Político símbolo da ditadura influencia o governo Beto Richa
30 de Março de 2013, 21:00 - sem comentários aindaAs notas políticas de Caroline Olinda da Gazeta do Povo de hoje informam que o secretário do planejamento do governo Beto Richa (PSDB), Cassio Taniguchi (DEMO), que também é presidente do Conselho de Administração da Celepar, só se manteve no governo porque o ex-senador catarinense Jorge Bornhausen (DEMO) ligou para Beto Richa. Bornhausen é um [...]
Beto Richa tem mais cargos comissionados sem concurso público do que a presidenta Dilma
30 de Março de 2013, 21:00 - sem comentários aindaGoverno Richa emprega mais em cargo sem concurso público que o governo federal No Blog do Esmael Morais Richa cuida bem dos comissionados. O governador Beto Richa (PSDB), em números absolutos, emprega mais funcionários sem concurso público do que toda a administração direta do governo federal.Os números são frutos do cruzamento do levantamento divulgado neste [...]
Gazeta do Povo diz que grupo educacional Positivo pode abrir capital ou ser vendido
30 de Março de 2013, 21:00 - sem comentários aindaA coluna Boletim, sob responsabilidade de Marisa Valério do caderno Economia da Gazeta do Povo, diz hoje que o grupo educacional Positivo pode abrir capital ainda no primeiro semestre ou ser vendido por R$ 2 bilhões, para dois grandes bancos. A Positivo Informática ainda pode fechar seu capital. Segundo o jornal quem pode informar tudo [...]
Até Belmiro Castor critica a privatização de Beto Richa: “Um novo ICI?”
30 de Março de 2013, 21:00 - sem comentários aindaUm novo ICI? Publicado hoje na Gazeta do Povo BELMIRO VALVERDE JOBIM CASTOR Se tudo correr como planejado, o governo estadual irá privatizar o atendimento de 171 diferentes serviços de 34 órgãos públicos e assemelhados, entregando-os a um concessionário administrativo por 25 anos, prorrogáveis por outros 25, a um custo inicial de mais de R$ [...]
Presente de Páscoa: Beto Richa escreve texto na Folha defendendo as privatizações de FHC
30 de Março de 2013, 21:00 - sem comentários aindaO governador Beto Richa (PSDB) escreveu texto publicado hoje na Folha de S. Paulo, defendendo as privatizações do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB, 1995-2002). Talvez nem tenha sido ele que escreveu o texto, talvez tenho sido escrito por seu secretário Cassio Taniguchi (DEMO) ou outro aspone. Mas caiu a máscara. Com isso ele defende a [...]
Relembrar e viver: O Globo comemorou o golpe militar de 1° de abril de 1964
30 de Março de 2013, 21:00 - sem comentários aindaO golpe militar de 1964 não foi no dia 31 de março, mas sim no dia da mentira, dia 1º de abril de 1964. Acabou com o governo popular e democrático do presidente João Goulart – Jango (PTB, atualmente PDT) e instaurou a ditadura militar que foi até 1985. Amanhã a data trágica fará 49 [...]
Veja a decisão da Justiça do Rio que pode matar o Viomundo, o Blog de Luiz Carlos Azenha
30 de Março de 2013, 21:00 - sem comentários aindaClique aqui para ver a decisão de magistrada do Rio de Janeiro que condenou o jornalista e blogueiro a pagar R$ 30 mil ao Diretor da Rede Globo Ali Kamel por danos morais, o que pode inviabilizar a continuação do Viomundo. Filed under: Política Tagged: Luiz Carlos Azenha Viomundo
Carta Capital critica Paulo Bernardo e Helena Chagas
29 de Março de 2013, 21:00 - sem comentários aindaNa matéria de capa da revista Carta Capital, a melhor revista semanal de notícias do Brasil, a revista critica o Ministro das Comunicações Paulo Bernardo (PT) e a secretária de comunicação Helena Chagas. O ministro é marido da Ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann (PT), a primeira senadora eleita do Paraná (licenciada) e pré-candidata ao [...]
