Mensalão: O drama dos que foram julgados, condenados e serão presos
14 de Novembro de 2013, 4:28 - sem comentários aindaAlguns condenados no mensalão querem evitar o uso de algemas na ocasião da prisão.
O desabafo da filha de Genoíno
14 de Novembro de 2013, 1:06 - sem comentários ainda"Peço a vocês que rezem, que orem, que mentalizem, que sonhem até, para que um dia possamos ter paz" |
Eu encontro com amigos queridos, recebo dois convites lindos de casamento, trocamos conversas, desabafos, carinhos, tanta coisa... e chega o pedido de ir à casa de meus pais. Quando entro, vejo minha mãe tentando manter o semblante tranquilo, meu irmão olhando para o infinito, e meu pai, meu amado pai, meu Genoino pai, descomposto.
O novo procurador geral da república solicitou a prisão imediata dos condenados do processo que vocês já sabem qual é. Não, os recursos que eles têm direito não foram julgados. Não, ainda não foi publicada a sentença, não, não e não para muitos dos direitos dos envolvidos. Mas nada disso importa. Num mundo em que o que mais vale é conhecermos o rei do camarote, nós, a família Genoino, não podemos ter paz. Não podemos respirar, não podemos nos planejar, não podemos dormir sabendo minimamente o que nos espera amanhã. De novo estamos nas mãos do STF.
E o pior é ver meu pai, meu guerreiro pai, esse Homem com H maiúsculo, que já lutou tanto, que já deu tudo de si, que fez da sua vida uma única luta, a de sonhar com a liberdade e a igualdade, quebrado, ferido, açoitado no corpo e na alma. Ver esse Homem que nunca pensou em si mesmo por um segundo sequer, antes que em seus ideais, passar por isso, sentir que não existe saída, quando tudo o que fez na vida foi dedicar-se ao coletivo, é triste demais.
Eu já pedi muito a vocês, meus amigos, amigas, família. Mas peço de novo, porque é o único que nos resta. Peço a vocês que rezem, que orem, que mentalizem, que sonhem até, para que um dia possamos ter paz. Só isso, paz. Porque justiça, isso parece que nunca teremos.
Mimi Ka Ge, filha de José Genoíno numa declaração em uma rede social.
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2008: o ano que a mídia esqueceu
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13 de Novembro de 2013, 23:14 - sem comentários aindaCandidatura própria do PMDB e o 2º turno do PED confirmados
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12 de Novembro de 2013, 13:24 - sem comentários aindaDiretores estão sendo coagidos a dizerem que tudo está normal, mesmo com as escolas vazias. Esse é o Pará da propaganda enganosa!
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12 de Novembro de 2013, 12:53 - sem comentários ainda100 policiais morreram vítimas da violência durante os 03 anos do governo de Simão Jatene, que dá medalhas pro comando não aderir à greve que está á vista.
Lula vence no Pará e PMDB terá o apoio do PT
11 de Novembro de 2013, 20:35 - sem comentários aindaLula foi o arquiteto da estratégia de eleger Helder Barbalho governador do Pará em 2014. |
Milton Zimmer e Zé Geraldo vão pro 2º turno no PT-PA
11 de Novembro de 2013, 13:23 - sem comentários ainda
Milton Zimmer e Zé Geraldo disputarão o 2º turno das eleições do PED no PT-PA.
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A importância do Marco Civil da Internet
4 de Novembro de 2013, 9:27 - sem comentários aindaNos últimos anos, uma nova lei – a Lei do Cabo – permitiu aos canais de TV a cabo descontar parte do imposto de renda no financiamento de produções nacionais – com obrigatoriedade de passar um pequeno número de horas/mês no horário nobre.
Bastou para que começasse a florescer por todo o país uma nova indústria de audiovisual.
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Nos primórdios da televisão nos Estados Unidos, a nova tecnologia atraiu multidões de pequenos empresários. A pretexto de botar ordem no mercado, o poder federal decidiu regular o setor. E concedeu o espaço público a poucas redes de emissoras.
O argumento inicial é que o modelo de negócios – com base nos comerciais – só seria viável se em formato de rede. E seria a maneira das emissoras, fortalecidas pelo modelo, darem a contrapartida para a sociedade – na forma de produções bem acabadas, programas educativos, campanhas cívicas, espaço para a diversidade.
Com o tempo, a lógica comercial se impôs sobre as contrapartidas sociais. Partiu-se para um vale-tudo, da busca da audiência a qualquer custo que acabou desvirtuando os princípios legitimadores da oligopolização.
Mais que isso, as redes ganharam tal poder no mercado de ideias que passaram a interferir no jogo político, na política econômica, no próprio caráter nacional.
Nos Estados Unidos, esse modelo só foi rompido com a eclosão da TV a cabo e, agora, com a Internet. Hoje em dia, 55% dos norte-americanos assistem televisão através da Internet. Em breve, haverá o fim das emissoras abertas dominando o espectro da radiodifusão.
