O PSDB abandonou o governador tucano do Paraná, Beto Richa, após o Massacre do Centro Cívico de Curitiba de 29 de abril de 2015.
O presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, Ademar Traiano (PSDB), disse que o que aconteceu na Praça Nossa Senhora de Salete não era de sua responsabilidade, mas sim do governo do Estado.
O senador do Paraná, Álvaro Dias (PSDB), ex-governador do Paraná, que mandou soltar cavalos nos professores em 1988, disse que “não tem comparação” entre o seu massacre e o Massacre do Centro Cívico do dia 29 de abril: “Hoje (29), é muito mais grave. A reação da polícia militar foi desproporcional”.
O senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) disse que as imagens são impressionantes e que aparentemente houve exageros.
O líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), criticou a fala de Richa e disse que uma ação policial não pode ser considerada positiva se houve um saldo de pessoas feridas.
O editorial do jornal Folha de S. Paulo, um folhetim do PSDB de São Paulo de José Serra e Geraldo Alckmin, disse hoje que o “Governador tucano [Beto Richa] se reelegeu após devastar as finanças do Paraná e agora recorre a truculência policial contra revolta de servidores”.
Cresce a possibilidade de Impeachment, de intervenção federal ou de responsabilização criminal contra Richa.
O secretário de segurança Fernando Francischini (Solidariedade), provavelmente perderá o cargo e voltará a ser deputado federal, na defesa da diminuição da maioridade penal, do armamento livre para os cidadãos, do Direito Penal máximo e da privatização de presídios. Ele também será, provavelmente, responsabilizado criminalmente.
Dia 05 de maio (terça) 9h, na Praça 19 de Dezembro, ocorrerá um ato nacional em defesa dos professores, curta no Facebook.
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