O programa Roda Viva da TV Cultura de São Paulo, televisionado pera todo o Brasil, recebeu ontem (5) o governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), que tentou justificar porque ele quebrou o estado. O programa é famoso por ser incisivo contra entrevistas de esquerda e light com políticos de direita. Apresentado pelo jornalista Augusto Nunes, participaram da bancada Thais Bilenky (Folha de S. Paulo), Rogério Galindo (Gazeta do Povo e blog Caixa Zero), Sérgio Roxo (O Globo), Cristian Klein (Valor Econômico) e Silvio Navarro (Veja Online), e contou com a participação do cartunista Paulo Caruso.
Beto Richa na entrevista colocou toda a culpa pela incompetência de seu governo no ex-governador Roberto Requião (PMDB), na ex-Ministra da Casa Civil Gleisi Hoffmann (PT) e na presidenta Dilma Rousseff (PT). O governador ainda elogiou a ditadura militar e defendeu seu secretário Ezequias Moreira, que está sendo processado por contratar sua sogra em cargo comissionado sem trabalhar, o famoso escândalo da sogra fantasma.
Beto ainda aconselhou Aécio Neves (PSDB), se vencer as eleições, a aumentar as tarifas, como Richa fez no Paraná. E confessou que está sendo um pior governador do que prefeito.
O único entrevistador que realmente questionou Beto foi Rogério Galindo. Nas respostas ao jornalista, Beto o desmerecia, dizendo que ele o perseguia no Paraná.
Pegou muito mal para o Paraná mostrar como pensa o seu governador para todo o Brasil. Intelectuais, analistas políticos e jornalistas criticaram bastante a fala de Richa nas redes sociais. Os comissionados do governo do Estado teceram bastante elogios ao governador.
Milhares de telespectadores encaminharam perguntas ácidas contra Richa, mas o programa fez apenas uma pergunta para o governador.
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