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Diógenes Brandão

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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.
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Por que campanhas não souberam usar o potencial das redes sociais?

12 de Outubro de 2018, 2:35, por AS FALAS DA PÓLIS

Para o jornalista Carlos Mendes, as campanhas eleitorais foram feitas por amadores e impediram que os candidatos tirassem melhor proveito do potencial existente nas redes sociais.

Por Diógenes Brandão


A campanha eleitoral dos candidatos que disputaram as vagas de senadores, deputados federais e estaduais terminou no último domingo (07) e continua para os dois candidatos que disputam a cadeira de governador e de presidente, até o dia 28 deste mês.

Comparado com o que consegui acompanhar em outros Estados, sobretudo nas campanhas eleitorais no sudeste e no nordeste do país, as agências de propaganda e produtoras de TV aqui do Pará não conseguiram realizar um trabalho criativo, surpreendente, lançando mão de linguagens voltadas às redes sociais, as quais podemos ver empregadas em peças utilizadas no webmarketing ou no marketing digital propriamente dito. 

No Pará, devo concordar com muitas das críticas feitas pelo jornalista Carlos Mendes, tanto em seu blog Ver-O-Fato, quanto em diversas edições do seu programa "Linha de Tiro", transmitido ao vivo pelo blog e suas redes sociais: As campanhas majoritárias e proporcionais foram e continham enfadonhas, sem conseguirem atrair os jovens e o público internauta. 


Esse é o recado deixado por Mendes, que junto com o jornalista Rui Baiano, do blog Ananindeua Debates, registraram a ausência de Márcio Miranda, candidato convidado e confirmado para conversar com os internautas paraenses e responder suas perguntas no Bate-Papo da Pólis, programa que estreou mês passado e visa conectar o público da blogosfera e das redes sociais, com personalidades do mundo político, artístico e empreendedor, em uma linguagem realmente sintonizada com o universo das novas mídias digitais, onde a interação entre os convidados e o respeito a liberdade de expressão, assim como o bom senso e a dinâmica do envolvimento gradual e continuo é que ditam o tempo e o número do acesso e da permanência de cada usuário conectado. 

A pergunta que fica é: Qual o segredo para que haja o engajamento e audiência desejada através das infovias? 

Tentativa de resposta: Ainda estamos descobrindo e muitos ainda nem sabem por onda começar. Atuam no mundo digital com a cabeça ligada na expertise e com os métodos da era analógica. 

Enquanto o mercado do marketing político e eleitoral não admitir que precisa se apropriar do conhecimento específico do marketing digital, ao invés de manter o mais do mesmo, nada ou muito pouco será apresentado como mudança neste segundo turno.
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Militante desabafa: O PT lança a pior mensagem à sociedade paraense

11 de Outubro de 2018, 20:34, por AS FALAS DA PÓLIS

O relato e a indignação de um militante histórico, sobre a manutenção da aliança PT/MDB no Pará



É por essas e outras razões que nós vamos perder e o Bozo vai ganhar. 

E o PT não poderá se eximir da responsabilidade histórica de ter contribuído pra vitória do Fascismo. 

A história já nos ensinava que o fascismo viceja onde os justos mostram vacilação e tibieza. 

Nem sequer se exigiu como contrapartida a decretação de apoio ao Haddad, para se derrotar o obscurantismo. 

Não! 

Resta flagrante o propósito menor e mesquinho de sob o cadáver da democracia participar da pilhagem do Governo do Estado do Pará, sob a batuta da "famíglia" Barbalho

Caminhamos a passos largos para o cadafalso. 

O oportunismo já se prenunciava no horizonte, quando ainda sob a fumaça do canhonaço do golpe, Lula fazia suas caravanas abraçado com Renan Calheiros e até ontem flertava indecentemente com Eunício Oliveira


No futuro, essa triste página da nossa história será como aquele momento que podia ter sido evitado se não nos tivesse faltado, na hora mais importante, a coragem e a firmeza de propósito para derrotar o inimigo mais perigoso, que ora se abate sobre nossa jovem democracia. 

Com esse gesto o PT lança a pior mensagem à sociedade paraense. 

