A blogueira cubana Yoani Sánchez, do blog Generación Y, chegará ao Brasil dia 18 de fevereiro próximo. Ela é a queridinha de toda a mídia golpista mundial, e no Brasil em especial é venerada pela Rede Globo, a revista Veja e toda a direita brasileira. Nos Estados Unidos a CNN e a Time a adoram. Para muitos ela não passa de uma agente estadunidense infiltrada para desestabilizar o governo socialista cubano.
Uma pesquisa no Alexa, que ranqueia a internet no mundo, confirma que seu blog não é tão influente, apesar dos enormes recursos técnicos de que dispõe. Inclusive com a estranha tradução “voluntária” para 21 idiomas. O domínio do seu blog é mantido pela empresa Godaddy, uma das empresas contratadas pelo Pentágono na ciberguerra propagandista da atualidade. Dessa forma, a blogueira tem acesso preferencial às tecnologias norteamericanas que o bloqueio proíbe para Cuba.
Em Cuba não há miséria e há saúde e educação para todos. Mas Yoani, que se diz “apolítica”, quer instaurar o capitalismo na ilha.
Yoani goza de condições de vida materiais privilegiadas quando comparadas às da imensa maioria de seus compatriotas. Ela diz passar fome, mas é frequentadora de restaurantes de primeiro nível. Desde que virou a representante do capitalismo na ilha, a blogueira já foi retribuída com mais de 250 mil euros no total.
Mantém estreita relação com a diplomacia estadunidense em Cuba. Assim demostrou uma mensagem classificada como secreta emitido pela SINA (Secretaria de Interesses Norte Americanos) e publicado pelo Wikileaks.
Uma análise dos dados da conta Twitter da blogueira cubana revela que cerca de 50 mil seguidores de Yoani são contas fantasmas ou inativas, que criam a ilusão de que a blogueira cubana goza de uma grande popularidade nas redes sociais. Dos mais de 390 mil seguidores da conta @yoanisanchez, quase 100 mil são “ovos” (perfis sem foto) ou revestem-se com características de contas fantasmas com uma atividade inexistente na rede. Ela diz que tuíta via SMS, sem acesso à rede, mas segue mais de 80 mil pessoas, o que é impossível só por SMS. Um acesso diário à rede é indispensável para tanto.
Yoani Sánchez envia, em média, 9,3 mensagens de texto via celular por dia, cerca de 400 mensagens ao mês, que representam 400 CUC (equivalente a dois anos de salário mínimo em Cuba) e uns 25 mil euros mensais, ou seja, 300 mil euros por ano. Qual é a procedência dos recursos necessários para essas atividades?
Yoani não tem nada de “jornalista independente”. Seus vínculos com o governo dos EUA são amplamente conhecidos. O Wikileaks, em 9/4/09, informa que o chefe da SINA, Jonathan Farrar, escreveu ao Departamento de Estado: “Pensamos que a jovem geração de dissidentes não tradicionais, como Yoani Sánchez, pode desempenhar papel em longo prazo em Cuba pós-Castro”. Ele ainda aconselha o governo dos EUA a aumentar os subsídios financeiros à blogueira “independente”.
Anualmente, o Departamento de Estado dos EUA destina cerca de 20 milhões de dólares para incentivar a subversão contra o governo cubano. Nos últimos anos, boa parte deste “subsídio” é usada para apoiar “líderes” nas redes.
A blogueira é colaboradora do Instituto Millenium no Brasil, financiado pelos grupos midiáticos Estado de São Paulo, Abril e RBS, entre outras empresas.
Em 6 de novembro 2009, Yoani disse em seu blog que foi sequestrada pelo governo por 25 minutos e que sofreu “golpes e empurrões”, que colocaram um “joelho sobre o seu peito”, que a golpearam “nos rins e na cabeça” e que estava cheia de “marcas roxas”. Três dias depois, ela convocou a imprensa internacional para denunciar o que lhe havia feito. Só não esperava que essa imprensa, supostamente hostil a Cuba, pedisse para ver as tais marcas. Resumindo: não havia marca alguma. Yoani apareceu na coletiva sem qualquer traço de agressão no corpo, não soube explicar como as manchas sumiram e não apresentou qualquer testemunha.
Sobre Yoani recomendo o blog cubano La Pupila Insomne de Iroel Sánchez Espinosa. Ver ainda os seguintes textos:
- “Yoani Sánchez: la hija de PRISA”. Enrique Ubieta Gómez.
- “Si los blogs son terapéuticos. ¿Quién paga la terapia de Yoani Sánchez?” Norelys Morales Aguilera.
- “Cibercomando y ciberdisidentes, más de lo mismo”. Rosa Miriam Elizalde.
- “Las omisiones de la bloguera de moda, Yoani Sánchez” Gianni Miná.
- “Yoani Sánchez: ¿Romance a la polonesa?” M. H. Lagarde.
- “De nuevo los medios españoles y Yoani Sánchez”. Antonio J. Antón
- “Sorprendida Yoani en plena faena mercenaria” M. H. Lagarde.
- “La corta noche de los cuchillos largos” Yoani Sánchez.
- “Yoani Sánchez: Del periodismo ciudadano al terrorismo mediático”. Idelfonso González.
- “Yoani Sánchez: Del toque de sartén a los cuchillos largos” M. H. Lagarde.
- “Yoani and Company, bajo la presión del águila” M. H. Lagarde.
- “Quién le paga a la “extraordinaria” mercenaria Yoani Sánchez” M. H. Lagarde.
- Yoani Sánchez y la blogosfera color camuflaje” M. H. Lagarde.
- “Usa Yoani iglesia católica en Santiago de Cuba para esparcir propaganda subversiva”. M. H. Lagarde.
- “Yoani cuarto lugar en encuesta Cambios” M. H. Lagarde.
- “Representantes de Yoani al borde del ataque de nervios” M. H. Lagarde.
- “Las mentiras de Yoani Sánchez” M. H. Lagarde.
- “Irán y los llamados a la subversión en Cuba” M. H. Lagarde.
- “Yoani Sánchez: ¿nostalgias polacas?” M. H. Lagarde.
Filed under: Política Tagged: Cuba, Yoani Sánchez
0sem comentários ainda
Por favor digite as duas palavras abaixo