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Diógenes Brandão

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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.
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ALEPA: Cidadão Paraense para Sérgio Moro?

12 de Junho de 2019, 14:52, por AS FALAS DA PÓLIS


"Alguém sabe me dizer se já tem algum título de Cidadão do Pará engatilhado na Alepa para o Moro?"
Jeso Carneiro, autor do blog do Jeso.
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Líder sindical é assassinado um dia após Helder Barbalho lançar "Territórios pela Paz"

11 de Junho de 2019, 20:21, por AS FALAS DA PÓLIS



Por Diógenes Brandão 


O presidente do Sindicato Rural do município de Rio Maria, sudeste do Pará, Carlos Cabral, 58 anos, foi assassinado com 4 tiros na cabeça, disparados por 2 homens em uma moto. Os assassinos fugiram  logo após o crime e a polícia não tem suspeitas de quem sejam e muito menos onde estejam os criminosos. 

A vítima ainda foi socorrida e levada ao hospital municipal da cidade, mas veio a óbito logo em seguida devido a gravidade dos ferimentos.  

Com uma vida marcada pela coragem e luta em defesa dos interesses dos trabalhadores rurais, Carlos dirigiu o Sindicato dos Trabalhadores Rurais por muitos anos e já havia sido ameaçado e teve várias tentativas de assassinato, mas como a maioria dos que estão nessa situação, sem a proteção do Estado, hoje o eliminaram de vez.

O caso é mais um grave atentado aos defensores da classe trabalhadora na Amazônia, que assim como Chico Mendes, morto em dezembro de 1988, Dorothy Stang, morta em fevereiro de 2005 e o casal de extrativistas José Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo, mortos na manhã de uma terça-feira, de Maio de 2011, soma-se a milhares de outros defensores dos Direitos Humanos e do Meio Ambiente na Amazônia, que tiveram suas vidas interrompidas pela ganância de latifundiários e grileiros de terras, assim como pela covardia dos gestores públicos em enfrentar o problema que se arrasta por décadas.

O atentado mancha de sangue o lançamento do programa governamental denominado de "Territórios Pela Paz", apresentado na manhã desta segunda-feira, 10, no Teatro Margarida Schivasappa. Segundo uma fonte do blog que participou do evento de lançamento, a ideia não passa de um conjunto de ações que fazem uma releitura do programa "PROPAZ", lançado pelo ex-governador Simão Jatene, em 2011.

Para um leitor do blog, a diferença do governo de Simão Jatene para o de Helder Barbalho é que o atual aliou-se e nomeou para diversos cargos no seu governo, membros de partidos de esquerda e com isso consegue silenciar as entidades sindicais e demais movimentos sociais, como aqueles que atuam como defensores dos Direitos Humanos, que não o responsabilizam pelo atentado de hoje, como acontecia durante os governos de seu antecessor, sempre acusado de ter as mãos manchadas pelo sangue que escorria dos conflitos por terra no Pará.



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Bolsonaro é eleito "cidadão paraense" e "cidadão de Belém"

11 de Junho de 2019, 11:56, por AS FALAS DA PÓLIS


Por Diógenes Brandão

Conforme anunciado em primeira mão pelo blog AS FALAS DA PÓLIS, uma semana atrás, o projeto 004/2019, de autoria do deputado estadual Delegado Caveira, acaba de ser aprovado por ampla maioria dos parlamentares paraenses. 

Com isso, o presidente Jair Bolsonaro é considerado "Cidadão Paraense" e deverá recebe o título nesta sexta-feira, quando estará em Belém participando das celebrações pelos 108 anos de fundação da Assembleia de Deus no Brasil, conforme já havia sido adiantado por aqui.

Embora deputados como Carlos Bordalo (PT) e Marinor Brito (PSOL) tivessem dito que haviam barrado a tramitação do projeto, o que vimos foi uma vitória da ala de apoio ao presidente, que por  22 votos sim, 05 não e 03 abstenções, impôs uma derrota acachapante aqueles que fazem oposição ao governo Bolsonaro, mas nada falam do apoio dado por Helder Barbalho à Reforma da Previdência.