CQC desrespeita a Lei ao infringir o Estatuto da Criança e do Adolescente
29 de Março de 2013, 21:00 - sem comentários aindaVeja o que diz a Lei 8.069/90, que é o Estatuto da Criança e do Adolescente: Art. 17. O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral da criança e do adolescente, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da autonomia, dos valores, idéias e crenças, dos espaços e objetos pessoais. [...]
Sindicalistas holandeses participarão de intercâmbio em Ponta Grossa e Curitiba
29 de Março de 2013, 21:00 - sem comentários aindaNa semana de 17 a 23 de março de 2013, uma delegação de sindicalistas holandeses representantes da FNV - a maior Central Sindical Holandesa e seu maior sindicato filiado, o Bondgenoten (Aliados), visitará as cidades de Ponta Grossa e Curitiba, no Paraná, onde terá a oportunidade de conhecer o trabalho sindical organizado nestas localidades e trocar informações com seus colegas metalúrgicos brasileiros.
O intercâmbio faz parte de um projeto internacional de troca de experiências e informações desenvolvido por TIE-Brasil em parceria com TIE-Holanda, FNV-Bondgenoten e sindicatos brasileiros.
Além de visita à fábrica, a delegação terá a oportunidade de debater com os companheiros brasileiros temas como Organização no Local de Trabalho, Desafios da inclusão de jovens e mulheres ao trabalho sindical, Solidariedade Internacional, Cooperação Sindical Internacional e conhecer os métodos de produção coletiva de conhecimento desenvolvidos pelo movimento sindical Brasileiro.
Participarão das atividades representantes do Sindicato dos Metalúrgicos de Ponta Grossa, CUT-PR, CNM-CUT, Departamento dos Metalúrgicos do Paraná e Santa Catarina, TIE-Brasil, TIE-Holanda e FNV-Bondgenoten.
A visita prevê ainda uma partida de futebol entre os trabalhadores e sindicalistas holandeses e brasileiros.
Fonte: TIE-Brasil
Democracia, Marco Civil da Internet e Liberdade de Expressão em debate no 2º Paraná Blogs
29 de Março de 2013, 21:00 - sem comentários aindaGlobo consegue o que a ditadura não conseguiu: calar imprensa alternativa
29 de Março de 2013, 21:00 - sem comentários aindaMeu advogado, Cesar Kloury, me proíbe de discutir especificidades sobre a sentença da Justiça carioca que me condenou a pagar 30 mil reais ao diretor de Central Globo de Jornalismo, Ali Kamel, supostamente por mover contra ele uma “campanha difamatória” em 28 posts do Viomundo, todos ligados a críticas políticas que fiz a Kamel em circunstâncias diretamente relacionadas à campanha presidencial de 2006, quando eu era repórter da Globo.
Lembro: eu não era um qualquer, na Globo, então. Era recém-chegado de ser correspondente da emissora em Nova York. Fui o repórter destacado para cobrir o candidato tucano Geraldo Alckmin durante a campanha de 2006. Ouvi, na redação de São Paulo, diretamente do então editor de economia do Jornal Nacional, Marco Aurélio Mello, que tinha sido determinado desde o Rio que as reportagens de economia deveriam ser “esquecidas”– tirar o pé, foi a frase — porque supostamente poderiam beneficiar a reeleição de Lula.
Vi colegas, como Mariana Kotscho e Cecília Negrão, reclamando que a cobertura da emissora nas eleições presidenciais não era imparcial.
Um importante repórter da emissora ligava para o então ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, dizendo que a Globo pretendia entregar a eleição para o tucano Geraldo Alckmin. Ouvi o telefonema. Mais tarde, instado pelo próprio ministro, confirmei o que era também minha impressão.
Pessoalmente, tive uma reportagem potencialmente danosa para o então candidato a governador de São Paulo, José Serra, censurada. A reportagem dava conta de que Serra, enquanto ministro, tinha autorizado a maior parte das doações irregulares de ambulâncias a prefeituras.