E isso jamais será esquecido.


*Marcelo Costa é Advogado e Militante de Direitos Humanos. Militante do PT desde 1999.


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PT decide apoiar Helder Barbalho, mas militância lembra do golpe e reage

11 de Outubro de 2018, 18:20, por AS FALAS DA PÓLIS

Helder Barbalho mantém PT aliado do projeto do MDB no Pará, mas militância reage e ameaça não fazer campanha.

Por Diógenes Brandão

A decisão tomada pela executiva estadual do PT-PA, nesta quinta-feira (11), deixou a sociedade paraense sem entender os motivos que levaram o partido a declarar apoio a Helder Barbalho, neste segundo turno das eleições para o governo do Estado.

Representantes dos grupos de Paulo Rocha, Beto Faro, Dilvanda Faro e Carlos Bordalo, já chegaram com posição definida: Apoiar Helder Barbalho

Já o grupo de Zé Geraldo, Airton Faleiro e Dirceu Ten Caten confirmaram o que o blog AS FALAS DA PÓLIS anunciou na madrugada de hoje: Fecharam posição em apoio a Márcio Miranda para governador. 

Só o grupo liderado pelo ex-deputado federal Cláudio Puty defendeu que a estratégia prioritária para este segundo turno deveria ser a reunião de forças para eleger Fernando Haddad e que qualquer candidato que quisesse o apoio do PT, deveria igualmente declarar o apoio ao candidato a presidente do partido. 

Para tal, o grupo defendida a criação de uma ampla frente multi-partidária para conseguir juntar a maioria das forças políticas e barrar a ameaça fascista representada na candidatura de Jair Bolsonaro.

No entanto, por maioria simples, a reunião da executiva estadual do PT aprovou a posição de apoio a Helder Barbalho e soltou uma nota justificando a decisão. 

Nela, o PT diz que em 2003, durante o primeiro ano do segundo mandato de Lula como presidente, deu-se início a um projeto que representa uma política de destruição do ideário de nação, de liquidação dos direitos sociais e econômicos da grande maioria da população, de mutilação da soberania do Brasil, e de incentivo do ódio e da intolerância como método de disputa política. Confuso, né? Mas é isso que você pode ler abaixo, na fanpage do partido: 


Militância não foi ouvida e reagiu contrária à aliança com o MDB

O anúncio da decisão deixou a maioria da militância confusa e quem não é petista ficou sem entender o que leva o PT a manter-se aliado aos representantes de Michel Temer no Pará, já que o PT e a esquerda como um todo, desenvolveram a narrativa de que sofreram um golpe orquestrado pelo MDB, que tomou o poder após um impeachment forjado.

Através de métricas e análise de sentimento nas redes sociais é possível identificar diversas manifestações de filiados e simpatizantes do PT, se colocando contrários à decisão dos dirigentes do partido e ameaçando ignorar o acordo eleitoral feito com o MDB, o que pode fazer com que só seja cumprido pelos que participaram das negociações, enquanto a maioria dos votos entregues aos candidatos do PT, no primeiro turno, até agora tem rumo desconhecido, neste segundo turno das eleições para o governo do Estado.

E o Haddad?

Preocupados que a decisão adotada pelos membros da executiva do PT não contamine a campanha do presidenciável, um grupo de militantes e simpatizantes da candidatura de Fernando Haddad criaram um grupo no Whatsapp, com o intuito de discutir estratégias para ajudar e priorizar a campanha presidencial, ao invés de priorizar a campanha de Helder Barbalho ou de Márcio Miranda.

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O mais votado do PT declara apoio a Márcio Miranda (DEM)

11 de Outubro de 2018, 4:17, por AS FALAS DA PÓLIS

Dirceu Ten Caten faz parte de uma nova safra de políticos petistas, que dialogam com amplos setores da sociedade e seus mais variados partidos. Ele foi o mais votado entre os deputados estaduais que o PT elegeu no Pará.

Por Diógenes Brandão

Dirceu Ten Caten, o deputado estadual mais votado pelo PT no Pará, assumiu que apoia Márcio Miranda (DEM), que disputa o segundo turno com Helder Barbalho, do MDB. 