Na Câmara de Vereadores de Belém, o título de "Cidadão Belenense" também foi aprovado, após diversas tentativas por parte do seu autor, o vereador Sargento Silvano.


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Lula deverá ser solto para Lava Jato não ir para o lixo

11 de Junho de 2019, 3:53, por AS FALAS DA PÓLIS


 Por Helena Chagas, via Os Divergentes

As primeiras horas após a divulgação de um escândalo políticos são decisivas para aferir seu alcance, e os principais termômetros são as reações iniciais de seus protagonistas e da mídia. Ao emitir nota dando ênfase a um vazamento “criminoso” no site Intercept das comprometedoras conversas do então juiz Sergio Moro com o procurador Deltan Dallagnol e entre integrantes da força-tarefa da Lava Jato, o Ministério Público conseguiu, acima de tudo, dar veracidade a elas. Não disse – e não pode mais dizer – que não ocorreram, ainda que tenha questionado o vazamento ilegal e a retirada de contexto.

A nota confirmando indiretamente que as conversas existiram encorajou a mídia “mainstream” , sempre cética em apontar falhas na Lava Jato e claramente simpática a Moro, a entrar no assunto. Pesou nisso o fato de, na noite deste domingo, o assunto ter tomado conta das redes e sites alternativos. Ficou logo claro que haveria um preço a pagar em termos de credibilidade para quem não tocasse no tema. 

A embocadura inicial dos maiores veículos da mídia foi cautelosa, dando em maior ou menor grau espaço prioritário ao hackeamento dos celulares de Moro e de procuradores da força-tarefa. A cobertura não deixou de fora, porém, o ponto principal das conversas – a quebra da ética e o decoro de juiz e procuradores que articulavam juntos atos da investigações e suas próprias ações.

Estão estabelecidas, portanto, as bases de um novo escândalo – que, a esta altura, dificilmente será varrido para debaixo do tapete. Sua primeira consequência política será dividir os holofotes e as energias do mundo político com o debate da reforma da Previdência na semana decisiva em que o relatório do deputado Samuel Moreira será apresentado. É bastante provável que o clima tumultuado acabe provocando atrasos na tramitação da PEC na Câmara.  Ainda é cedo para se aferir o grau do estrago na imagem do ex-juiz e hoje ministro Moro – que pode ir de um arranhão passageiro na reputação de quem almeja chegar ao STF (e até ao Planalto) à perda do cargo se a crise ameaçar chegar ao Planalto.

Independente do que ocorrer do outro lado, porém, não restam dúvidas de que o ex-presidente Lula será o maior beneficiado pela divulgação das conversas. Ele é seu principal alvo. Ainda que não sejam aceitas judicialmente por sua origem, ou como elementos capazes de anular de imediato condenações da Lava Jato, elas criam um clima favorável à decisão de aceitar logo os recursos do ex-presidente para que ele, no mínimo, passe a cumprir sua pena em regime semi-aberto ou aberto.  

A defesa de Lula irá, certamente, jogar todas as suas fichas na anulação do julgamento do triplex, e pode até conseguir isso mais à frente. Na avaliação de interlocutores do Judiciário, porém, a reação mais imediata dos tribunais superiores deverá ser a de mandar soltar o ex-presidente com base em recursos já em tramitação. Uma forma de botar água na fervura sem jogar a Lava Jato inteira no lixo – o que pode acontecer num longo e  vexaminoso julgamento da ilegitimidade de decisões combinadas entre Justiça e Ministério Público.
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Castanhal: Pega fogo o debate sobre a instalação de CPI

11 de Junho de 2019, 1:34, por AS FALAS DA PÓLIS


Por Diógenes Brandão


Faltando pouco mais de um ano para o início das eleições municipais de 2020, o debate entre a classe política municipal pega fogo com acusações entre parlamentares e candidatos a prefeito dos mais variados partidos e municípios.

Em Castanhal, município do nordeste paraense, o pedido de uma CPI para investigar denúncias contra o prefeito da cidade, tem levado a debates calorosos entre os vereadores pró e contra o governo. 

