitas, se transformará num verdadeiro inferno!

Imagine quando os passageiros desembarcarem dos barcos e forem embarcar nos ônibus! 

A falta de coerência é tanta, que ao invés de buscar soluções, Jatene mandou seu secretário de comunicação, quem se proclama no twitter como ilusionista, lançar uma desculpa esfarrapada e mentir ao dizer que um navio estava lá quando a Marinha do Brasil autorizou o uso do local, tendo inclusive contado com todas as licensas ambientais para o início das obras.

Como se vê, o despreparo é grande e a , desprovida de qualquer justificativa provável, tal como mostra a imagem abaixo:



Sabendo que a especialidade do PSDB é privatizar e alugar prédios - geralmente de amigos e parentes de aliados - para usar como repartição pública e tem por hábito além de não admitir seus erros, colocá-los na conta de seus opositores, a ex-governadora Ana Júlia matou a mentira à pau em seu blog, com o artigo "Terminal Hidroviário: documento revela farsa de Jatene".

Espera-se agora que a imprensa quebre o silêncio capacho e cobre soluções do governador, afim de não ser cúmplice pelo aumento do caos no trânsito de nossa cidade e busque um profissional para substituir o garoto brincalhão, que hoje toma conta da Comunicação Institucional do Estado do Pará.



Mensagem do Munduruku ao povo brasileiro

13 de Novembro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda



O PT tem a obrigação moral de reagir ao STF

12 de Novembro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


Em artigo exclusivo para o 247, Breno Altman argumenta que as "forças conservadoras" usam as cortes com a "mesma desfaçatez de quando recorriam aos quartéis". Ele afirma ainda que José Dirceu e José Genoino não foram sentenciados como indivíduos, mas porque "expressavam a fórmula para colocar o PT e o presidente Lula no banco dos réus". O silêncio, portanto, não é uma opção.

Por Breno Altman*, especial para o 247

O ministro Joaquim Barbosa, relator da Ação Penal 470, praticamente concluiu sua tarefa como relator, às vésperas de assumir a presidência do STF, com um burlesco golpe de mão. Aparentemente para permitir que Ayres Britto pudesse votar na dosimetria dos dirigentes petistas, subverteu a ordem do dia e antecipou decisão sobre José Dirceu, José Genoíno e Delúbio Soares. Apenas a voz de Ricardo Lewandovski se fez ouvir, em protesto à enésima manobra de um julgamento marcado por arbitrariedades e atropelos.

Talvez em nenhum outro momento de nossa história, ao menos em períodos democráticos, o país se viu enredado em tamanha fraude jurídica. Do começo ao fim do processo, o que se viu foi uma sucessão de atos que violaram direitos constitucionais e a própria jurisprudência do tribunal. A maioria dos ministros, por opção ideológica ou mera covardia, rendeu-se à sentença prescrita pelo baronato midiático desde que veio à tona o chamado “mensalão”.

Os arroubos de Roberto Jefferson, logo abraçados pela imprensa tradicional e parte do sistema judiciário, serviram de pretexto para ofensiva contra o governo Lula, o Partido dos Trabalhadores e a esquerda. José Dirceu e seus companheiros não foram julgados por seus eventuais malfeitos, mas porque representam a geração histórica da resistência à ditadura, da ascensão política dos pobres e da conquista do governo pelo campo progressista.

Derrotadas nas urnas, mas ainda mantendo sob seu controle os poderes fáticos da república, as elites transitaram da disputa político-eleitoral para a criminalização do projeto liderado pelos petistas. Com a mesma desfaçatez de quando procuravam os quartéis, dessa vez recorreram às cortes. Agora, como antes, articuladas por um enorme aparato de comunicação cujo monopólio é exercido por umas poucas famílias.

O STF, nessas circunstâncias, resolveu trilhar o caminho de suas piores tradições. Seus integrantes, majoritariamente, alinharam-se aos exemplos fornecidos pela extradição de Olga Benário para a Alemanha nazista, pela cassação do registro comunista em 1945 e pelo reconhecimento do golpe militar de 1964. Como nesses outros casos, rasgaram a Constituição para servir ao ódio de classe contra forças que, mesmo timidamente, ameaçam o jugo secular das oligarquias pátrias.

