Ir para o conteúdo

Diógenes Brandão

Tela cheia

Blog

3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.
Licenciado sob Copyleft

O que os jornalistas pensam sobre a revolução digital

25 de Julho de 2013, 13:03, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

No Mídia8
 
O que os jornalistas pensam sobre revolução digital? O 6° estudo sobre jornalismo digital da Oriella buscou entender como a revolução digital transformou o mundos dos media. Não apenas do ponto de vista da audiência, mas também do ponto de vista de quem continua contando histórias: os jornalistas. Abaixo tentei dissecar as informações contidas no infográfico separando ponto por ponto.

Primeiro, o que os jornalistas pensam sobre o futuro do jornalismo.


  • Retorno publicitário: De forma geral, os jornalistas acreditam que a revolução digital aumentará os investimentos publicitários. Imagino eu que por conta da pluralidade de plataformas. Apenas os europeus se mostraram mais céticos e apostam em um declínio nos próximos anos;
  • Audiência: Neste quesito, os jornalistas são unânimes. A audiência tende a crescer muito nos próximos anos;
  • Redações jornalísticas: Os jornalistas de todo o mundo também concordam com a crença de que o tamanho das redações e o número de funcionários trabalhando irá diminuir sensivelmente nos próximos anos.

Para mim, há uma paradoxo nestes pontos. Como pode ser possível o crescimento do retorno publicitário e a redução das equipes? Hoje estamos assistindo o enxugamento das redações e as justificativas são sempre ligadas aos inputs financeiros nos veículos jornalísticos. O crescimento da audiência, por outro lado, não garante mais receita para um jornal. Junto com o crescimento da audiência, cresce também o número de veículos e plataformas. A audiência está mais difusa e especializada.




No segundo quadro do infográfico, a pesquisa opôs o jornalismo digital aos jornalismos televisivo e impresso. Talvez, se a análise fosse individual, os resultados seriam diferentes, uma vez que eles uniram dois formatos clássicos contra o digital.


Canadá, Estados Unidos, Espanha, França, China e BRASIL dizem preferir o jornalismo digital, já Reino Unido, Suécia, Rússia, Alemanha, Itália, Índia e Austrália dizem preferir o jornalismo feito por televisão e impresso. A pesquisa ficaria muito mais rica se separasse cada plataforma de mídia individualmente.

Na próxima análise, o gráfico mostra as principais fontes de receita dos veículos jornalísticos hoje. A pesquisa teve o cuidado de mostrar, além do estágio atual, a tendência de crescimento.
  • Em processo de crescimento estão as verbas geradas a partir de documentos individuais (o usuário paga para ter acesso a um documento exclusivo daquele veículo) e, principalmente, os pagamentos por conteúdos em celulares, smartphones e tablets;
  • Com taxas menores de crescimento estão o acesso online para assinantes da versão impressa, assinantes de portais e usuários que pagam por conteúdos individuais;
  • As receitas que decresceram nos últimos anos, mas continuam tendo papel importante na composição do modelo de negócio de uma empresa jornalísticas, são o acesso gratuito aos sites bancados pela publicidade e o freemium (acesso à uma parte do conteúdo).



No próximo gráfico, fica claro que, apesar do crescimento da importância de blogs e microblogs como fonte de informação, a fonte, a pessoa e a origem continuam sendo importantes elementos para o jornalismo.


Confiança ainda importa.

Em quem confiar? No próximo gráfico podemos ver quem são as pessoas mais e menos confiáveis da esfera pública.

  • Entre os mais confiáveis estão acadêmicos, técnicos de empresas, pessoas parecidas com você, analistas e CEOs;
  • Entre os menos confiáveis estão políticos, relações públicas, marketeiros e analistas de mídias sociais e internet.


O próximo ponto mostra como o sucesso dos jornalistas e veículos de comunicação é medido. Em ordem decrescente estão número de visitantes únicos, número de views, crescimentos de seguidores e fãs em perfis sociais, likes  e tweets, número de comentários online, retorno publicitário e textos exclusivos.
 
 
 
No último gráfico, há um comparativo do tipo de conteúdo usado para contar histórias pelos jornalistas em 2012 e 2013.
  • O número de vídeos terceiros, feitos por pessoas fora da redação, cresceu de 30 para 34%. Já os vídeos feitos por jornalistas cresceram de 36 para 49%. Mostra que as redações estão investindo forte nos jornalistas multi-tarefa que escrevem e tiram fotos, nos conteúdos autorais;
  • O número de blogs de jornalistas também cresceu bastante de 40 para 53%. Gosto de citar no Brasil a ESPN;
  • A produção de conteúdos jornalísticos para apps mobile também está crescendo em todo o mundo;
  • Os infográficos também estão crescendo, tanto os que são feitos por terceiros quanto os que são feitos dentro das redações.


Por último o rodapé do infográfico com informações sobre o estudo:
 
Receba atualização do Blog no seu email.



Em clima de 'fora Dilma', Força Sindical abre congresso

24 de Julho de 2013, 15:27, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Manoel Dias afirmou que a pauta de interesse dos trabalhadores está sendo negociada no governo Força Sindical.

Praia Grande (SP) – A Força Sindical abriu na tarde de hoje (24) seu sétimo congresso nacional em ambiente hostil ao governo. Ao lembrar que representava a presidenta Dilma Rousseff, a quem chamou de "companheira", o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, teve de ouvir dois minutos de vaias, apenas interrompidas a pedido do presidente da central, o deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho (PDT-SP). "Que bom que vocês estão protestando, companheiros. Quando era jovem, eu não podia protestar", reagiu o ministro, defendendo um "pacto" em defesa da democracia. "Nós tivemos avanços, mas essas conquistas precisam aumentar. Temos de resgatar os que estão à margem do desenvolvimento."

Na saída, Dias afirmou que a pauta trabalhista está sendo negociada.  "O diálogo é uma maneira moderna de avançar no debate. Estamos agora discutindo terceirização. Está se avançando bem nessa discussão", avaliou, referindo-se à comissão quadripartite formada para discutir o Projeto de Lei 4.330, de 2004, criticado pelos sindicalistas. "A terceirização é uma coisa real, mas a realidade não pode subtrair direitos." Ele também citou outro item reivindicado pelas centrais, o fim do fator previdenciário. "Está na mesa de negociação. E vamos avançar, creio." Ele também destacou o fato de o país continuar criando empregos, em meio a uma crise mundial. De volta de reuniões da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e do G-20, Dias afirmou que "o único país que pôde dizer que está criando empregos é o Brasil".

Quando desceu do palco, o ministro foi levado para tirar fotos com delegados no plenário. Mas teve de ouvir um coro de "151" vindo de uma representação de servidores, em alusão à Convenção 151 da OIT, sobre negociação coletiva e direito de greve no setor público.

Na primeira fileira do plenário e em alguns pontos das arquibancadas do ginásio que sediará o congresso até sexta-feira, havia vários cartazes com os dizeres "Fora Dilma". O presidente da central confirmou que não apoiará uma possível candidatura à reeleição. "Acho que a situação da Dilma está muito ruim dentro da Força Sindical. Ela não atendeu nenhuma das reivindicações, não há por que continuar apoiando", declarou pouco antes da abertura.
O dirigente disse considerar o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e a ex-ministra Marina Silva (Rede Sustentabilidade) como alternativas, mas disse que a situação ainda está em aberto. E preferiu não comentar sua ideia de criar um novo partido, que se chamaria Solidariedade. A central chegou a anunciar a presença do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), mas ele não foi à abertura. Também anunciado, o governador paulista, Geraldo Alckmin (PSDB), que estava com o papa em Aparecida, foi representado pelo secretário-chefe da Casa Civil, Edson Aparecido.

Todas as centrais participaram da mesa de abertura, que teve como "mestre de cerimônias" o ex-ministro Antônio Rogério Magri, hoje assessor da Força. E todos os dirigentes cobraram o atendimento da pauta sindical, com alguns falando em greve geral em 30 de agosto.

Aproximadamente 4 mil delegados participam do evento, que deve reconduzir Paulinho à presidência. Desde sua fundação, em 1991, a central teve dois presidentes. O primeiro foi Luiz Antônio de Medeiros, atual superintendente do Emprego e Relações do Trabalho em São Paulo.
Receba atualização do Blog no seu email.



Agora, o Pará tem comitê estadual pela Democratização da Comunicação. Para expressar a liberdade!

24 de Julho de 2013, 11:48, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

No blog da Vera Paoloni

Foi em plena terça-feira de julho, na tarde do dia 23, ontem, que mais de 100 ativistas que lutam para combater o monopólio da mídia se reuniram na sede da OAB.Pa e lançaram o Fórum Paraense pela Democratização das Comunicações, um filho do FNDC - Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação. Julho, é pleno verão na Amazônia e em Belém, significa uma cidade esvaziada pelas férias escolares. Então, sucesso de público e de ativismo. Ao todo, 50 entidades estiveram presentes durante o lançamento do Fórum. E assumiram o compromisso de coletar o abaixo-assinado pela democratização da comunicação.

Já ficou programado a primeira reunião do Fórum Paraense: será na sede da CUT.Pa no dia 8 de agosto, às 17 h, para traçar o plano de lutas e  eleger a delegação paraense para a plenária nacional do FNDC, a ocorrer dias 22 e 223 de agosto, em Brasília. 

Ficou encaminhado ainda que tanto a sede da CUT.Pa, como a da CTB serão pontos de referência para a entrega dos abaixo-assinados coletados. 

