O art. 35 da Lei Orgânica do Município de Curitiba é claro:
Art. 35. No dia imediato à sessão de instalação, os Vereadores reunir-se-ão sob a presidência do mais votado entre os presentes e, havendo maioria absoluta dos membros da Câmara, elegerão os componentes da Mesa por voto público e maioria absoluta de votos, considerando-se automaticamente empossados os eleitos. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 08, 17 de outubro de 2001)
Ou seja, o presidente e os demais membros da mesa da Câmara Municipal de Curitiba serão escolhidos por voto público entre os vereadores. Isso beneficia a candidatura de Paulo Salamuni (PV), o candidato do prefeito eleito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT), e de todos os partidos da sua base de apoio, o PDT, o PT e o PV.
O adversário ainda não está definido, mas não há qualquer chance que seja um vereador recentemente eleito. O presidente da Câmara deve ter o mínimo de experiência no Legislativo.
A população curitibana também não aceitará que que o próximo presidente seja um vereador que tenha sido da base de apoio do prefeito derrotado Luciano Ducci (PSB). Considerado por muitos como o pior prefeito de Curitiba de todos os tempos, junto com Cássio Taniguchi (DEMO). Além disso os vereadores da base de apoio a Ducci foram coniventes com a gestão do ex-presidente João Cláudio Derosso (ex-PSDB).
O voto aberto, ao contrário do secreto, beneficia Salamuni, que tem tudo para ser o próximo presidente da Câmara, a ser escolhido em 02 de janeiro de 2013, e ajudar a gestão de Fruet. Mas claro, sempre fiscalizando o Poder Executivo, quando necessário, para a perfeita harmonia entre os poderes.
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