O presidente da Bolívia, Evo Morales, exerceu seu direito soberano e decretou neste sábado a desapropriação das ações da companhia espanhola Iberdrola em duas distribuidoras de energia elétrica no país e em uma empresa de serviços e uma gestora de investimentos.
Evo prometeu uma justa remuneração e tratamento respeitoso com a empresa espanhola e justificou a nacionalização para uma distribuição igualitária dos serviços públicos. Para se ter uma percepção, na área rural de La Paz os cidadãos pagam mais do que o dobro do que se paga na área urbana da capital.
A estatal Empresa Nacional de Eletricidade – ALI é que fará a análise da indenização. O governo prometeu estabilidade aos trabalhadores das empresas desapropriadas. Evo já havia expropriado em 2010 as ações de quatro empresas geradoras de eletricidade. Os conservadores neoliberais de direita do país se manifestaram contrários à medida de Evo.
No Brasil, no Estado do Paraná, o ex-governador Jaime Lerner (ex-PFL) tentou privatizar a Copel, mas após grandes manifestações sociais contrárias, inclusive com ações populares no Poder Judiciário, desistiu do absurdo. No Rio de Janeiro a Light foi privatizada e até hoje há explosões de bueiros e apagões pela ineficiência da iniciativa privada no setor.
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