A atividade do lançamento do Fórum Paraense foi coordenada pela CUT.Pa, através da secretária de comunicação, Vera Paoloni e pelo coordenador do Núcleo Paraense do Barão de Itararé, Moisés Alves. 

Pelo FNDC esteve presente o compa Orlando Guilhon e pela coordenação nacional do Barão de Itararé, Sônia Correa. Orlando mostrou os pontos básicos da luta pela democratização de comunicação.

Entidades gerais que compuseram a mesa dos trabalhos: CUT.Pa.,   Jader Kawage da OAB.Pa, Marcão Fonteles da CTB, Sônia Correa do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé e Orlando Guilhon da Coordenação Nacional do FNDC.

Pelos partidos, participaram Marquinho, pelo PT; Jorge Panzera pelo PC do B, Marinor Brito pelo PSOl e Leny Campelo pelo PPL.


Participaram também da atividade as entidades: SINTAPI, Sindicato dos Bancários, Sindjufe, AMB - Articulação de Mulheres Brasileira, Levante Popular da Juventude, Cebes - Centro de Estudos Brasileiro de Estudos em Saúde, MMM - Marcha Mundial de Mulheres, Fetagri.Pa, Coletivo Fora do Eixo, UNIPOP, Abep - Assoc. dos Proprietários de Bancas de Jornais e Revistas do estado do Pará, Sindicato dos Jornalistas, UBM - União Brasileira de Mulheres, Frente de Moradores Prejudicados da Bacia do Una, Fórum de Mulheres da Amazônia, Casa de Cultura da Terra Firme, Revista PZZ, Coletivo Luta FENAJ, MST, Comitê de Software Livre e Inclusão Digital, Idade Mídia Comunicação para Cidadania, Mocambo, Sindicato dos Correios, Sinpro, Instituto de Educação Popular Imanatara, Fórum Municipal de Cultura, Associaçãoi de Mulheres Maria Quitéria, Coordenação do Programa Serpro de Inclusão Digital, ASL, Sindicato da Alimentação,  SEPUB, Sindsaúde, Resistência FM, Sindicato dos Mototaxistas do Município de Belém, UAP - União Acadêmica Paraense, UJS - União da Juventude Socialista, União de Mulheres de Belém, GEMPAC.

Presentes ainda estudantes e os professores de Comunicação paulo Roberto Ferreira e Manuel Dutra, além da assessoria de comunicação da CUT Nacional, compa Alex Capuano.
50 entidades participam do lançamento do Fórum Paraense pela Democratização da Comunicação. Foto: Lucivaldo Sena

Entidades se comprometem a coletar o abaixo-assinado pela democratização da mídia. Foto: Lucivaldo Sena.

Parte da mesa dos trabalhos no lançamento do Fórum Paraense pela Democratização da Comunicação. Foto: Lucivaldo Sena

Na sede da OAB.Pa rolaram os debates e alinhamentos do Fórum Paraense . Foto: IACEP.

Movimentos sociais tiveram o espaço para expressar a liberdade. Foto: PZZ
Mais de 100 pessoas estiveram no lançamento do Fórum Paraense pela Democratização da Comunicação dia 23/7/2013 na sede da OAB.Pa. Foto: Vera Paoloni
Receba atualização do Blog no seu email.



Estudo das redes socias revela dados sobre apoiadores e detratores de Dilma

24 de Julho de 2013, 11:28, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Levantamento analisou 272.264 citações à presidenta entre os dias 11 e 16 de junho no Facebook e no Twitter

Da Redação da Revista Fórum.

A Interagentes, empresa parceira da Publisher Brasil em análise e monitoramento de redes, divulgou mais um estudo no qual foram analisadas mensagens que fizeram referência à presidenta Dilma Rousseff. A análise considerou as maiores autoridades no Facebook e no Twitter, aqueles perfis ou páginas que têm mais compartilhamentos, e mostra os 10 principais críticos e os 10 que mais apoiam o governo.

Confira a íntegra do estudo abaixo:

DILMA NAS REDES: A DISPUTA POLÍTICA NO CIBERESPAÇO

Introdução

As manifestações do mês de junho trouxeram novos e poderosos sujeitos ao cenário político brasileiro. As redes sociais foram o terreno de emergência desses atores que rivalizaram e disputaram a condução dos fatos com a velha mídia e com os partidos. Observando o Facebook, rede social que tem ganhado protagonismo nas mobilizações on-line, encontramos páginas de viés político (porém não claramente partidário) como ‘nós’ privilegiados no debate. Seus posicionamentos alcançam repercussão e mostraram capacidade de mobilização da opinião pública presente nas redes. Estes perfis saíram fortalecidos das manifestações do mês de junho e consolidaram seu papel enquanto autoridades no debate político das redes.

No Facebook, onde a presença destes novos atores têm maior relevância, o quadro geral é complexo e o cenário, bastante fragmentado. Muitos são os atores, muitas as suas linhas de argumentação, muitos são os chamados para a indignação diante de alguma realidade apresentada como inaceitável, todos eles à espera 
de alguma adesão.

Em relação à presidenta Dilma Rousseff, desde as manifestações de junho, estes novos atores, de um modo geral, têm engrossado o corpo das posições de oposição ao governo federal nas redes sociais. Partindo de grupos não necessariamente ligados a partidos políticos, as críticas à presidenta Dilma têm se multiplicado nesta rede.

No Twitter, universo mais restrito em número de cidadãos que é capaz de conectar, ainda que tenhamos encontrado um padrão relativamente disperso, o que vimos foi uma densa rede de conversações com a presença de grupos fortemente conectados. O padrão de conexão dos atores indica a existência de ao menos dois grupos relevantes de oposição à presidenta Dilma. O  quadro geral do Twitter  é sem dúvidas menos fragmentado que o do Facebook.

Metodologia

As buscas desta pesquisa foram realizadas no Facebook e Twitter e visaram obter as citações públicas à presidenta Dilma.

O período aqui analisado compreende do dia 11 ao dia 16 de julho. Os dados coletados foram processados para analisar o compartilhamento de publicações. A análise dos compartilhamentos é rica em significação, sendo capaz de detectar e investigar mensagens que circularam pelas redes publicadas por agentes com alto capital social, ou seja, com potencial para interferir na formação da opinião pública. A análise destas mensagens permite ainda conhecer as maiores autoridades da rede.

A métrica autoridade estima o valor do conteúdo de cada página ou nó a partir do número de compartilhamentos de suas postagens. Perfis com postagens muito compartilhadas tendem a ter alto valor de autoridade.

A análise baseou-se na teoria dos grafos. Um grafo é representado por um conjunto de pontos ou nós chamados de vértices que são ligados por retas, denominadas arestas. Para efeito dessa pesquisa, a página ou perfil (no Facebook ou Twitter) é um vértice ou nó. A ligação entre perfis ou páginas se dá pelas arestas e representa o compartilhamento de uma postagem. A grosso modo, um perfil com grande confluência de arestas é relativamente mais importante que outro que possui menos arestas atraídas para si.

Na análise da rede de comentários aplicamos algoritmos de modularidade que permitem decompor a rede complexa em comunidades modulares (ou sub-redes), o que, do ponto de vista do compartilhamento de seus conteúdos, possibilita detectar grupos de atores que apresentaram fortes semelhanças entre si.

O grafo da rede de compartilhamentos do Facebook apresentou 44.223 vértices e 41.197 arestas. Para a detecção de comunidades usamos o algoritmo de modularidade em resolução 2,782, o que resultou em 6.498 comunidades.

No Twitter, o grafo de compartilhamento de mensagens apresenta 32.851 vértices e 48.118 arestas. A detecção de comunidades se deu com o algoritmo de modularidade em resolução 1,728, resultando em 2.665 comunidades.

Dados Gerais

Entre os dias 11 e 16 de julho a #InterAgentes mapeou citações públicas à presidenta Dilma no Twitter e no Facebook. Neste período nossas buscas retornaram um total de 272.264 mensagens, sendo 139.967 do Facebook e 132.297 do Twitter. É importante recordar que a presidenta Dilma realizou o pronunciamento com 5 pactos nacionais na segunda-feira, dia 24 de junho, quando lançou a proposta de plebiscito, tentando retomar a iniciativa política.

O pico de movimentação na rede foi por volta de 11h do dia 11 de julho, atingindo 5.349 mensagens nesta faixa de horário. Neste exato momento aconteciam as manifestações do Dia Nacional de Lutas, mobilização chamada em todo o Brasil, com forte presença das centrais sindicais. A pauta ‘Dilma’ estava quente nas redes.

Twitter

A rede de citações à presidenta Dilma no Twitter foi densa, apresentando padrão intenso de interações. Foram coletadas 132.297 mensagens provenientes de 57.204 autores distintos. Neste universo encontramos desde atores muito engajados em detratar ou em defender a presidenta, até autores de comentários e críticas eventuais. A média de mensagens por perfil e a dispersão representada no grafo indicam um padrão relativamente distribuído de compartilhamentos: Muitos perfis estiveram envolvidos no compartilhamento de posts provenientes de fontes diferentes.
Dilma – Uso de #hashtags


O uso de hashtags revela considerável mobilização para a #OpSeteDeSetembro. Trata-se de um evento agendado a partir do Facebook e que autointitula-se “o maior protesto da história do Brasil”. Sem pauta específica, o evento pretende aproveitar a data comemorativa da Independência para a realização de uma grande manifestação. A pauta genérica da ‘corrupção’ tende a ganhar importância. Núcleos estão sendo articulados em grupos por cidades. O evento tem o apoio de diversas páginas (de Facebook) influentes nos protestos do mês de junho. Atualmente o evento (centralizado) do Facebook conta com mais de 240 mil confirmações de participação.

