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Diógenes Brandão

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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.
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BBB - Black Bloc Brasil

12 de Fevereiro de 2014, 0:10, por Desconhecido - 0sem comentários ainda



Algo errado com o Black Bloc Brasil ou é pra ser desse jeito mesmo?

Onde querem chegar?

O que pretendem de fato?

A caixinha de comentários e o blog inteiro está à disposição do ativistas do movimento/tática.
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A falência e o declínio do jornalismo paraense

11 de Fevereiro de 2014, 15:18, por Desconhecido - 0sem comentários ainda



Não é de hoje que o jornalismo paraense não revela mais nenhum nome de destaque nacional. Profissionais que estudaram às custas do dinheiro público, se consideram melhores do que aqueles que vieram das faculdades privadas e quase sempre a soberba é revelada sutilmente como uma piadinha nas redações e disputas por espaço no acirrado e precário mercado de trabalho.

Não há debates sobre o fazer comunicação na Amazônia e nem tão pouco eventos que envolvam a multiplicidade de temas correlacionados e/ou transversais. 

Alguns defendem a liberdade de imprensa e de expressão, mas quando questionados agora pelas redes sociais, demostram o despreparo para lidarem com o feed-back, tão sonhado por quem estudou e defendeu por anos, a interação através dos meios de comunicação de massa.

Alguns chegam a tratar seus leitores e demais críticos daquilo que publicam como se fossem inimigos, pelo simples fato de serem questionados em algum ponto de vista, exposto naturalmente em textos jornalísticos. Mas isso acontece em qualquer lugar do Brasil e do mundo.

A peculiaridade do jornalismo paraense é mais complexa e nos remete a pensar que é fruto da postura provinciana adotada por acadêmicos e empresários do setor que sempre preocuparam-se mais em ter bajuladores do que seres pensantes e intelectuais promissores.

A baixaria que rola durante os debates eleitorais no Sinjor Pa e na Fenaj, revela o quanto a pseudo neutralidade político-partidária é uma falácia e além disso, há um corporativismo insano e preconceituoso no mercado de trabalho, onde o QI (Quem Indica) é mais comum, do que na gestão pública, tão questionada pelos papas da informação em seus TCCs - Trabalhos de Conclusão de Curso. 

Grande parte da categoria, deveria servir de exemplo para aquilo que não deve ser feito: Profissionais pousam de independentes, mas tomam pra si as dores daqueles que os pagam, muitos se tornam arrogantes por terem uma coluna periódica e ganham mais do que a imensa maioria da redação. 

O estado de pobreza intelectual é tamanho que há um regozijo daqueles que são agraciados com a tarefa de servir de cão de guarda de políticos e empresários com ficha corrida e que naturalmente precisam de bons advogados e assessores de comunicação, dispostos a se esmerarem-se em defendê-los com unhas, dentes e lábios. 

Receber dinheiro público pra servir de puxa-saco do governo de plantão é a tônica de muitos que não servem às duas famílias controladoras das empresas de comunicação no Estado e mesmo assim ainda há quem faça as duas coisas e preste serviços "por fora", ajudando no implante de notinhas e afagos à seus clientes. 

Os mais inexperientes e iludidos, se contentam com a base da piramide e aceitam os "freelas" mal pagos a aceitam o "conto da sereia" que lhes impõe vestirem a camisa de partidos, políticos e empresas, tornando-se mais ferozes em defendê-los do que os próprios contratantes.

Há mais coisas para dizer, mas isso fica pra depois.
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A doutora Ramona já chegou aqui em Pacajá dizendo que logo ia pros Estados Unidos

10 de Fevereiro de 2014, 11:51, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Ramona já chegou de Cuba ao Pará com a intensão de ir pros EUA.

No blog do Hiroshi Bogéa.

Pacajá é uma cidade de 43 mil habitantes.

Tem um dos mais baixos IDH (índice de Desenvolvimento Humano) do Estado, – medido a 0,515.

Sua população,  desde o dia 1º de fevereiro, fomenta as conversas do dia a dia em torno da deserção da médica  Ramona Rodrigues (foto), cubana que integrava o Programa Mais Médicos, e que deixou o município para pedir asilo à embaixada dos Estados Unidos.

Não há outro assunto na cidade.

