Além do desastroso governo no Paraná e a cada vez maior desaprovação dos curitibanos e paranaenses ao governador Beto Richa (PSDB), a campanha de reeleição do tucano para 2014 passa por uma crise interna.
Se ficar o bicho pega se correr o bicho come.
O secretário-deputado-radialista Ratinho Junior (PSC) quer ser vice de Beto Richa.
Alguns deputados do PMDB, da ala neoliberal-carguista, querem ser vice do governador.
O PSB Nacional quer a vice de Richa.
Flávio Arns (PSDB) quer continuar na vice do governador.
Qualquer decisão a ser tomada vai gerar uma crise ainda maior na campanha, com brigas internar, puxões de tapete e dedo no olho.
O PMDB vai brigar internamente para decidir se sai com candidatura própria, a do senador e ex-governador Roberto Requião (PMDB), se vai de vice de Richa ou vice de Gleisi Hoffmann (PT).
Ratinho quer ser vice de Richa, nem que tenha que mudar novamente de partido e ir para o PMDB ou PSB.
O PSB não tem nome para propor para a vice, pois o ex-prefeito de Curitiba Luciano Ducci, derrotado ainda no primeiro turno em 2012, vai ter dificuldades até para se eleger deputado. Eduardo Campos (PSB) está negociando a vice de Beto com Aécio Neves (PSDB).
Se Arns não for o vice, seu grupo político vai se juntar com o grupo do senador Alvaro Dias (PSDB), que não vai suar a camisa por Beto em 2014.
A crise tende a piorar.
Outra dificuldade tucana será a dobradinha Aécio-Beto, pois Aécio está difícil de emplacar e dificilmente ficará na frente até de Marina Silva (Rede ou PV).
Enquanto isso as candidaturas de Requião e Gleisi estão crescendo, e vão ter o apoio da presidenta Dilma Rousseff (PT), com o risco de Beto não ir nem para o segundo turno em 2014.
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