Chamam a atenção também as hashtags #ForaForo e #FFAAJA. A primeira é uma referência explícita à recusa do “Foro de São Paulo”. A crítica ao Foro de São Paulo tem ganhado espaço e vem sendo pautada por alguns grupos, inclusive de extrema direita.

A hashtag #FFAAja é ainda mais explícita, pede a intervenção das forças armadas para enfrentar ‘a atual crise nacional’ com fins de ‘restauração da ordem’. Campanhas têm surgido neste sentido, associando partidos como PT, PDT, PCdoB, PCB, PPS, PSTU, PMDB e apoiadores do governo a uma conspiração contra o Brasil. São discursos que encontram eco na extrema direita.

Twitter – Grafo de compartilhamentos

Dilma – Twitter – Grafo de compartilhamentos

O padrão geral das conversações aponta para uma densa rede de conexões, com atores fortemente conectados na área central do grafo. É alí onde concentram-se os atores mais intensamente conectados ao debate público envolvendo a presidenta Dilma Rousseff. O padrão de conexão desses atores indica a existência de alguns grupos relevantes.

Destacam-se quatro. Grosso modo, eles representam:

1. Grupo amarelo – Forte presença de perfis da imprensa.

2. Grupo azul – Forte presença de oposição à Dilma, pautada por valores conservadores.


3. Grupo verde – Forte presença de posições de oposição à Dilma, pautada sobretudo por defesa de minorias.

4. Grupo vermelho – Forte presença de posições de apoio à presidenta Dilma.

Twitter – Dilma – Grafo de Compartilhamentos – Detalhe


Twitter – Grupo Amarelo

Traz sobretudo perfis associados a veículos de mídia. Os perfis deste grupo tiveram suas postagens compartilhadas por atores diversos. O perfil @Estadao teve posição de destaque, seguido de perto pelo @JornalOGlobo. Estes veículos tiveram suas postagens compartilhadas por diferentes grupos, por vezes com comentários sobre a posição ideológica do próprio veículo.

Pelo padrão de compartilhamento de seus posts o perfil @diImabr (Dilma Bolada) foi alocado neste grupo.
Abaixo a tabela com as 10 autoridades mais relevantes deste grupo (contendo link para a mensagem mais significativa de cada perfil):

autoridades

Twitter – Grupo Azul

Caracterizou-se como um grupo com padrão semelhante de compartilhamento de mensagens. Entre os temas em destaque encontram-se questões relacionadas à saúde, com particular destaque para posições da ‘classe médica’ frente às propostas do governo federal. São dignas de menção ainda, neste grupo, críticas às prioridades do governo federal, críticas aos investimentos na Copa do Mundo, cobranças pelo que se entende por ‘promessas não cumpridas’ pela presidenta e questões de mobilidade urbana. Voltam a aparecer entre as mensagens deste grupo, associações da imagem de Dilma ao ‘terrorismo’ e ao ‘comunismo’. Ainda neste grupo encontraram-se críticas sobre o envolvimento das centrais sindicais nas manifestações do Dia Nacional de Lutas, ocorrida dia 11.

Roberto Feire encabeçou a lista de autoridades deste grupo.

Twitter – Dilma – Grafo de Compartilhamentos – Grupo azul


Abaixo a tabela com as 10 autoridades mais relevantes deste grupo (contendo link para a mensagem mais significativa de cada perfil):

autoridades

Twitter – Grupo Verde

Este grupo caracterizou-se como outra rede de compartilhamentos de forte oposição à Dilma. Porém, diferentemente do grupo azul, a críticas à presidenta Dilma são feitas a partir de uma perspectiva de afirmação do direito de minorias. Entre os temas centrais estão a defesa da causa indígena frente ao que se caracteriza como ‘desenvolvimentismo’ e frente aos interesses ruralistas e a defesa de temas considerados progressistas frente a pressão da bancada evangélica. O veto parcial da PL do Ato Médico foi o único tema a constar nesse grupo de maneira positiva à presidenta Dilma.

Twitter – Dilma – Grafo de Compartilhamentos – Grupo verde
Abaixo a tabela com as 10 autoridades mais relevantes deste grupo (contendo link para a mensagem mais significativa de cada perfil):


Twitter – Grupo Vermelho

Este grupo caracterizou-se pela defesa das posições da presidenta Dilma. Ganharam destaque temas como a reforma política, o plebiscito, a sanção do ato médico com vetos, temas relacionados à democratização dos meios de comunicações, a destinação de royalties do petróleo para a educação e a repercussão das pesquisas de opinião sobre a popularidade da presidenta e sobre a aprovação do Governo Federal. Uma abordagem comum tendia a elogiar a coragem de posturas assumidas pela presidenta, porém ressaltando a dificuldade interna (seja com sua base aliada, seja na câmara) para levar adiante suas propostas. Neste sentido, o plebiscito e a reforma política ganharam destaque.

Perfis como @cartacapital e @brasil247, pela abordagem de suas matérias, foram muito compartilhadas por este grupo. Posicionamentos do senador Roberto Requião em defesa das posições de Dilma em relação ao ato médico ganharam destaque.

Twitter – Dilma – Grafo de Compartilhamentos – Grupo vermelho

Abaixo a tabela com as 10 autoridades mais relevantes deste grupo (contendo link para a mensagem mais significativa de cada perfil):

autoridades

Facebook

No período analisado (entre 11 e 16 de julho) foram coletadas 139.967 mensagens no Facebook, provenientes de 103.630 autores diferentes. A baixa média de mensagens por pessoa e a dispersão resultante do grafo de análise de compartilhamentos indica um padrão bastante distribuído de conversações sobre Dilma Rousseff. Em comparação com o Twitter nota-se que, ainda que o número total de mensagens no período seja razoavelmente equivalente nas duas redes (139.967 no Facebook e 132.297 no Twitter), o número de perfis envolvidos praticamente dobra (57.204 no Twitter contra 103.630 no Facebook). Isso indica um padrão de conversação ainda mais disperso no Facebook, com muito mais atores envolvidos no compartilhamento de posts provenientes de muitas fontes diferentes, aumentando o número de cidadãos e cidadãs que vieram às redes expressar suas opiniões e críticas a respeito da presidenta Dilma. Aqui, como no Twitter, encontramos desde atores muito engajados em detratar ou em defender a presidenta, até autores de comentários e críticas eventuais. Porém aqui, mais que no Twitter, a tendência é termos mais páginas e menos perfis como ‘nós‘ fortes de autoridade.

Facebook – Grafo de Compartilhamentos

Facebook – Dilma – Grafo de compartilhamentos


Ainda que enormemente dispersa, a análise de modularidade da rede permitiu detectar grupos de atores com fortes relações de semelhança entre si.

Utilizando algoritmo de modularidade em resolução 2,782, foram detectadas  6.498 comunidades (ou sub-redes). Destas, seis delas se destacam. Todas as outras apresentaram abaixo de 2% de representatividade. Somadas, estes seis maiores grupos representam 35% dos compartilhamentos mapeados. Um posterior agrupamento destes seis grupos resultou no quadro que segue:

1. Grupo Amarelo - Grupo marcado por forte presença de veículos de imprensa. Outras páginas de padrão de compartilhamento semelhante foram agrupadas aqui.

2. Grupo Azul

Subgrupo Azul 1 – Forte presença de posição abertamente contrária à presidenta e ao Partido dos Trabalhadores.

Subgrupo Azul 2 - Do ponto de vista dos conteúdos, este grupo é muito semelhante ao anterior, porém com um peso menor de ‘anti-petismo’. De um modo geral grupo fortemente opositor à presidenta.

Subgrupo Azul 3 - Forte presença de perfis e páginas que despontaram como autoridades relevantes nas manifestações de junho. De um modo geral são críticos à presidenta.

Subgrupo Azul 4 - Forte presença de temáticas relacionadas à Saúde. De um modo geral, compartilhados de maneira crítica à presidenta

3. Grupo Vermelho - Rede de compartilhamento com forte presença de simpatizantes e apoiadores da presidenta.

Facebook – Grupo Amarelo

Grupo caracterizado pela presença de grandes veículos de mídia. As mensagens compartilhadas por este grupo tenderam a ser compartilhadas por grupos diversos. Entre as autoridades mais relevantes deste grupo destacaram-se a página do Estadão (no Facebook) e a da Folha de São Paulo. A página da Revista Veja, abaixo, também merece menção. Essas páginas apresentaram padrão de compartilhamento como fontes de informação, alimentando debates. Porém não raras vezes a legitimidade destes veículos foi colocada em questão e suas pautas acusadas de ocultar interesses privados.

Outras páginas com padrão de compartilhamento semelhante também foram alocadas neste grupo.

Facebook – Grupo Azul

O grupo azul é resultado do agrupamento de quatro subgrupos com padrão muito semelhante de compartilhamentos.

