Narcos é uma série estadunidense do Netflix cuja estreia foi no último dia 28 (sexta), sobre o Cartel de Medelín e Pablo Escobar, com a primeira temporada com 10 capítulos, todos já disponíveis, em língua inglesa e espanhola.
Produzido e dirigido por José Padilha (Tropa de Elite), com o brasileiro Wagner Moura no papel principal, Boyd Holbrook e Pedro Pascal (Oberyn Martell de Game of Thrones).
Costumo queimar minha língua. Há anos dizia que não assistiria mais enlatados norte-americanos, pois já via muitos filmes no cinema e em casa. Com a queda de qualidade dos filmes e aprimoramento das séries, fui convencido a assistir House of Cards, até porque trata do tema do jornalismo e político, e poderia até ser interessante para minha tese de doutorado, que tratará sobre a democratização dos meios de comunicação. Assistir as três temporadas e adorei. Depois de muito insistência também fui convencido a assistir Game of Thrones. Assisti as cinco temporadas e amei.
Antes de ser convencido a assistir Narcos, como gosto do Padilha e do Moura, decidi tirar o sábado e domingo, entre brincadeiras com a filha, corrida e passeios com a família, para assistir a toda a temporada.
Não é uma série tão boa quanto Cards e Thrones, mas é acima da média.
Fora algumas falhas de produção, como por exemplo utilização de computadores e máquinas modernas de fotocópia no início dos anos 1980, a séria foi bem dirigida e Moura quase deixou Escobar mais humano. Pascal também está ótimo. A narração feita por um policial faz lembrar Tropa de Elite.
Se haverá um segunda temporada? Veja a primeira e descobrirá. Recomendo!
Tarso Cabral Violin – advogado, professor universitário, autor do Blog do Tarso e fã do cinema
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