E histórias e estórias de todos os tamanhos e gostos.

Pode ser que, daqui a alguns anos, o caso seja uma lenda, na cabeça fértil de cada morador.

Nas rodadas informais, o tema é livre e, às vezes, picante.

Nos meios oficiais, entre servidores públicos do município e do estado, a questão é tratada com mais discrição.

“A gente só tem esse emprego, se perder, como vou tocar a vida?”, indaga uma funcionária, ao telefone, conversando com o poster.

Ela foi acionada através de uma fonte conhecida do blogueiro.

Algumas trocas de ligações telefônicas, durante o final da semana, nos colocaram, finalmente,  “frente a frente”.

Para falar, foi logo dizendo, a sua identidade deveria ser preservada.

“Por que, você recebeu determinação para não conversar com a imprensa”, pergunto.

“Não, não, é que esse assunto é muito sério, o que tem de jornalistas que chegam aqui na cidade, e fico com medo. Se o senhor quiser que eu fale, meu nome não deve “sai”, até porque eu disse isso ao seu amigo que me procurou…”

Em qualquer lugar do mundo, fonte é fonte. Patrimônio do bom jornalista. Guardá-la a sete – ou mil chaves, é regra básica.

Nossa entrevistada é da área de saúde, tem família radicada no município e é muito conhecida na cidade.

Passados dez dias, continua coberta de nebulosidade a história da médica cubana Ramona Matos Rodriguez, que desertou do Programa Mais Médicos, viajando para Brasília, escondida, e aparecendo no gabinete da liderança do DEM, do deputado Ronaldo Caiado (GO).

Resumo do papo que mantivemos com a servidora pública:

Com a fuga da médica, o atendimento à população ficou comprometido?

No posto onde ela trabalha, sim. Era lá no posto de saúde do bairro Alto Bonito (foto), muita gente está indo lá, e voltando. A prefeitura teve até que colocar aviso explicando que enquanto não chegar novo médico, não haveria expediente.Mas nos outros postos onde também trabalham médicos cubanos, o atendimento está normal.



Quantas pessoas, por dia, a senhora acha  são atendidas nesse posto?

Eu, particularmente, não sei, exato. Mas pelo número de pessoas que entram e saem, mais de 50, por ai.

(O pôster checou o número exato: 30 consultas/dia)

Como você conheceu a médica Romana?

Eu conheci a doutora Ramona no segundo dia de trabalho, em novembro, quando eu cheguei no posto para tratar de um assunto da secretaria de Saúde de Pacajá. Fomos apresentadas pelas colegas do posto, e daí em diante fomos mantendo contatos quase que diários, até virar uma boa amizade. Procuramos dar  todo apoio a ela, ate porque a orientação que recebemos da prefeitura era para que nós a agradasse ao máximo, para que ela se acostumasse logo com nosso lugar. A vinda desses médicos para Pacajá aliviou demais a vida da população carente e da prefeitura, que nunca teve sorte em ter bons médicos.

Você pode dizer, então, que era uma espécie de amiga pessoal da médica, com quem conversava sobre tudo?

Não vou dizer ´amiga pessoal´, mas parece que ela gostava de falar comigo. Talvez a língua que ela fala dificultasse um pouco a compreensão, mas eu também me sentia bem conversando com ela, pessoa muito boa, só que as vezes se fechava um pouco, acho que é o jeito dela.

Nesse tempo de convivência, você chegou a ouvir alguma vez ela reclamar que ganhava pouco, lhe fez alguma revelação sobre o valor do salário que lhe pagavam?

Não, nunca, isso eu posso afirmar. Nunca tratou desse assunto. Ela nunca falou pra mim que estava insatisfeita por ganhar pouco, nunca falava de salário, nunca disse nada sobre isso. Se ela disse a outra pessoa, eu não sei. Única coisa que achei estranho era ela dizer, muitas vezes, que ia embora, que não ficaria muito tempo. Cheguei ate conversar sobre isso com meus colegas.

Quando ela lhe falou que ia embora, recentemente?

Não, logo que ela assumiu o cargo, acho que inicio de dezembro, um mês depois que chegou aqui. Ela fazia até o sinal com as mãos de pegar avião, dizendo que ia para os Estados Unidos.