A grosso modo, o Subgrupo Azul 1 concentra clara tendência anti-petista.  Do ponto de vista dos conteúdos publicados, o Subgrupo Azul 2 se parece muito com o primeiro. Já o Subgrupo Azul 3 concentra grande parte dos perfis que despontaram como autoridade nas manifestações de junho. Nos subgrupos 2 e 3 encontramos também a presença de ‘nós’ pobres da rede na posição de autoridades. Estes perfis ganharam relevância não pela autoridade que trazem, mas por terem postado conteúdos que se espalharam com algum padrão de viralidade.

Destacamos ainda o Subgrupo Azul 4 que, ainda que seja o menor dos grupos aqui destacados, apresentou-se como uma rede de compartilhamentos com temática ‘saúde‘ fortemente centralizada.

Facebook – Dilma – Grafo de compartilhamentos – Subgrupos Azuis


Todos esses subgrupos apresentaram, nas redes sociais, posições fortemente contrárias ao governo federal.

Ainda que as críticas versem sobre muitos assuntos, algumas temáticas comuns agregam grande parte dos conteúdos compartilhados. Estão entre elas: No quesito ‘saúde‘ destacam-se críticas à situação dos Postos de Saúde e ao que se entende por ‘condições precárias’ dos hospitais públicos. A proposta de vinda de médicos cubanos também alimentou algumas teorias sobre o aparelhamento petista do Estado.

A alusão ao tema ‘corrupção’ é bastante recorrente, não raro associado à bandeiras anti-petistas. Também constaram críticas à proposta de reforma política e ao Dia Nacional de Lutas. Grupos de extrema direita fizeram alguns chamados à intervenção das forças armadas.

Questionamentos sobre as prioridades do governo federal também são recorrentes. É comum encontramos comentários comparando, por exemplo, o investimento na Copa com o investimento em outras áreas, como saúde ou saneamento. Também são alvo de críticas o tamanho da máquina do Estado e a ‘enorme quantidade de ministérios’. Ainda são dignas de menção as questões suscitadas pela proposta de Plebiscito. 

Neste período, no entanto, as polêmicas acerca do Pacto da Saúde e do Ato Médico ganharam relevância.
Abaixo relacionaremos a tabela com as 10 autoridades mais relevantes de cada subgrupo (contendo link para a mensagem mais significativa de cada perfil):

Facebook – Subgrupo Azul 1


Facebook – Subgrupo Azul 2
autoridade
 

Facebook – Subgrupo Azul 3
autoridade
 

Facebook – Subgrupo Azul 4
autoridade

Facebook – Grupo Vermelho

Caracterizou-se como um grupo com padrão semelhante de compartilhamento de mensagens. De um modo geral as páginas compartilhadas por este grupo tenderam a formar uma base de apoio à presidenta Dilma.
Foram temas recorrentes das postagens desse grupo as repercussões das pesquisas segundo as quais Dilma, embora tenha perdido popularidade, mantém-se líder na preferência do eleitorado. Destacaram-se também os apoios recebidos pelo veto parcial ao PL do Ato Médico. Neste grupo encontramos também comentários que elogiam as propostas da presidenta porém destacam as dificuldades que o Poder Executivo tem tido em encaminhá-las. A rejeição no Senado e na Câmara de algumas propostas da presidenta neste último período foi foco de críticas. Ainda em destaque neste grupo encontramos repercussões positivas sobre o Programa Mais Médicos.

Abaixo a tabela com as 10 autoridades mais relevantes deste grupo (contendo link para a mensagem mais significativa de cada perfil).

Uma nota: Fernando Rodrigues que consta na lista abaixo é um homônimo do conhecido jornalista brasileiro.
Facebook – Dilma – Grafo de compartilhamentos – Grupo Vermelho


Abaixo a tabela com as 10 autoridades mais relevantes deste grupo (contendo link para a mensagem mais significativa de cada perfil).

Uma nota: Fernando Rodrigues que consta na lista abaixo é homônimo do conhecido jornalista brasileiro.


Conclusão

Em ambas as redes podemos detectar grupos de semelhança que revelam redes de compartilhamento de conteúdo. No Twitter, pelo perfil de uso da rede e provavelmente pelo seu universo mais restrito, estes grupos são mais bem definidos, com seus atores fortemente conectados entre si. Já no Facebook, as conversações sobre a Presidenta Dilma envolvem um número muito maior de atores. Ao mesmo tempo, a rede de conexão entre estes atores é menos densa.

A análise de modularidade da rede, que permite decompor o cenário em coletivos que se articulam, precisa ser melhor aprofundada. Em um primeiro momento, aparentemente a batalha pelo convencimento dos cidadãos-conectados é mais ampla, dispersa e indefinida no Facebook. No Twitter, há ‘nós‘ consolidados de embate e seguidores que replicam suas mensagens como se fossem munição em um combate em que o importante é destruir os argumentos do “inimigo”.

Uma característica interessante destas redes complexas é que podemos assistir a emergência ‘nós pobres‘ como autoridades instantâneas. Esse fenômeno pode indicar que coisas importantes podem nascer nas periferias das redes. Elas não necessariamente partem de centros privilegiados, antes disso, os próprios centros é que parecem emergir da topografia das redes, das fortes conexões sociais entre seus atores.
Cada vez mais é evidente que as conversações políticas nas redes nem sempre “são voltadas ao entendimento”, nem por isso, deixam de ser importantes para o convencimento e para a construção de imagens sobre o país e sobre quem disputa o poder de Estado.

Antonio Arles, Sérgio Amadeu da Silveira e Tiago Pimentel
#interagentes
Receba atualização do Blog no seu email.



Dirigente alega “renovação natural” do PT sobre saída de Dirceu e Genoino

24 de Julho de 2013, 10:02, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Jõao Paulo Cunha, José Dirceu e José Genoino estão fora da nova direção do PT.

No Correio Brasiliense.


Agora é definitivo. José Dirceu, José Genoino e João Paulo Cunha, três petistas históricos, com passagens no Parlamento e no Executivo, não integram a chapa da corrente Construindo um Novo Brasil (CNB), majoritária no Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), para o ano que vem. Notícias sobre o afastamento do ex-ministro-chefe da Casa Civil durante o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e dos deputados federais, todos envolvidos na Ação Penal 470 do Supremo Tribunal Federal (STF), começaram a ser divulgadas em sites e blogs na internet, mas somente nesta segunda-feira foram confirmadas por um integrante da direção partidária. Segundo o petista Alberto Cantalice, do Rio de Janeiro, “trata-se de uma renovação natural do partido” a exclusão de três dos fundadores da legenda.

– Outros companheiros da ‘velha-guarda’ também deixaram de pertencer à direção do partido, que se renova agora com metade homens, metade mulheres, com 20% de negros e 20% de origem indígena. Nessa nova configuração, embora a espinha dorsal da legenda esteja preservada, haverá uma mudança muito grande. E não creio que este fato repercutirá de forma negativa na legenda – afirmou Cantalice.

As reações de militantes do partido, no entanto, não espelham exatamente o que afirmou o dirigente petista. Um artigo do jornalista Breno Altman, na sexta-feira, serviu como diapasão para o nível das críticas à agremiação partidária. Altman classificou o afastamento dos líderes petistas de “uma decisão vergonhosa”.
“Se o PT considera que o julgamento foi de exceção, a revelia das provas e das normas constituicionais, por que a principal corrente partidária afasta dirigentes históricos da chapa para as próximas eleições internas?”, questionou.

Nem Genoino ou José Dirceu foram encontrados, de imediato, para entrevistas ao Correio do Brasil, mas no gabinete do deputado João Paulo Cunha, um de seus assessores disse, em condição de anonimato, que o parlamentar, mesmo fora do Diretório Nacional, seguirá na área de influência das decisões partidárias.
– Não há porque o deputado, que é um dos fundadores do PT, deixar de ser ouvido nas instâncias de decisão, pois sempre terá muito a contribuir. Em relação ao processo a que responde no STF, acreditamos que os embargos trarão uma nova luz sobre a matéria, mas isso independe de ele seguir, ou não, como integrante do Diretório – afirmou.

É fato, porém, que a decisão não passou facilmente pela direção da legenda, pois assessores próximos a Dirceu classificou, na sexta-feira, o ato de afastar três de seus fundadores como “uma patetada”. Na avaliação de um deles, “houve uma precipitação sobre os rumos do julgamento, a partir da pressão das ruas”. Erros graves no relatório da AP 470 se consolidam como uma “alternativa viável” à liberdade de Dirceu e Genoino, acrescentou a fonte.

– Está cada vez mais evidente, tanto para o Supremo Tribunal Federal (STF) quanto para os brasileiros, que o relator da Ação, ministro Joaquim Barbosa, cometeu erros graves que, corrigidos pela nova configuração do Plenário da Corte Suprema, mudam diametralmente as penas prolatadas na sentença – afirmou.
Ano passado, logo após a série de condenações, o partido chegou a manifestar apoio públicos aos réus. Diante da decisão do diretório, de afastá-lo da direção do partido, Genoino optou por não polemizar e aceitou a medida.

– Eu não tenho preocupação em sair da chapa, mesmo porque não queria estar na direção desde que deixei a presidência do PT. Nunca reivindiquei nada e acho isso absolutamente normal – disse Genoino a jornalistas, na última sexta-feira, antes de ter confirmada sua exclusão do novo diretório.
Receba atualização do Blog no seu email.



Núcleo paraense do Barão de Itararé é fundado

23 de Julho de 2013, 19:12, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


No Barão de Itararé.