Em um deles, que circula pelas mídias sociais, o vereador Carlinhos Bacabal  (MDB) defende o prefeito e logo em seguida é rebatido pela fala do vereador Rafael Galvão (PSDB). 

Assista: 


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Como ficou a greve dos caminhoneiros no Pará?

10 de Junho de 2019, 19:47, por AS FALAS DA PÓLIS


Por Diógenes Brandão

A manifestação que deu início à Greve dos Caminhoneiros do Pará, durou por pouco tempo, já que o governador Helder Barbalho aceitou receber uma comissão dos manifestantes, que reivindicam a suspensão do convênio do Estado com as prefeituras de Belém e Ananindeua, que através da SEMOB e SEMUTRAN, andam "enfernizando a vida destes motoristas", segundo o líder dos caminhoneiros

Assista o vídeo e ouça o áudio do Sabá, líder dos caminhoneiros:








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Violência nas Escolas do Pará: 03 casos por dia e governo e SINTEPP não fazem nada

10 de Junho de 2019, 18:03, por AS FALAS DA PÓLIS


Por Diógenes Brandão

Segundo matéria do site Rede Pará, o Estado registra, em média, três casos por dia de violência nas escolas De janeiro a abril deste ano houve 348 registros. Em maio, só na região metropolitana de Belém, foram cinco boletins de ocorrência. São ameaças, agressões, bullying, assaltos, estupros e homicídios, que se repetem por todo o País. Brasil lidera ranking dos colégios mais inseguros do mundo.

Nos primeiros quatro meses deste ano ocorreram, em média, a cada 30 dias, 87 casos de violências no interior dos colégios públicos e particulares do Pará. 

Leia aqui.
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Greve dos caminhoneiros vai fechar a BR 315 nesta segunda

9 de Junho de 2019, 22:26, por AS FALAS DA PÓLIS



Por Diógenes Brandão

Conforme anunciado durante a semana, a Greve dos Caminhoneiros do Pará foi confirmada em assembleia geral e a partir das 5h desta segunda-feira, 10, a BR 316 será interditada por motoristas de caminhão, vans e ônibus de turismo. 

Entre as reivindicações, o fim da indústria da multa promovida pela SEMOB e SEMUTRAN. 

Os manifestantes exigem uma audiência com o governador, para entre outras coisas, debater a anulação do convênio para autorizar as prefeituras de Belém Ananindeua a fiscalizarem o trânsito nestes municípios.

Assista a convocação feita por Sabá e demais lideranças do movimento grevista:



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'Eu vim para devolver a emoção ao UFC', diz Michel Pereira, o paraense voador

8 de Junho de 2019, 22:42, por AS FALAS DA PÓLIS


Michel Pereira, após vencer sua luta por nocaute em Rochester.

Via ESPN

Durou menos de dois minutos, mas valeu quase R$ 200 mil (US$ 50 mil).

Teve saltos, jogo de pernas, caminhadas na grade, "superman punches" e terminou com uma joelhada voadora, seguida de um direto de direita. Nocaute. Tudo em 1m47s de luta.

Enquanto o veterano inglês Danny Roberts caía no chão, o brasileiro Michel Pereira, 25, se apresentava ao mundo. De cima da grade, para concluir com chave de ouro, o paraense voador ainda gritou: "Tucumã!", sua terra natal, distante 589 km da Capital do Estado, Belém.  

"Eu ainda estava aquecendo, pegando o clima da luta", disse ao ESPN.com.br o lutador que recebeu o bônus de melhor performance da noite no UFC Fight Night 152 em Rochester, estado de Nova York, no mês de maio. 

Para quem está disposto a "devolver a emoção de volta ao UFC", o brasileiro de 25 anos não poderia ter começado melhor. Na pré-luta, com passos de break, ele já tinha levantado a arena. "Eu posso até perder, mas uma luta minha nunca vai ser chata", garante. 

Uma rápida pesquisa pelo nome dele na internet trará diversos vídeos que o corroboram.

A movimentação dele tem quês do lendário boxeador Sugar Ray Leonard, provocações à la Jon Jones e guardas baixas provocativas ao melhor estilo Spider.

