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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.

Bomba: Ratinho Junior vai acabar com o ICI

14 de Outubro de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

ICI, que ocupa prédio público sem licitação. Foto de Tarso cabral Violin

A riqueza do segundo turno é que tem candidato que promete qualquer coisa para conseguir apoio dos candidatos que perderam no primeiro turno.

Rafael Greca (PMDB), via Facebook, acabou de dar um grande furo: informou que o Juninho (Ratinho Junior, do PSC) prometeu para ele trocar o ICI – Instituto Curitiba de Informática, uma organização social – OS que recebe R$ 54 milhões por mês da prefeitura de Curitiba, sem licitação, de forma totalmente não transparente, pelas empresas do Polo de Software de Curitiba, no CIC.

Parece que vai continuar privatizando/terceirizando os serviços de informática, mas deverá pelo menos realizar licitação para isso.

Bateu o desespero no ICI e na turma do Luciano Ducci, Beto Richa e Cassio Taniguchi!

Vamos agora esperar a proposta do Gustavo Fruet (PDT) sobre o tema. Por enquanto ele falava apenas em deixar o ICI mais transparente.

Veja o que o Blog do Tarso já publicou sobre o ICI, clique aqui.

O ICI fica no antigo prédio do CPD, construído pelo prefeito Rafael Greca. Foto de Tarso Cabral Violin


Filed under: Política Tagged: Gustavo Fruet, Instituto Curitiba de Informática ICI, Rafael Greca

Greca apoia Ratinho, o “predileto” do Ducci e o que tem uma proposta “horrorosa” para a saúde e um desrespeito ao povo

14 de Outubro de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Rafael Greca (PMDB) bateu bastante em Ratinho Junior (PSC) no primeiro turno. Trago aqui dois vídeos do debate na RIC/Record, no qual Greca diz que o Ratinho é o predileto de Luciano Ducci (PSB) e que a proposta de Ratinho para a saúde é “horrorosa” e um desrespeito ao povo!

Greca escolheu apoiar o predileto de Ducci e horroroso e desrespeitador do povo Ratinho, por pressão do senador Roberto Requião (PMDB), que tem esperança de ser apoiado por Ratinho para sua eleição ao governo em 2014. Greca foi pressionado e poderia ficar sem legenda para tentar ser candidato a deputado em 2014. Veja os vídeos:


Filed under: Política Tagged: Rafael Greca, Ratinho Junior

Leitores do Blog do Tarso: Fruet 79%, Ratinho 17%. Participe da enquete!

14 de Outubro de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Na enquete do Blog do Tarso sobre o segundo turno das eleições para prefeito de Curitiba, o resultado parcial é Gustavo Fruet (PDT) com 79.11% (587 votes) e Ratinho Junior (PSC) com 17.79% (132 votes), entre os leitores do Blog. Branco ou nulo tem 3.1% (23 votes). Participe, a enquete fica na coluna da direita, um pouco para baixo.

Pode fazer comentários, mas para a enquete o que vale é o voto na coluna ao lado.

Se você for divulgar essa enquete, informe a seguinte frase prevista na Resolução nº 23.364 do Tribunal Superior Eleitoral, caso contrário você pode levar uma multa de R$ 53.205,00 a 106.410,00 da Justiça Eleitoral:

“Essa enquete não se trata de pesquisa eleitoral (prevista no art. 33 da Lei 9.504/97), e sim mero levantamento de opiniões, sem controle de amostra, o qual não utiliza método científico para a sua realização, dependendo, apenas, da participação espontânea do interessado.”


Filed under: Política Tagged: Gustavo Fruet, Ratinho Junior

Anderson Leandro, militante dos movimentos sociais e imprensa alternativa, está desaparecido desde o dia 10

14 de Outubro de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Anderson Leandro, da Quem TV, imprensa alternativa dos movimentos populares e entidade promotora de comunicação popular no Paraná, está desaparecido há mais de cinco dias. Anderson deixou a produtora em que trabalha no seu carro Renault Kangoo de cor branca, placa AON 8615, que também está sumido, para ir fazer um trabalho em Quatro Barras. Ele vestia camisa azul e calça jeans, calçava sapatênis de couro marrom.

