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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.

Assinei a Carta às Brasileiras e aos Brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito! Assine você também!

28 de Julho de 2022, 12:36, por Feed RSS do(a) Blog do Tarsohttps://direito.usp.br/noticia/3f8d6ff58f38-carta-as-brasileiras-e-aos-brasileiros-em-defesa-do-estado-democratico-de-direito

É com grande honra que participei da assinatura da “Carta às Brasileiras e aos Brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito!”, organizado pelos professores de Direito da USP, junto com juristas, artistas e personalidades.

A Universidade de São Paulo foi onde meu pai foi professor e onde fiz meu Pós-Doutorado em Direito do Estado, e é uma das grandes universidades do planeta.

Leia a carta, veja quem a assinou e assine você também!

Clique aqui.



Advogado e professor lança livro aberto sobre Fascismo e Bolsonarismo fruto do seu pós-doutorado em Direito do Estado na USP

24 de Julho de 2022, 12:28, por Feed RSS do(a) Blog do Tarso

O advogado e professor universitário, Tarso Cabral Violin, acaba de lançar o livro “Bolsonarismo: o Fascismo-Neoliberal Brasileiro do Século XXI” pela Editora Fi, fruto do seu Pós-Doutorado em Direito do Estado pela USP, sob supervisão do Professor Titular Enrique Ricardo Lewandowski. É possível baixá-lo de graça ou encomendar o livro físico a preço de custo pelo link https://www.editorafi.org/ebook/534bolsonarismo



Maria Sylvia Zanella Di Pietro vai conversar com o Tarso no dia 28

20 de Julho de 2022, 15:55, por Feed RSS do(a) Blog do Tarso

Maria Sylvia Zanella Di Pietro participará na quinta-feira, 28.07.2022, 19h, do programa “Estado e Administração Pública em Debate”, de Tarso Cabral Violin, pela TV do Instituto Edésio Passos (YouTube e Facebook), no programa especial “Grandes juristas do Direito Administrativo”. Di Pietro é Professora de Direito Administrativo da USP, autora do livro Direito Administrativo, um dos melhores cursos na área do Brasil e a maior jurista do Direito Administrativo brasileiro. Tarso é Advogado, Mestre e Doutor pela UFPR com Pós-Doutorado na USP, e Professor Titular de Direito Administrativo. Links para o programa: http://www.youtube.com/c/InstitutoEdésioPassos ou https://www.facebook.com/InstitutoEdesioPassos/



Como as democracias morrem

14 de Julho de 2022, 19:41, por Feed RSS do(a) Blog do Tarso

Movimento Democracia Corinthiana nos anos 80

Hoje vou comentar sobre o livro “Como as democracias morrem” (LEVITSKY, Steven; ZIBLATT, Daniel. Como as democracias morrem. Rio de Janeiro: Zahar, 2018), dos dois professores da Universidade de  Harvard Steven Levitsky e Daniel Ziblatt. Os autores analisam a democracia e o autoritarismo nos Estados Unidos da América e em vários outros países, mostrando que a morte da democracia atualmente quase não se dá nas mãos de homens armados, como em golpes militares rápidos, como no Chile contra Allende, mas com líderes eleitos, com os regimes democráticos decaindo aos poucos, quase de forma imperceptível, como no Peru, Venezuela, Hungria ou Rússia.

As Constituições e outras instituições nominalmente continuam vigentes, as pessoas votam, os jornais existem e autocratas eleitos mantêm um verniz de democracia enquanto corroem a sua essência. Informam que os Estados Unidos da América estavam nesse caminho, quando da eleição de Donald Trump pelo Partido Republicano em 2016; e que isolar outsiders demagogos extremistas populares exige coragem política, o que não teve o Partido Republicano, por medo, oportunismo ou erro de cálculo, ao trazer um extremista como candidato presidencial, normalizando as eleições. Isso gerou um perigo para a democracia, quando os partidos políticos devem ser os guardiões dela, pois são a verdadeira proteção contra autoritários.

