A
informação de um delegado de polícia e de alguns policiais militares
que estiveram no local do incidente foram o suficiente para que a
irreponsabilidade de vários jornalistas fizessem uma mulher vítima de um
abalo emocional fosse acusada de ter matado a própria filha.
Sabemos agora que o laudo feito no corpo da criança demonstra que as informações e depoimentos de familiares e vizinhos que conheciam a família, eram verdadeiros e as conclusões da polícia e da imprensa, irresponsáveis.
No lead, a morte da ética jornalística é anunciada:
"Uma tragédia familiar chocou moradores do bairro do Guamá na tarde desta terça-feira (2). Aldenora Costa do Vale, de 36 anos, matou a filha de seis, por estrangulamento. As informações são do delegado Marco Antonio Duarte, diretor da Seccional Urbana do Guamá. Ainda de acordo com o delegado, moradores da Passagem da Paz, no conjunto Riacho Doce, local do crime, afirmaram que Aldenora esperou o marido sair de casa para cometer o homicídio."
Com o apelo da matéria, veículos nacionais e até a CNN (internacional) replicaram o fato que agora é solucionado.
Fique com a sugestão de pauta para a entrevista coletiva que anunciará que o laudo médico prova que a mãe não matou a filha no Riacho Doce.
Sabemos agora que o laudo feito no corpo da criança demonstra que as informações e depoimentos de familiares e vizinhos que conheciam a família, eram verdadeiros e as conclusões da polícia e da imprensa, irresponsáveis.
No lead, a morte da ética jornalística é anunciada:
"Uma tragédia familiar chocou moradores do bairro do Guamá na tarde desta terça-feira (2). Aldenora Costa do Vale, de 36 anos, matou a filha de seis, por estrangulamento. As informações são do delegado Marco Antonio Duarte, diretor da Seccional Urbana do Guamá. Ainda de acordo com o delegado, moradores da Passagem da Paz, no conjunto Riacho Doce, local do crime, afirmaram que Aldenora esperou o marido sair de casa para cometer o homicídio."
Com o apelo da matéria, veículos nacionais e até a CNN (internacional) replicaram o fato que agora é solucionado.
Fique com a sugestão de pauta para a entrevista coletiva que anunciará que o laudo médico prova que a mãe não matou a filha no Riacho Doce.
Laudo definitivo emitido ao meio-dia de ontem
(quinta-feira, 18), pelo Instituto Médico Legal (IML) do Centro de
Perícias Científicas Renato Chaves, comprova que a menor Ana Cláudia
Costa do Vale, de 6 anos, NÃO foi assassinada pela mãe, Aldenora Costa
Vale. O caso ocorreu no último dia 02 de abril, na área do Riacho Doce,
no bairro do Guamá. O laudo informa que a criança morreu de
insuficiência respiratória em razão de um EDEMA AGUDO PULMONAR. A mãe
ainda está presa no Centro de Recuperação Feminino (CRF), em Ananindeua.
A advogada Valéria Fidélis, que defende Aldenora,
vai esclarecer todas as dúvidas sobre a reviravolta do caso, em
entrevista coletiva, que contará com a presença do marido de Aldenora e
pai da criança, Antônio Nunes Vale. Ele foi autor da ocorrência policial
que levou à injusta prisão de Aldenora, mas se diz arrependido diante
do desfecho do caso.
A prisão de Aldenora representa um grave erro da
polícia e da justiça, que manteve a prisão dela, em concordância com o
Ministério Público do Estado, mesmo após a apresentação do laudo
preliminar do IML confirmar que a morte da criança teve causa natural.
Esse laudo preliminar é agora confirmado pelo laudo
definitivo. Com base nesse documento, Valéria Fidélis ajuiza hoje
(sexta-feira, 19) um novo pedido para que Aldenora seja liberada pela
justiça. O caso deverá ser analisado pelo juiz criminal Raimundo Flexa
da Vara de Homicídios. "Agora é incontestável que a morte foi natural.
Não houve morte violenta. Não tem mais nenhum fundamento legal para que
seja mantida a prisão de Aldenora", afirma a advogada.
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