Para um dirigente estadual do PT, a escolha abre um debate interno caloroso e que o partido protelou até aqui. 

"Estamos diante de uma eleição em que o PT não se pode dar ao luxo de ser egoísta e mesquinho. O DEM sempre foi um aliado do PSDB, sabidamente o nosso principal adversário em muitos anos de luta política no Brasil, mas aqui no Pará, o Márcio Miranda se revelou um dos melhores líderes políticos do Estado, se distanciando de posturas adotadas pelas velhas raposas da política paraense, conseguiu apoio para se eleger e se reeleger duas vezes como presidente da ALEPA, liderando todos os deputados, com respeito, democracia e apoio irrestrito em todas as demandas a ele confiadas. 

Precisamos deixar de olhar pelo retrovisor e entender que a sociedade não nos quer mais defendendo partidos e sim boas práticas e todos os partidos possuem bons e maus políticos, inclusive o PT. Por que no DEM não pode haver aliados e bons nomes para apoiarmos?", perguntou o petista que assim como Dirceu, faz parte de uma nova safra de dirigentes do PT paraense, os quais apostam que seja importante abrir canais de diálogo com partidos distintos, inclusive aqueles que podem ajudar o PT a eleger Fernando Haddad, ao invés de Jair Bolsonaro

O dirigente petista que nos informou sobre o clima político dentro do PT, preferiu não ter seu nome revelado, pois segundo ele, isso causaria certo desconforto dentro da direção partidária, pelo fato de que o PT Pará ainda não reuniu seu diretório para fechar posição, neste segundo turno. 

Dirceu é filho da ex-deputada Bernadete Ten Caten e Luiz Carlos, duas fortes lideranças do PT paraense e pelo apurado com a nossa fonte, eles certamente arrastarão outros petistas para a campanha que rivaliza com o candidato do partido que impulsionou o golpe contra a ex-presidente Dilma e foi um dos principais ministros do presidente Michel Temer, quem o PT sempre não esquece de ser o maior golpista e traidor do país.

Além de Dirceu, o PT reelegeu Carlos Bordalo, com 49.854 votos e elegeu pela primeira vez, Dilvanda Faro, que obteve 43.796 votos. Dilvanda é esposa de Beto Faro, deputado federal também reeleito no último domingo.

Beto, Dilvanda e Bordalo integram o mesmo grupo interno no PT, mas Bordalo tem mais afinidade com Márcio Miranda, enquanto Beto e Dilvanda sempre foram muito próximos a Helder Barbalho, no entanto, nenhum dos três se manifestou sobre qual candidato apoiarão para o governo, no segundo turno, aqui no Estado do Pará.

Nos debates internos do PT, a opção de liberar a militância para que ela vote em quem bem entender, é muito maior do que a perigosa tese de que o partido precisa fechar apoio em um dos candidatos na disputa pelo governo do Estado.

Para a maioria dos militantes que se manifestam nas redes sociais, a prioridade agora é eleger Fernando Haddad presidente, contra Bolsonaro. Mas o côro de que petista não vota em golpista, anda crescendo entre diversos grupos internos, que não engoliram o golpe que sofreram do MDB.

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Jefferson Lima pagou o preço da traição. Outros também irão pagar!

11 de Outubro de 2018, 0:11, por AS FALAS DA PÓLIS

 Dos 741.427 votos recebido em 2014, Jeferson Lima, já aliado a Helder Barbalho, recebeu no último domingo apenas 21.699. Ou seja: 2,9% dos votos recebidos quando era aliado de Simão Jatene. 

Por Diógenes Brandão

Baseado nos números obtidos nas urnas e em seus estudos eleitorais realizados há cerca de 30 anos no Estado do Pará, Dornélio Silva, cientista político da DOXA Pesquisas falou com exclusividade ao nosso blog, onde disse que o eleitor não perdoa o político traidor e o pau mandado e lembra do caso Jeferson Lima, que disputou o primeiro turno das eleições de 2014, ao lado do governador Simão Jatene e no segundo turno pulou para o lado de Helder Barbalho

Ouça:


Após ouvir o audio acima, o blog AS FALAS DA PÓLIS verificou que Helder Barbalho (MDB) só não venceu as eleições no primeiro turno, em 2014, pela falta de 50.551 votos.  