Entendem que para a identificação de políticos antidemocráticos, há quatro sinais de alerta como os que:

(a) rejeitam, em palavras ou ações, as regras do jogo democrático. Rejeitam a Constituição ou querem violá-la, aumento de número de magistrados na Corte Constitucional para domínio político, proibição de organizações, restrição de direitos civis/políticos básicos, golpes militares, restrição do direito de voto de minorias, protestos de massa destinados a forçar mudanças no governo, tentam silenciar figuras culturais e tentam minar a legitimidade das eleições;

(b) negam a legitimidade dos oponentes. Descrevem seus rivais como subversivos ou opostos à ordem constitucional, rivais são ameaças à segurança nacional ou modo de vida predominante, ou são criminosos ou agentes estrangeiros;

(c) toleram e encorajam a violência. Laços com gangues ou milícias, estimulam ataques a oponentes, e sem punição a apoiadores, e elogiam atos de violência do passado ou em outros países; e

(d) dão indicações de disposição para restringir liberdades civis de oponentes, inclusive a mídia. Apoiam leis que restrinjam protestos ou críticas, ameaças contra rivais e elogios a medidas repressivas no passado ou em outros lugares no mundo.

Levitsky e Ziblatt informam que nenhum candidato preencheu nenhum dos quatro critérios no último século, nem mesmo Richard Nixon, mas apenas Trump. Defendem que as salvaguardas constitucionais não são suficientes para garantir a democracia, mas sim as regras não escritas, informais, que são a tolerância mútua e a reserva institucional (evitar ações que violam o espírito das leis), e essas regras começaram a ser quebradas pelos republicanos, gerando a posterior eleição de Trump. Por fim, defendem uma frente única de democratas, da esquerda a centro-direita, para que barrem os inimigos da democracia, com políticas universalistas voltadas para a desigualdade econômica, evitando políticas que apenas beneficiem minorias, para evitar estigmas raciais e ressentimentos.

Esses autores escreveram o livro antes da derrota de Trump, em sua tentativa de reeleição em 2020, para o atual presidente estadunidense, Joe Biden, do Partido Democrata. Trump não reconheceu a derrota e tentou um golpe, que não foi consumado, mas gerou a invasão no Congresso e causando várias mortes.

Levitsky e Ziblatt ainda informam como foi a eleição e o governo de Alberto Fujimori no Peru. Ele não conseguiu que nenhum partido grande o indicasse, os peruanos se mostravam enojados com os partidos estabelecidos e não viam nele alguém íntimo das elites, tinha discurso populista que capitalizava esse ódio, na posse disse que o país enfrentava a mais profunda crise de sua história republicana, à beira do colapso, com corrupção e terrorismo, era outsider, só tinha uma vaga ideia do que fazer no governo, e contava com poucos amigos entre os caciques políticos. Eleito, descobriu que aqueles que havia atacado e derrotado ainda controlavam muitas alavancas do poder. Começou de forma turbulenta, com o Congresso não aprovando leis, preferia governar sozinho, a partir de seu laptop, optou por governar por decreto, xingando parlamentares e juízes e acabou dissolvendo o Congresso e virando um tirano.

Você vê alguma semelhança entre o que escreveram os autores sobre os EUA e o Peru, com o que ocorreu ou poderá ocorrer no Brasil? Favor comentar e até a próxima coluna!

Tarso Cabral Violin é advogado em Curitiba, escritor, professor universitário e mestre e doutor pela UFPR com pós-doutorado em Direito do Estado pela USP



Despedida a Paolo Grossi, por Ricardo Marcelo Fonseca

6 de Julho de 2022, 19:22, por Feed RSS do(a) Blog do Tarso

Como sempre acontece nesses casos, ontem pulularam os obituários nas redes sociais lamentando seu falecimento e registrando a sua imensa importância. E não há como contestar como o seu impacto e seu peso sejam gigantes na Itália, na Europa e na América Latina (no Brasil, creio que ainda muito aquém do que deveria).

Ontem, dia 4 de julho, em Florença, aos 89 anos, faleceu a personalidade que em tantos sentidos diferentes eu considero como a mais importante que conheci no mundo acadêmico, o mestre dos mestres, “maestro general”, como disse uma vez Bartolomé Clavero: Paolo Grossi.

Veja mais aqui no Plural.



Rodrigo Vianna lança livro em Curitiba dia 9 (sábado)

5 de Julho de 2022, 15:20, por Feed RSS do(a) Blog do Tarso

O jornalista consagrado Rodrigo Vianna lançará em Curitiba seu livro “De Lula a Bolsonaro”, da Kotter Editorial, a convite do Instituto Declatra, no dia 9 de julho (sábado), das 11h às 15h, no Restaurante Nina, na Rua Marechal Deodoro, 847, Centro.