Um cardeal sem passado, sobre Dom Eugênio Sales
22 de Julho de 2012, 21:00 - sem comentários aindaRecomendo o texto “Um cardeal sem passado” de José Ribamar Bessa Freire, sobre o recém falecido Dom Eugênio Sales. clique aqui
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Texto obrigatório do professor Ricardo Marcelo Fonseca sobre as universidades federais, públicas e estatais brasileiras
22 de Julho de 2012, 21:00 - sem comentários aindaUniversidades federais no Brasil: a semeadura e a colheita
Por Ricardo Marcelo Fonseca, hoje na Gazeta do Povo
Algumas das ideias sobre as universidades federais brasileiras que costumam estar “na boca do povo” são a de que o custo por aluno é muito alto e também a de que nossas instituições ainda não têm os níveis de excelência esperados. A discussão é mais que oportuna e merece muitas mediações.
A questão dos “altos custos” tem de ser enfrentada com a maior cautela. Primeiro, porque a planilha desta conta não raro costuma incluir toda sorte de despesas, como pensões e aposentadorias dos inativos. Segundo, porque a própria linguagem dos “custos” (própria da racionalidade de mercado), quando é aplicada a uma entidade pública que produz um serviço essencial como educação superior, pode parecer deslocada. Afinal, desde quando educação (ou saúde) tem preço? Ou o Estado, para prover esses direitos de todo cidadão brasileiro, deve antes fazer um juízo de custo-benefício?
O perigo subjacente à retórica da “universidade pública cara” é promover o discurso legitimador do sucateamento do ensino público superior e o deslocamento da atenção estatal – como já ocorreu num passado recente – ao ensino privado (que seria, então, “mais eficiente”). Há, nessa linha, até mesmo os que defendem que o Estado transfira os recursos dos contribuintes para as instituições particulares… Certamente os empresários do ensino – que aumentarão suas margens de lucro privado em função do fomento público dos custos – agradecerão! Em terceiro lugar, não é demais relembrar que desde o mês de maio quase todas as universidades federais brasileiras estão em greve – o que certamente não é um indicativo de que os seus recursos públicos sejam assim tão abundantes.
E exatamente isso leva à discussão sobre a “baixa excelência” demonstrada por nossas universidades, tópico que também deve ser abordado com cuidado. Primeiro, por efetivamente não haver consenso algum sobre os critérios dos rankings internacionais. Segundo, porque se pode estar deixando de lado importantes resultados que as universidades federais brasileiras têm efetivamente dado à nossa sociedade. Afinal, sabe-se que cerca de 95% da produção científica nacional provém das universidades públicas – onde, aliás, estão mais de 80% dos cursos de mestrado e doutorado no país.
E isso leva ao problema da aparente desconexão entre os “altos investimentos” (na verdade nada altos) e os “parcos resultados” (na verdade nada parcos). Cabe lembrar que a produção do conhecimento em uma universidade é processo que deve ser feito em um cultivo lento, contínuo e cuidadoso. Se os resultados deste processo não forem colhidos quando estiverem maduros, não existirão bons frutos. O tempo dos resultados na academia, portanto, jamais deve ser equiparado ao tempo que é próprio dos “produtos” do mercado.
Existe, hoje, uma grande urgência para a educação superior no Brasil: ela se refere ao aumento dos recursos. É inquestionável que há, sim, relação direta entre investimento público e qualidade acadêmica (embora as variáveis sejam complexas e não sincrônicas). O exemplo emblemático das universidades paulistas (USP e Unicamp), nas quais por décadas foram despejados muitos recursos a mais que nas federais (o que resultou em aumento de qualidade visível), fala por si. Com essa receita, então, os resultados podem tardar, mas, no tempo certo, certamente vão aparecer.
Ricardo Marcelo Fonseca, pós-doutor pela Università degli Studi di Firenze, é professor e diretor do Setor de Ciências Jurídicas da UFPR.
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Mensalão à vista – Janio de Freitas
22 de Julho de 2012, 21:00 - sem comentários aindaHoje na Folha de S. Paulo
Para a acusação e para os réus, chega a hora em que o escândalo político não substitui mais as provas
A dez dias de iniciar-se o julgamento do mensalão, forma-se, entre os que têm acompanhado o caso, o consenso de que o Supremo Tribunal Federal e a opinião pública tendem a chocar-se em muitos dos 38 julgamentos individuais. Para a acusação e para os réus, chega a hora em que o escândalo político não substitui mais as provas, e cobra dos julgadores o máximo de verdade dos fatos e de si mesmos.
O pasmo causado pelo tráfico de dinheiro entre o PT e seus aliados, e os objetivos políticos daí surgidos contra o iniciante governo de Lula, levaram a um tumulto de deduções tanto verdadeiras quanto infundadas. A começar do nome -mensalão- criado pela eloquência metafórica do denunciante Roberto Jefferson, dando a ideia de pagamentos sistemáticos e mensais que não constavam do negócio.