Quando uma produtora localizou no interior de Minas Gerais o ex-assessor do ministro da Saúde Serra, Platão Fischer-Puller, que poderia esclarecer aspectos obscuros sobre a gestão do ministro no governo FHC, ela foi desencorajada a perseguí-lo, enquanto todos os recursos da emissora foram destinados a denunciar o contador do PT Delúbio Soares e o ex-ministro da Saúde Humberto Costa, este posteriormente absolvido de todas as acusações.
Tive reportagem sobre Carlinhos Cachoeira — muito mais tarde revelado como fonte da revista Veja para escândalos do governo Lula — ‘deslocada’ de telejornal mais nobre da emissora para o Bom Dia Brasil, como pode atestar o então editor Marco Aurélio Mello.
Num episódio específico, fui perseguido na redação por um feitor munido de um rádio de comunicação com o qual falava diretamente com o Rio de Janeiro: tratava-se de obter minha assinatura para um abaixo-assinado em apoio a Ali Kamel sobre a cobertura das eleições de 2006.
Considero que isso caracteriza assédio moral, já que o beneficiado pelo abaixo-assinado era chefe e poderia promover ou prejudicar subordinados de acordo com a adesão.
Argumentei, então, que o comentarista de política da Globo, Arnaldo Jabor, havia dito em plena campanha eleitoral que Lula era comparável ao ditador da Coréia do Norte, Kim Il-Sung, e que não acreditava ser essa postura compatível com a suposta imparcialidade da emissora. Resposta do editor, que hoje ocupa importante cargo na hierarquia da Globo: Jabor era o “palhaço” da casa, não deveria ser levado a sério.
No dia do primeiro turno das eleições, alertado por colega, ouvi uma gravação entre o delegado da Polícia Federal Edmilson Bruno e um grupo de jornalistas, na qual eles combinavam como deveria ser feito o vazamento das fotos do dinheiro que teria sido usado pelo PT para comprar um dossiê contra o candidato Serra.
Achei o assunto relevante e reproduzi uma transcrição — confesso, defeituosa pela pressa – no Viomundo.
Fui advertido por telefone pelo atual chefão da Globo, Carlos Henrique Schroeder, de que não deveria ter revelado em meu blog pessoal, hospedado na Globo.com, informações levantadas durante meu trabalho como repórter da emissora.
Contestei: a gravação, em minha opinião, era jornalisticamente relevante para o entendimento de todo o contexto do vazamento, que se deu exatamente na véspera do primeiro turno.
Enojado com o que havia testemunhado ao longo de 2006, inclusive com a represália exercida contra colegas — dentre os quais Rodrigo Vianna, Marco Aurélio Mello e Carlos Dornelles — e interessado especialmente em conhecer o mundo da blogosfera — pedi antecipadamente a rescisão de meu contrato com a emissora, na qual ganhava salário de alto executivo, com mais de um ano de antecedência, assumindo o compromisso de não trabalhar para outra emissora antes do vencimento do contrato pelo qual já não recebia salário.
Ou seja, fiz isso apesar dos grandes danos para minha carreira profissional e meu sustento pessoal.
Apesar das mentiras, ilações e tentativas de assassinato de caráter, perpretradas pelo jornal O Globo* e colunistas associados de Veja, friso: sempre vivi de meu salário. Este site sempre foi mantido graças a meu próprio salário de jornalista-trabalhador.
O objetivo do Viomundo sempre foi o de defender o interesse público e os movimentos sociais, sub-representados na mídia corporativa. Declaramos oficialmente: não recebemos patrocínio de governos ou empresas públicas ou estatais, ao contrário da Folha, de O Globo ou do Estadão. Nem do governo federal, nem de governos estaduais ou municipais.
Porém, para tudo existe um limite. A ação que me foi movida pela TV Globo (nominalmente por Ali Kamel) me custou R$ 30 mil reais em honorários advocatícios.
Fora o que eventualmente terei de gastar para derrotá-la. Agora, pensem comigo: qual é o limite das Organizações Globo para gastar com advogados?
