Fiquei preocupado com alguns comentários que escuto de certos eleitores.
Você sabia que existe segundo turno nas eleições para prefeito das grandes cidades com mais de 200 mil eleitores?
Ou seja, se nenhum candidato conquistar 50% mais um dos votos válidos, ocorrerá um segundo turno com os dois mais votados.
A ideia é que no primeiro turno o eleitor vote em seu candidato a prefeito preferido. Deixe para votar no “menos pior” apenas no segundo turno.
Sabe o que já ouvi bastante?
“Entendo que o melhor candidato é o Gustavo Fruet (PDT), o mais confiável e preparado, mas vou votar no Ratinho Junior (PSC) porque não quero que o Luciano Ducci (PSB) vença!”
Há um total equívoco nessa frase (ou melhor, o único acerto é não querer que o Ducci vença). A pessoa provavelmente não lembra que haverá segundo turno. Se você gosta e confia no Fruet, vote no Fruet. Se ele for para o segundo turno com Ducci, poderá vencê-lo, pois a disputa será apenas entre os dois e os votos de Ratinho, Rafael Greca (PMDB), Bruno Meirinho (PSOL), Alzimara Bacellar (PPL) e Avanilson Araujo (PSTU) no primeiro turno tendem a migrar para Fruet no 2º turno. Se você confirmar seu voto no Gustavo, inclusive, ele poderá até tirar Ducci do segundo turno, e então a disputa seria entre Ratinho e Fruet.
A mesma ideia se aplica em São Paulo. Muitos falam que confiam em Fernando Haddad (PT), o candidato da presidenta Dilma Rousseff (PT) e do ex-presidente Lula (PT). Mas dizem que vão votar no Celso Russomano (PRB), pois não querem que José Serra (PSDB) vença. O eleitor deve ser consciente. Se confirmar seu voto em Haddad, o segundo turno pode ser entre Haddad e Russomano, e Serra ficará de fora da disputa. Mesmo se for Haddad e Serra para o segundo turno, Haddad tem totais condições de vencer Serra.
O único incongruência na existência do segundo turno é que os candidatos que estejam em 4º e 5º lugares nas pesquisas, podem já no primeiro turno ter seus votos migrados para o “menos pior” para evitar a vitória de outros dois candidatos. Por exemplo: os eleitores de Greca ou Meirinho em Curitiba, que não gostam de Ducci e Ratinho, podem acabar não votando em seus candidatos e votarem em Fruet, para que o segundo turno não ocorra entre Ducci e Ratinho.
O mesmo pode ocorrer em São Paulo: os eleitores de Gabriel Chalita (PMDB) e Paulinho da Força (PDT) que não gostarem de Russomano e Serra, podem não votar em seus candidatos e votarem em Haddad, para que esse derrote Russomano e Serra.
Favor divulgar!
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