Uma das mais importantes coleções particulares de arte do Brasil, que incluía a obra “Samba” (1925), de Emiliano Di Cavalcanti, foi parcialmente destruída em um incêndio no apartamento em Copacabana do colecionador Jean Boghici.
“Samba” é considerada a maior obra de Di Cavalcanti e a melhor representação da cultura negra realizada no modernismo brasileiro. Só sobrou os pés dos personagens (30% da tela).
O prejuízo financeiro é de R$ 60 milhões (apenas a obra de Di Cavalcanti valia R$ 50 milhões), mas o maior prejuízo é para a arte brasileira. As obras de Tarsila do Amaral “O Sono” (1928) e “Sol Poente” (1929) e uma escultura de Victor Brecheret foram salvas.
As obras destruídas estariam na mostra de inauguração do Museu de Arte do Rio.
Até quando esse tipo de arte ficará nas mãos de particulares, em coleções privadas, sem o devido cuidado? Há institutos jurídicos de intervenção da propriedade privada que podem ser utilizados.
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