O objetivo da emissora, ainda que por vias tortas, é claro: intimidar e calar aqueles que são capazes de desvendar o que se passa nos bastidores dela, justamente por terem fontes e conhecimento das engrenagens globais.
Sou arrimo de família: sustento mãe, irmão, ajudo irmã, filhas e mantenho este site graças a dinheiro de meu próprio bolso e da valiosa colaboração gratuita de milhares de leitores.
Cheguei ao extremo de meu limite financeiro, o que obviamente não é o caso das Organizações Globo, que concentram pelo menos 50% de todas as verbas publicitárias do Brasil, com o equivalente poder político, midiático e lobístico.
Durante a ditadura militar, implantada com o apoio das Organizações Globo, da Folha e do Estadão — entre outros que teriam se beneficiado do regime de força — houve uma forte tentativa de sufocar os meios alternativos de informação, dentre os quais destaco os jornais Movimento e Pasquim.
Hoje, através da judicialização de debate político, de um confronto que leva para a Justiça uma disputa entre desiguais, estamos fadados ao sufoco lento e gradual.
E, por mais que isso me doa profundamente no coração e na alma, devo admitir que perdemos. Não no campo político, mas no financeiro. Perdi. Ali Kamel e a Globo venceram. Calaram, pelo bolso, o Viomundo.
Estou certo de que meus queridíssimos leitores e apoiadores encontrarão alternativas à altura. O certo é que as Organizações Globo, uma das maiores empresas de jornalismo do mundo, nominalmente representadas aqui por Ali Kamel, mais uma vez impuseram seu monopólio informativo ao Brasil.
Eu os vejo por aí.
PS do Viomundo: Vem aí um livro escrito por mim com Rodrigo Vianna, Marco Aurelio Mello e outras testemunhas — identificadas ou não — narrando os bastidores da cobertura da eleição presidencial de 2006 na Globo, além de retratar tudo o que vocês testemunharam pessoalmente em 2010 e 2012.
PS do Viomundo 2: *Descreverei detalhadamente, em breve, como O Globo e associados tentaram praticar comigo o tradicional assassinato de caráter da mídia corporativa brasileira.
Leia também:
Sindicalistas holandeses visitam Comissão de Fábrica dos Trabalhadores na Volvo
29 de Março de 2013, 21:00 - sem comentários aindaSindicalistas holandeses visitam a Comissão de Fábrica dos Trabalhadores na Volvo
Brasileiros e holandeses discutiram a organização dos trabalhadores nos locais de trabalho e constataram que hoje enfrentam os mesmos desafios, entre os quais está aumentar a mobilização dos trabalhadores para manter conquistas sociaias.
Rogério Santos, coordenador da Comissão de Fabrica, comentou que "embora a Volvo seja considera uma boa empresa para se trabalhar, não há um ano que não seja necessário fazer uma greve para melhorar as condições de trabalho e salariais. Nada vem sem luta nem organização no local de trabalho".
Miguel do Rosário: Randolfe, do PSOL, se une à direita para sufocar blogosfera
29 de Março de 2013, 21:00 - sem comentários aindaPSDB e PSOL se unem contra blogosfera
20/03/2013
por Miguel do Rosário, nO Cafezinho
Tucano cobra explicações sobre gasto oficial na internet
O Globo – 20/03/2013
BRASÍLIA O líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (SP), protocolou ontem pedido de informações para que o governo explique o aumento de gastos com publicidade na internet, de 483%, no período de 2000 a 2011, segundo o partido. De acordo com o líder tucano, os gastos informados pelo governo não permitem saber a razão do aumento dessas despesas, passando de R$ 15 milhões, em 2000, para R$ 90 milhões, em 2011.
Aloysio quer que a Secretaria de Comunicação da Presidência explique se há financiamento público dos chamados “blogs sujos”, que são, segundo ele, sites de jornalistas contratados para atacar opositores do governo.
- Muitos dados que temos não são suficientemente pormenorizados. É impossível saber o que é gasto com empresas que concorreram no mercado, e as que não são. É um exército, uma milícia no “cyberespaço”. Eu quero saber onde e como esse dinheiro está sendo gasto – disse Aloysio.
