De forma exclusiva o Blog do Tarso no último dia 24 já havia divulgado que nenhum dos nomes falados na imprensa seria o vice do PT de Gustavo Fruet (PDT), pré-candidato a prefeito de Curitiba, na aliança PDT/PT/PV.
Eis que no final da tarde de ontem (28), na sede do PT Estadual, após reunião da comissão formada para tratar da elaboração da proposta de Programa de Governo que o Partido dos Trabalhadores de Curitiba deverá levar para ser discutida com o PDT nos próximos dias, um conjunto de dirigentes de pelo menos seis dos nove diretórios zonais, de várias tendências, inclusive das que defenderam a candidatura própria, questionou diretamente a advogada Miriam Gonçalves, se aceitaria ser a candidata à vice-prefeita na chapa de Gustavo Fruet.
Colhida de surpresa, a ex-vice presidente do partido disse: “se fosse para unir o partido, eu aceitaria sim. Mas só nessa condição.”
Foi o que bastou para que representantes da tendência majoritária “Construindo um Novo Brasil”, da Militância Socialista, da Democracia Socialista, da Articulação de Esquerda e de outras tendências aclamassem com um longo aplauso a proposta, prometendo discutir em suas bases o apoio à possível candidata e as vantagens que seu nome apresenta para a chapa com o PDT.
Para Joel Estevam, secretário-geral do diretório, da CNB, a escolha do vice pelo PT está passando do momento político de acontecer. “A falta de definição da candidatura a vice não pode mais se prolongar. Isso está desgastando o PT e atrasando várias etapas da preparação da campanha eleitoral da aliança PT/PDT/PV”. Outro que lamenta a demora e a disputa interna pela vice, dentro da tendência majoritária, é o presidente do diretório zonal de Santa Felicidade Augusto Franco, da MS, para quem “a CNB já deveria ter seu candidato ou candidata escolhida para propor ao PDT. Ao não fazê-lo, cria um vazio que desgasta o partido na aliança, desgasta aos seus próprios candidatos e deixaa militância sem uma orientação clara.”
Para vários presentes, Míriam poderia ser uma excelente alternativa para cessar a disputa interna e colocar a campanha para andar. Segundo eles, Míriam acrescentaria à candidatura do Gustavo Fruet experiência na questão da elaboração do programa de governo e do cumprimento de suas metas. Além disso, por ser advogada trabalhista, contribuiria com seu conhecimento da luta dos trabalhadores no movimento sindical. “Outra vantagem da Míriam é seu trânsito pacífico em todas as correntes internas do partido”, disse Zezinho Vasconcelos, presidente da zonal do Pinheirinho, para quem “o nome de Míriam uniria o PT de Curitiba como nenhum outro”
“Apresentando Míriam aos eleitores, tal como no caso da companheira Roseli Isidoro, o PT daria à cidade sua primeira vice-prefeita, num momento em que elegemos nossa senadora Gleisi e nossa presidenta Dilma, evidenciando a posição de vanguarda do nosso partido quando o assunto é dar às mulheres a relevância que precisam ter na condução dos destinos da cidade, do estado e do país.”, comentaram Ivo Pugnaloni, dirigente da Articulação de Esquerda e Roni Barbosa, presidente da Zonal do Cajuru.
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