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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.

Confira o programa da Oficina para usuários do Blogoosfero / STOA em 23/01, na USP

20 de Janeiro de 2013, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Horário

Tema/Responsável

 09:00-09:30

Esquenta:

- Boas vindas

- Apresentação dos presentes

- Objetivos da Oficina

 09:30-09:50 

O que é o Noosfero?

 
Vicente de Aguiar, Colivre, via Hangout

 09:50-10:10                             

Por que os blogueiros escolheram o noosfero?

  Sérgio Luís Bertoni, Fundação Blogoosfero/TIE-Brasil

 10:10-10:30  

Por que o STOA usa noosfero?

                               
Ewtou ter Haar, CCSL-IME/USP

 10:30-10:45

Pausa

 10:45-11:30

Programe ou seja programado: a questão da independência tecnológica e o capitalismo informacional

  Sérgio Luís Bertoni, Fundação Blogoosfero/TIE-Brasil

 11:30-12:00

Introdução às funcionalidades Blogoosfero/STOA/Noosfero

  Paulo Meirelles - ASL e CCSL-IME/USP

 12:00-13:30

Intervalo para Almoço

 13:30-17:30

Funcionalidades Blogoosfero/STOA/Noosfero: Do Básico ao Avançado(*)

  Paulo Meirelles - ASL e CCSL-IME/USP
  Sérgio Luís Bertoni, Fundação Blogoosfero/TIE-Brasil
 
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(*) Intervalo a combinar

Veja também:

Oficina para usuários Blogoosfero/STOA: 23/01/2013, na USP

Blogoosfero foi criado por blogueiros. Veja como utilizar essa ferramenta de comunicação



Banners da campanha: "Quem são os proprietários do Brasil"

20 de Janeiro de 2013, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Extraído do Blog Liberdade e Autonomia

 

 

Quem são os proprietários do Brasil? Clique para ver e apoiar!Extraído do Blog Liberdade e Autonomia



Cartaz do Curso Blogoosfero/STOA. Ajude a divulgar!!!

20 de Janeiro de 2013, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda



Para estimular o debate: Série 10 anos de PT, do Brasil de Fato

20 de Janeiro de 2013, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

SÉRIE 10 ANOS DE PT
O Brasil de Fato produziu uma série de reportagens de balanço sobre os 10 anos de governo do Partido dos Trabalhadores (PT) em nível federal.
Confira, a seguir, algumas das matérias, que abordam temas como política, economia, reforma agrária, política indigenista e gênero. E acompanhe no decorrer desta semana em nosso site a publicação de mais reportagens.


Política
Os 10 anos que mudaram o Brasil
Renato Godoy de Toledo

-> Do PL ao PMDB, as polêmicas alianças

Economia
Um país em busca da independência
Pedro Rafael

-> Economia subalterna e desnacionalizada

Campo
Decepção com a política agrária
Eduardo Sales de Lima

-> Concentração agravada

Política indigenista
Era para serem outros 500
Cristiano Navarro

-> O Estado de Medo

Gênero
Estado laico e combate à homofobia, grandes desafios
Maíra Gomes

-> Lei Maria da Penha e o desafio da efetivação



FHC e a memória leviana

20 de Janeiro de 2013, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Memória golpista: Operações da Polícia Federal durante FHC, Lula e Dilma. FHC: 48 operações; Lula: 1.273 operações com 15.754 presos. E agora, FHC? Continuar lendo



Respeitando o passado do Governo de FHC

20 de Janeiro de 2013, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Respeitem o passado de FHC! Continuar lendo



Dilma sanciona lei que permite a redução das tarifas de energia elétrica e contas mais baratas aos consumidores

20 de Janeiro de 2013, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Por Danilo Macedo
Repórter da Agência Brasil

Brasília - A presidenta Dilma Rousseff sancionou a lei que prorroga as concessões de geração de energia elétrica e reduz encargos setoriais de forma a oferecer tarifas menores ao consumir. De acordo com a lei 12.783, de 11 de janeiro de 2013, publicada hoje (14) no Diário Oficial da União, as concessões de geração de energia elétrica poderão ser prorrogadas uma única vez, pelo prazo de até 30 anos, de forma a assegurar a continuidade, a eficiência da prestação e a tarifa mais baixa.