Jeferson Lima, então candidato ao senado pelo PP, saiu deste mesmo primeiro turno com 741.427 votos e bastava que pudesse transferir 6,8% dos seus votos para Helder Barbalho e este seria eleito governador.  

E qual foi o resultado do apoio de Jeferson Lima no segundo turno de 2014? 

Helder Barbalho ao invés de aumentar sua votação, acabou diminuindo seu eleitorado perdendo 74.513 votos e Simão Jatene (PSDB) foi reeleito governador do Estado, com 137.390 votos a mais que o concorrente.

Jeferson Lima ganhou um programa de rádio e de TV na RBA, empresa de comunicação da família Barbalho e veio candidato a prefeito de Ananindeua nas eleições municipais de 2016 pelo PMDB, sendo fragorosamente derrotado, ainda no primeiro turno, por Manoel Pioneiro (PSDB), com uma diferença de 79.011 votos, quando este reelegeu-se prefeito com 55,64% dos votos válidos, enquanto Jeferson Lima teve menos da metade: 25,62%.

Agora em 2018, Jeferson Lima disputou novamente as eleições para deputado estadual e foi derrotado pela terceira vez consecutiva, tendo recebido 21.699 votos. 

Se compararmos com a votação da sua primeira votação obtida nas eleições de 2014, quando disputou as eleições aliado de Simão Jatene e recebeu 741.427 votos, veremos que o resultado da aliança com Helder Barbalho, deixou Jeferson Lima com apenas 2,9% dos seus eleitores.
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O PESO ELEITORAL DA TRAIÇÃO

11 de Outubro de 2018, 0:11, por AS FALAS DA PÓLIS

 Dos 741.427 votos recebido em 2014, Jeferson Lima, já aliado a Helder Barbalho, recebeu no último domingo apenas 21.699. Ou seja: 2,9% dos votos recebidos quando era aliado de Simão Jatene. 

Por Diógenes Brandão

Baseado nos números obtidos nas urnas e nos seus estudos eleitorais realizados há quase 30 anos no Estado do Pará, Dornélio Silva, cientista político da DOXA Pesquisa falou com exclusividade ao nosso blog, onde disse que o eleitor não perdoa o político traidor e o pau mandado e lembra do caso Jeferson Lima, que disputou o primeiro turno das eleições de 2014, ao lado do governador Simão Jatene e no segundo turno pulou para o lado de Helder Barbalho

Ouça:


Após ouvir o audio acima, o blog AS FALAS DA PÓLIS verificou que Helder Barbalho (MDB) só não venceu as eleições no primeiro turno, em 2014, pela falta de 50.551 votos.  

Jeferson Lima, então candidato ao senado pelo PP, saiu deste mesmo primeiro turno com 741.427 votos e bastava que pudesse transferir 6,8% dos seus votos para Helder Barbalho e este seria eleito governador.  

E qual foi o resultado do apoio de Jeferson Lima no segundo turno de 2014? 

Helder Barbalho ao invés de aumentar sua votação, acabou diminuindo seu eleitorado perdendo 74.513 votos e Simão Jatene (PSDB) foi reeleito governador do Estado, com 137.390 votos a mais que o concorrente.

Jeferson Lima ganhou um programa de rádio e de TV na RBA, empresa de comunicação da família Barbalho e veio candidato a prefeito de Ananindeua nas eleições municipais de 2016 pelo PMDB, sendo fragorosamente derrotado, ainda no primeiro turno, por Manoel Pioneiro (PSDB), com uma diferença de 79.011 votos, quando este reelegeu-se prefeito com 55,64% dos votos válidos, enquanto Jeferson Lima teve menos da metade: 25,62%.

Agora em 2018, Jeferson Lima disputou novamente as eleições para deputado estadual e foi derrotado pela terceira vez consecutiva, tendo recebido 21.699 votos. 