Se alguém tiver notícias, por favor entre em contato.

Cefuria: 3322-8487, Ângela (irmã): 9947-9051, Quem TV: 3093-9151. O telefone da DVC – Delegacia de Vigilância e Capturas: (41) 3815-3000.


Filed under: Política Tagged: Anderson Leandro

Feliz dia do professor!

14 de Outubro de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Enquanto os professores de um país receberem menos do que a média dos servidores comissionados e demais servidores dos Poderes Executivo, Judiciário, Legislativo, Ministério Público e Tribunais de Contas, menos do que o juiz, o promotor, o médico, o advogado, o engenheiro, o Brasil não será um país a ser levado a sério!

Professores de todo o Brasil, parabéns pelo seu dia!


Filed under: Política Tagged: Dia do Professor, Paulo Freire

Gustavo Fruet foi eleito para cargo público pela primeira vez em 1996

14 de Outubro de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Emmanuel Appel, Gustavo Fruet, Marcelo Almeida, Rafael Garcia Rodrigues e Tarso Cabral Violin, em debate do CASP entre os candidatos a vereador de Curitiba na PUCPR, em 1996

Em 1996 o Centro Acadêmico Sobral Pinto (Direito PUCPR), presidido por João Luiz Costa Lopes e organizado por Tarso Cabral Violin, realizou uma série de palestras e debates entre os candidatos a prefeito e vereador em Curitiba. Para prefeito ocorreram debates com os estudantes com Cassio Taniguchi (então no PDT), Angelo Vanhoni (PT) e os demais candidatos a prefeito, menos o radialista Carlos Simões (então no PSDB), que fugiu do debate.

Ocorreu também um debate entre três candidatos à Câmara Municipal de Curitiba, o professor de Filosofia da UFPR, Emmanuel Appel (PT), que não se elegeu, o engenheiro Marcelo Almeida (então no PTB), que já era vereador e não se reelegeu, e o advogado Gustavo Fruet (então no PMDB), que tentou pela primeira vez ser eleito para um cargo público e conseguiu êxito.

Compondo a mesa ainda estão os dois membros do Centro Acadêmico Sobral Pinto (Direito PUCPR), Rafael Garcia Rodrigues, atual procurador do Ministério Público do Trabalho, e o editor-presidente do Blog do Tarso, Tarso Cabral Violin, que logo depois viria a ser presidente do CASP.

Appel continua no PT e hoje apoia Gustavo Fruet (PDT) para prefeito. Marcelo Almeida, hoje no PMDB, é desde o primeiro turno um dos coordenadores e patrocinadores da campanha de Ratinho Junior (PSC), adversário de Fruet.


Filed under: Política Tagged: Centro Acadêmico Sobral Pinto CASP, Gustavo Fruet, Tarso Cabral Violin

Ratinho se desdobrando para se dar bem

14 de Outubro de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


Filed under: Política Tagged: Ratinho Junior

Ratinho Junior quer comprar uniformes escolares sem licitação. Não pode!

13 de Outubro de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Exmo. Sr. Carlos Roberto Massa Junior, vulgo Ratinho Junior, ou Juninho,

Qualquer contratação a ser realizada pelo Município de Curitiba, pela prefeitura, deve ser realizada, como regra, por meio de licitação, nos termos do art. 37, inc. XXI, da Constituição Social e Democrática de Direito de 1988:

XXI – ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações.

Assim, se eleito prefeito, para comprar uniformes escolares, Vossa Excelência deverá realizar licitação, a não ser nos casos excepcionais listados nos arts. 24 e 25 da Lei 8.666/93.

