Começou quente a eleição para a presidência do Partido dos Trabalhadores do Estado do Paraná. Acabou de ocorrer o primeiro debate entre os candidatos ao cargo de presidente do PT/PR: Ulisses Kaniak, Dr. Rosinha, Roberto Elias Salomão e Enio Verri, o atual presidente. O Blog do Tarso cobriu o evento.
Perguntei para o candidato da situação, o deputado estadual Enio Verri, por que ele não levou para o PT Estadual a discussão sobre as eleições para o cargo de Conselheiro do Tribunal de Contas do Paraná, ocorrida em julho do ano corrente, vencida pelo então deputado estadual Fábio Camargo (PTB). Fui candidato, junto com outros mais de 40 candidatos capacitados para o cargo. Perguntei também por que Enio Verri votou em Fabio Camargo.
O atual presidente do PT Estadual não respondeu minha pergunta. Não respondeu por que não levou a discussão para o Partido, o que seria democrático. Respondeu que votou em Fábio Camargo porque o candidato de Beto Richa, da Rede Globo e da Gazeta do Povo era o deputado Plauto Miró (DEMO). Todos sabem que Miró não era o candidato de Beto. Todos sabem que Beto Richa traiu Miró e apoiou Camargo para o cargo.
Verri ainda defendeu que os deputados estaduais votassem nos próprios deputados estaduais. Mas não estava sendo discutido isso.
Há poucas semanas o deputado estadual Péricles Mello, que votou em Plauto Miró na eleição, disse que se arrependeu em não ter votado em mim no primeiro turno. Gesto de humildade.
Mas Enio Verri não. Votou, e hoje defendeu seu voto em Fábio Camargo.
Vários petistas de “alto coturno” criticaram os deputados que votaram em Camargo e Miró. Petistas históricos, da mesma corrente de Verri, já disseram que não vão votar no atual presidente por causa desse deslize grave.
Assim, Enio vai ter dificuldades em se reeleger, abrindo caminho para seus adversários, que foram muito bem no debate.
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