Para terem o contrato de geração renovado, as concessionárias devem atender a requisitos estabelecidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em relação a tarifas e qualidade do serviço. A agência também disciplinará o repasse, para a tarifa final paga pelo consumidor, de investimentos necessários para manter a qualidade e continuidade da prestação do serviço pelas usinas hidrelétricas.

A lei deixa claro que a prorrogação das concessões de energia elétrica “será feita a título
oneroso, sendo o pagamento pelo uso do bem público revertido em favor da modicidade tarifária, conforme regulamento do poder concedente”.

De forma a assegurar a continuidade, a eficiência da prestação do serviço e a segurança do sistema, a lei também autoriza a prorrogação, pelo prazo de até 20 anos, das concessões de geração de energia termelétrica. O pedido de prorrogação deve ser feito pela concessionária com antecedência de 24 meses do fim do contrato ou outorga.

Edição: Talita Cavalcante



Oficina para usuários Blogoosfero/STOA: 23/01/2013, na USP

20 de Janeiro de 2013, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Fundação Blogoosfero, STOA, TIE-Brasil e USP promovem oficina para usuários do Blogoosfero e STOA, as redes sociais livres desenvolvidas em Noosfero, software 100% nacional.

A oficina será no dia 23 de janeiro de 2013, na sala 2 do CEC (Centro de Ensino de Computação, Bloco B, IME-USP), que tem 35 computadores e capacidade para 54 pessoas sentadas.

Horário: das 9h às 18h.

Entrada gratuita!

Organização e Promoção



O ARQUITETO se foi!

20 de Janeiro de 2013, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Faleceu hoje, a 10 dias de completar 105 aninhos, Oscar Niemeyer, O ARQUITETO, militante comunista que nunca aceitou a trairagem daqueles que, sem o "Ouro de Moscou", mudaram de lado e também o nome do Partido Comunista Brasileiro.

Sem O ARQUITETO o Brasil e o Mundo ficam mais burros. E isso "é uma merrrrda"

Tchau, Camarada!



As calçadas da desigualdade

20 de Janeiro de 2013, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

 

Tudo bem que Fruet já mandou parar as obras da calçada de granito na Bispo Dom José e agora alguns proprietários de imóveis na via, vão entrar na justiça para que as obras sejam retomadas.

A obra continuará inacabada por algum tempo, mas depois que a poeira baixar, os comerciantes da rua terão suas calçadas. Pode ser que sem o pavimento e até meio-fios de granito, mas logo o pessoal do Batel ganha mais algum presente de prefeitura como paga por este infortúnio momentâneo.

Todas estas facilidades para a região não existem porque o pessoal do Batel paga um IPTU mais caro “diferenciado,” não porque o batel seja uma atração turística imperdível da cidade de Curitiba. Não mesmo, todo este tratamento diferenciado é só porque o batel é um bairro chique. Lá moram desembargadores, procuradores, políticos, empresários e outras pessoas com grande poder de influência na cidade.

Algumas destas pessoas influentes, poucas delas, aproveitam-se deste poder em benefício próprio e é só por isso que vemos aberrações como o caso das milionárias calçadas de granito da Rua Bispo Dom José.

Veja só, se você não mora na Bispo Dom José, a lei é muito clara:

Lei nº 11.596 de 24 de Novembro de 2005.

“DISPÕE SOBRE A CONSTRUÇÃO, RECONSTRUÇÃO E CONSERVAÇÃO DE CALÇADAS, VEDAÇÃO DE TERRENOS, TAPUMES E STANDS DE VENDAS, CRIA O PROGRAMA CAMINHOS DA CIDADE – READEQUAÇÃO DAS CALÇADAS DE CURITIBA E O FUNDO DE RECUPERAÇÃO DE CALÇADAS – FUNRECAL, REVOGA A LEI Nº 8.365DE 22 DE DEZEMBRO DE 1993, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.”

A CÂMARA MUNICIPAL DE CURITIBA, CAPITAL DO ESTADO DO PARANÁ, aprovou e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte lei:

CAPÍTULO I
DAS CALÇADAS, VEDAÇÃO DE TERRENOS, TAPUMES E STANDS DE VENDAS

Seção I
Das Calçadas

Art. 1º O proprietário de terreno, edificado ou não, situado em via provida de pavimentação, deverá construir e manter calçada em toda a extensão da testada do imóvel.