Além disso, Vossa Excelência, que apenas ajudou a administrar a empresa do papai Ratinho e não conhece a legislação aplicável à Administração Pública (mesmo se dizendo detentor de uma pós-graduação em Direito do Estado), não pode escolher que a entidade a ser contratada seja obrigatoriamente de Curitiba, nos termos do art. 3º, § 1º, I, da Lei 8.666/93, mesmo no caso de cooperativas ou associações:

§ 1o  É vedado aos agentes públicos:

I – admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocação, cláusulas ou condições que comprometam, restrinjam ou frustrem o seu caráter competitivo, inclusive nos casos de sociedades cooperativas, e estabeleçam preferências ou distinções em razão da naturalidade, da sede ou domicílio dos licitantes ou de qualquer outra circunstância impertinente ou irrelevante para o específico objeto do contrato, ressalvado o disposto nos §§ 5o a 12 deste artigo e no art. 3o da Lei no 8.248, de 23 de outubro de 1991;

Não é possível contratar uma associação ou cooperativa de Curitiba, sem licitação, para a contratação dos uniformes, como Vossa Excelência prometeu no programa de TV de hoje (abaixo), até nominando a entidade: “Associação da Vila Militar”.

É importante incentivar a Economia Solidária e o cooperativismo, mas desde que nos termos do ordenamento jurídico.

Lembro que é crime frustar uma licitação, nos termos do art. 82 da Lei 8.666/93, além de improbidade administrativa, conforme o art. 10, VIII, da Lei de Improbidade Administrativa (Lei 8.429/92).

Venho por meio deste requerer que Vossa Excelência informe eu seu programa de TV que se equivocou, para que a população pobre de Curitiba que precisa dos uniformes e as senhoras da Associação da Vila Militar não sejam iludidas.

É o parecer,

Tarso Cabral Violin

Advogado – OAB/PR 29.416

Professor de Direito Administrativo

Especialista em licitações e contratos administrativos

Mestre em Direito do Estado pela UFPR

Editor-Presidente do Blog do Tarso


Filed under: Direito, Política Tagged: licitações, Ratinho Junior

Para entender o julgamento do “mensalão” – Fábio Konder Comparato

13 de Outubro de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Fábio Konder Comparato. Foto de Tarso Cabral Violin

Na Carta Capital

O julgamento de casos com importante componente político ou religioso não se faz por meio do puro silogismo jurídico tradicional: a interpretação das normas jurídicas pertinentes ao caso, como premissa maior; o exame dos fatos, como premissa menor, seguindo logicamente a conclusão. O procedimento costuma ser bem outro. Em casos que tais, salvo raras e honrosas exceções, os juízes fazem interiormente um pré-julgamento, em função de sua visão de mundo. O artigo é de Fábio Konder Comparato.

Fábio Konder Comparato

Ao se encerrar o processo penal de maior repercussão pública dos últimos anos, é preciso dele tirar as necessárias conclusões ético-políticas.

Comecemos por focalizar aquilo que representa o nervo central da vida humana em sociedade, ou seja, o poder.

No Brasil, a esfera do poder sempre se apresentou dividida em dois níveis, um oficial e outro não-oficial, sendo o último encoberto pelo primeiro.

O nível oficial de poder aparece com destaque, e é exibido a todos como prova de nosso avanço político. A Constituição, por exemplo, declara solenemente que todo poder emana do povo. Quem meditar, porém, nem que seja um instante, sobre a realidade brasileira, percebe claramente que o povo é, e sempre foi, mero figurante no teatro político.

Ainda no escalão oficial, e com grande visibilidade, atuam os órgãos clássicos do Estado: o Executivo, o Legislativo, o Judiciário e outros órgãos auxiliares. Finalmente, completando esse nível oficial de poder e com a mesma visibilidade, há o conjunto de todos aqueles que militam nos partidos políticos.

Para a opinião pública e os observadores menos atentos, todo o poder político concentra-se aí.

É preciso uma boa acuidade visual para enxergar, por trás dessa fachada brilhante, um segundo nível de poder, que na realidade quase sempre suplanta o primeiro. É o grupo formado pelo grande empresariado: financeiro, industrial, comercial, de serviços e do agronegócio.