"Quando o Anderson Silva ia lutar, ou Lyoto Machida, você sempre pensava: 'o que será que eles vão fazer?'. Eu cresci vendo isso e quero trazer isso de volta para o MMA", diz.

"Quero ser showman. Hoje, os caras se esquecem disso, esquecem de tentar agradar o público que luta caro para assistir às lutas. Só pensam em ganhar", diz.

"Quando ganhei a luta (contra Roberts), o locutor veio me cumprimentar e disse 'pô, tava todo dormindo até a sua luta'. A minha foi a a quarta ou quinta. Tava chato, o negócio", disse. "Luta minha, ninguém vai vaiar", assegura. 

"Eu quero ser aquele cara que faz as pessoas se reunirem quando tem luta, fazer com que amem o MMA novamente."

ESCOLA DA VIDA

Com 22 vitórias, nove derrotas e duas lutas sem resultado, o lutador que tem passagens pelo XFC e Jungle Fight, entre outros, chorou no caminho do vestiário até o octógono, em 18 de maio. 

"Era um sonho realizado. Mas meu sonho mesmo vai se realizar no dia em que o Bruce Buffer anunciar o meu nome", revela.  Por trás do desejo de ouvir o locutor mais famoso dos mundo dos esportes de combate dizer seu nome, vem embutido um outro: estar em um card principal de um grande evento da organização, já que Buffer só anuncia as principais lutas dos maiores eventos. 

"Meu empresário comentou que luto novamente em julho ou agosto. Não sei se em Chicago ou São Paulo", disse. Até o momento, ainda não há confirmação por parte da organização. 

A luta e a vitória espetacular de Pereira foram um cala-boca para muita gente, diz o lutador.  "Muitos falavam 'será que vai dar certo?'", conta ele. Até dá para entender. Michel entra nos ringues e sobe nas grades, dá saltos mortais, ginga como capoeirista e faz até passos que parecem ser de de dança.

"Dança, tem mesmo!", conta ele. "Gosto muito de free step, zumba, rebolation, hip hop. Levo muito 'golpe de dança' para as lutas", diz ele. Já Capoeira, ele praticamente não treinou, embora tenha arriscado martelos, rabos de arraia e meias-luas, movimentos típicos da arte marcial afro-brasileira. 

"Fiz duas aulas, só, mas admiro muito, quero conhecer mais", afirma.  "Você se constrói aos poucos, e tudo que você passa na vida é o que forma você", diz. "Tenho muita história por trás".  Faixa preta de jiu-jitsu, ele tem também treinamento em caratê, boxe, grappling, muay thai, wrestling, submission e tae-kwon-do. Mas até mais do que isso, Michel Pereira se construiu vivendo. 

Aos 12, ele teve de decidir: ou ficava em Tucumã com os primos e o tio Renê Collares, com quem treinava caratê, ou se mudava com a mãe Therezinha Lima para Manaus, no Estado vizinho do Amazonas.  Michel ficou. 

De Tucumã para Belém, Rio de Janeiro, Belém de novo, São Paulo, Japão, até chegar a Michigan, no gelado norte dos EUA, onde mora há pouco mais de um mês e treina com a equipe Scorpion Fighting System.  "Já passei fome e dormi em casa sem porta e janela num calor desgraçado", relembra-se. "No Japão, eu treinava às 4h da manhã, num frio danado. Mas era melhor do que os momentos difíceis que passei em São Paulo, por falta de recursos", diz.  

Hoje, ele, que tem Anderson Silva como ídolo ("não só como atleta", faz questão de frisar), já pode pelo menos sonhar em enfrentar grandes nomes do esporte.  "(Eu queria enfrentar) o Connor McGregor ou o Israel Adesanya, que são os que dão mais show, atualmente", diz ele. 

"Sem dúvida, vou longe. Sei que sou capaz, minha história não foi ganhada, não", afirma. 

Se depender da autoconfiança, e da vontade de dar espetáculo, certamente estamos diante de um futuro detentor de cinturão.

Assista a luta do paraense, que o mundo parou para aplaudir.