E quando ela falou em ir embora, você desconfiou de alguma coisa errada?

Eu não, nunca imaginei que isso fosse acontecer assim.

Antes de começar a gravar esta entrevista, você me disse que a doutora Ramona lhe falou sobre um namorado. Pode contar essa história?

Não, foi assim. Um dia, a gente estavámos (sic) conversado lá na praça da Bandeira, e ela disse que estava com saudade do namorado dela. A gente ria muito, do jeito que ela falava do namorado, achava engraçado o jeito que ela falava, a língua dela, e sempre a gente brincávamos (sic) com os colegas, imitando o jeito dela falar.

A doutora contou como era o namorado, o que ele fazia, quanto tempo namorava com ele?

Ela disse que ele mora em Miami, mas não explicou o que ele faz. A gente que perguntava se ele era “gato”, e como a doutora Ramona não sabia o que significa “gato”, minhas colegas imitavam um gato miando, ela ria muito. Depois explicamos que “gato” significa bonito, e ela passou a dizer que o namorado era “gaton” (imitando a médica)

Alguma vez, a médica chegou a dizer que estava sendo vigiada em Pacajá, reclamava de falta de liberdade?

Não, não, nunca.

E vocês, perceberam alguma vez alguém na cidade vigiando os médicos cubanos, ou impedindo eles de irem para algum lugar?

Também, não. Olhe, deixa eu lhe explicar. Se o senhor conhece Pacajá, sabe que a cidade aqui é pequena, todo mundo conhece todo mundo. Se alguém fala uma coisa numa rua, em cinco minutos, a cidade toda toma conhecimento. Qualquer coisa estranha, logo o morador suspeita. Por que o senhor fez essa pergunta?

Porque a doutora Ramona tem declarado à imprensa que não tinha liberdade para se mover em Pacajá, tinha sempre que pedir permissão para alguém, e que era constantemente vigiada.

Eu nunca vi isso aqui, com toda sinceridade. E ela também nunca reclamou que estava sendo espionado por alguém, e ia pra onde queria aqui na cidade, nunca vi ela reclamando de que não tinha liberdade, pelo menos pra mim.

Outra declaração da médica cubana, ao justificar sua fuga do Programa Mais Médicos, é quanto a falta de infra estrutura do posto de saúde onde ela trabalhava.

Olha, falta de infra estrutura, ocorre em muitas cidades do país, mas posso lhe garantir que a unidade de saúde de Alto Bonito tem material básico, inclusive em estoque. Posso até admitir que nosso “postinho” não é modelo, porque temos nossas deficiências, mas que ela tinha material básico, isso nunca faltou.

Pessoalmente, qual sua opinião sobre a doutora Ramona?

Excelente pessoa, médica dedicada que soube conquistar a população. Se o senhor sair pela cidade perguntando sobre ela, todo mundo vai dizer que está fazendo falta, e que a ausência dela está sendo muito sentida. Ela não devia ter nos deixado.

Leia também: "Nova médica cubana chega para substituir a desertora de Pacajá".
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Esqueça Sheherazade. A culpa é de Silvio e do governo

8 de Fevereiro de 2014, 4:36, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


Foi Silvio Santos quem criou Sheherazade e abriga outros âncoras fascistas Brasil afora. O governo, por sua vez, permite o uso criminoso de uma concessão pública.

Sheherazade é um alvo menor. A moça é uma mera testa-de-ferro, uma boneca de ventríloquo. A verdadeira voz dos discursos diários pregando o ódio, a violência, o preconceito e a intolerância é a de Silvio Santos. Foi ele quem decidiu trazer a jornalista da TV Tambaú, afiliada de sua emissora na Paraíba, para o palanque nacional do Jornal do SBT. É o empresário quem a mantém intocada e lhe protege para que siga discursando no horário dito nobre. É Silvio quem a segura para que, ao noticiar a polêmica em torno de suas declarações, ela possa zombar de nossa cara e bravatear que não abrirá mão de seu “direito de liberdade de expressão”.