No exercício desse poder dominante (embora sempre oculto), o grande empresariado conta com alguns aliados históricos, como a corporação militar e a classe média superior. Esta, aliás, tem cada vez mais sua visão de mundo moldada pela televisão, o rádio e a grande imprensa, os quais estão, desde há muito, sob o controle de um oligopólio empresarial. Ora, a opinião – autêntica ou fabricada – da classe média conservadora sempre influenciou poderosamente a mentalidade da grande maioria dos membros do nosso Poder Judiciário.

Tentemos, agora, compreender o rumoroso caso do “mensalão”.

Ele nasceu, alimentou-se e chegou ao auge exclusivamente no nível do poder político oficial. A maioria absoluta dos réus integrava o mesmo partido político; por sinal, aquele que está no poder federal há quase dez anos. Esse partido surgiu, e permaneceu durante alguns poucos anos, como uma agremiação política de defesa dos trabalhadores contra o empresariado. Depois, em grande parte por iniciativa e sob a direção de José Dirceu, foi aos poucos procurando amancebar-se com os homens de negócio.

Os grandes empresários permaneceram aparentemente alheios ao debate do “mensalão”, embora fazendo força nos bastidores para uma condenação exemplar de todos os acusados. Essa manobra tática, como em tantas outras ocasiões, teve por objetivo desviar a atenção geral sobre a Grande Corrupção da máquina estatal, por eles, empresários, mantida constantemente em atividade magistralmente desde Pedro Álvares Cabral.

Quanto à classe média conservadora, cujas opiniões influenciam grandemente os magistrados, não foi preciso grande esforço dos meios de comunicação de massa para nela suscitar a fúria punitiva dos políticos corruptos, e para saudar o relator do processo do “mensalão” como herói nacional. É que os integrantes dessa classe, muito embora nem sempre procedam de modo honesto em suas relações com as autoridades – bastando citar a compra de facilidades na obtenção de licenças de toda sorte, com ou sem despachante; ou a não-declaração de rendimentos ao Fisco –, sempre esteve convencida de que a desonestidade pecuniária dos políticos é muito pior para o povo do que a exploração empresarial dos trabalhadores e dos consumidores.

E o Judiciário nisso tudo?
Sabe-se, tradicionalmente, que nesta terra somente são condenados os 3 Ps: pretos, pobres e prostitutas. Agora, ao que parece, estas últimas (sobretudo na high society) passaram a ser substituídas pelos políticos, de modo a conservar o mesmo sistema de letra inicial.

Pouco se indaga, porém, sobre a razão pela qual um “mensalão” anterior ao do PT, e que serviu de inspiração para este, orquestrado em outro partido político (por coincidência, seu atual opositor ferrenho), ainda não tenha sido julgado, nem parece que irá sê-lo às vésperas das próximas eleições. Da mesma forma, não causou comoção, à época, o fato de que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso tivesse sido publicamente acusado de haver comprado a aprovação da sua reeleição no Congresso por emenda constitucional, e a digna Procuradoria-Geral da República permanecesse muda e queda.

Tampouco houve o menor esboço de revolta popular diante da criminosa façanha de privatização de empresas estatais, sob a presidência de Fernando Henrique Cardoso. As poucas ações intentadas contra esse gravíssimo atentado ao patrimônio nacional, em particular a ação popular visando a anular a venda da Vale do Rio Doce na bacia das almas, jamais chegaram a ser julgadas definitivamente pelo Poder Judiciário.

Mas aí vem a pergunta indiscreta: – E os grandes empresários? Bem, estes parecem merecer especial desvelo por parte dos magistrados.

Ainda recentemente, a condenação em primeira instância por vários crimes econômicos de um desses privilegiados, provocou o imediato afastamento do Chefe da Polícia Federal, e a concessão de habeas-corpus diretamente pelo presidente do Supremo Tribunal, saltando por cima de todas as instâncias intermediárias.

