Ex-aliados e agora em disputa visceral, Helder e Jatene podem reatar politicamente e selar uma aliança pragmática. |
Muitos irão esbravejar sobre essas conjecturas, outros
rotularão como mais uma teoria da conspiração, tal como a do documentarista Michael More, de que o atentado das torres gêmeas foi combinado entre Osama Bin Laden e George W. Bush, ou a do jornalista investigativo Wayne
Madsen que afirma que a CIA tenha sabotado o avião de Eduardo Campos, mas a que eu vou contar é perto de nós.
Trata-se de uma observação que pode não ser verdadeira, mas que martela em minha cabeça e a única forma que encontrei para aliviar as batidas que recebo na cachola é compartilhando-as com quem acompanha este blog.
Trata-se de uma observação que pode não ser verdadeira, mas que martela em minha cabeça e a única forma que encontrei para aliviar as batidas que recebo na cachola é compartilhando-as com quem acompanha este blog.
Há menos de um mês das eleições no Estado do Pará, os dois
maiores partidos em disputa, parecem ter assinado um acordo de cessar-fogo,
igual aqueles que Israel assina com o Hamas,
depois de fortes bombardeios na faixa de Gaza.
Como todos sabem, o PSDB surgiu de um racha do PMDB e aqui no
Pará, o principal dirigente do partido-mãe tem seu filho, o ex-prefeito Helder
Barbalho como candidato ao governo, em oposição ao atual governador Simão
Jatene, o qual é cria de Jader Barbalho, o pai e mentor de 07 entre 09 das
últimas candidaturas ao governo do Estado.
Jader que já foi vereador, senador,
deputado, governador e ministro, confessou ao ex-presidente Lula, durante a convenção do PMDB que lançou Helder
Barbalho como candidato a governador, realizada
no dia 30 de Junho deste ano, na
AABB de Belém do Pará, que em sua trajetória política já tinha sido tudo
que quis, só lhe restava ser pai de um governador.
O sonho do cacique dos caciques da política
paraense parece que já foi selado com a cúpula tucana do Pará, que deverá fazer
parte do governo Helder Barbalho e levarão a campanha com leves e pacatas
investidas uns contra os outros, num faz de contas que há muito se vê na
política brasileira, só que dessa vez será mais dissimulado e bem feito do que
outrora.
Acordos políticos e comerciais com a divisão do poder, estariam em destaque nas negociações entre os dois partidos para evitar a sangria de recursos num eventual segundo turno e o aceno de um governo pacificado e extremamente pragmático, seriam o elemento condutor da estratégia extremamente reservada a pouco e privilegiados interlocutores.
Vale lembrar que Simão Jatene só foi reeleito governador do Estado depois de beijar a mão de Jader Barbalho, que por sua vez havia apoiado Ana Júlia em sua eleição como governadora e retirou o PMDB da base de apoio no meio do governo petista, passando a torna-se oposição severa e contundente até recolocar o PSDB no governo e fazer o mesmo com o partido do atual governador.
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