Ontem a democracia brasileira respirou.
Ontem os movimentos sociais mostraram sua força.
Ontem a esquerda e a centro-esquerda brasileira saíram às ruas.
Dos mais variados partidos políticos e movimentos sociais, nas ruas estavam jovens, idosos, militantes, negros, brancos, índios, mestiços, homens e mulheres, pobres, ricos e membros da classe-média, deficientes físicos, pais, mães, filhos, gays e heterossexuais.
Sem censura, com liberdade de expressão, cada um podia portar a bandeira que bem entendesse, da cor que quisesse, seja vermelha, verde e amarela, colorida, desde que defendesse a democracia.
Ontem, durante do ato em defesa da democracia, fui advogado, professor, blogueiro, segurança, DJ (sim, as músicas contestadoras do início do ato eram minhas kkkk).
Conversei, debati, chorei, gritei, cantei, me emocionei.
Todos em defendendo a democracia, não apenas a representativa mas também a participativa e deliberativa.
Todos defendendo as conquistas sociais da Democracia ou conquistas sociais a serem aprimoradas e defendidas.
Dormi bem.
Dormi com a alma lavada.
Mas sabendo que os golpistas não vão facilitar a vida dos democratas.
A Casa-Grande não quer perder os privilégios para a Senzala.
As elites econômicas e midiáticas, que em um país ainda formalmente mas não substancialmente democrático, mandam em setores do Poder Judiciário, do Ministério Público, da Polícia, do Poder Legislativo, e de setores da sociedade civil como OAB, FIESP e Instituto Millenium, não vão “deixar barato”.
Mostramos ontem que estamos preparados!
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