Estranho também, para dizer o mínimo, o caso do ex-presidente Fernando Collor. Seu impeachment foi decidido por “atentado à dignidade do cargo” (entenda-se, a organização de uma empresa de corrupção pelo seu fac-totum, Paulo Cezar Farias). Alguns “contribuintes” para a caixinha presidencial, entrevistados na televisão, declararam candidamente terem sido constrangidos a pagar, para obter decisões governamentais que estimavam lícitas, em seu favor. E o Supremo Tribunal Federal, aí sim, chamado a decidir, não vislumbrou crime algum no episódio.

Vou mais além. Alguns Ministros do Supremo Tribunal Federal, ao votarem no processo do “mensalão”, declararam que os crimes aí denunciados eram “gravíssimos”. Ora, os mesmos Ministros que assim se pronunciaram, chamados a votar no processo da lei de anistia, não consideraram como dotados da mesma gravidade os crimes de terrorismo praticados pelos agentes da repressão, durante o regime empresarial-militar: a saber, a sistemática tortura de presos políticos, muitas vezes até à morte, ou a execução sumária de opositores ao regime, com o esquartejamento e a ocultação dos cadáveres.

Com efeito, ao julgar em abril de 2010 a ação intentada pelo Conselho Federal da OAB, para que fosse reinterpretada, à luz da nova Constituição e do sistema internacional de direitos humanos, a lei de anistia de 1979, o mesmo Supremo Tribunal, por ampla maioria, decidiu que fora válido aquele apagamento dos crimes de terrorismo de Estado, estabelecido como condição para que a corporação militar abrisse mão do poder supremo. O severíssimo relator do “mensalão”, alegando doença, não compareceu às duas sessões de julgamento.

Pois bem, foi preciso, para vergonha nossa, que alguns meses depois a Corte Interamericana de Direitos Humanos reabrisse a discussão sobre a matéria, e julgasse insustentável essa decisão do nosso mais alto tribunal.

Na verdade, o que poucos entendem – mesmo no meio jurídico – é que o julgamento de casos com importante componente político ou religioso não se faz por meio do puro silogismo jurídico tradicional: a interpretação das normas jurídicas pertinentes ao caso, como premissa maior; o exame dos fatos, como premissa menor, seguindo logicamente a conclusão.

O procedimento mental costuma ser bem outro. De imediato, em casos que tais, salvo raras e honrosas exceções, os juízes fazem interiormente um pré-julgamento, em função de sua mentalidade própria ou visão de mundo; vale dizer, de suas preferências valorativas, crenças, opiniões, ou até mesmo preconceitos. É só num segundo momento, por razões de protocolo, que entra em jogo o raciocínio jurídico-formal. E aí, quando se trata de um colegiado julgador, a discussão do caso pelos seus integrantes costuma assumir toda a confusão de um diálogo de surdos.

Foi o que sucedeu no julgamento do “mensalão”.


Filed under: Direito, Política Tagged: Fábio Konder Comparato, Mensalão

Charge: mercado = financiamento privado = corrupção X financiamento público de campanha

13 de Outubro de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


Filed under: Política Tagged: Benett, Gazeta do Povo

Luciano Ducci dodododo doce, doce e o camaro amarelo

13 de Outubro de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Vejam a coluna do Celso Nascimento da Gazeta do Povo de hoje. Será que não vaza o vídeo deste tipo de coisa?

Deu zebra

Na campanha de Ducci, outra surpresa: dois dias antes da eleição, o comando da campanha foi convocado para assistir às peças de propaganda já produzidas para o segundo turno. O jingle principal seria uma animada paródia da música “Camaro Amarelo”, da dupla Munhoz & Mariano, cujo refrão “agora eu fiquei dodododo doce, doce” tinha sido adaptado para refletir o nome Ducci.


Filed under: Política Tagged: Luciano Ducci

Ratinho fugiu do apoio do gatuno-mor

13 de Outubro de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


Filed under: Política Tagged: Ratinho Junior

Ratinho Junior é o novo Lula e Dilma, é do povo e falar mal dele é preconceito!

