No momento em que a Sanepar atravessa a maior crise institucional da sua história, o presidente da empresa, Fernando Ghignone e o membro do Conselho Administrativo, Michele Caputo estão se dedicando a campanha do candidato à reeleição, prefeito Luciano Ducci.
O diretor de Relações com Investidores, Ezequias Moreira assumiu interinamente a presidência da Sanepar na ausência de Ghignone.
“No Paraná, está se tornando comum diretores de empresas públicas, que deveriam cuidar da qualidade dos serviços prestados ao povo, se preocuparem mais com campanhas políticas”, afirma o candidato a prefeito Gustavo Fruet.
Na manhã desta quinta-feira (20), a Polícia Federal e o Ibama desencadearam a “Operação Iguaçu – Água Grande”, que aponta a Sanepar como maior poluidora do Rio Iguaçu.
De acordo com o delegado Rubens Lopes da Silva, a Sanepar “é uma empresa de fachada”, já que cobra dos usuários pelo tratamento de esgoto, mas não executa os serviços.
As investigações revelam que 20% das estações de tratamento de esgoto da companhia atuam clandestinamente: elas sequer existem juridicamente e funcionam sem licenças de operação. Segundo a PF, a companhia lança os efluentes em cursos d’água sem qualquer tratamento.
Propostas
A despoluição dos rios que cortam Curitiba é uma das prioridades do plano de governo de Gustavo Fruet.
Entre as proposta para o meio ambiente está a rediscussão do contrato firmado pelo Município com a Sanepar, a implantação do projeto de revitalização das águas dos Rios Barigui, Belém e Iguaçu, e o investimento na ampliação da rede de coleta de esgoto e fiscalização das ligações clandestinas.
“Hoje, segundo dados da própria Sanepar, a rede de esgoto não atende 90% das famílias em Curitiba. Os especialistas da área porém afirmam que o déficit da rede de esgoto é muito maior na capital. Nossa equipe tem propostas concretas para mudar esta realidade”, completa Fruet.
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