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AGE: Mais uma dispensa de licitação pra lá de suspeita

8 de Junho de 2019, 7:38, por AS FALAS DA PÓLIS

Advogado de Helder Barbalho, nomeado como Auditor-Geral do Estado, Giussepp Mendes, dispensa licitação e contrata empresa de DJ das rádios da família do governador, por R$258 mil reais. 

Por Diógenes Brandão

Atitudes no mínimo suspeitas pairam sobre contratos que pipocam na gestão pública, sobretudo sem as devidas medidas de austeridade pública, levando-nos a pensar que nada mudou nesse país repleto de escândalos e desvios de recursos públicos, das mais variadas formas e estruturas de poder.

Dessa vez, a suspeita de que alguma coisa errada está acontecendo é trazida em uma pequena nota do blog do jornalista Lúcio Flávio Pinto, que diz o seguinte:

A Auditoria Geral do Estado poderá gastar até 258 mil reais em um ano com “gravações externas com transcrições de textos/clipagem eletrônica”. Há muitas empresas que prestam esse serviço em Belém. Mesmo assim, o órgão deixou de promover a devida concorrência pública. Declarou a inexigibilidade de licitação e contratou diretamente a firma I. K. Barros, estabelecida na avenida Duque de Caxias, 1133, no bairro do Marco, sem citar o nome do responsável no ato, assinado pelo auditor geral Ilton Giussepp Stival Mendes da Rocha Lopes da Silva.

Já que a falta de transparência impera e ninguém disse o nome do empresário, o blog AS FALAS DA PÓLIS foi atrás e revela aos nossos eleitores: Trata-se de Kleber Barros, que nada mais é do que o famoso DJ das rádios do grupo RBA e ex-marido da ex-vereadora de Belém, Meg Barros

Será que por ter vínculos com a empresa da família do governador, fez com que o Auditor Geral, Giussepp Mendes, publicar a dispensa de licitação, sem uma justificativa plausível?

Kleber Barros já atuou no governo de Ana Júlia, fazendo o mesmo serviço e um outro projeto que não deu muito certo..

Se o Ministério Público continuar fingindo que não vê essas manobras que geralmente são usadas para lesar a livre concorrência e privilegiar amigos de que está no poder - sendo que existem inúmeras empresas para disputarem um certame com regras transparentes e igualitárias - quem mais poderá nos proteger?
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Helder Barbalho: Tarado por placas de reinauguração de obras já inauguradas

7 de Junho de 2019, 20:17, por AS FALAS DA PÓLIS

Helder Barbalho mandou retirarem a placa de inauguração de uma escola e colocarem outra, com seu nome no lugar, para se presentear no dia do seu aniversário.

Por Diógenes Brandão

Ontem, a propaganda do governo do Estado anunciou a entrega de 10 escolas reformadas e hoje, através de suas redes sociais, o governador Helder Barbalho (MDB) mostrou imagens da inauguração da 11ª escola, em seu governo. 

É certo que para além da disputa político-partidária, os governantes deveriam agir sempre baseados nos princípios da impessoalidade no trato da administração pública, e as obras que não são propriedades particulares deste ou daquele administrador, não devem ser abandonadas só porque não foram iniciadas por quem o sucedeu no poder. Se não ficaram prontas a tempo da saída de um, devem ser concluídas e inauguradas pelo sucessor daquele governante, que por algum motivo não conseguiu entregá-las. 

Leia também: Leitor: Helder Barbalho só inaugura obras de Simão Jatene

Acontece, que leitores do blog sempre nos trazem, de forma quase que instantânea, contrapontos, com relatos, fotos e vídeos, que nos revelam, que na verdade o que o governador Helder Barbalho (MDB) está fazendo é inaugurar obras inauguradas pelo ex-governador Simão Jatene (PSDB), alegando para isso que ainda havia algo a ser feito, gastando uma mini-fortuna com toda uma encenação midiática, quando poderia simplesmente resolver o que falta e governar sem tanta pirotecnia e a necessidade infanto-juvenil de se autopromover o tempo todo.

Leia também: Helder e a obra eleitoreira que ficou pro futuro

Em 2006, Simão Jatene terminava seu primeiro mandato de governador e após a vitória de Ana Júlia (PT), o governo não conseguiu finalizar umas das suas principais obras na capital do Estado, o Centro de Convenções da Amazônia - Hangar, que ficou com 90% construído, mas só foi finalizado meses depois que Ana Júlia assumiu o poder. 