Garantias internacionais, como a possibilidade do duplo grau de jurisdição, foram desconsideradas desde o primeiro instante. Provas e testemunhos a favor dos réus terminaram desprezados em abundância e sem pudor, enquanto simples indícios ou ilações eram tratados como inapeláveis elementos comprobatórios. Uma teoria presidiu o julgamento, a do domínio funcional dos fatos, aplicada ao gosto do objetivo inquisitorial. Através dessa doutrina, réus poderiam ser condenados pelo papel que exerciam, sem que estivesse cabalmente demonstrados ação ou mando.

O que interessava, afinal, era forjar a narrativa de que o PT e o governo construíram maioria parlamentar através da compra de votos e do desvio de dinheiro público, sob a responsabilidade direta de seus mais graduados líderes. As contra-provas que rechaçam supostos fatos criminosos e sua autoria, fartamente apresentadas pela defesa, simplesmente foram ignoradas em um julgamento por encomenda.

Enganam-se aqueles que apostam em qualificar este processo como um problema de militantes petistas, quem sabe, injustamente condenados. José Dirceu e seus pares não foram sentenciados como indivíduos, mas porque expressavam a fórmula para colocar o PT e o presidente Lula no banco dos réus. Os discursos dos ministros Marco Aurélio de Mello, Ayres Britto e Celso de Melo não deixam dúvida disso. Não hesitaram em pisar na própria Constituição para cumprir seu objetivo.

Mesmo que eleitoralmente o procedimento venha se revelando relativamente frágil frente ao apoio popular às mudanças iniciadas em 2003, não podem ser subestimados seus efeitos. As forças conservadoras fizeram, dessa ação penal, plataforma estratégica para desgastar a autoridade do PT, fortalecer o poder judiciário perante as instituições conformadas pela soberania popular e relegitimar a função da velha mídia como procuradora moral da nação.

O silêncio diante desta agressão facilitaria as intenções de seus operadores, que se movimentam para manter sob sua hegemonia casamatas fundamentais do Estado e da sociedade. Reagir à decisão da corte suprema, porém, não é apenas ou principalmente questão de solidariedade a réus apenados de maneira injusta. A capacidade e a disposição de enfrentar essa pantomima jurídica poderão ser essenciais para o PT e a esquerda avançarem em seu projeto histórico.

*Breno Altman é diretor do site Opera Mundi e da revista Samuel.



Liberte-se!

12 de Novembro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda




A esquerda (derrotada) do jeito que a direita gosta

12 de Novembro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda




No twitter da ex-jovem estudante de Porto Alegre (RS), que um dia fez parte do PT e hoje pretende ser candidata à Presidência da República pelo PSOL – junto com Babá (ex-deputado paraense) que foi pro Rio de Janeiro e lá há mais de 10 anos não consegue se eleger nem como síndico predial, representam uma das correntes internas do Partido que leva o socialismo e a liberdade em seu nome, que guarda um rancor visceral contra José Dirceu, capaz de reproduzirem como ventrílocos, todos os jargões da mídia escravocrata de nosso país.

Coitados! No ápice de sua arrogância, não conseguem enxergar que se o povo não os quis nem como vereadores de seus respectivos colégios eleitorais, durante as ultimas eleições, quiça os elegerão governantes do Brasil nas eleições de 2014!

Pensam que os holofotes do Partido da Imprensa - os quais só criticam, quando lhes interessam criticar - darão-lhes o palanque eletrônico necessário para o tão sonhado sonho de ainda serem alguém nessa vida, mesmo que para isso precisem mirar na cabeça de quem conviveram e lutaram em por diversos anos e hoje..

Ah, como dizia o candidato eleito pelo PSDB em Belém, deixa prá lá!



Mário Couto e Ophir Cavalcante: O Pará em destaque nacional (Que vergonha!)

12 de Novembro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


Nesta segunda-feira (12), o blog "A Perereca da Vizinha", da jornalista Ana Célia Pinheiro, trouxe três importantes matérias que merecem nossa atenção.

Não só de nós, paraenses, mas de todos os brasileiros que se dizem interessados em informação e no combate à corrupção, assim como é, quando o tema é o "mensalão", que iniciou com o PSDB e acabou sobrando só pro PT.

Paixões ou rancores à parte, vamos ao que interessa!

Clique nos link abaixo e deliciem-se com os honrados homens públicos de nosso Estado, sendo pouco à pouco revelados em sua pilhagem. Um deles é famoso por gritar em Brasília - com dedo em riste - contra a tão falada corrupção! 

