Após o massacre do Centro Cívico de Curitiba e o relatório da Comissão de Julgadores que decidiu pelo Impeachment do governador Beto Richa (PSDB) e denúncia do Estado do Paraná, um Impeachment do tucano começa a ser ventilado por vários setores da sociedade paranaense.
Richa precisa manter o apoio dos deputados estaduais. Hoje ele tem voto de apenas 31 dos 54, mas esse número tende a diminuir.
Conforma já analisado juridicamente pelo Blog do Tarso, se algum cidadão apresentar denúncia junto à Assembleia Legislativa do Paraná e ela for julgada objeto de deliberação, se 36 deputados estaduais (2/3) decretarem a procedência da acusação, será o governador Richa imediatamente suspenso de suas funções e será realizado o julgamento do Impeachment por um Tribunal composto de cinco membros do Poder Legislativo (escolhidos entre eles) e de cinco Desembargadores (sorteados), sob a presidência do Presidente do Tribunal de Justiça do Paraná, que terá direito de voto no caso de empate, com necessidade também de 2/3 (sete votos).
Portanto, além dos 20 deputados que votaram a favor dos professores no dia do massacre, o povo paranaense precisa convencer mais 16 deputados para o início do processo de Impeachment de Richa.
Hoje Richa não tem garantido os seguintes votos:
– Adelino Ribeiro (PSL)
– Ademir Bier (PMDB)
– Anibelli Neto (PMDB)
– Chico Brasileiro (PSD)
– Evandro Araújo (PSC)
– Gilberto Ribeiro (PSB)
– Gilson de Souza (PSC)
– Marcio Pacheco (PPL)
– Marcio Pauliki (PDT)
– Nelson Luersen (PDT)
– Nereu Moura (PMDB)
– Ney Leprevost (PSD)
– Palozi (PSC)
– Pastor Edson Praczyk (PRB)
– Péricles de Mello (PT)
– Professor Lemos (PT)
– Rasca Rodrigues (PV)
– Requião Filho (PMDB)
– Tadeu Veneri (PT)
– Tercílio Turini (PPS).
Beto teria, teoricamente, os seguintes votos a seu favor, que são os deputados que votam em seus projetos e, inclusive, votaram contra os professor e servidores públicos no dia do massacre:
– Alexandre Curi (PMDB)
– Alexandre Guimarães (PSC)
– André Bueno (PDT)
– Artagão Jr. (PMDB)
– Bernardo Ribas Carli (PSDB)
– Claudia Pereira (PSC)
– Cobra Repórter (PSC)
– Cristina Silvestri (PPS)
– Dr. Batista (PMN)
– Elio Rusch (DEM)
– Evandro Jr. (PSDB)
– Felipe Francischini (SD)
– Fernando Scanavaca (PDT)
– Francisco Bührer (PSDB)
– Guto Silva (PSC)
– Hussein Bakri (PSC)
– Jonas Guimarães (PMDB)
– Luiz Carlos Martins (PSD)
– Luiz Claudio Romanelli (PMDB)
– Marcio Nunes (PSC)
– Maria Victoria (PP)
– Mauro Moraes (PSDB)
– Missionário Ricardo Arruda (PSC)
– Nelson Justus (DEM)
– Paulo Litro (PSDB)
– Pedro Lupion (DEM)
– Plauto Miró (DEM)
– Schiavinato (PP)
– Tiago Amaral (PSB)
– Tião Medeiros (PTB)
– Wilmar Reichembach (PSC).
Normalmente também votam em Richa:
– Cantora Mara Lima (PSDB)
– Leonardo Paranhos (PSC)
– Ademar Traiano (PSDB)
Desses que sempre votam com Richa, prevejo que os seguintes podem “pular fora da canoa” tucana, sem contar com os tucanos e os demistas e pmdbistas fãs do governador:
– Alexandre Guimarães (PSC)
– André Bueno (PDT)
– Claudia Pereira (PSC)
– Cobra Repórter (PSC)
– Cristina Silvestri (PPS)
– Dr. Batista (PMN)
– Felipe Francischini (SD)
– Fernando Scanavaca (PDT)
– Guto Silva (PSC)
– Hussein Bakri (PSC)
– Jonas Guimarães (PMDB)
– Luiz Carlos Martins (PSD)
– Luiz Claudio Romanelli (PMDB)
– Marcio Nunes (PSC)
– Maria Victoria (PP)
– Missionário Ricardo Arruda (PSC)
– Nelson Justus (DEM)
– Pedro Lupion (DEM)
– Schiavinato (PP)
– Tiago Amaral (PSB)
– Tião Medeiros (PTB)
– Wilmar Reichembach (PSC)
– Leonardo Paranhos (PSC)
Se setores do PMDB descontentes, o secretário Ratinho Junior (PSC), o deputado Felipe Franscichini (por causa da demissão do pai) e a deputada Maria Victoria (para sua mãe assumir como governadora) racharem com Richa, a chance é grande do Impeachment.
Falta agora pressão popular para que o processo se inicie.
Arquivado em:Política Tagged: Assembléia Legislativa, Beto Richa, deputados estaduais, Impeachment, Massacre do Centro Cívico