E tem mais. Sob o comando ou conivência de Silvio, outras vozes semelhantes ganham força nas afiliadas do SBT. É o caso, por exemplo, de Paulo Martins. Comentarista do Jornal da Massa, veiculado toda noite pela afiliada do SBT do Paraná, Martins passeia pelos mesmos temas de sua colega Sheherazade, como por exemplo o rolezinho:

“Aposentaram a cinta, essa é a geração mãozinha na cabeça. Ninguém tem direito de se organizar em bando e tumultuar uma propriedade privada, atrapalhar a vida de quem é responsável e honrado, tem compromissos e não tem tempo pra perder com rolezinho”.

O jornal da Massa faz parte da programação da Rede Massa, o maior grupo de comunicação do Paraná. O conglomerado é de propriedade de Carlos Massa, o Ratinho, que tem seu programa na grade nacional do SBT.

Em seus comentários diários Martins já afirmou, por exemplo, que os presidentes do Brasil, do Equador, da Argentina e da Venezuela formam “a gangue do Foro de São Paulo”. Ao ver que seu parceiro de bancada assustou-se com a palavra “gangue”, emendou: “Os caras são parceiros das Farc, você quer que eu chame eles do quê?”. Há coerência com a forma que ele refere-se à atual administração federal: “a ditadura Dilma Roussef”.

Em Santa Catarina, o SBT de Silvio Santos mantém um outro apresentador-comentarista que cerra fileiras com Sheherazade e Martins. É Luiz Carlos Prates, que todo dia fala o que bem entende na bancada do SBT Meio Dia, levado ao ar pela afiliada catarinense do SBT, propriedade do Sistema Catarinense de Comunicação.

Prates tem 50 anos de carreira e é figura conhecida no estado. Passou por diversas emissoras antes de instalar-se no SBT e tem uma longa lista de frases, digamos, de destaque. É o tipo de comentarista que, ao falar do trânsito em Florianópolis, lamenta que “hoje em dia qualquer miserável tem um carro”. Ou, ao analisar o drama das meninas que têm sua intimidade escancarada em fotos ou vídeos na internet, diz que “só uma débil mental se expõe promiscuamente desse jeito”.

E o governo com isso?

Por mais antipatia de uma parcela da população que uma revista Veja ou um jornal O Estado de S. Paulo possam despertar, faz parte do jogo democrático a sua existência. São negócios como outro qualquer e, por mais que incomodem, têm todo o direito de existir e publicar o que bem entenderem, dentro dos limites da Constituição.

No caso de uma rádio ou televisão, contudo, a história é outra. Eles operam por meio de outorgas concedidas pelo Ministério das Comunicações com o aval do Congresso. E aí há regras. Afinal, é uma autorização de uso de um bem público, não é uma mera iniciativa privada, como querem nos fazer crer.

Pela legislação em vigor, é o Ministério das Comunicações o órgão responsável por fiscalizar o conteúdo veiculado pelas emissoras e responsabilizá-las se houver violação da lei. No caso de Sheherazade, por exemplo, há uma lista de violações. Foram desrespeitados os direitos humanos assegurados pela Constituição Federal, o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) e há violação explícita do Código Brasileiro de Telecomunicações, que determina que o serviço de radiodifusão não pode ser usado para humilhar pessoas e expô-las a condições degradantes, "nem que seus fins sejam jornalísticos".

Ou seja, está tudo muito explícito. É só o Ministério das Comunicações, comandado por Paulo Bernardo, começar a agir e multar as empresas. Só não o faz porque não quer.

É importante sublinhar também que Carlos Massa ou o proprietário de qualquer outra emissora brasileira tem o mesmo direito de usufruir daquele espaço do que qualquer universidade, ONG, empresa ou pessoa física. São eles os donos unicamente por acordos políticos.

E é no mínimo questionável o uso de tais concessões para enriquecer bispos de igrejas suspeitas, faturar bilhões a cada ano com a venda de publicidade ou colocar no ar comentaristas como Sheherazade, Martins e Prates, que diariamente desrespeitam as leis, deseducam e pregam a violência e o preconceito para milhões de brasileiros.

Só o governo, por meio do Ministério das Comunicações, pode mudar isso. E só a sociedade civil organizada pode pressionar o governo e o Congresso para que isso aconteça.

Continuemos criticando Sheherazade, ela merece. Até gosta. A apresentadora estava se deliciando ao noticiar a polêmica em torno do seu nome na noite de quinta-feira 6. O sorrisinho constante era o retrato da confiança de quem está sendo não apenas protegida pelo patrão, mas também sendo beneficiada pela omissão de quem poderia fazer algo em Brasília. Ela e Silvio estão rindo da sua cara.

