Milhares de argentinos estão saindo às ruas nos últimos dias contra as políticas autoritárias e anti-democráticas do novo presidente argentino, de centro-direita, Mauricio Macri. Um dos focos de revolta é a tentativa de Macri de retorno aos privilégios do Clarín, a “Globo argentina”, que é o conglomerado que domina empresas de TV, rádio, jornal e internet que monopoliza as comunicações no país. A palavra de ordem é #LaLeydeMediosNoSeToca. Acompanhe no La Campora.
O presidente neoliberal extinguiu da TV Pública o famoso programa de análise de notícias 678; e interviu por meio de simples decreto, contra legislação aprovada no Congresso argentino, com o intuito de destituir o presidente da presidente da Autoridad Federal de Servicios de Comunicación Audiovisual (AFSCA), Martín Sabbatella, que tem mandato até 2017, conforma a Ley de Medios, e o presidente da Autoridad Federal de Tecnologías de la Información y las Comunicaciones (AFTIC), também com mandato fixo.
Não é possível que um presidente atue contra lei aprovada pelo Congresso Nacional, a não ser que a Argentina vivesse uma ditadura.
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