Se compararmos com a votação da sua primeira votação obtida nas eleições de 2014, quando disputou as eleições aliado de Simão Jatene e recebeu 741.427 votos, veremos que o resultado da aliança com Helder Barbalho, deixou Jeferson Lima com apenas 2,9% dos seus eleitores.
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Polícia estoura bunker que espalha propaganda ilegal pró Helder, Jader e Beto Salame

6 de Outubro de 2018, 15:45, por AS FALAS DA PÓLIS

Mais um site é clonado para favorecer Helder Barbalho e atacar Márcio Miranda. Polícia estourou um bucker, mas existem outros em atividade.

Por Diógenes Brandão

Fonte de dentro da Polícia Civil do Estado do Pará afirma ao blog AS FALAS DA PÓLIS, que uma equipe de policiais especializados em crimes virtuais deram uma "batida" em bunker, onde eram produzidos materiais de propaganda eleitoral ilegal e apreendeu farto material que carateriza crime e que pode cassar o registro da candidatura dos envolvidos.

Segundo a fonte, que precisa ter seu nome preservado, os favorecidos pela ação criminosa são Helder Barbalho, (MDB) candidato ao governo do Pará, seu pai, Jader Barbalho (MDB), candidato ao senado e Beto Salame (PP), candidato a deputado federal.  

Além de espalhar notícias favoráveis ao três candidatos, o bunker integrava uma rede de pessoas que usam computadores e softwares capazes de espalhar Fake News através de blogs e aplicativos capazes de enviar milhões de mensagens pelo Whatsapp e SMS para celulares de milhares de eleitores paraenses.

As investigações estão na fase de análise e perícia de todos os computadores e materiais apreendidos na operação, que ainda pode acabar em prisões dos operadores e na cassação dos registros dos candidatos denunciados.
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DOXA aponta segundo turno consolidado entre Helder Barbalho e Márcio Miranda

6 de Outubro de 2018, 12:04, por AS FALAS DA PÓLIS

Por Diógenes Brandão, com informações da DOXA Pesquisas


A última pesquisa do Instituto DOXA neste primeiro turno das eleições no Estado do Pará, revela um quadro de estabilidade na liderança de Helder Barbalho (MDB) e Márcio Miranda (DEM). Ambos estão consolidados para a disputa eleitoral no segundo turno. 

Realizada entre os dias 02 e 05 de Outubro e registrada registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Pará sob o protocolo PA-00747/2018, a pesquisa tem a margem de erro estimada em 2,25%, para mais ou para menos, sobre os resultados encontrados no total da amostra.

A pesquisa entrevistou 1.896 eleitores, em todas as regiões do Estado e tem o nível de confiança de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% dos resultados retratarem o atual momento eleitoral.

Perceba que a DOXA divulgou os resultados de sua pesquisa, com e sem os votos válidos, ou seja, no primeiro gráfico abaixo, você tem os votos brancos e nulos e no segundo apenas os números dos candidatos em disputa, tal como o TRE-PA divulga os resultados finais das eleições.


VOTOS VÁLIDOS


REJEIÇÃO







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O que pode e o que não pode ser feito na reta final da campanha nas redes sociais

5 de Outubro de 2018, 3:33, por AS FALAS DA PÓLIS

Por Diógenes Brandão

Entre as diversas dúvidas existentes entre os profissionais e equipes de marketing digital dos partidos e candidatos destas eleições, o período legal para o impulsionamento de conteúdo nas redes sociais, sobretudo no Facebook, é uma das principais.

Por isso, o blog AS FALAS DA PÓLIS em parceira com o COMITÊ DIGITAL PARÁ - empresa especializada em comunicação digital e gestão de redes sociais e campanhas eleitorais na internet - traz o vídeo especial do professor de marketing digital, Marcelo Vitorino.




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UMA BREVE ANÁLISE SOBRE O FENÔMENO BOLSONARO

3 de Outubro de 2018, 11:46, por AS FALAS DA PÓLIS

Bolsonaro foi criado pelo PT, por sua irresponsabilidade, por seu comportamento iconólatra à Lula. 

