Max Schrappe, candidato na eleição de julho que elegeu o ex-deputado estadual Fábio Camargo (PTB) como conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Paraná – TCE/PR, impetrou, ontem (17), um mandado de segurança no Tribunal de Justiça pedindo a anulação da eleição.
Camargo teve 27 votos, o também deputado estadual Plauto Miró (DEMO) 23 votos, o advogado, professor e autor do Blog do Tarso, Tarso Cabral Violin, contou com 2 votos, e Paulo Roberto Drabik 1 voto.
Camargo tomou posse no mesmo mês de julho como Conselheiro.
O candidato derrotado entende que foi prejudicado por atos da Comissão Especial da Assembleia Legislativa, que homologou a candidatura de Camargo mesmo sem ele ter apresentado a certidão negativa de antecedentes criminais do TJ. A própria comissão juntou o documento no processo de eleição fora do prazo estipulado, informação que consta em relatório da própria comissão.
O relator da ação é o desembargador Eduardo Fagundes.
Se a eleição for anulada e Camargo perder seu cargo, são três as possibilidades:
1. Segundo turno entre Plauto e Tarso;
2. Novo primeiro turno entre os candidatos já habilitados;
3. Nova eleição, com a possibilidade de novos candidatos.
Com o MS, Camargo afirmou que foi eleito conforme prevê a lei.
Além dessa ação, corre no CNJ uma investigação sobre um suposto tráfico de influência na eleição de Camargo, realizada pelo seu pai, o então presidente do TJ, Clayton Camargo, junto ao governador Beto Richa (PSDB) e os 27 deputados estaduais que votaram em Camargo.
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