Por Lino Bocchini na Carta Capital e colaboração de Bia Barbosa, do Intervozes.
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Eleições 2014: PSDB, PMDB e PT mexem suas pedras

4 de Fevereiro de 2014, 19:48, por Desconhecido - 0sem comentários ainda



O blogueiro, mesmo ocupado com tarefas do ganha pão, não poderia deixar de fazer suas considerações sobre o anúncio do governador Simão Jatene, feito hoje após a mensagem que proferiu aos deputados estaduais na ALEPA.

Em entrevista à imprensa, Jatene só disse que se descompabilizará do cargo, dia 08 de Abril deste ano, prazo máximo estipulado pela lei eleitoral e criou expectativa não só em seu partido, quanto nos demais, haja vista que sua decisão mexe em todo o tabuleiro político-eleitoral das próximas eleições.

Há quem suspeite que Jatene esteja esticando a corda afim de observar a movimentação do lado de fora, ou seja, quais serão as mexidas dos dois maiores partidos adversários do PSDB no Pará, o PT e o PMDB.

Com a especulação sobre uma eventual candidatura do atual governador ao Senado, a cogitada coligação entre o PT e o PMDB pode fazer água, já que a candidatura deste representa uma ameaça muito mais significativa neste pleito, onde há apenas uma vaga ao Senado. Especula-se de que consagrada este hipótese, o atual prefeito de Ananindeua, Manoel Pioneiro, seria o candidato à sucessão de Jatene pelo PSDB.

No entanto, observadores próximos ao PMDB imaginam que toda essa expectativa pode ser apenas um blefe para o nome do governador seja preservado e a candidatura de Helder Barbalho não avance nas negociações de acordo com parte de base aliada de Jatene. 

PT, a noiva indecisa.

Com a 2ª maior bancada de deputados estaduais, várias prefeituras e uma militância aguerrida, o Partido dos Trabalhadores no Pará ainda não definiu qual será sua posição nestas eleições mas o fará  no próximo Encontro Estadual do partido, previsto para os dias 28 e 29 de Março. Na pauta: tática, política de alianças, programa para as eleições 2014.

A grande expectativa do encontro é se o partido terá candidatura própria ou apoiará a candidatura majoritária do pré-candidato do PMDB, o ex-prefeito de Ananindeua, Hélder Barbalho. 

Mantida a polarização, a vaga ao Senado promete ser mais disputada do que o próprio governo.

Quem viver, verá!  
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Simão Jatene não disse se vem pra reeleição e cria suspense

4 de Fevereiro de 2014, 18:57, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


Após a solenidade de abertura do ano legislativo de 2014, nesta terça-feira (4), o governador Simão Jatene afirmou, em entrevista coletiva na sede da Assembleia Legislativa do Pará, que vai se desincompatibilizar do cargo dentro do prazo legal, podendo ser candidato nas próximas eleições, sem, no entanto, informar o cargo para o qual deverá concorrer.

De acordo com a Lei das Inelegibilidades (LC 64/90), os governadores, assim como todos os chefes do Poder Executivo, somente são obrigados a deixar os cargos que ocupam quando pretendem concorrer a outros cargos diferentes, como senador ou deputado federal. O governador, o prefeito e o presidente que deseje se reeleger não é obrigado a se desincompatibilizar.

Jatene já afirmou, em outras ocasiões, que, independentemente da Lei, por razões de coerência e ética, não admite ser candidato a qualquer cargo estando no exercício do mandato. “Ética não se anuncia; ética se pratica”, frisou. Daí não estar descartada sua candidatura ao próprio Governo do Pará.

Como a votação deste ano para a escolha de presidente da República, governadores, senadores, deputados federais e estaduais está marcada para 5 de outubro, o prazo de desincompatibilização, no caso dos governadores - seis meses antes do pleito -, expira no próximo dia 8 de abril. “Pretendo ficar até o último dia possível”, anunciou Simão Jatene.

A desincompatibilização é um instrumento pelo qual o ocupante de cargo público opta por deixar de exercê-lo para não ser considerado inelegível, caso pretenda se candidatar novamente. O afastamento pode ser em caráter temporário ou definitivo, de acordo com a função.


