Gehe zum Inhalt

Diógenes Brandão

Zurück zu Blog
Full screen

Globo: Desabafo de um poeta paraense

May 1, 2012 21:00 , von Unbekannt - 0no comments yet | No one following this article yet.
Viewed 177 times



Por Alcyr Guimarães*

Com a mais feliz certeza da senhora nem imaginar que existo, ainda sim me sinto fortalecido pela dor e difamação cultural que a Venus Platinada tenta impor a mim e aos meus.

No fundo desquerida emissora, saiba que somos as verdades de nossas danças, lendas e artes e serás a mentira de trágicos intelectualóides Boninhos e Faustões, que te transformaram na maior das inverdades brasileira, mostrando um mundo que não existe, onde o silicone, o botox, a bunda farta e a riqueza das belíssimas domésticas são su-reais, falsas e intensamente programáveis em tua tela, como a zombar do singelo e do digno.

Olhe! Oh, Dama de alma pequena.

Não idiotize um povo mormentemente quando ele for generoso e de cultura forte e rica. Não invente uma novela sem nenhum charme que assaca e difama nossa mulher e, portanto, nossa gente.
Rico de nós que temos Waldemar Henrique e pobre de quem como tu só tem os tão pequenos Luans Santanas. Eu continuarei a ler Ruy Barata enquanto mostrarás as páginas parcas de criatividade da famigerada Izabel de Oliveira.

Eu sempre dançarei o Siriá e o Carimbó e você insistirá com o desrespeitoso e quase pornô Big Brother Brasil. Sou uma gente que possui os anjos do Círio de Nazaré e serás responsável pelas futuras "Plocks" espelhadas na tua malhação onde proteges quem banaliza o corpo e as intimidades.

Me respeite desalmada Rede Globo, até porque sou paraense e carrego sim meu lado brega como um jeito feliz, mas nunca este que insistes em danificar difamando um povo!

Que pena de teres apenas Xuxas, Chayenes, Angélicas e vaidosos Jôs Soares! Te rogo que nos deixe com os sorrisos plenos das nossas caboclas morenas e afaste teus cálices de mim. No finalmente de ti nenhuma raiva! 

É sim, uma intensa alegria de me saber num país que se chama Pará e você se suicida ou se autodestrói numa mentira maior chamada Projac, tão alucinante como a Cocaína que és ou uma perversidade que fabricas, mesmo que ela seja a partir na falta do total respeito com um povo e uma cultura sólida e muitamente nossa. 

De ti, Dona Globo, apenas duas coisas: distância e distância. 

*Alcyr Guimarães é poeta e músico paraense.


Quelle: http://diogenesbrandao.blogspot.com/2012/05/globo-desabafo-de-um-poeta-paraense.html

0no comments yet

    Einen Kommentar schreiben

    The highlighted fields are mandatory.

    Wenn Sie ein registrierter Nutzer sind, dann können Sie sich anmelden und automatisch unter Ihrem Namen arbeiten.

    Abbrechen

    Diógenes Brandão