A acusação lida no Supremo pelo ex-procurador-geral Antonio Fernando de Souza, de virulência só usual nos tribunais de júri, submeteu-se bastante ao clima emocional da CPI. Mas não levou mais além as provas de transações financeiras e de ações pessoais obtidas pela Polícia Federal, pela CPI ou por imprensa e TV.
Com isso, muitas acusações ficaram penduradas em deduções que também poderiam ser o contrário do que foram: havia a intuição, mas faltava a comprovação, a evidência. É assim, num dos exemplos mais fortes, a afirmação de que José Dirceu comandava as operações financeiras efetivadas por Delúbio Soares e outros.
Não há dúvida de que Dirceu foi o estrategista político da eleição e da linha programática do governo Lula. Disso há comprovações. Mas de que, depois, chefiasse “a quadrilha” que montou as artimanhas financeiras, não há evidência. Por que não teria sido Antonio Palocci, o braço do governo que transacionava com os bancos, e que já na campanha lidara com os interessados na política financeira futura e, no governo, lidava com o setor privado respectivo? Palocci não foi cogitado só por ser útil ao sistema financeiro privado? Do qual hoje é o veloz multimilionário “consultor”? Dedução por dedução, sem evidência, uma valeria o mesmo que a outra.
Não se sabe o que vai surgir, no decorrer do julgamento, em fatos e acréscimos esclarecedores. Muitos depoimentos foram tomados no processo judicial, por diferentes juízes, para o trabalho de relator do ministro Joaquim Barbosa. É possível que daí venham provas ainda sigilosas. Ou que venham as respostas não dadas nos depoimentos à CPI. O que Roberto Jefferson fez dos R$ 4 milhões que, disse, sobraram do dinheiro -o “mensalão”- dado pelo PT para deputados do PTB pagarem dívidas de campanha? E que fez o deputado Valdemar Costa Neto do dinheiro recebido com o mesmo fim?
E, mais importante, quem vai repor o dinheirão do Banco do Brasil, proveniente dos descontos no valor de sua maciça publicidade, não repassados ao banco pela agência de Marcos Valério, como obrigado em contrato? A propósito, o Tribunal de Contas da União, com parecer da recém-ministra Ana Arraes, acaba de anular a responsabilidade dos dirigentes do BB comprometidos com aquele desvio. Decisão estranha, por vários aspectos.
O mensalão ainda guarda emoções. Muitas delas, é a previsão mais difundida sobre o julgamento, o Supremo não poderia evitar. Apenas lamentar. Mas talvez venha daí a grandeza de um julgamento digno do nome.
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O engenheiro, o advogado, o médico e o radialista: quem será o próximo prefeito de Curitiba?
22 de Julho de 2012, 21:00 - sem comentários aindaAinda são candidatos à prefeito em Curitiba Alzimara Bacellar (PPL), Avanilson Araújo(PSTU), Bruno Meirinho (PSOL) e Carlos Moraes (PRTB).
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Fantástico faz “jornalismo” sobre a novela Avenida Brasil e “esquece” de noticiar os Jogos Olímpicos de Londres 2012
22 de Julho de 2012, 21:00 - sem comentários aindaFiled under: Política Tagged: Fantástico, Globo, Jogos Olímpicos, Londres
Justiça proíbe que Beto Richa ajude campanha de Luciano Ducci com dinheiro público
22 de Julho de 2012, 21:00 - sem comentários aindaA justiça eleitoral, por meio do juiz Marcelo Wallbach Silva, proibiu a publicidade do governo Beto Richa (PSDB) que trata sobre as ações de segurança pública e menciona as Unidades Paraná Seguro, por entender que os comerciais, pagos com o nosso dinheiro, com dinheiro público, beneficiam o prefeito de Curitiba e candidato à reeleição, Luciano Ducci (PSB).
Caso Beto Richa não suspenda imediatamente a propaganda vergonhosa, será cobrada multa de R$ 10 mil reais para cada comercial veiculado. A Justiça decidiu contrariamente à Beto Richa e Luciano Ducci após ação proposta pela coligação “Curitiba Quer Mais”, do candidato Gustavo Fruet (PDT/PT/PV).
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Ninguém segura a queda de José Serra nas pesquisas em São Paulo
22 de Julho de 2012, 21:00 - sem comentários aindaFiled under: Política Tagged: José Serra
Blogueiros de São Paulo apoiam Fernando Haddad
21 de Julho de 2012, 21:00 - sem comentários aindaFiled under: Política Tagged: Fernando Haddad
Dilma não quer novas concessões totais de aeroportos, apenas parcerias parciais
21 de Julho de 2012, 21:00 - sem comentários aindaA presidenta Dilma Rousseff (PT) não pretende mais fazer concessões dos aeroportos nos termos dos realizados com Guarulhos, Viracopos e Brasília. Nessas concessões a gestão do aeroporto foi repassada à iniciativa privada e a Infraero participa em até 49% do empreendimento.