Com o afastamento, o legislador pretende criar uma isonomia entre os candidatos, evitando que um ou outro se aproveite da condição de ocupante de um cargo público para fortalecer sua candidatura, seja pelo prestígio ou pelo poder econômico. 

Fonte: Agência Pará.
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Governador Simão Jatene anuncia que deixará o cargo em Abril

4 de Fevereiro de 2014, 18:48, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Zenaldo, Jatene e Pioneiro. PSDB-PA debate quem vem pra governo e quem vai pro Senado.

Dep. Estadual Carlos Bordalo (PT-PA) em seu twitter:

Gov. Jatene(PSDB) confirmou hoje após apresentar mensagem na Alepa, que se afasta do Govêrno no dia 08 de março para se candidatar.

O afastamento confirmado pelo próprio Governador Jatene(PSDB) no dia 08 de março está no limite do prazo para desincompatibilização.

O que fica no ar: Jatene será candidato? -A que cargo? - Se a governador n/ precisaria sair tão cedo. Será à senador? O ninho tucano arde!

A novela de Jatene quanto ao futuro político, está deixando em polvorosa o esquema de poder do PSDB. Se afasta dia 08 de março. Para que?
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Belenense: Povo pacato e enganado, anos após ano

4 de Fevereiro de 2014, 17:01, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

"Se não funcionar como via expressa, pelo menos serve como piscinão". Turma do Paranoia.

Por José Carlos Lima*

Fiquei pensando aqui como o povo de Belém é paciente com o seus governantes. 

1. Uma instituição japonesa veio a Belém, estudou o trânsito e detectou que tudo iria engarrafar se o governo não fizesse obras planejadas;

2. Almir Gabirel, governador, encomendou um projeto de complexo para o gargalo do entroncamento, com uma perna para receber a João Paulo II;

3. Era prefeito Edmilson Rodrigues, houve muita divergência e a obra não saiu. Falaram até que a obra prejudicaria a Praça da Bíblia;

4. Depois que o Governo do Estado desistiu de fazer a obra, a Prefeitura de Belém resolveu faze-la, com outra concepção. Nesse novo projeto, a João Paulo II, não mais seria conectada a Augusto Montenegro, porque seria prolongada;

5. Almir Gabriel se recusou a dar a licença ambiental da João Paulo II porque ela cortaria o Parque Ambiental do Utinga, Unidade de Conservação que fica na traçado da estrada;

6. Edmilson Rodrigues perdeu as eleições e deixou incompleta as obras de prolongamento da João Paulo II e do complexo do entroncamento;

7. Os japoneses da JICA, estavam errados, ajudados pelo desgoverno, o caos no trânsito chegou muito antes do previsto.

8. Duciomar Costa foi eleito e depois de governar algum tempo, retomou as obras de prolongamento da João Paulo II e do Entroncamento. Mas tudo foi feito pela metade e de nada adiantou. Os transtornos da população apenas se intensificaram;

9. Duciomar é reeleito, entrega as duas obras pela metade, governa mais um pouco, resolve fazer o BRT, que virou mote de campanha de seu candidato. 

10. Para fazer o BRT, as passarelas e parte da obra do complexo do Entroncamento, obra cara e paga pelo povo, foi quebrada para ser adaptada ao novo projeto que seria a redenção da cidade;

11. Duciomar, para convencer o povo a votar no seu candidato, usou o BRT. Foi a Curitiba e gravou no BRT de lá. Pegou uma amostra do ônibus que circularia quando tudo estivesse pronto e botou para circular. O ônibus gigante e com ar condicionado ficou passeando no Portal da Amazônia (outra obra incompleta);

12. Zenaldo Coutinho ganhou as eleições. Olhou tudo e viu que muita coisa estava errada no BRT. Mandou quebrar e refazer do jeito que achava que deveria ser. Ainda não inaugurou, mas colocou para funcionar precariamente. 

13. A João Paulo II ainda não foi construída porque não pode cortar a Unidade de Conservação, por ser crime ambiental;

14. De 1996 até 2014 estamos suportando tudo calado. Deus é o nosso refrigério.

*José Carlos Lima é presidente do PV-PA.
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Diógenes Brandão