Justiça bloqueia bens do senador Mário Couto e de outros cinco acusados de fraudes na Alepa. Acusação é de um rombo superior a R$ 13 milhões.

 

Ligações perigosas: escritório de Ophir Cavalcante é contratado pelo consórcio construtor de Belo Monte 15 dias depois de audiência pública da OAB que questionou a hidrelétrica.

 

Fraudes na Alepa podem ter lesado os cofres públicos em mais de R$ 200 milhões, estima o promotor de Justiça Nelson Medrado. É dinheiro suficiente para construir e equipar três hospitais como o Metropolitano.

 



Jurista alemão aprende a lição de Tribunal Brasileiro

12 de Novembro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

 

No blog do Professor Hariosvaldo.

Sem autoridade para falar em Teoria do Domínio Funcional do Fato, Claus Roxin tomou uma aula dos juízes da corte maior.

Os grandes tribunos brasileiros, magnânimos e impolutos, se inscreveram no rol da genialidade mundial edificando seus legados para o mundo jurídico internacionalmente ao corrigir a falha da teoria do insignificante jurista alemão Claus Roxin, superando-o não só com uma nova teoria, mas também com uma condenação perfeita, no que tange a aplicabilidade punitiva para réus sem nenhuma prova comprobatória.
 
Mil anos passarão e a coragem, bravura e correção da constelação jurídica maior que atualmente toma assento em Brasília será lembrada como exemplo raro de isenção, imparcialidade, e tecnicidade na condenação dos elementos oriundos da claque bolchevista que usurpou o poder e afrontou os homens de bem da nação. 

Muitos ainda se lembrarão da bela flor que desabrochou na Corte Maior, que ao afirmar com firmeza, embasamento, segurança e precisão “vou  condenar Dirceu sem provas, mas a literatura jurídica me autoriza fazer isso” estava usando a teoria do sr. Roxin não só como ele a escreveu, mas como ele a deveria ter escrito para a literatura jurídica internacional. E nós, jubilosos, dizemos em uníssono: Alvíssaras!

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Nota do Blog: Um comentário de um leitor do Blog do Nassif, já havia cantado a pedra do Vexame Teórico cometido pelo STF na aplicação da penas dos condenados pelo "Mensalão", ou pra mim, do Vexame do Século da Justiça Brasileira.

Mas se a podridão que veste toga no Brasil não precisa respeitar as leis, quiça as teorias!   



Zé Dirceu: "Vou lutar mesmo cumprindo pena"

12 de Novembro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

 
O jovem Zé Dirceu que foi preso durante a ditadura militar, hoje foi condenado à prisão pelo STF.
 
Dediquei minha vida ao Brasil, à luta pela democracia e ao PT. Na ditadura, quando nos opusemos colocando em risco a própria vida, fui preso e condenado. Banido do país, tive minha nacionalidade cassada, mas continuei lutando e voltei ao país clandestinamente para manter nossa luta. Reconquistada a democracia, nunca fui investigado ou processado. Entrei e saí do governo sem patrimônio. Nunca pratiquei nenhum ato ilícito ou ilegal como dirigente do PT, parlamentar ou ministro de Estado. Fui cassado pela Câmara dos Deputados e, agora, condenado pelo Supremo Tribunal Federal sem provas porque sou inocente.

A pena de 10 anos e 10 meses que a suprema corte me impôs só agrava a infâmia e a ignomínia de todo esse processo, que recorreu a recursos jurídicos que violam abertamente nossa Constituição e o Estado Democrático de Direito, como a teoria do domínio do fato, a condenação sem ato de ofício, o desprezo à presunção de inocência e o abandono de jurisprudência que beneficia os réus.

Um julgamento realizado sob a pressão da mídia e marcado para coincidir com o período eleitoral na vã esperança de derrotar o PT e seus candidatos. Um julgamento que ainda não acabou. Não só porque temos o direito aos recursos previstos na legislação, mas também porque temos o direito sagrado de provar nossa inocência.

Não me calarei e não me conformo com a injusta sentença que me foi imposta. Vou lutar mesmo cumprindo pena. Devo isso a todos os que acreditaram e ao meu lado lutaram nos últimos 45 anos, me apoiaram e foram solidários nesses últimos duros anos na certeza de minha inocência e na comunhão dos mesmos ideais e sonhos.

José Dirceu, em seu blog, sob o título "Injusta Sentença", publicado em 12/11/2012.



Diógenes Brandão