§ 1º A construção da calçada deverá acompanhar as disposições desta lei e a regulamentação específica determinada pelo Poder Executivo Municipal.

§ 2º A obrigação contida no caput deste artigo é extensiva às pessoas jurídicas de direito público.

Então, se você é um cidadão consciente, vai cuidar e manter em bom estado sua calçada da rua, se não é, tudo bem, não dá nada.

Agora, se você numa caminhada qualquer se deparar com uma calçada mal cuidada, quebrada e com buracos, até pode reclamar na prefeitura, mas o correto seria reclamar com o proprietário do terreno na frente da calçada.

Se por alguma fatalidade você tropeçar e se machucar por causa de uma calçada ruim, o responsável não é a cidade e sim, o proprietário do terreno e é ele que deve responder pelo seu acidente.

Porém…

Para quem pode o negócio é diferente.

Ducci, com a conivência da Câmara de Vereadores de Curitiba, conseguiu a proeza ilegal de destinar nada menos que R$ 22 milhões de reais para revitalização de calçadas em regiões estratégicas da cidade.

No Batel, rua bispo dom José, nada menos que RS 3,2 milhões numa calçada de granito com a desculpa esfarrapada de promover o turismo na área.

Ainda bem que Fruet, pelo menos por enquanto, deu um basta nessa senvergonhice.

A merda, é que depois os chiques moradores do Batel vêm reclamar da violência e do vandalismo. Não é raro ouvir destes moradores que é preciso aumentar o efetivo policial na região.

Ma veja só. Qualquer ser vivente, com sangue vermelho correndo nas veias, ficaria no mínimo puto ao saber que ele gastou R$ 30,00 para cada metro de calçada na frente de sua casa enquanto outros, privilegiados pela boa vizinhança e as benesses do prefeito, ganharam de graça uma calçada de R$ 230,00 o metro quadrado. Nem é para menos!

Nos últimos dias, tenho visto reações exaltadas a este respeito, como propostas para se juntar um turma com marretas e destruir as calçadas de granito. Juntar uma turma com cinzéis para retirar o pavimento e utilizá-lo como cobertura para as sepulturas de parentes falecidos. Outros querem só uma pedrinha, para quem sabe um dia, assar uma tainha na pedra. E coisas do tipo.

Reações naturais de que se sente lesado pelo favorecimento do poder público para com áreas que não necessitam deste favorecimento.

E não adianta.

Fruet deu uma freada nesta obra da assistência para quem não precisa de assistência, mas quantas outras estão em andamento e quantas incontáveis outras irão beneficiar apenas uma pequena minoria nos próximos quatro anos?

R$ 3,2 milhões é grana para se bancar nada menos que 1.235.385 de passagens de ônibus, um mês de busão de graça pra todo mundo. É grana para se construir duas ou três creches no Tatuquara. É grana para bancar 22 médicos cumprindo turnos de 6 horas diárias nos postos de saúde, com salários de R$ 12 mil/mês por um ano!

Não adianta, se o poder público continuar agindo dessa maneira o vandalismo e a violência não vão diminuir. Vão ter que colocar todos os excluídos no xilindró e eles só poderão sair de lá para cumprir expediente nas casas e empresas das madames durante o horário comercial.

Ou então, os mais abastados serão obrigados a cercar seus bairros para impedir a entrada de proletários indignados. O que, diga-se de passagem, já acontece de forma bastante escancarada dentro da cidade de Curitiba, onde o direito de ir e vir, em breve, será apenas mais um artigo esquecido da constituição federal.

Polaco Doido



Não há corruptos sem CORRUPTORES!!!

20 de Janeiro de 2013, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda



Fique esperto: supostas mensagens do Facebook pedem que as contas da América Latina sejam atualizadas

20 de Janeiro de 2013, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Recebemos a mensagem abaixo,  supostamente proveniente do Facebook, em uma conta de e-mail que não está nem nunca esteve registrada naquela rede social:

Devido a uma falha em nossos sistemas, muitas das contas cadastradas foram hackeadas,
para que você não tenha os mesmos transtornos, pedimos que instale a sua atualização,
caso o contrario sua conta ficara suspensa por 30 dias.
Atualização obrigatoria para todos os usuarios da america latina.

Evidentemente se trata de um spam enviado por espertinhos que, além de não saber escrever direito em português, querem crackear as contas do Facebook.

