Já sabemos que desde 1988, quando o então presidente Fernando Henrique Cardozo (PSDB) criou a figura da privatização via organizações sociais, o modelo foi criado para a fuga dos concursos públicos, licitações e controle social. Provavelmente em 2013 o STF decidirá que esse modelo de privatização é inconstitucional.
Na mesma época o então prefeito Cassio Taniguchi (ex-PFL atual DEMO, secretário de planejamento do governador Beto Richa e presidente do Conselho de Administração da Celepar, que aos poucos está sendo privatizada) criou o modelo das OS em Curitiba e fundou o ICI – Instituto Curitiba de Informática, que é uma entidade privada que não faz parte da Administração Pública, que não faz licitação ou concurso público, e é uma intermediadora de contratos com empresas privadas de prestação de serviços de tecnologia da informação e comunicação. Tudo sem licitação, sem transparência, sem sabermos com quem o ICI contrata, quanto paga – tudo com milhões de dinheiro público – , entre outras informações.
Eis que hoje o colunista Celso Nascimento da Gazeta do Povo fez uma denúncia grave: o ICI cobra R$ R$ 756 mil por mês para prestar serviços de bilhetagem eletrônica que funciona nos ônibus de Curitiba, mas não é o ICI que presta o serviço. Ele terceiriza para uma empresa chamada Dataprom.
Dinheiro público para negócios privados e SEM LICITAÇÃO!
Ou seja, mais uma prova de que o ICI foi criado e é utilizado com o simples intuito de burla à Constituição.
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