Na tarde desta segunda-feia, 22/08, em Belém, aconteceu o primeiro encontro para fundar o núcleo paraense do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé. O Centro irá somar-se a outras entidades e movimentos sociais que lutam pela democratização da comunicação, visando conquistar maior pluralidade e diversidade informativa e cultural no país.

Entre outros objetivos, ele concentrará as suas atividades em cinco eixos centrais: Contribuir na ampliação da militância na luta pela democratização da comunicação; Fortalecer os fóruns existentes e incentivar novos espaços de atuação; Reforçar as mídias alternativas, comunitárias e públicas; Investir na formação dos novos comunicadores. Aprofundar os estudos sobre o papel da mídia na atualidade.

Na ocasião estava presente Sônia Corrêa, gaúcha, representando a direção nacional do Barão de Itararé, que falou da concentração da mídia no Brasil nas mãos de poucas famílias no país, com poder econômico, ideológico e com a manipulação de informações, forjando comportamentos.

Dizendo que, em contraponto a isso, os avanços tecnológicos acabam abrindo brechas para um afrontamento ao modelo midiático padrão, embora tenham pesos completamente diferentes, mas vão fazendo aberturas que começam a incomodar.

Para Sônia, surgem questionamentos sociais a essa mídia que detém os monopólios e as concessões de comunicação através da produção midiática que tornou-se muito intensa por ser acessível e prática com novas ferramentas tecnológicas e que a implantação de um núcleo de práticas estimuladas pelo Centro podem fortalecer os eixos centrais.

A luta pela democratização da comunicação passou a ser encarada como um esforço que deve ser permanente, como uma atitude a ser despertada nos cidadãos, estimulada na sociedade.
Sônia Corrêa diz que é preciso reforçar a ideia de que o Brasil precisa de uma nova Lei da Mídia, pois o país não pode continuar refém dos monopólios que, além de manipular informações, ainda provocam alienação e invisibilidade do povo brasileiro. É por isso que a regionalização da produção é um dos eixos centrais do Projeto de Lei de iniciativa popular da Mídia Democrática, lançado pela campanha "Para Expressar a Liberdade", uma iniciativa do FNDC.

Nesta terça-feira, 23, 15h, na sede da OAB.Pa, terá o lançamento do Fórum Paraense pela Democratização da Comunicação e participarão Orlando Guilhon pelo FNDC, Sônia Corrêa, pelo Barão de Itararé, OAB/PA, CUT, CTB, Portal Vermelho, Sindicato dos Jornalistas, PPL, PCdoB, PT e Psol e Revista PZZ.

O comitê estadual do FNDC - Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação regionaliza a organização vital da luta para que se democratize a comunicação no país, no Pará. A regionalização da programação da rádio e TV, além do incentivo à produção independente, sempre esteve na pauta do movimento pela democratização da comunicação.

Carlos Pará é editor da Revista PZZ.
Receba atualização do Blog no seu email.



Pará e Rio de Janeiro: A máfia das licitações é a mesma

22 de Julho de 2013, 8:34, por Desconhecido - 0sem comentários ainda




Jatinho da ORM/Oliberal alugado para Simão Jatene custou R$ 46 milhões e está sob suspeita de fraude.
Enquanto no Pará, o governador Simão Jatene aluga um jatinho do grupo ORM/Oliberal, comprado de forma irregular, afim de dar o golpe na receita federal, no Rio de Janeiro, o governador Sérgio Cabral compra um helicóptero com apenas um concorrente na milionária licitação, igualzinho como é feito no Pará.





Na aquisição do luxuoso Agusta, que transporta até as babás dos filhos de Sergio Cabral para a casa de praia, em Mangaratiba (RJ), apenas a Sinergy, de German Eframovich, apresentou propostas; aeronave foi adquirida pelo governo do Rio por R$ 15,2 milhões.

uso de aeronaves pelo governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, ganhou mais uma polêmica. Reportagem do jornalista Wilson Tosta, no Estado de S. Paulo, revela que apenas uma empresa apresentou proposta na licitação aberta para a compra do luxuoso helicóptero Agusta AW109, que ganhou projeção nacional com a descoberta do "voo das babás" – numa referência ao transporte das babás de seus filhos para a casa de praia, em Mangaratiba (RJ).
 
Avaliada em US$ 10 milhões, a aeronave foi vendida pela empresa offshore Sinergy, sediada no Panamá, que pertence ao empresário German Eframovich, dono da Avianca. A Sinergy pôde participar mesmo sem apresentar certidões negativas de dívidas, nem os livros contábeis, exigidos pelo edital. Enquanto isso, outra concorrente, a Helibrás foi desclassificada.
 
Além de utilizar o helicóptero nos voos para a casa de praia, Cabral também voava de casa ao Palácio Guanabara, numa distância de apenas dez quilômetros todos os dias – o que ele prometeu agora, diante da polêmica, evitar.
Receba atualização do Blog no seu email.



Lançamento do Fórum Paraense pela Democratização da Comunicação

22 de Julho de 2013, 7:11, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Nós também queremos falar! 

Fórum pela democratização da mídia será amanhã 23, na OAB-PA. E dia 24, Oficina de Mídias Sociais! 

No blog da Vera Paoloni*

 

É amanhã, terça-feira 23, das 5 às 18 na sede da OAB.Pa, o lançamento do Fórum Paraense pela Democratização da Comunicação. 

O comitê estadual do FNDC - Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação regionaliza a organização vital da luta para que se democratize a comunicação no país, no Pará.

A regionalização da programação da rádio e TV, além do incentivo à produção independente, sempre esteve na pauta do movimento pela democratização da comunicação.

É por isso que a regionalização da produção é um dos eixos centrais do Projeto de Lei de iniciativa popular da Mídia Democrática, lançado pela campanha "Para Expressar a Liberdade", uma iniciativa do FNDC. 

O projeto propõe uma garantia de 30% de produção local mínima diária para as emissoras, sendo que 10% da produção em horário nobre seria destinada a produções independentes. 

Para a coordenadora do FNDC e secretária de comunicação da CUT Nacional, Rosane Bertotti, "é inadmissível a Rede Globo dispor de 340 canais e retransmissoras de televisão, além de rádios, jornais, revistas e portais de internet para defender o ponto de vista das transnacionais, do sistema financeiro e do agronegócio. Também  denunciou o Ministério das Comunicações por retroceder na agenda deixada pelo governo Lula, em particular no que diz respeito ao Plano Nacional de Banda Larga, que “com Paulo Bernardo virou o plano das teles, que o elegeram homem do ano. O mesmo ocorreu em relação ao conjunto de diretrizes democratizantes apontadas pela Conferência Nacional da Comunicação (Confecom), que foram engavetadas. “Infelizmente, esta não é uma prioridade do governo Dilma. Mas nós estamos aqui para dizer que se a lei não vier pela mão de quem deveria garantir esse direito humano, virá pelas mãos do povo brasileiro”, destaca Rosane.

Outro debate, o Marco Civil da Internet  sofre com um lobby da grandes empresas de telecomunicações. Estas ameaçam a liberdade, a criatividade e a privacidade dos usuários da rede. Para Sérgio Amadeu, representante da sociedade no CGI - Comitê Gestor da Internet, "querem transformar a internet em uma grande rede de TV a cabo; prejudicar quem usa a internet livremente. Por isso temos de defender o Marco Civil'.

Os debates acontecerão nesta terça 23 na OAB.Pa, a partir das 15 horas e participarão Orlando Guilhon pelo FNDC e Altamiro Borges, pelo Barão de Itararé.
Participe!

E dia 24, oficina de mídias sociais, no Sindicato dos Bancários

E na quarta-feira 24, das 09 às 17 h na sede do Sindicato dos Bancários (Rua 28 de Setembro, 1210, próximo à Doca-Belém), a oficina de Mídias Sociais, que tem como monitor Alex Capuano, da secretaria de comunicação da CUT nacional, juntamente com a CUT.PA.

A atividade é aberta aos sindicatos filiados à CUT-PA e entidades parceiras. Contatos pelos fones: (91) 8401.6825 e 8402.2211.


Programação:

Manhã:

  • Apresentação do vídeo Levante a sua voz (17 minutos) – Coletivo Intervozes


  • Debate sobre a concentração da mídia no Brasil e a utilização da internet


  • Apresentação de ferramentas:

- Facebook

- Twitter

- Youtube

 

Tarde:

Oficina prática – Destrinchando as redes sociais

  • Explorando o Facebook


  • Mobilizando pelo Twitter


  • O Google enquanto plataforma


  • Youtube e a força dos vídeos


  • Criando um blog e jogando tudo dentro!

Encerramento:


O  Lançamento do site da CUT Pará.

 
Receba atualização do Blog no seu email.



Joaquim Barbosa: O herói da pátria

22 de Julho de 2013, 6:32, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

 
Será que ele não leu esse capítulo da constituição?

Por Fábio Castro*
Ao constituir uma empresa com fins lucrativos nos Estados Unidos, em maio do ano passado, para obter benefícios fiscais na compra de um apartamento avaliado em R$ 1 milhão em Miami, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, assumiu o risco de viver perigosamente; o Estatuto dos Servidores Públicos da União, em seu artigo 117, inciso X, veda a todos aqueles que exerçam carreiras de estado "participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada"; de acordo com os registros da Assas JB Corp, Barbosa é o presidente da sua offshore.
Receba atualização do Blog no seu email.