Se não fosse um spam, mas sim uma mensagem oficial do Facebook, restaria perguntar:

- Onde o Facebook teria conseguido o endereço de e-mail que não está cadastrado lá?

- Que raios de segurança seletiva tem esta rede social que a deixa vulnerável apenas no continente latinoamericano?

De todas as formas, fique esperto e não caia no conto do vigário, pois mesmo que cancelassem sua conta, você não perdaria nada de importante neste mês de cancelamento. Ao contrário, ganharia tempo livre para fazer coisas mais interessantes.



Internet: a última batalha do neoliberalismo

20 de Janeiro de 2013, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

internetA União Internacional de Telecomunicações iniciou esta semana em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, a Conferência Mundial de Telecomunicações Internacionais, que se reunirá durante 15 dias a fim de rever o Regulamento das Telecomunicações Internacionais.

A celebração deste evento foi precedido por uma campanha negativa da mídia financiada e organizada nos Estados Unidos e que tem ressoado em muitos meios de comunicação ao redor do mundo.

Mas antes de entrar em detalhes, um pouco de história.

Em 1865, foi fundada a União Telegráfica Internacional (UTI) por 20 Estados. Nesse mesmo ano, sob a Convenção Telegráfica Internacional, estabelecem-se os primeiros regulamentos do serviço telegráfico.

Em 1932, a União Telegráfica Internacional mudou seu nome para União Internacional de Telecomunicações (UIT), e mais tarde, em 1948, sob um acordo com a recém-formada Organização das Nações Unidas, a UIT tornou-se a sua agência especializada na área de telecomunicações.

Por sua vez, o Regulamento das Telecomunicações Internacionais (RTI) tem a sua gênese na regulamentação de serviços telegráficos de 1865 e na regulamentação telegráfica e telefônica de 1932.

Esse regulamento surge a partir da necessidade de contar com disposições com caráter de tratados aplicáveis aos serviços e redes de telecomunicações internacionais para, entre outras coisas, estabelecer os princípios gerais de prestação de serviços e operações, definir as regras de interconexão global e interoperabilidade, e fornecer uma base para o desenvolvimento do setor em todos os países.

A versão atual do RTI é um tratado assinado por 178 países em 1988 e implementado em todo o mundo desde que entrou em vigor em 1990.

Então, por que tanto barulho agora?

A Internet é a culpada.

Em 1988, quando a RTI foi revista pela última vez, a Internet não era generalizada, de modo que não é mencionada no Regulamento.

No entanto, hoje a Internet e suas tecnologias associadas são uma parte vital e crescente das telecomunicações internacionais.

Portanto, uma das questões discutidas na Conferência realizada em Dubai é a modificação e ampliação de Regulamento das Telecomunicações Internacionais para incluir o tema da Internet.

Com efeito, durante o processo de preparação do evento muitos Estados-Membros da UIT apresentaram propostas para a Internet, a maioria em duas questões de interesse para muitos países: o aspecto econômico e a segurança.

No entanto, a campanha orquestrada pelos EUA acusa a UIT e a ONU de querer “controlar”, “restringir o acesso” ou “impor censura” à Internet.

Duplos padrões e interesses

Mas os Estados Unidos é precisamente quem controla os recursos críticos da Internet por meio da Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números (ICANN), que restringe o acesso a sites de países como Cuba, a quem aplica medidas unilaterais que violam o direito internacional, e que impõe a censura de conteúdos da Internet que afetam seus interesses, como o site Wikileaks.

Além disso, são estadunidenses as grandes empresas de conteúdo e infra-estrutura que controlam e recebem a maior parte do dinheiro flui na Internet. E também é os EUA o país que considera a Internet como um teatro de operações militares.

Portanto, a tentativa de desacreditar a UIT e da Conferência Mundial de Telecomunicações Internacionais tem como objetivo evitar qualquer alteração ao Regulamento das Telecomunicações Internacionais que pode afetar o domínio de fato que eles tem da Internet.

Mas também persegue fins mais fundamentais.

Regular ou não regular, eis a questão.

A Internet, ao não estar coberta pelo Regulamento das Telecomunicações Internacionais adotadas em 1988, não foi sujeita a qualquer regulamentação, somente a lei do mercado e do mais forte.

Portanto, uma das questões principais que se discute em Dubai está considerando a Internet um serviço de telecomunicações e, portanto, suscetível de ser regulado.