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No caso brasileiro, o formato das redes provocou o enfraquecimento das manifestações regionais, não abriu espaço para as produções regionais, consolidou dinastias políticas, através dos afiliados. E permitiu aos grandes grupos um ativismo político incompatível com sua condição de concessão pública.
Qualquer tentativa do Ministério Público Federal, Procons, ONGs de exigir bom nível da programação das emissoras resulta em grita geral com o uso duvidoso dos conceitos de liberdade de imprensa.
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O reinado da TV aberta terminará com o advento da Internet. E o novo hábito está abrindo a possibilidade de uma nova explosão de criatividade, com novos canais, novas empresas produzindo vídeos exclusivamente para o novo ambiente.
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O modelo cartelizador da radiodifusão não pode se repetir na Internet. Daí a importância do marco civil definir a neutralidade da rede – isto é, o direito de qualquer pessoa ou empresa ter acesso às linhas de dados em igualdade de condições.
No momento, há um forte lobby no Congresso tentando conceder às empresas de telefonia o direito de selecionar o tráfego na rede. Aparentemente, há um pacto entre as teles e os grupos de mídia para impedir o avanço de redes sociais como Facebook e Gmail.
Argumentam que, como investiram na infraestrutura, teriam o direito de explorar da maneira que quiserem. Esquecem-se que são concessões públicas, monopólios naturais. E, como tal, têm obrigação de fornecer seus serviços em igualdade de condições para todos os clientes.
Permitir o controle da rede será conceder a esses grupos o poder sobre a opinião pública, o controle de todas as iniciativas empreendedoras na Internet, matando a criatividade e a voz da sociedade.
PED-2013: A hora e a vez da Militância dirigir o PT
4 de Novembro de 2013, 8:55 - Um comentário
Companheir@s,
Durante muitos anos, disputamos eleições presidenciais no Brasil tendo à frente o nosso companheiro Lula e não tivemos êxito. Com insistência, o elegemos, reelegemos e conseguimos manter o projeto nacional, tendo Dilma como sucessora. Tal feito, nunca havia sido alcançando na história deste país, que de forma inédita tem um partido no governo federal por três (03) mandatos consecutivos, de forma democrática, o qual está promovendo revoluções em todas as áreas.
Não obstante, ainda temos muitos desafios e mudanças a serem conquistadas, afinal o capitalismo continua sendo implacável e a luta de classes está imposta em todas as esferas e instituições brasileiras e por isso temos a tarefa de reeleger a presidenta Dilma e manter o projeto político que tem incluído social, politica, econômica e culturalmente, além de garantir cidadania a milhares de brasileiras e brasileiros.
No próximo dia 10 de Novembro, estaremos diante de um momento extremamente importante para a militância petista: Trata-se do calendário político-partidário que terá a realização do PED - Processo de Eleições Internas - do Partido dos Trabalhadores.
Fundado há 33 anos, com o objetivo de organizar a classe operária e disputar democraticamente o Estado Brasileiro, o PT é o único partido, que tem como parte de sua democracia interna, eleições para escolha de todos os seus dirigentes, sejam eles distritais, ou nacionais. Por isso, vimos alertar da importância de sua participação neste processo democrático, onde a militância poderá exercer seu direito à voz e voto para escolher quais os rumos que o partido deverá seguir de agora em diante e não apenas ficarmos apontando os erros que não poderão ser corrigidos sem a nossa participação ativa nos fóruns de debate, nas setoriais e nos diretórios.
Neste dia, cada filiad@, independente de gênero, idade e município onde mora, estando quite com o partido, poderá votar nos candidatos e chapas que disputam a direção partidária, desde a esfera nacional até as zonais. Em Belém, os 15.787 filiados, distribuídos nos 08 Distritos Administrativos, poderão desta vez dar um significativo passo rumo à renovação dos dirigentes que deverão saber ouvir, debater e encaminhar com a energia e dedicação necessária, para manter o PT governando o Brasil e voltarmos a ser oposição de fato em Belém e no Estado do Pará.
Com a disputa polarizada entre dois grandes blocos, formado por tendências internas que possuem interesses de eleição/reeleição de seus parlamentares - o que é legítimo, neste PED, o PT‑PA tem inscritas 06 chapas e 05 candidaturas à presidência estadual.
Em Belém, são 03 chapas e 03 candidaturas e entre elas, o Brasil viu surgir uma chapa diferente e sem o tradicional dirigismo, que limita a opinião dos militantes, em detrimento da vontade dos atuais dirigentes do partido: “A hora e a vez da Militância”, que diferente das demais, apresentou-se para o debate e pra disputa eleitoral interna, sem contar a estrutura do partido, dos mandatos, de empresários e de prefeituras petistas, mas com a força de importantes lideranças sindicais e populares, que insistem em manter o PT defendendo a classe trabalhadora e fazendo com que os anseios dos movimentos sociais possam ser finalmente atendidos pela direção partidária e encaminhados à presidente Dilma, às prefeitas (os), vereadoras (es), e demais gestores de órgãos públicos administrados por petistas e/ou aliados.