O líder do PSOL, senador Randolfe Rodrigues (AP), que disse que irá subscrever o requerimento do tucano, afirmou que um site que veicula publicidade de uma empresa estatal teria “massacrado” o senador Pedro Taques (PDT-MT), um dos mais críticos ao governo no Senado:
- Se recebe verbas públicas para isso, mais do que ameaça à liberdade de expressão, é uma ameaça à democracia. É o financiamento do achincalhamento de quem tem alguma divergência – disse Randolfe.
*****
Diz o Miguel:
A “denúncia” de Aloysio Nunes é antes de tudo burrice. Em 2000, a internet quase não existia no Brasil. Eu, que fui um dos primeiros blogueiros do país, entrei por aqui em 2004. Essa é a explicação óbvia porque o aumento da publicidade estatal na internet cresceu 483%.
Mais grave que a burrice, porém, é que Nunes na verdade está tentando perseguir a blogosfera. O Cafezinho já identificou que mais de dois terços da publicidade federal vai para UOL, Globo, Abril. Até o site da Fox recebe dinheiro. A blogosfera não ganha nada. Alguns blogs de grande circulação recebem anúncios de estatais. É triste sobretudo ver um senador de esquerda, como Randolfe Rodrigues, adotar uma postura tão mesquinha, apenas porque viu ataques de um blog ao senador Pedro Tacques. E daí?
A grande mídia não ataca diariamente políticos e instituições, e não é justamente por isso que é considerada “crítica” e “independente”? Quer dizer que o senhor Randolfe Rodrigues, que nunca abriu a boca para reclamar contra a concentração midiática no país, e contra uma lógica de direcionamento de verbas estatais que apenas beneficia os grandes, agora vai entrar na turma dos que querem asfixiar financeiramente os dois ou três blogs que receberam uns caraminguás? E por que?
Porque um blog (deve ter sido o 247, que nem é blog exatamente, ou o Conversa Afiada) publicou uma denúncia feita por um jornalista que trabalha no mesmo estado que Pedro Tacques? Ora, se houvesse um blogueiro ou jornalista em Goiás que denunciasse Demóstenes Torres, o Brasil não teria sido pautado, por anos, por um cupincha de Carlinhos Cachoeira que fazia dobradinha com a revista Veja.
Na verdade, o ataque do senador Aloysio Nunes reflete o medo crescente que eles tem da blogosfera, uma vez que sabem que suas ideias apenas podem ganhar eleitores se estes se informarem exclusivamente pela grande mídia conservadora. Sabendo disso, eles querem não somente asfixiar financeiramente os dois ou três blogs que recebem alguma publicidade estatal, mas sobretudo: intimidar o governo, para que não se torne mais plural e democrático na distribuição da publicidade federal; constranger os próprios blogueiros a não lutar por seus direitos; atacar moralmente os blogueiros, que não escreveriam por ideal, mas por “dinheiro”.
Eu, como blogueiro, não quero nenhum recurso federal. Meu blog vive de assinaturas, não preciso de nenhuma publicidade estatal. Mas das duas, uma. Ou o governo não dá para ninguém, ou dá para todos. Não acho certo o governo, que tem compromissos com a disseminação de valores democráticos, ou seja, com o pluralismo e o debate, entregar tantos recursos para poucos grupos de comunicação, colaborando para a manutenção de uma lógica que já se mostrou terrivelmente nociva para a democracia brasileira.
A luta por uma comunicação social mais democrática e mais plural inscreve-se na luta pelos direitos humanos, pela cultura e pelo desenvolvimento, de maneira que os partidos políticos que, por medo da mídia corporativa, silenciam-se sobre um dos temas mais urgentes da pauta política nacional, são covardes e representam, mesmo que posem para as câmaras de progressistas e inovadores (como a rede marinista), a continuidade do atraso, com nova e engandora roupagem.
