Hoje foi um dia histórico e emocionante em Curitiba, no ato com mais de 50 mil pessoas em defesa da educação pública, gratuita, universal e de qualidade, e contra o desgoverno de Beto Richa (PSDB).
Histórico porque o número de pessoas foi impressionante. Porque o paranaense e o curitibano, que têm fama muitas vezes de forma injusta de ser governista, acomodado e conservador, saiu às ruas de maneira organizada, pacífica e não-golpista.
Emocionante principalmente em três momentos. No primeiro quando passávamos pela Rua Marechal Deodoro e o povo nas janelas apoiavam a causa e jogavam papel picado.
Emocionante quando paramos na frente da catedral metropolitana de Curitiba e o representante eclesiástico subiu no caminhão de som e defendeu a causa dos professores.
Representante da Igreja Católica em defesa dos da causa dos professores públicos. Foto de Tarso Cabral Violin / Blog do Tarso
Emocionante também quando a APP-Sindicato distribuiu rosas aos manifestantes, tocou “pra não dizer que não falei das flores” de Geraldo Vandré”, e depois uma das diretoras do sindicato ainda cantou a música à capela.
“Caminhando e cantando e seguindo a canção. Somos todos iguais braços dados ou não.
Os amores na mente, as flores no chão.”
Dia histórico. Dia inesquecível. Dia emocionante!
Pra Não Dizer Que Não Falei Das Flores
Geraldo Vandré
Caminhando e cantando e seguindo a canção
Somos todos iguais braços dados ou não
Nas escolas nas ruas, campos, construções
Caminhando e cantando e seguindo a canção
Vem, vamos embora, que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer
Vem, vamos embora, que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer
Pelos campos há fome em grandes plantações
Pelas ruas marchando indecisos cordões
Ainda fazem da flor seu mais forte refrão
E acreditam nas flores vencendo o canhão
Vem, vamos embora, que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.
Vem, vamos embora, que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.
Há soldados armados, amados ou não
Quase todos perdidos de armas na mão
Nos quartéis lhes ensinam uma antiga lição
De morrer pela pátria e viver sem razão
Vem, vamos embora, que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.
Vem, vamos embora, que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.
Nas escolas, nas ruas, campos, construções
Somos todos soldados, armados ou não
Caminhando e cantando e seguindo a canção
Somos todos iguais braços dados ou não
Os amores na mente, as flores no chão
A certeza na frente, a história na mão
Caminhando e cantando e seguindo a canção
Aprendendo e ensinando uma nova lição
Vem, vamos embora, que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.
Vem, vamos embora, que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.
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