Documentos das Ilhas Virgens sobre Globo e Fifa comprovam que MPF prevaricou

21 de Julho de 2013, 0:27, por Desconhecido - 0sem comentários ainda





O procurador José Robalinho Cavalcanti, do 2º ofício criminal do Ministério Público Federal, em Brasília,  foi quem denunciou o jornalista Amaury Ribeiro Jr.

Por Conceição Lemes, no Viomundo.


O Ministério Público denunciou o jornalista Amaury Ribeiro e outras quatro pessoas acusadas de quebras pelo sigilo de pessoas ligadas a José Serra em 2009. A Procuradoria pediu ainda a abertura de inquérito para identificar mentores da ação.

Em 2010, quando Serra enfrentou Dilma Rousseff na corrida pela Presidência, dados sigilosos do ex-ministro tucano Eduardo Jorge foram encontrados num dossiê em posse da equipe da pré-campanha petista. Segundo investigação da PF, o sigilo de Veronica Serra, filha do ex-governador, também foi quebrado.

“Eu não quebrei sigilo de quem quer que seja”, rebate o jornalista Amaury Ribeiro Jr. “Este processo está quatro anos no Ministério Público Federal. Agora, justamente no dia em que recebo do exterior a documentação sobre o processo contra a Rede Globo por sonegação, lavagem de dinheiro, crime contra o sistema financeiro, utilização de empresas nas Ilhas Virgens Britânicas para pagar à Fifa pelos direitos de transmissão da Copa de 2002, o Ministério Público Federal decide me denunciar.”

“Aliás, essa mesma documentação já havia sido encaminhada ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel”, observa Amaury. “Acho uma coincidência absurda, porque os documentos, que acabo de receber das Ilhas Virgens sobre as movimentações da Globo e da Fifa, comprovam que a cúpula do Ministério Público tucano, ligada a Robalinho, prevaricou feio.”

A denúncia contra Amaury foi feita pelo procurador José Robalinho Cavalcanti, do 2º ofício criminal do Ministério Público Federal, em Brasília.

O  dr. Robalinho é filho do médico Guilherme José Robalinho Cavalcanti, ex-secretário municipal de Saúde de Recife.

Em 2008segundo o JusBrasilo juiz Frederico Koehler, da 2ª Vara da Justiça Federal em Pernambuco, recebeu ação por  improbidade administrativa contra Guilherme Robalinho devido a irregularidades ocorridas na implantação do Programa Leite é Saúde, que fazia parte de um convênio entre o Município do Recife e a União Federal, com o objetivo de atender aos desnutridos e às gestantes sob risco nutricional.
Em matéria publicada pelo Estadão em 2006, a advogada Marília Cardoso disse que” Guilherme Robalinho foi várias vezes citado em depoimentos de envolvidos na Máfia dos Vampiros. Robalinho, que tinha bom relacionamento com o então ex-ministro da Saúde José Serra (PSDB), teria um suposto envolvimento com um dos representantes da multinacional suíça Octapharma, Jaisler Jabour, também denunciado na Máfia dos Vampiros, que teria financiado campanhas políticas em Pernambuco”.

“O dr. Robalinho deveria se declarar impedido de atuar no meu caso devido às ligações do pai dele com José Serra, que é alvo das investigações no meu livro. Tenho muitas provas que comprovam a ligação. Vou apresentá-las na minha defesa na hora certa”, afirma Amaury. “Estou pronto para briga. Carregado de munição para implodir a ala tucana que se apoderou do Ministério Público. Não vai sobrar nenhuma pena.”
O premiadíssimo Amaury Ribeiro (que, por precaução, já repassou cópias de todo o material recebido para outras pessoas de sua confiança), acrescenta:

“Se esse procurador queria me expor na mídia para agradar seus amigos, aviso: isso não me atinge mais. 

Até tiro de traficante já levei. Sou honesto, com  trabalhos prestados à sociedade no combate à injustiça social. E, acima de tudo, um sobrevivente, que sobreviveu com sucesso (200 mil livros vendidos) ao bombardeiro da imprensa canalha nas últimas eleições. Será que ele e seu pai Robalinho têm o mesmo preparo? Vamos ver. A batalha só está recomeçando com uma diferença: estou mais forte, com milhares de brasileiros que me apoiam do fundo de seus corações”.

OS RESULTADOS DOS PROCESSOS DE RUI FALCÃO E JOSÉ SERRA CONTRA AMAURY

A propósito da denúncia do MPF, Amaury Ribeiro Jr. atenta:

1) Como eu havia mencionado em depoimento à Polícia Federal e no Privataria Tucana, a história do grupo de inteligência não foi uma invenção do atual presidente do PT, Rui Falcão, que compilou dados do livro do meu computador (Folha, por favor, não são dados sigilosos).

Esses dados foram entregues à Veja por Falcão e o ex-ministro Antônio Palocci com o propósito de derrubar Fernando Pimentel e Luiz Lanzeta do comando da campanha da então candidata à presidência da República, Dilma Rousseff.

Ruy Falcão me processou. E o que aconteceu? A Justiça julgou que havia provas suficientes que mostravam que eu estava dizendo a verdade.
Em outras palavras, eu tenho agora o aval da Justiça para dizer que o presidente do partido da presidenta do país traiu seus próprios companheiros.

2) O personagem principal do livro Privataria Tucana, José Serra, também entrou com processo na Justiça contra mim por danos morais. Faminto por dinheiro, Serra exigia todos os recursos arrecadados com a venda dos livros. Teve de se contentar com R$ 1.000,00 devido a uma legenda infeliz da publicação. Mas acabou sendo humilhado com a ironia do Juiz, que alegou que Serra não precisava mais de dinheiro, porque já tinha milhões em paraísos fiscais.

3) O caixa de campanha do PSDB, Ricardo Sérgio, também havia se dado mal ao tentar me processar. Além de perder o processo, a Justiça mandou a CPI do Banestado enviar toda papelada que comprova o pagamento de propina do processo de privatização. Diante das sucessivas derrotas, não restou ao PSDB se não entrar com  novo processo em que afirma não ter nenhum vínculo com o ex-piloto dos consórcios das privatizações. Que piada!

4) Em resumo: a Justiça se manifestou várias vezes sobre a fé pública dos documentos publicados no Privataria Tucana. No entanto, o procurador Robalinho, que teve acesso aos autos, não pediu nenhuma investigação para apurar os crimes praticados pelos tucanos.

Por quê? Isso é respondido por um estudo jurídico elaborado por uma empresa internacional de renome contratada pelo autor, que analisou todas as ações impetradas por Robalinho durante sua passagem pelo Ministério Público Federal. O resultado é uma bomba, que será entregue ao Conselho Nacional do Ministério Público no momento certo.

5) Desde pequeno, tenho a convicção, por defender o mais pobres e injustiçados, que sou protegido por uma força divina. Mais uma vez, essa força está me levando em frente. É vitória em cima de vitória. Estou ansioso para ver o resultado final desse processo e de outros que pretendo mover no futuro. Com paciência, paciência e mais paciência, como aconselhou o pai de meu advogado, meu conterrâneo do Paraná, Adriano Bretas.
Receba atualização do Blog no seu email.



"Precisamos de mais médicos imediatamente", diz Padilha

20 de Julho de 2013, 1:28, por Desconhecido - 0sem comentários ainda




O "Diagnóstico da realidade médica no País”, informa que 700 municípios brasileiros enfrentam “altos índices de insegurança por escassez de médicos.


Por Kátia Figueira*

Em entrevista a CartaCapital, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, defende o programa Mais Médicos, lançado pelo governo federal para sanar a falta de profissionais. “Todos passarão por uma avaliação pelas universidades públicas, mas não ganharão o direito pleno de exercer a medicina no País, para não disputar o mercado de trabalho com médicos brasileiros”, afirma. Confira, abaixo, os principais trechos da conversa.
CartaCapital: O maior problema é a falta de médicos ou a má distribuição deles? Adianta recrutar estrangeiros?
Alexandre Padilha: Um primeiro problema é a infraestrutura e a manutenção dos serviços. O Ministério da Saúde está investindo 13 bilhões de reais em mais de 16 mil unidades básicas de saúde, quase 900 unidades de pronto-atendimento e mais de 800 hospitais. Outro problema crítico: Precisamos de mais médicos e mais perto da população. Isso exige enfrentamento imediato. Quando você cria vagas de medicina, essa formação demora de 6 a 10 anos. E é preciso distribuir estimular a distribuição dos médicos. Para que os profissionais tenham mais segurança, o ministério pagará a renumeração, vai garantir o salário, isso não ficará a cargo das prefeituras ou dos estados. Haverá acompanhamento das universidades. E, caso as vagas não sejam preenchidas por brasileiros, o ministério vai fazer como outros países: atrair médicos estrangeiros para trabalhar exclusivamente na periferia das grandes cidades e nos municípios do interior.
CC: EUA e Inglaterra têm um porcentual maior de médicos estrangeiros. Mas eles exigem a revalidação do diploma, não?

Nos últimos dez anos o Brasil gerou 146.867 postos de trabalho, mas só formou 93.156 médicos.



