Pode chamar de elite branca, de área VIP, reis do camarote, Casa-Grande, aristocracia, nobreza, fidalguia, entre outras denominações.
Essa gente nunca vai aceitar o fim dos seus privilégios, a redução das desigualdades, que seus filhos estudem na mesma instituição de ensino do filho do pobre, pagar impostos, que o Estado não seja seu serviçal, que o Direito não seja sua garantia de manutenção do status quo, direitos trabalhistas que atrapalhem seus negócios, eleições realmente democráticas sem a interferência do dinheiro, empregados que não saibam seu lugar, minorias com voz e direitos garantidos, limitação na propriedade privada, entre outras, segundo eles, aberrações.
A dúvida é se uma sociedade, uma nação, pode sonhar acabar com os privilégios da aristocracia com reformas gradativas, com o fortalecimento lento de suas instituições, ou se em países nos quais não ocorreram revoluções seria essa a única saída.
Sendo por meio de reformas ou revoluções, para quem quer mudar uma sociedade a pergunta que fica: qual deve ser nosso próximo passo?
Arquivado em:Política Tagged: reforma, revolução