O governo Beto Richa (PSDB), por meio da Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec), vai repassar R$ 64 milhões à Urbanização de Curitiba (Urbs) para cobrir os custos das 105 linhas de ônibus metropolitanos integrantes da Rede Integrada de Transportes (RIT) da capital. O furo no Fundo de Urbanização de Curitiba, administrado pela Urbs, chega a R$ 58,7 milhões.
O prejuízo na operação do transporte coletivo ocorre porque a Urbs cobra a passagem de ônibus abaixo da chamada tarifa técnica, o valor calculado para equilibrar a despesa com a receita. Em 2012 o custo seria de R$ 2,79, mas a prefeitura de Curitiba cobra R$ 2,60, o que ocasiona, em média, um prejuízo de R$ 0,19 por usuário.
Na Boca Maldita se fala que Luciano Ducci não aumentou a tarifa para R$ 2,80 por motivos eleitorais. Ele nega.
Não haveria problema que os endinheirados de Curitiba subsidiassem o valor da tarifa para aqueles que precisam do transporte coletivo. Seria até uma política redistributiva constitucionalmente necessária.
O problema é os paranaenses como um todo arcarem com o custo do transporte de Curitiba. Beto Richa vai ter que se explicar na sua tentativa de reeleição em 2014.
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