Os empresários milionários manifestantes de Curitiba temem uma possível onda de violência amanhã (15), durante as manifestações golpistas contra a presidenta Dilma Rousseff (PT), que pedirão o Impeachment e até a “intervenção militar” contra a Chefa do Poder Executivo do Partido dos Trabalhadores.
Pessoas que não estão acostumada a andar nas ruas, que normalmente têm contato com o povo apenas quando dão ordens para seus empregados, e que se acostumaram a passear em shoppings ou nas ruas seguras de Miami e Orlando.
O receio dos empresários manifestantes é que as várias facções que vão participar amanhã, entre coxinhas, nazistas, fascistas, não se entendam por causa das diferenças de métodos e objetivos. Alguns querem matar Dilma, outros querem o golpe militar e outros apenas o Impeachment descabido juridicamente. Outra situação que pode gerar violência é que a organização dos atos golpistas não permitirão que os cidadãos usem camisetas e bandeiras de partidos políticos, o que pode gerar confusão, pois as ruas são públicas e vivemos em uma Democracia.
Vários empresários do sexo masculino não levarão suas esposas e filhos para o protesto, com receio de falta de segurança pública.
O governo do Estado do Paraná, comandado por Beto Richa (PSDB), que apoia as manifestações golpistas, garante que os policiais franco atiradores que estarão no topo dos edifícios vão garantir a segurança. Além deles policiais militares da tropa de choque estão a postos.
O dono de um dos maiores grupos educacionais do Brasil, que contratou carros de som para o evento, com a tentativa da retirada de Dilma do poder, pretende assumir a gestão das universidades federais e estaduais públicas de todo o Brasil. Ele estará nas ruas. Pelo Brasil vários empresários que pretendem assumir a gestão da Petrobras com a sua privatização também farão protestos indignados contra o Estado de Direito.
As manifestações de ontem em defesa da Democracia, dos direitos trabalhistas, da Petrobras, da reforma política e contra o golpe foram pacíficas por todo o Brasil.
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