Isto não é uma discussão puramente técnica, já que tem implicações importantes para pessoas que recebem serviços de telecomunicações.

Por exemplo, um dos regulamentos do setor de telecomunicações é a “obrigação de serviço universal” em que os operadores devem fornecer serviços de telecomunicações em todos os lugares e não apenas naqueles em que há lucro. Este regulamento é o que tem permitido o serviço de telefonia rural ou urbana de baixa renda. Entretanto, não há regulamentação equivalente para o serviço de Internet.

Outro exemplo é o regulamento que exige dos fornecedores de serviços de telefonia que tenham a própria fonte de energia, a fim de assegurar a disponibilidade de serviços de emergência. Provedores de internet não são obrigados a cumprir com este regulamento, apesar de a telefonia pela internet ser um serviço que está substituindo a telefonia tradicional. O efeito negativo de não contar com o presente regulamento se mostrou recentemente durante o furacão Sandy, em que a interrupção da rede elétrica provocou a queda do serviço de telefonia via Internet, deixando milhares de pessoas incomunicáveis em situação de emergência.

Apesar desses e outros exemplos que demonstram a necessidade de regulamentação para corrigir os “erros” do mercado como único ente regulador, os Estados Unidos e seus aliados vão disputar em Dubai para que as regulamentações não chegam Internet e, consequentemente, para que dentro de um curto espaço de tempo todas as telecomunicações sejam desreguladas.

Esta é mais uma batalha que os defensores do neoliberalismo estão lutando para tentar impor sua visão de um mundo onde prevalecem mercados sem restrições e em que os Estados e as instituições intergovernamentais, como o sistema das Nações Unidas, deixem de cumprir seus papéis como fiadores do interesse público.

Juan Alfonso Fernández González é assessor do Ministerio de la Informática y las Comunicaciones (MIC) em Cuba e profesor adjunto na Universidad de las Ciencias Informáticas (UCI).

Fonte: Internet: la última batalla del neoliberalismo



Embaixada da Venezuela em repúdio a Globo/Jabor

20 de Janeiro de 2013, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Copyleftado de MidiaCrucis's Blog

Nota

Além de desrespeitar os venezuelanos, povo irmão do Brasil, e de proferir acusações sem base nos fatos reais, o comentário de Arnaldo Jabor nesta quinta-feira, 10 de janeiro, no Jornal da Globo, demonstra total desconhecimento sobre a realidade de nosso país.

Existe hoje na Venezuela, graças à decisão de um povo que escolheu ser soberano, um sistema político democrático participativo com amplo respaldo popular, comprovado pela alta participação da população toda vez que é convocada a votar em candidatos a governantes ou a decidir sobre temas importantes para o país. Desde que Hugo Chávez chegou ao poder, o governo já se submeteu a 16 processos democráticos de consulta popular – entre referendos, eleições ou plebiscitos.

Não nos parece ignorante ou despolitizado um povo que opta por dar continuidade a um projeto político que diminuiu a pobreza extrema pela metade, erradicou o analfabetismo, democratizou o acesso aos meios de comunicação e que combina crescimento econômico com distribuição de renda. Esse povo consciente de seus direitos não se deixa manipular pelas mentiras veiculadas por um setor da mídia corporativa – essa que circula livremente também na Venezuela.

Considerando o alto grau de organização e conscientização da população venezuelana, não são nada menos do que absurdas as acusações feitas por Jabor da existência de um aparato repressor contra o livre pensamento. Na Venezuela, civis e militares caminham juntos no objetivo de garantir a defesa, a segurança e o desenvolvimento da nação. É importante lembrar que se trata do mesmo comentarista que em 11 de abril de 2002, quando a Venezuela sofreu um golpe de Estado que sequestrou seu presidente durante 48 horas, saudou e comemorou este ato antidemocrático, durante comentário feito na mesma emissora, a Rede Globo.

Embaixada da República Bolivariana da Venezuela



Diga lá, amigo. Além de odiar o Lula, o que mais você faz na vida?

20 de Janeiro de 2013, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

*Clóvis Grunner

Se os Josés Dirceu e Genoínos proclamam inocência e alegam ter sido político o julgamento e consequente condenação no STF, são rapidamente desqualificados por jornalistas, comentaristas e palpiteiros de plantão, todos obviamente profissionais preocupados em tão somente informar, com zelo e responsabilidade, sem influências políticas, partidárias ou ideológicas.