AP: Tais países têm duas formas de atração do médico estrangeiro. Uma por meio da revalidação do diploma. Só que quando se faz isso, esse profissional pode atuar em qualquer lugar e disputar mercado de trabalho com o médico brasileiro. Queremos um programa que não leve a perda de emprego de nenhum médico brasileiro. A ideia é trazer estrangeiros para atender nos municípios do interior, na periferia, nas vagas não preenchidas por médicos brasileiros. Esses países também têm mecanismos de atração de médicos dando autorização exclusiva para trabalhar em algumas regiões após uma avaliação.
CC: Quem adota?
AP: Portugal, que tem 4 médicos por mil habitantes, tem um programa de atração de médicos cubanos, hondurenhos e costa-riquenhos para atender nas regiões rurais. Dezessete por cento dos médicos que atuam no Canadá são estrangeiros, e em algumas províncias o número é de 60%. Lá se atrai o médico sem a validação do diploma. Aqui se dará o mesmo. Todos passarão por uma avaliação pelas universidades públicas, mas não ganham o direito pleno de exercer a medicina no País.
CC: As entidades médicas acusam o governo de instituir uma forma de trabalho civil compulsório com esses dois anos a mais de formação, dedicados à prestação de serviços no SUS.
AP: Esse debate vem sendo feito no governo desde 2011, inspirado pelo professor Adib Jatene. Mas uma coisa tem que ficar claro: não tem paralelo com serviço social obrigatório, quando o Estado pega profissionais e leva para regiões distantes do seu local de formação, para que ele trabalhe e devolva à população o serviço que fez. Há um debate sobre isso no Congresso. Teremos um treinamento em serviço por dois anos como parte da formação, exclusivamente na atenção básica e na urgência e emergência. O estudante vai ficar ligado à instituição onde ele cursa medicina. Inclusive na região que essa faculdade acompanha. Haverá, por exemplo, estágios no SAMU. Porque muitos estudantes se formam sem nunca ter entrado num SAMU, sem nunca ter entrado numa unidade de urgência e emergência. É como se fosse a residência médica hoje.
CC: É uma resposta à especialização médica precoce?
AP: Também. Não queremos médicos que olhem o paciente em pedaços. Queremos um médico que olhe o paciente como um todo. Às vezes, o estudante de medicina só tem contato com o paciente dentro do hospital de altíssima complexidade. Não conhece aquele paciente onde ele vive. Não tem a experiência. Imagine como vai ser bom para um médico, para a nossa população, se ele tiver a experiência de acompanhar por dois anos uma pessoa hipertensa, os nove meses toda gestação de uma mulher. Uma atenção básica bem feita resolve 80% dos problemas de saúde. Nós precisamos mudar a mentalidade do SUS para termos um sistema menos doente.


22 dos 27 estados brasileiros estão abaixo da média nacional de 1,8 médico por mil habitantes,


CC: Parece justo exigir que o estudante de uma universidade pública preste serviços ao SUS, até pelo investimento que o Estado fez na sua formação. Mas a medida também vale para alunos de instituições particulares. Não seria mais conveniente criar uma forma baseada no incentivo e não na obrigatoriedade, por exemplo, com bônus na disputa para residência médica?
AP: Esse treinamento é justo com a população. E o profissional será remunerado. Não pagará mensalidade se estiver em uma faculdade particular. Será supervisionado por preceptores e supervisores da instituição em que se formou. E esses preceptores serão remunerados pelo Ministério da Saúde também. Estamos falando de formar um médico. Todo mundo defende residência médica. O que nós estamos propondo com o treinamento em serviços? É que ele faça os dois anos não para adquirir uma superespecialidade. Antes de se tornar um especialista, ele será treinado em serviço para ver o paciente como um todo.
CC: Esse é o grande nó da saúde hoje? Muitos especialistas insistem que o problema continua sendo o subfinanciamento do SUS. O Brasil universalizou o acesso à saúde há 25 anos, mas parece ainda não ter resolvido o problema do custeio.
AP: Temos quatro grandes desafios para a saúde no País. Um, muito importante, é o financiamento. Aumentamos quatro vezes os recursos per capita nos últimos 10 anos na saúde, mas ainda estamos muito atrás de outros países. Precisamos discutir com a sociedade, com o Congresso, como garantir um financiamento crescente para a saúde. Dois: temos problemas graves de gestão. Precisamos aprimorar, combater o desperdício. Recentemente divulgamos um relatório no qual identificamos graves irregularidades e crimes. Em Campo Grande, por exemplo, havia desvio de recursos públicos na compra de medicamentos para tratar o câncer. Então precisamos aprimorar muito a gestão. Terceiro: não se cumpre o objetivo ousado que o Brasil tem de possuir um sistema de saúde único, público, universal e gratuito sem construir no nosso País uma forte base de produção em inovação tecnológica, produção de medicamentos. Exemplo: a introdução da vacina contra o HPV. Isso só foi possível porque conseguimos a transferência de tecnologia de um laboratório internacional para um laboratório público nacional [o Instituto Butantã]. Vamos colocar para a população de graça, uma vacina que custa cerca de mil reais nas clínicas privadas hoje. E outro desafio é termos profissionais com formação humanizada em quantidade suficiente, bem distribuídos pelo País, para dar conta do SUS.
CC: Inicialmente, o governo defendia a destinação de 100% dos royalties do petróleo para a educação. Agora, admite reservar 25% para a saúde? É justo? É o suficiente?
AP: Foi um passo importante, precisamos de mais recursos para a saúde. Vamos continuar discutindo. Primeiro, como investir melhor os recursos que temos, como fazer mais com o que há disponível. Mas precisamos de mais recursos. Sabemos que nós temos um longo caminho ainda para garantir um financiamento sustentável para os desafios que temos na saúde pública.
CC: O senhor é apontado como pré-candidato do PT ao governo de São Paulo. O programa Mais Médicos gerou forte repercussão nas últimas semanas. Nesse momento, este debate mais contribui ou atrapalha para esse projeto de 2014?
AP: Quem estiver pensando em 2014 agora está fora da casinha. Não está compreendendo a importância de melhorar os serviços públicos no País. É nisso que eu estou concentrado, estou muito animado por estar no Ministério da Saúde. Esse tema da formação médica, de como o País planejar melhor o número de médicos, aonde formar esses médicos, a formação desses médicos é um tema que me apaixona há mais de 20 anos. Desde quando se criou a primeira comissão nacional de avaliação do ensino médico. O Brasil está vivendo um momento histórico, de muito debate, e isso é bom. Debate democrático, com diálogo respeitoso. E a proposta que encaminhamos ao Congresso está pautada única e exclusivamente pelas necessidades de saúde da população.
Kátia Figueira é  Ativista Digital de São Vicente (SP) e escreve no Blog Militância Interativa.
Receba atualização do Blog no seu email.



PT vai debater as manifestações ocorridas no Brasil

20 de Julho de 2013, 0:23, por Desconhecido - 0sem comentários ainda



Secretário Nacional de Movimentos Populares, Renato Simões informou que será realizado, paralelamente ao Foro de São Paulo, uma plenária nacional de militante dos movimentos sociais para debater o futuro das intervenções do setor no Brasil.

"O nosso objetivo é reunir sindicalistas, militantes dos movimentos negro, das mulheres, agrários, dos movimentos populares e de várias causas que estiveram nas ruas ao longo desse último período, para fazer um balanço de como os petistas viram a sua intervenção nesses movimentos e também dar resultante final desses movimentos em relação aos avanços que o país necessita" explicou o secretário.

A plenária será realizada no próximo dia 1º de agosto no Hotel Braston, em São Paulo. Os interessados em participar devem entrar em contato através do e-mail da Secretaria Nacional de Movimentos Populares: snmp@pt.org.br

Receba atualização do Blog no seu email.



Chapa 1 vence as eleições da FENAJ

19 de Julho de 2013, 23:05, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Celso Schröder venceu as eleições da FENAJ.

Na FENAJ.

Com mais de 4 mil votos já apurados, a Chapa 1 - "Sou jornalista, sou FENAJ", presidida por Celso Schröder, é a vencedora da eleição para a Federação Nacional dos Jornalistas, realizada de 16 a 18 de julho. A Comissão Eleitoral Nacional só proclamará o resultado oficial na segunda-feira, pois ainda faltam os dados de 3 estados. Mesmo assim, eles são insuficientes para alterar o resultado da eleição para a nova direção da Federação.

Os dados extraoficiais já apontam uma vantagem da Chapa 1 superior a 1400 votos. A Comissão Eleitoral Nacional aguarda os dados finais da apuração dos Sindicatos dos Jornalistas dos estados do Rio de Janeiro, Rondônia e Ceará. Embora os votos destes 3 estados não alterem o resultado da eleição para a direção da FENAJ, podem definir a eleição dos 5 membros da Comissão Nacional de Ética dos Jornalistas.

Cauteloso e respeitando os adversários e o trabalho da Comissão Eleitoral Nacional, o presidente reeleito da FENAJ, Celso Schröder, só se manifestou publicamente no final da tarde de sexta-feira, encaminhando mensagem à categoria e à sociedade que é reproduzida a seguir.

Saudações aos jornalistas e à sociedade
 
Quero, em nome da nova direção eleita para dirigir a Federação Nacional dos Jornalistas, agradecer o apoio de milhares de jornalistas que mobilizaram-se para garantir esta eleição direta, que nos orgulha por ser a FENAJ a única, tanto entre as federações de trabalhadores brasileiros, como nas organizações de jornalistas em nível mundial, a radicalizar a democracia e submeter-se à decisão direta da base.