Por Carlos França*

Relutei muito, até que neste amanhecer resolvi fazer esta postagem, pra registrar o que penso. A mesma não tem desejo de proselitismo, apenas expor um pensamento, que não tolerará comentários de baixaria ou chulos. 

Quem me conhece é sabedor que meu candidato à presidência era Álvaro Dias, probo, preparado e confiável; mesmo assim, há muito tempo já fazia uma avaliação consubstanciada academicamente de que Bolsonaro, cresceria muito. 

Interessante que este personagem que a mídia nos traz deste senhor, não condiz com sua real existência na Câmara; membro do baixo clero, pouco articulado entre colegas, tímido, péssima oratória, desinteressado das composições inerentes a legislatura, acabando por movimentar-se sozinho, meio que isolado.

Como conseguiu então tanta projeção? Opino, que sua posição antipetista ferrenha desde a época áurea do lulopetismo, sua indiferença ao politicamente correto, sem filtros, que inclusive facilitou as rotulagem de homofóbico, racista, etc... e sua incomum franqueza, que as vezes chega à beira da ingenuidade política, foram as responsáveis! 

Seu crescimento junto ao eleitorado explica-se mais por suas deficiências do que por méritos. Houve uma empatia e uma percepção de que ele fala o que pensa e assim sendo, podemos confiar; daí talvez explique-se porque apanhe tanto e não tendo partido forte, sem dinheiro, sem tempo de tv, antipatia da imprensa, oposição de quase todos os partidos, impensável na academia, odiado pelos artistas, esfaqueado e doente, como um zumbi...ele sobreviveu. 

Tenho um grande amigo, privilegiado pelo seu posto de observação do tema, que afirmou, a uns sete meses atrás: “esse cara é um idiota, vai dissolver quando começar a campanha eleitoral”, isto durante uma avaliação de cenários, onde eu defendia o Alvaro Dias, mas já afirmava que o Bolsonaro iria surpreender e poderia ganhar, contra tudo e todos, as eleições. 

Em fóruns mais acadêmicos, eu até sentia-me acanhado, dada a repelência e nada racional posição de amigos sobre o tema, sendo que entre estes, os mais próximos e também os que mais respeito, sabem desta avaliação. Indo mais além e a quase dois meses, portanto antes da facada, em um papo com um outro grande amigo, referência intelectual do tema, afirmei, após uma longa análise, que Bolsonaro poderá ganhar a eleição no primeiro turno. Fui taxado de louco e até superficial...rs

Ontem, conversando com uma outra amiga também MSc em Ciência Política como eu, esquerda típica, que milita abertamente contra o fenômeno, rotulando-o com todos seus méritos, também fiz esta avaliação, destacando a ela, que o ódio à criatura, deveria-se voltar ao criador, ou seja, os governos de esquerda, que levaram o Brasil a esta situação de descrença em todo sistema político. 

Bolsonaro foi criado pelo PT, por sua irresponsabilidade, por seu comportamento iconólatra à Lula. 

Bolsonaro ganhará as Eleições não por ser de direita, ganhará as eleições porque é contra o sistema e no inconsciente coletivo da maioria da população, ter esta representação...muitos dos quais até o presente momento nem sabem que votarão nele. 

O sistema sabe disso e o teme, mais do que a esquerda. O mérito dele foi ter a fortuna (Maquiável) de ter historicamente trombado com este inconsciente. A maioria da população votará contra o Sistema, votará em Bolsonaro!  

*Carlos França é Professor, Advogado e Mestre em Ciência Política pela UFPA.
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Coordenador da campanha de Helder Barbalho é condenado à prisão

2 de Outubro de 2018, 19:13, por AS FALAS DA PÓLIS

Coordenador Geral da campanha de Helder Barbalho (MDB), Parsifal Pontes pegou duas penas na mesma sentença e deverá realizar trabalhos comunitários e pagar multa para não ser preso.