Mas nem tão curiosamente, eles são os mesmos que tomam como verdade inquestionável o depoimento de Marcos Valério, condenado a 40 anos de prisão pelo mesmo STF e pelos mesmos crimes, quando este, sem uma única prova a não ser seu testemunho para lá de suspeito (afinal, trata-se da palavra de um criminoso condenado tentando salvar sua pele, certo?), acusa Lula de ser o principal mandante do mensalão e de ter sido ameaçado de morte por lideranças do PT.

Pouco importa se durante todo o processo nenhum dos ministros, a começar pelo relator, Joaquim ‘Batman’ Barbosa, encontrou evidências da participação de Lula, que sequer foi mencionado ao longo do julgamento. afinal, se Marcos Valério disse, deve ser verdade.

Faz tempo que deixei o PT, mais de uma década e meia. Neste tempo, votei no partido em algumas eleições; anulei ou justifiquei o voto em outras; na deste ano, optei pelo PSOL. Também jã não tenho a mesma admiração e respeito que tinha por Lula, por exemplo, em 1989, embora lhe reconheça os méritos e continue a acreditar que ele fez o melhor governo de nossa história republicana, em que pese os equívocos, muitos, inclusive as seguidas denúncias de corrupção – aliás, investigadas, ao contrário do engavetamento geral que era característica dos governos fhc, a começar pela compra de votos no congresso para assegurar a reeleição do sociólogo, que mereceu um silêncio quase geral e sobre o qual nem mesmo se chegou a formalizar qualquer denúncia.

Mas é difícil permanecer calado diante da verdadeira campanha de desmoralização, orquestrada principalmente pela imprensa e mídia, contra o ex-presidente, a quem desejam transformar, a qualquer custo e não importam os meios, em um criminoso.

Ódio de classe? em parte, certamente sim. Embora distante de suas origens, a trajetória de Lula sintetiza e denuncia, pela raridade, os arranjos políticos de uma democracia que com raríssimas exceções, pautou-se sempre mais por um esforço de exclusão que de inclusão.

Incomoda a Casa Grande que um nordestino, ex-operário e ex-sindicalista, não apenas tenha chegado ao governo liderando um partido e uma aliança de esquerda, como tenha conseguido fazer o que eles, os que habitam a casa grande, jamais fizeram, por incompetência, insensibilidade e descaso: um governo capaz de atender, mesmo que precariamente em se tratando de um país e uma população com tantas mazelas, parcelas da população historicamente relegadas à indiferença dos poderes públicos. incomoda, igualmente, que sua ação orquestrada não tenha conseguido ainda abalar a popularidade de que Lula goza no Brasil e o respeito que conquistou no exterior.

Sem um projeto para o país, para o qual sempre se lixou; incapaz de fazer frente aos avanços, alguns tímidos, dos movimentos sociais os mais diversos, à direita resta fazer do ressentimento e do ódio os afetos privilegiados, talvez únicos, a pautar suas ações públicas e midiáticas.

Neste sentido, não são eventos isolados a reação conservadora no congresso, patrocinada especialmente pela bancada evangélica, principalmente contra homossexuais; o sexismo crescente e a violência, seja física ou simbólica, contra mulheres; a desqualificação do movimento negro e de algumas de suas conquistas, notadamente as políticas de cotas; a tentativa de reduzir a menoridade penal; a militarização crescente da segurança pública, a transformar cada vez mais a população civil, em especial os movimentos sociais, em inimigos potenciais das polícias militares.

Estes e outros não são isolados nem se dissociam da campanha de ódio movida contra o ex-presidente. Desmoralizá-lo, desqualificá-lo, rebaixá-lo à condição de pária criminoso, é parte de uma ação coordenada que não visa nem odeia apenas Lula. ele é o símbolo que se quer destruir, a memória que se pretende apagar.

Mas nós, as esquerdas, sejamos ou não lulistas ou petistas (e muitos somos libertários e anarquistas; simpáticos a Lula e ao PT talvez, mas nem por isso a eles vinculados), somos igualmente odiados e odiosos.

E se a direita conservadora nos odeia, não é hora de retribuir-lhes o ódio com flores.

*Clóvis Grunner é doutor em História e professor da Universidade Federal do Paraná