Cheguei
em Uruará, município à beira da Rodovia Transamazônica, onde vim
representar a União Nacional por Moradia Popular, entidade representante
da Sociedade Civil Organizada que integra a Executiva da Comissão
Organizadora da IV Conferência Estadual de Meio Ambiente. Amanhã,
estarei na mesa de abertura da Conferência Micro-regional de Meio
Ambiente onde estarão representantes do poder público, da sociedade
civil e dos empresários dos municípios de Medicilândia, Brasil Novo e
Uruará. Na vinda, desci em Altamira e vi o protesto de um grupo de
pescadores que interditaram a rodovia Transamazônica e a entrada de um
dos canteiros de obra da usina de Belo Monte.
Amanhã, a Norte
Engenharia, consórcio de empresas responsável pela obra, estará com
representantes participando do evento e lá indagarei os mesmo sobre as
tais condicionantes que nunca foram de fato garantidas, trazendo
impactos ambientais e sociais imensuráveis à região. Exemplo disso é a
explosão da onda de violência que assola as cidades do entorno da futura
usina, o aumento populacional, e por consequência, do custo de vida,
sem falar que os municípios não tem condições de atender as demandas
como na área da saúde e da educação, só pra citar dois exemplo
emblemáticos, mas os problemas são em todas as áreas e só tendem a
piorar. Valha-nos quem?
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