Agradeço de maneira especial aos dirigentes atuais que permitiram, com sua atuação, nossa recondução à direção da FENAJ e saúdo os novos companheiros que assumem agora a responsabilidade de implementar o programa da Chapa 1 - Sou jornalista, sou FENAJ! Reafirmamos o compromisso especialmente com os milhares de jornalistas que apoiam a tese vitoriosa que sintetiza a agenda proposta de defesa dos jornalistas e do Jornalismo e sinalizam para a sociedade brasileira a manutenção da postura histórica da luta pela democratização da comunicação no Brasil.

Com o apoio de 66% dos eleitores, a Chapa 1 - Sou Jornalista, sou FENAJ! consagra uma agenda que é fruto direto das demandas dos jornalistas brasileiros apresentadas e vencedoras em Congressos e Encontros da categoria nestes últimos anos.Sem ser fruto de projetos aventureiros ou estranhos à categoria, esta pauta aponta para a defesa real e concreta do diploma para acesso à profissão de jornalista. Mantém a defesa da criação de Conselho Federal de Jornalistas. Apoia a iniciativa desta direção de implementar um piso salarial nacional. Acompanha a iniciativa de barrar a violência contra jornalistas, combinando políticas públicas com ações junto às empresas e à sociedade para a constituição de uma cultura de segurança.

Certamente nossos eleitores não desconhecem o protagonismo da FENAJ na luta pela implementação das novas Diretrizes Curriculares de Jornalismo, que consagram a tese central do Programa de Qualidade do Ensino da FENAJ. Nem tampouco a luta pela democratização da comunicação sob a consigna "Marco Regulatório Já" que, sem diversionismo, se sustenta nas resoluções da inédita 1ª Conferência Nacional da Comunicação, que propugnam pela regulação urgente do sistema de comunicação no Brasil nas diversas plataformas, rompendo com o monopólio privado comercial, valorizando a diversidade e a pluralidade tanto nacional quanto regionalmente. E, nessa perspectiva, insistimos cobrando que o governo federal cumpra seu dever de apresentar sua proposta à sociedade e ao Congresso Nacional.

Quero, ainda, me dirigir aos companheiros da chapa que se opôs a nós, participando da eleição e fortalecendo nossa Federação. Embora guardemos uma distância crítica à postura e acusações desferidas por nossos adversários, que a nosso ver são incorretas, convido os companheiros a se somarem à nova direção eleita da FENAJ e às direções dos Sindicatos de Jornalistas, para implementarmos o programa de lutas consagrado pela categoria nas urnas pela valorização do Jornalismo e dos Jornalistas.

Finalmente, quero me dirigir à sociedade brasileira para que, nestes momentos importantes e desafiadores à nossa jovem e custosa democracia, defenda a atividade jornalística como um patrimônio que não só custou vidas e liberdade de diversos jornalistas, mas também o sacrifício de centenas de brasileiros.

Orgulhosamente, Sou Jornalista, Sou FENAJ!

Muito obrigado a todos e vamos à luta!

Celso Schröder
Receba atualização do Blog no seu email.



Projeto tenta regulamentar Imposto Sobre Fortunas

19 de Julho de 2013, 20:29, por Desconhecido - 0sem comentários ainda



No Consultor Jurídico.

Quem tem mais precisa dividir com quem tem menos. É a partir dessa ótica que muitos países discutem a tributação sobre grandes fortunas. A ideia é simples: instituir um imposto a ser cobrado sobre grandes patrimônios e utilizar estes recursos no combate à desigualdade social. No Brasil, o imposto já está previsto na Constituição de 1988, mas precisa ser regulamentado. O mais novo parlamentar a levantar a questão foi o deputado federal Cláudio Puty (PT-PA), que apresentou proposta para regulamentar imposto na Câmara dos Deputados e começa articular sua aprovação.
O deputado aproveita para tentar emplacar no Brasil um debate que está aceso em diversos outros países da Europa e nos Estados Unidos. Na Espanha, por exemplo, o imposto já existiu e hoje o país discute seriamente a possibilidade de reinstituí-lo para reduzir o déficit orçamentário e sair da crise das dívidas públicas da Zona do Euro.

No Brasil, a justificativa não é a crise, mas a tentativa de alcançar melhor distribuição de renda. De acordo com o deputado, o dinheiro arrecadado seria aplicado em investimentos na área da educação e em programas de redução da desigualdade social. Tais objetivos são objeto de críticas. Primeiro porque, para muitos, o imposto deve integrar o tesouro nacional, ou seja, não ter destinação específica, o que é uma característica das contribuições. Segundo, desconfiam que a destinação para políticas de cunho social não aconteça, a exemplo do que ocorreu com a CPMF e a saúde.

Um dos críticos do imposto é o professor titular de Direito Tributário da Universidade Federal do Rio de Janeiro Sacha Calmon, que questiona a efetividade do imposto. “O novo imposto teria como fato gerador uma renda que já foi tributada na ocasião em que foi obtida e, depois, pelo Imposto de Renda. Todos sabem que é um imposto de baixíssima produtividade fiscal, que vai gerar muito trabalho e pouca arrecadação”, diz.

Para o deputado, o imposto pode suprir exatamente a ausência de reformulação do Imposto de Renda. “Promover uma reforma tributária é praticamente impossível. Trazer alterações significativas para o Imposto de Renda, por exemplo, aumentando a alíquota para aqueles com maior renda, também. É mais fácil apresentar soluções alternativas e o imposto sobre fortunas é uma delas”, afirmou.

“Será criado um imposto sobre o patrimônio que, a princípio, foi conquistado com a renda do contribuinte, que já é tributada pelo Imposto de Renda”, diz o tributarista José Eduardo Tellini Toledo. “Além disso, na alienação desse patrimônio, havendo ganho de capital, haverá nova incidência do IR. Isso pode desestimular investimentos no país.”

É no apoio popular que se sustenta a proposta, segundo o advogado Eduardo Diamantino, do Diamantino Advogados Associados. “É um imposto comunista de baixíssima aplicação em outros países, visto que os ricos costumam montar estruturas para se proteger dele”, diz. Segundo Diamantino, a lei deve enfrentar problemas por incidir sobre a mesma base do Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos (ITCMD), “o que é vedado pela Constituição Federal”.

A proposta de Cláudio Puty pega mais leve que outras apresentadas anteriormente por outros deputados. Se aprovada, será tributado 0,5% ao ano de todo o patrimônio que supere o valor de R$ 3 milhões. A proposta da ex-deputada Luciana Genro (PSOL-RS), por exemplo, aplicaria a cobrança de 1% em relação à fortuna superior a R$ 2 milhões.

Além disso, algumas exceções estão previstas: Não será considerado para cálculo do total da fortuna a ser tributada o imóvel residencial do contribuinte que valha até R$ 600 mil. Se o texto original do projeto for aprovado, patrimônio superior a R$ 5 milhões será tributado em 1%; acima de R$ 10 milhões, 1,5%; e superior a R$ 15 milhões, 2%. “É preciso lembrar que embora o patrimônio seja individual, de alguma forma foi construído com o apoio da sociedade”, conclui Cláudio Puty para defender a regulamentação do imposto.
Receba atualização do Blog no seu email.



Pra que servem as leis?

17 de Julho de 2013, 21:02, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

  
Primeiro dia de aula, o professor de 'Introdução ao Direito' entrou na sala e a primeira coisa que fez foi perguntar o nome a um aluno que estava sentado na primeira fila:

- Qual é o seu nome?
 

- Chamo-me Nelson, Senhor.
 

- Saia de minha aula e não volte nunca mais! - gritou o desagradável professor.
 

Nelson estava desconcertado. Quando voltou a si, levantou-se rapidamente, recolheu suas coisas e saiu da sala.
 

Todos estavam assustados e indignados, porém ninguém falou nada.
 

- Agora sim! - vamos começar .
 

- Para que servem as leis? Perguntou o professor - Seguiam assustados ainda os alunos, porém pouco a pouco começaram a responder à sua pergunta:
 

- Para que haja uma ordem em nossa sociedade.
 

- Não! - respondia o professor.
 

- Para cumpri-las.
 

- Não!
 

- Para que as pessoas erradas paguem por seus atos.
 

- Não!
 

- Será que ninguém sabe responder a esta pergunta?!
 

- Para que haja justiça - falou timidamente uma garota.
 

- Até que enfim! É isso, para que haja justiça.
 

E agora, para que serve a justiça?
 

Todos começaram a ficar incomodados pela atitude tão grosseira.
 

Porém, seguíamos respondendo:
 

- Para salvaguardar os direitos humanos...
 

- Bem, que mais? - perguntava o professor .
 

- Para diferençar o certo do errado, para premiar a quem faz o bem...
 

- Ok, não está mal porém respondam a esta pergunta:
 

"Agi corretamente ao expulsar Nelson da sala de aula?"
 

Todos ficaram calados, ninguém respondia.
 

- Quero uma resposta decidida e unânime!
 

- Não! - responderam todos a uma só voz.
 

- Poderia dizer-se que cometi uma injustiça?
 

- Sim!
 

- E por que ninguém fez nada a respeito? Para que queremos leis e regras se não dispomos da vontade necessária para praticá-las? Cada um de vocês tem a obrigação de reclamar quando presenciar uma injustiça. Todos. Não voltem a ficar calados, nunca mais!

Vá buscar o Nelson - Disse. Afinal, ele é o professor, eu sou aluno de outro período.

Aprenda: Quando não defendemos nossos direitos, perdemos a dignidade e a dignidade não se negocia.


Copiado do Facebook da .
Receba atualização do Blog no seu email.



Diógenes Brandão