É um escárnio que os mesmos grupos que deram o golpe de Estado em 64, e apoiaram a ditadura, hoje recebam milhões de reais de publicidade estatal, e os setores que representam as ideias daqueles que lutaram contra a ditadura, desde o início, não apenas não recebam nada, como sejam alvos de ataque das mesmas mídias que recebem grandes somas de recursos públicos. O patrimônio financeiro dos donos da mídia foi construído, em boa parte, sobre os escombros da democracia.
O escárnio se torna insuportável quando eu vejo um senador acusando a blogosfera de receber um dinheiro que na verdade vai para os barões. E com apoio do senador do PSOL!
Inativo, governo do Paraná busca tereirizar a culpa
29 de Março de 2013, 21:00 - sem comentários aindaO governo do Paraná, em lugar de fazer seu dever, botar a casa em ordem e tirar o estado do Cadastro Negativo junto à União, devido a irregularidades, tais como, dívidas com o INSS, fica reclamando que vai perder R$ 380 milhões por conta da desoneração do ICMS sobre a energia elétrica anunciada pelo governo federal.
Devido a inclusão do estado no Cadastro Negativo, o Paraná deixa de receber recursos federais (empréstimos e projetos), cujos valores superam em mais de 6 vezes os R$ 380 milhões chorados agora.
A choradeira do governo estadual mostra a face cruel do governo tucano.
De um lado, eles não veem problema nenhum em dar benefícios às empresas transnacionais e aos grandes bancos, mas, de outro, ficam irritados quando o benefício atinge o povão, como é o caso da redução das tarifas de energia elétrica que beneficia a todos, todos os cidadãos e empresas deste Brasil.
Eles reclamam da alta carga tributária do Brasil, mas atacam o governo federal quando este faz esforços concretos para reduzi-la. Afinal foi durante o governo tucano de FHC que a carga tributária saiu da faixa de 18-20% para os atuais 34-36% do PIB. Na real, os tucanos adoram cobrar impostos, principalmente os que incidem sobre o bolso dos mais pobres.
Dizem que são republicanos, mas reclamam que outros estados recebem mais dinheiro que o Paraná. Ora, o sentido de uma República Federativa é exatamente este, os entes da federação se ajudam mutuamente sob a coordenação do Governo Federal, responsável pela redistribuição da riqueza entre os entes federados, os Estados, buscando um desenvolimento mais equilibrado da Federação como um todo.
É preciso lembrar que numa República Federativa os entes federados tem obrigações a cumprir. E o Paraná está no Cadastro Negativo Junto à União por não ter cumprido suas obrigações, seja no atual, seja nos governos anteriores. Um estado rico e próspero, como diz ser o governo do Paraná, deveria ser um exemplo para outros entes da Federação.
A choradeira tem motivação eleitoral.
Como o atual governo do Paraná só é ligeiro nas corridas de automóveis, no favorecimento aos mais ricos, na ideologia direitista e na propaganda, sua popularidade está em baixa. Então, eles buscam argumentos para justificar sua própria inatividade, jogando a culpa nas costas do Governo Federal, terceirizando a responsabilidade pelo fracasso da atual gestão estadual. É prática comum dos tucanos paranaenses, infezlimente.
Por decisão político-ideológica dos tucanos, o Paraná perdeu a oportunidade de participar de vários projetos do governo federal destinados ao estado. Agora, não adianta ficar chorando pelos cantos dizendo que o governo federal não dá atenção ao estado.
Afinal, Dilma foi eleita pra governar o país e não o Paraná. Se Beto Richa e seus tucanos não sabem disse, é preciso avisá-los...
P.S.: Ah! Por que, a imprensa "investigativa" que tanto questiona a coerência ideológica dos petistas e esquerdistas em geral, não se pergunta como pode um Reinhold Stephanes ter servido ao governo do Sapo Barbudo, como Ministro da Agricultura, e agora serve ao tucano Beto Richa, como chefe da Casa Civil???
Ah! tá, desculpem, o desvio ideológico foi do Lula, né? Desculpem, eu sempre me esqueço que tudo é culpa do Lula. Perdão!