Depois disso, Ana Júlia governou por 04 anos e deixou uma de suas principais obras inacabadas: A reforma e ampliação da Santa Casa de Misericórdia do Pará, que ganhou 07 andares e diversos leitos, equipamentos e áreas para atender a população do Estado, mas que só foi entregue por Simão Jatene, que fez questão de chamar a antecessora para inaugurar a obra que ela havia iniciado e levado quase ao fim.

Exemplos recentes nos mostraram que isso é normal e em alguns casos nos revelam a grandeza de quem deveria fazer disso uma regra e não uma exceção.

Agora não. Helder vem reinaugurando diversas obras já inauguradas pelo governo anterior e determina que se retire a placa de inauguração deixada pelo seu antecessor e coloca uma nova, com o seu nome e gasta mais recursos públicos em uma segunda festa, levando as imagens para suas redes sociais e para a imprensa paraense*.

O caso mais emblemático foi da reforma e ampliação da Escola Marilda Nunes, situada no bairro do Bengui, que recebia 500 alunos, mas que após da cobertura desabar em 2016, teve obras em toda sua estrutura física, passando a atender 840 estudantes com nova estrutura, incluindo uma quadra de esportes coberta, muro, praça, biblioteca, sala de recursos multifuncionais, sala de professores, sala de informática, sala de mídia, banheiros, copa/cozinha e outras dependências, com o investimento de R$ 2.965.588,88, recursos do Tesouro do Estado. A obra foi entregue pela ex-secretária de educação, conforme informado no site de notícias do governo do Estado. 

Veja as fotos da inauguração da Escola Marilda Nunes, realizada pela equipe do governo Simão Jatene, no dia 28 de Dezembro de 2019, onde a homenageada com o nome da escola, esteve presente.






Agora veja o vídeo com as imagens da reinauguração da mesma escola, dia 30 de Maio passado, já no governo de Helder Barbalho, que aproveitou para comemorar seu aniversário e se auto-presenteou mandando retirar a placa de inauguração anterior e colocar uma nova, com seu nome e re-convidou a homenageada, para novamente participar de um novo evento, já realizado 04 meses antes.



Hoje, 07, Helder inaugurou outra escola em Belém, que também já estava semi-pronta, mas essa ele tá certo em colocar a placa de inauguração com o nome dele.


*A imprensa paraense está praticamente toda alinhada aos ditames do governo Helder Barbalho, que através de uma fortuna gasta com anúncios em jornais, revistas, emissoras de rádio e tv, além de blogs e portais de notícias, tentar impor uma verdade absoluta sobre os acontecimentos políticos do Pará, desde que assumiu o poder.
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Helder quer Reforma da Previdência atingindo servidores públicos estaduais e municipais

7 de Junho de 2019, 11:03, por AS FALAS DA PÓLIS

Helder Barbalho (MDB) reforça apoio à proposta de Jair Bolsonaro e pede que Reforma da Previdência atinga servidores públicos estaduais e municipais. Esquerda paraense silencia.

Por Diógenes Brandão


No momento em que as Centrais Sindicais e demais movimentos sociais brasileiros estão em uma ampla campanha contra a Reforma da Previdência, elaborada pela equipe do governo Jair Bolsonaro, Helder Barbalho (MDB) esteve em Brasília, nesta quinta-feira, 06, onde foi reforçar o apoio a proposta do governo federal e junto com mais 24 governadores pediram que a Reforma da Previdência também atinja os servidores públicos estaduais.

No Pará, estado onde Helder governa com apoio do PT, PCdoB e PSOL, nenhum parlamentar ou liderança destes partidos, que se dizem contra a reforma, se manifestou em relação ao apoio do governador ao presidente, que faz da Reforma da Previdência a sua principal meta, neste primeiro ano de governo. 

Já o governador da Bahia, Rui Costa (PT), e do Maranhão, Flávio Dino (PC do B), não assinaram a carta, que os demais 25 governadores assinaram, em ato simbólico de apoio político à proposta do governo federal em aprovar a Reforma da Previdência no Congresso e ampliar seus efeitos para Estados e municípios. 

