Nas manifestações de hoje participaram menos de um por cento dos brasileiros e em sua maioria foram compostas por ricos e membros da classe média-alta.
Mesmo assim a presidenta Dilma Rousseff (PT) deve se utilizar desse movimento para ajustar seu governo no rumo da manutenção das conquistas sociais para os miseráveis e pobres e para a ampliação de conquistas para a classe-média.
Para isso a saída é o rompimento com o mercado financeiro.
Taxação das grandes fortunas e aumento substancial do imposto de transmissão de bens intervivos, a exemplo do que ocorre nos Estados Unidos da América, o que seria uma ação junto aos estados e municípios.
Aumento substancial da educação e saúde públicas, estatais, universais e gratuitas, como manda a Constituiçao de 1988, a exemplo de Cuba e vários países europeus, o que desoneraria a classe-média do pagamento de escolas particulares e planos de saúde.
Aumento substancial do investimento junto aos estados e municípios no transporte público e em ciclovias, para diminuir o trânsito de automóveis nas ruas e reduzir os gastos da classe-média com transporte motorizado individual.
Incentivo, fomento e desoneração ainda maior para micros, pequenas empresas e cooperativas.
Um escalonamento da cobrança do Imposto de Renda com isenção total para também a classe-média-média, e aumento do pagamento por milionários e ricos.
Ações que seriam realizadas junto com o Parlamento, estados, municípios, brasileiros pobres, classe-média e pequenos empresários. Os milionários, ricos, bancos, Rede Globo, Veja e velha mídia seriam contrários, mas Dilma teria amplo apoio da sociedade, que cobraria nossos parlamentares e o Poder Público nesse sentido.
Isso não é revolução, é reforma. Uma reforma que já correu nos países desenvolvidos no século passado e que é o mínimo que se pretende de um governo de centro-esquerda.
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