Neste sentido, a chapa “A hora e a vez da Militância” alerta para que tod@s que terão o poder do voto em suas mãos se percebam que este PED está sendo usado para a disputa entre as tendências, as quais possuem duas posições antagônicas com relação à estratégia eleitoral: Uma defende candidatura própria e a outra prega que o PT apoie a candidatura de Helder Barbalho (PMDB) a governador do Estado nas eleições de 2014 e indique o companheiro Paulo Rocha ao Senado Federal.
Nossa chapa está interessada em fazer o aprofundamento do debate sobre essas duas posições que já vieram definidas pelo comando dos dois blocos que duelam pela direção partidária - CNB e Mensagem - e tem indagado aos representantes das demais chapas e seus respectivos candidatos, tanto estadual, quanto municipais, quais são os ganhos políticos que a militância e a sociedade paraense terão, caso sejam vitoriosos.
Nossa insistência é que esclareçam quais são suas verdadeiras intenções e se for pra termos candidatura própria, que seja dito, quais são os nomes que de fato estarão à disposição da estratégia eleitoral, haja vista, que poucos são os que têm se apresentado de verdade para esta tarefa e não podemos incorrer no erro e por consequência, termos outra derrota tal qual a que tivemos nas eleições à prefeitura de Belém, ano passado, quando Alfredo Costa saiu com os humilhantes 3% do eleitorado da capital paraense, a qual já foi governada pelo PT por 08 anos e o PT passou 08 anos do governo Duciomar Costa praticamente sem fazer oposição ao mesmo. Sempre dizemos: Sem o PT nas ruas, este resultado não poderia ser diferente!
Da parte dos que defendem que o PT tenha que apoiar a candidatura do PMDB, cabe explicar e que sejam transparentes e digam quais são as condicionantes deste acordo, ou seja, quais são as áreas e secretarias de governo que o PT ocupará e qual será o método de gestão aplicada pelo governador para o exercício do Controle Social e da Participação Popular, marcas do Modo Petista de Governar e de legislar, tão caras, no entanto, esquecida por governos e mandatos parlamentares petistas e desconhecidas e dificilmente assimiladas e quiçá aplicadas por outros partidos.
Por fim, as eternas promessas de realizar Formação Política (de verdade) e uma Política de Comunicação para o conjunto partidário, não podem mais servir apenas como elemento de discurso entre os candidatos. É preciso fundar um conselho político em todas as instâncias, formado pela militância ligada às setoriais do partido, para que estas possam elaborar e executar planos de gestão para o próximo diretório municipal e suas respectivas executivas. Isso irá contribuir para tirar do papel a promessa de reaproximar o PT da militância e dos movimentos sociais.
Desta forma, o PT sairá do jogo de empurra que sempre é usado para justificar a carência de recursos humanos, financeiros e outros argumentos que não resolvem os desafios que a burocracia partidária mantém por omissão e inércia, consequência do modo operandi que resultou na derrota eleitoral em 2010, quando perdemos o governo do Estado e de 2012 que deixou o PT com apenas 3% do eleitorado nas eleições à prefeitura de Belém.
Além disso, o PT deixou de ser oposição em Belém e no Estado do Pará. A atual direção do partido não fez oposição ao prefeito Duciomar Costa, não faz com Jatene e nem com Zenaldo, Pioneiro e demais adversários. Limita-se a sustentar precariamente a sede aberta, para fazer funcionar a máquina administrativa, mas perde cada dia que passa o respeito para com a militância que não vê sinal de vida política de fato naqueles que confiaram para serem seus dirigentes.
É com o espírito de servir ao coletivo partidário e defender os interesses da militância, independente de qual seja sua tendência e/ou candidato estadual, que venho pedir seu voto de confiança em nossa Chapa Estadual (nº 456), que traz uma proposição central: Valorizar TODA A MILITÂNCIA do Estado, dando-lhe vez e voz em um novo processo decisório que reúna os representantes setoriais do partido e assim possamos cobrar no Diretório Estadual e Nacional a efetivação de tudo que está sendo prometido neste processo eleitoral do PT. Doa a quem doer, faremos as cobranças e propostas necessárias para alterar o status quo.
Se possível, gostaria de contar com o apoio de todos os que militam na região metropolitana de Belém, para que minha candidatura à presidente municipal do partido possa ser um sonho coletivo e realizado por todos que continuam lutando nas bases dos sindicatos, nas conferências que debatem, constroem e fiscalizam as políticas públicas e junto com as mais diversas lideranças populares, independente de suas escolhas e relações com tendências e parlamentares, e assim construir um partido que ande ao lado e seja de fato ligado aos movimentos sociais, dando um fim ao ciclo burocrata que se impõe e atrasa a consolidação do projeto de uma sociedade socialista e verdadeiramente democrática.
Com um abraço fraterno e agradecendo a Deus e toda militância por já ser um vitorioso de ter chegado até aqui, me despeço com a certeza de que a luta continua, independente dos resultados eleitorais e dos que querem manter as coisas como estão.
Diógenes Brandão (Jimmy), militante do PT-Belém e candidato a presidente do partido na capital paraense, representando a chapa "A hora e a vez da Militância".