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Helder reforça Bolsonaro e pede que Reforma da Previdência atinja servidores estaduais e municipais

7 de Junho de 2019, 11:03, por AS FALAS DA PÓLIS

Helder Barbalho (MDB) reforça apoio à proposta de Jair Bolsonaro e pede que Reforma da Previdência atinga servidores públicos estaduais e municipais. Esquerda paraense silencia.

Por Diógenes Brandão


No momento em que as Centrais Sindicais e demais movimentos sociais brasileiros estão em uma ampla campanha contra a Reforma da Previdência, elaborada pela equipe do governo Jair Bolsonaro, Helder Barbalho (MDB) esteve em Brasília, nesta quinta-feira, 06, onde foi reforçar o apoio a proposta do governo federal e junto com mais 24 governadores pediram que a Reforma da Previdência também atinja os servidores públicos estaduais.

No Pará, estado onde Helder governa com apoio do PT, PCdoB e PSOL, nenhum parlamentar ou liderança destes partidos, que se dizem contra a reforma, se manifestou em relação ao apoio do governador ao presidente, que faz da Reforma da Previdência a sua principal meta, neste primeiro ano de governo. 

Já o governador da Bahia, Rui Costa (PT), e do Maranhão, Flávio Dino (PC do B), não assinaram a carta, que os demais 25 governadores assinaram, em ato simbólico de apoio político à proposta do governo federal em aprovar a Reforma da Previdência no Congresso e ampliar seus efeitos para Estados e municípios. 

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Leitor: Helder Barbalho só inaugura obras de Simão Jatene

7 de Junho de 2019, 8:17, por AS FALAS DA PÓLIS

Propaganda do governo é criticada por leitor do blog.

Por Diógenes Brandão

Atento leitor do blog enviou sua opinião sobre a nova peça publicitária do governo do Estado do Pará, que anuncia a inauguração de 10 novas escolas.

"O Helder Barbalho só está colocando a placa nas escolas deixadas prontas ou quase prontas pelo Jatene. O verdadeiro Japiim, surfando no que o outro fez.

Em 5 meses, Helder ainda não começou, sequer, a recuperação de nenhuma escola, quanto mais o início de uma obra nova. 

Aliás, vamos festejar o dia em que for publicado um edital com a primeira obra pra ele chamar de sua. Porque de obras mesmo, tão somente a ponte do Moju. E essa está sendo feita com dispensa de licitação e com o dinheiro da Vale.  

Do Estado mesmo, o que está sendo tocado é exatamente o que o governo anterior deixou, inclusive o BRT Metropolitano."
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Como contratar uma pesquisa eleitoral

6 de Junho de 2019, 22:44, por AS FALAS DA PÓLIS



Por Matheus Dias  no Marketing Político Hoje

O eleitor é pragmático. E sempre deposita o seu voto no candidato que, em sua visão, tem mais capacidade de resolver os problemas que o aflige. Portanto, antes de qualquer passo concreto na construção de uma candidatura, é necessário conhecer a fundo como pensa, o que deseja, os sonhos, aspirações e medos de cada habitante apto a votar no domicílio eleitoral do candidato. 

Nesta linha, uma das bases mais importantes de uma campanha política é um programa de pesquisas robusto. Entretanto, o linguajar técnico de alguns institutos de pesquisa pode dificultar a compreensão do que realmente será executado e entregue. 

A seguir, vamos discutir alguns dos pontos mais importantes no processo de contratação de um levantamento quantitativo.  

A escolha do Instituto de Pesquisas

Durante o período eleitoral, especialmente durante o pleito municipal, a demanda por pesquisas eleitorais supera em muito a capacidade dos principais Institutos de Pesquisa. 

Isso gera duas reações no mercado: A primeira é o aumento dos preços, especialmente se o grupo político não possui uma relação com a empresa de pesquisas. 

A segunda é o aparecimento de diversos “pesquisadores”, que são profissionais com algum conhecimento técnico, mas muitas vezes pouca ou nenhuma experiência prática. Geralmente são empresas que não possuem escritório, ou que a atividade principal não são as pesquisas de opinião pública. 