A posição agora é de fortalecer a Infraero, que ficaria no comando dos aeroportos estratégicos, mas obras e alguns serviços seriam repassados via PPPs – parcerias público-privadas, em aeroportos como Galeão/RJ e Cofins/MG, que não precisam de muitos investimentos.
Essa política mostra uma diferença com governos tucanos, que se estivessem presidindo o Brasil já teriam privatizado todas as empresas estatais.
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Pergunta do dia: por que a FIEP e Associação Comercial não começam um movimento pelo fim do caixa 2 e pagamento de todos os impostos por parte das empresas?
21 de Julho de 2012, 21:00 - sem comentários ainda
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Revista Veja diz que Beto Richa aumenta desafetos no PSDB
21 de Julho de 2012, 21:00 - sem comentários aindaAs rixas de Beto
O tucano Beto Richa, governador do Paraná, tem aumentado a lista de desafetos dentro do próprio partido. Alegando falta de espaço, o deputado federal Fernando Francischini acaba de sair do PSDB para ingressar no recém-criado PEN. No ano passado, o ex-deputado Gustavo Fruet, até então nome influente da legenda no estado, deixou a sigla para ingressar no PDT. Preterido por Richa, Fruet não conseguiu apoio para disputar a prefeitura de Curitiba pela legenda.
Antes disso, nas eleições de 2010, o senador Alvaro Dias simplesmente não subiu ao palanque de Richa porque acusava o colega de legenda de usar métodos escusos para impedi-lo de concorrer ao governo. A história parece não ter acabado. Agora, o deputado Alfredo Kaefer, outro paranaense insatisfeito, também ameaça sair do PSDB num futuro próximo: ele pretendia disputar a prefeitura de Cascavel, mas foi barrado pelo grupo de Richa.
(Gabriel Castro, de Brasília)
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Rafael Greca vai desligar radares, não vai privatizar os parques, chama Luciano Ducci de neoliberal e diz que quadrilhas é que terceirizam. Veja entrevista na ÓTV
21 de Julho de 2012, 21:00 - sem comentários aindaO candidato a prefeito Rafael Greca (PMDB) concedeu entrevista ontem (20.07) na ÓTV.
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Link para Corinthians X Portuguesa
21 de Julho de 2012, 21:00 - sem comentários aindaLink para o jogo entre Corinthians e Portuguesa, pelo Brasileirão, no Pacaembu, que ocorrerá agora:
http://www.vipesporte.tv/quer/futebol4w.html
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Gilberto Kassab é o pior prefeito entre as maiores cidades do Brasil
21 de Julho de 2012, 21:00 - sem comentários aindaDas seis principais capitais do país, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), é o pior avaliado, com a vergonhosa nota 4,4 (de 0 a 10), segundo pesquisa Datafolha.
Kassab é presidente do PSD, que em Curitiba apoia Luciano Ducci (PSB). O PSD é uma dissidência do DEMO, ex-PFL, também dissidência do PDS, ex-ARENA, o partido da ditadura militar.
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Pesquisa Datafolha para prefeito em Fortaleza
21 de Julho de 2012, 21:00 - sem comentários aindaNa primeira pesquisa O POVO/Datafolha de Fortaleza/CE o candidato Moroni Torgan (DEMO) lidera a eleição com 27% das intenções de voto, Inácio Arruda (PCdoB) tem 14%, Heitor Férrer (PDT) tem 11%, Renato Roseno (PSol) e Marcos Cals (PSDB) têm 6%, Roberto Cláudio (PSB) tem 5% e Elmano de Freitas (PT) tem 3%. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos. 21% dos eleitores não sabem em quem votar.
Moroni Torgan (DEM) também lidera a pesquisa espontânea, com 7% das intenções de voto, Heitor Ferrer (PDT) com 4%, Roberto Claudio (PSB), Inácio Arruda (PCdoB), Renato Roseno (PSol) e Elmano (PT) 2%, Marcos Cals (PSDB) com 1%, e com menos de 1% Professor Valdeci (PRTB).
Moroni Torgan também é o candidato com maior rejeição, 27%, Inácio Arruda (PCdoB) com 20%, Marcos Cals (11%), Elmano de Freitas, Heitor Ferrer, Roberto Claudio e Gonzaga (10%), André Ramos e Renato Roseno (8%) e Professor Valdeci 7%.
Com pouca rejeição, aparecimento na TV e apoio da bem avaliada prefeita Luizianne Lins (PT), Elmano é quem mais tende a crescer nas próximas pesquisas.
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