No blog do Zé Dudu, sob o título Ex-prefeito de Tucuruí é condenado à prisão pela Justiça Federal

Uma ação de 2015 do Ministério Público Federal (MPF) acabou em sentença condenatória publicada hoje, terça-feira, 2, pela Justiça Federal contra o ex-prefeito de Tucuruí, Parsifal de Jesus Pontes. A condenação foi aplicada pelo juiz Marcelo Honorato, da 1ª Vara da Subseção Judiciária de Marabá, por entender que ele praticou crime de responsabilidade quando atuava como gestor municipal, no início da década de 2000. O processo “subiu e desceu”, ou seja, saiu da primeira instância, em Marabá, e foi para o TRF (Tribunal Regional Federal) em abril de 2008, mas depois voltou, porque o acusado gozava de prerrogativa de foro.  

A denúncia inicial do MPF imputou a Parsifal de Jesus Pontes os crimes previstos nos incisos I e VII do Decreto – Lei 201/67, argumentando que este não teria apresentado a prestação de contas dos recursos recebidos pelo Município de Tucuruí, durante o ano de 2004, à conta do PEJA (Programa de Apoio ao Sistema de Ensino para Atendimento à Educação de Jovens e Adultos), no valor de R$541.032,88, e ainda teria se apropriado dos mesmos, em prejuízo dos beneficiários do citado Programa, através dos convênios 840107/2003 – FNDE e 84110/2003 – FNDE.  

Posteriormente, a denúncia foi aditada (fls.504/506), com a retirada da imputação referente à ausência de prestação de contas, haja vista que esta fora apresentada intempestivamente, e com a inclusão de dois novos fatos, quais sejam: a) a ocorrência de pagamentos, na ordem de R$410.000,00, realizados sem identificação do credor, e sem nexo causal entre a despesa executada e os recursos repassados; e b) a aquisição de material didático da MD Norte Ltda. – avaliados em R$39.120,00, e gêneros alimentícios do Atacadão Comercial Oliveira Ltda, avaliados em R$62.925,48, pagos com cheques, nos valores de R$67.002,00 e R$69.800,00, respectivamente, caracterizando desvio de verba de R$ 37.776,52.  

Todavia, na avaliação do magistrado, a capitulação trazida pelo titular da ação no bojo do aditamento à denúncia (III – desviar, ou aplicar indevidamente, rendas ou verbas públicas) não se coaduna com o novo fato nele descrito, qual seja, o pagamento de R$410.000,00 por meios diversos dos que foram previstos pela norma pertinente ao PEJA, impedindo a identificação do credor, bem como o nexo causal entre a despesa executada e os recursos repassados.

Em seu interrogatório, o réu Parsifal de Jesus Ponte limitou-se a afirmar que o valor total dos recursos recebidos pelo PEJA (R$541.032,88) foram totalmente utilizados para o pagamento das remunerações de professores, compra de gêneros alimentícios e material didático. Contudo, nada aduziu especificadamente sobre a diferença de R$34.776,52, encontrada no pagamento dos cheques descritos acima.  

“Diante destes conceitos, verifico que a ação dolosa do réu Parsifal de Jesus Pontes está devidamente evidenciada, visto que o dinheiro foi repassado à conta específica do PEJA, posteriormente sacado, mas não chegou ao destino devido, tendo em vista que o réu não logrou comprovar nos autos o seu emprego regular”, justificou o magistrado em sua decisão.  

A pena-base foi fixada em dois anos e quatro meses de reclusão. Por não ter antecedentes, o magistrado estabeleceu o regime aberto para o cumprimento da pena privativa de liberdade, substituindo-a por duas sanções restritivas de direitos, que são prestação de serviços à comunidade, pelo prazo de 840 horas de tarefa, a ser cumprida em entidade designada pelo Juízo da execução penal. E ainda pagamento de dez salários mínimos.  

Em relação ao crime previsto no art. 1º, inciso V, do Decreto-Lei n. 201/67 (ordenar ou efetuar despesas não autorizadas por lei ou realizá-las em desacordo com as normas financeiras pertinentes), Parsifal foi considerado culpado e pegou mais três meses de detenção, mas essa segunda pena foi substituída por 108 horas de tarefas.  

A Reportagem do blog enviou mensagem para o ex-prefeito para saber se ele pretende recorrer da sentença, mas até a publicação desta notícia ele não havia respondido.
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Diógenes Brandão