Portanto, é necessário que antes do contato prévio, seja feita uma pesquisa na internet ou com conhecidos, para assegurar a idoneidade e profissionalismo do prestador de serviço.

Sempre desconfie de valores muito abaixo do mercado. Geralmente é um péssimo sinal.

A conversa com o diretor

Essa é uma etapa importante para avaliar se você está conversando com um tirador de pedidos ou profissional que realmente deseja ajudar na caminhada eleitoral. 

Observe se o diretor do Instituto busca compreender a situação político eleitoral em que você está inserido. A não ser que você esteja na reta final da campanha, evite ao máximo pesquisas que afiram apenas a intenção de voto, conhecimento e rejeição.

Na fase pré-eleitoral é importante que o questionário aborde o maior número de questões possíveis. Assim é possível subsidiar a construção do discurso e a estratégia de campanha com base em dados concretos. 

Dê preferência para questionários que contemplem avaliações de áreas prioritárias, como saúde e segurança, que meçam a abrangência de veículos de comunicação, importância de apoios etc. 

Margem de erro e intervalo de confiança

Margem de erro e intervalo de confiança são dois termos técnicos bastante comuns quando o assunto são pesquisas eleitorais.  

Das duas, a conhecida é a margem de erro, que nada mais é do que a faixa de variação dos resultados da pesquisa.

Qualquer valor dentro da margem de erro é estatisticamente possível. 

É neste cenário que ocorre o empate técnico entre dois ou mais candidatos.  

O segundo parâmetro é o intervalo de confiança. O valor mais comum para o intervalo de confiança para os levantamentos eleitorais é 95%. O seu significado está intimamente ligado à margem de erro da pesquisa. 

Um levantamento com 5% de margem de erro e intervalo de confiança de 95% é interpretado da seguinte forma: A cada 100 pesquisas feitas seguindo o mesmo plano amostral, o resultado de 95 delas estará dentro da margem de erro de 5 pontos percentuais. 

Pontos importantes para assegurar a qualidade do trabalho

Durante o processo de negociação, investigue como é feita a coleta das entrevistas. Pergunte sobre a equipe de aplicação (são profissionais? moram na cidade? tem filiação política? etc). 

Aproveite para investigar como será feito o plano amostral e as cotas de aplicação. Quais serão utilizadas (Sexo? Idade? Escolaridade? Região?), qual a origem dos dados (TSE?, IBGE?, prefeitura?). 

Atente para como será feita a divisão geográfica das entrevistas. Os dados são recentes? Caso seja utilizado os setores censitários do IBGE, vale a pena conferir se não surgiu nenhum grande bairro ou conjunto habitacional nos últimos anos (especialmente Minha Casa Minha Vida). 

Por fim, investigue como é feito o controle de qualidade das entrevistas. Os formulários serão em papel ou eletrônicos (tablets)?

Caso sejam de papel, será necessário a coleta de informações pessoais como nome telefone ou endereço. Se forem eletrônicos, será possível realizar a gravação silenciosa das entrevistas e a coleta de coordenadas geográficas. 

De maneira geral, a gravação silenciosa permite um melhor controle sobre a qualidade dos dados levantados. Caso tenha opção, opte por essa forma de pesquisa. A pesquisa em formulários de papel está obsoleta no mercado.

A entrega do relatório de pesquisa Durante a entrega do relatório, solicite o banco de dados. Esse arquivo será fundamental para que sejam conduzidas análises mais aprofundadas com cruzamentos de segundo e terceiro grau (caso a amostra seja robusta o suficiente). 

Muitas vezes a coleta não segue as cotas determinadas no plano amostral. Pergunte ao Instituto se foi necessário alguma reponderação após o campo. Tenha em mente que uma reponderação reduz a precisão na pesquisa. 

Não tenha medo de fazer perguntas durante a apresentação da pesquisa. O responsável por apresentá-la é a pessoa mais capacitada para sanar qualquer dúvida que venha a surgir. Não deixe a oportunidade passar.
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Diógenes Brandão