12 de Outubro de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Para variar, o programa de TV de Ratinho Junior (PSC) de hoje, o primeiro do segundo turno, foi um show. O marketing do Ratinho é comandado pelo publicitário Mauricio Ramos e foi o grande diferencial das eleições de 2012 em Curitiba. Na parte teórica, o coordenador jurídico Guilherme Gonçalves é o responsável pelo discurso um pouco mais confiável de Ratinho Jr.

O grande mote de Ratinho Jr para o segundo-turno é que ele é do povo, como Lula, é experiente, como Dilma era ao ser acusada de inexperiente em 2010, e que qualquer crítica a Ratinho é preconceito.

Se Gustavo Fruet (PDT) quiser vencer a eleição vai ter que melhorar seu programa de TV, que já melhorou bastante no final do primeiro turno, e saber responder bem esses principais temas de Ratinho (popular/jovem/preconceito).

Não há como comparar Ratinho Jr com Lula. Lula saiu da miséria, virou sindicalista, líder de movimento social para se tornar o maior líder político do pós-golpe de 1964 e nunca teve as mesmas facilidades de Ratinho.

Que eu saiba Ratinho Junior foi pobre mas não miserável, sua família ficou rica quando ele ainda era criança ou adolescente, e começou sua carreira política basicamente com a essencial ajuda do dinheiro do pai e dos programas de rádio e TV do seu pai, o Ratinho, dono da Rede Massa, o SBT do Paraná.

Também não há comparação na história da presidenta Dilma Rousseff (PT) e Ratinho Junior. Sim, Dilma foi acusada de ser inexperiente política em 2010. Mas ela teve uma longa história política na luta contra a ditadura militar, com anos de experiência em cargos públicos na área de gestão, inclusive como Ministra. Ou seja, ampla experiência no Poder Executivo e Administração Pública. Ratinho Junior nunca exerceu cargo no Poder Executivo. No máximo ajudou seu pai em suas empresas, o que é muito diferente da Administração Pública.

Ratinho Junior, sem dúvida, é popular. Sua música preferida é o sertanejo universitário, sabe como falar com o povo em sues programas de TV e rádio, e veio do povo. Mas faz tempo que ele não é mais do povo. Ele é milionário, com patrimônio próprio declarado de mais de R$ 7 milhões, mais a fortuna do pai. Ele é da classe AAA. Não é do povo.

Por fim, acusar seus críticos de preconceito pode ser uma boa jogada, mas não é uma realidade. Se alguém não gosta de Ratinho Junior, não é por precenceito, mas por ser contra os conceitos conservadores de Ratinho e de seu partido, o PSC – Partido Social-Cristão. O perfil radialista/religioso/populista/conservador é totalmente criticado pelo curitibano que acompanha a política e tem medo que a mudança conquistada com a derrota de Luciano Ducci (PSB) não seja segura.

Recomendo atenção nos programas da TV e rádio, todos os dias, inclusive domingo, com dois períodos diários de 20 minutos, iniciando às 7h e às 21h no rádio, e às 13h às 20h30 na TV.


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Vereadora Noemia Rocha ainda não se decidiu por Fruet ou Ratinho

12 de Outubro de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

A vereadora reeleita Noemia Rocha, que foi a única do PMDB que vai compor a Câmara Municipal no período 2013-2016, informou ao Blog do Tarso que ainda não decidiu se no segundo turno vai apoiar Gustavo Fruet (PDT) ou Ratinho Junior (PSC).

O PMDB de Curitiba, por pressão do senador Roberto Requião, vai apoiar Ratinho. Mas muitos pmdbistas vão apoiar Fruet.

Rafael Greca e Noemia vão decidir em quem votar e apoiar apenas na segunda-feira.

Hoje a Gazeta do Povo se equivocou ao dizer que Noemia já apoia Ratinho.


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Justiça do Trabalho anulou todos os contratos de SP com organizações sociais (OSs) da saúde: burla ao concurso público

12 de Outubro de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Aquilo que sempre digo: as OS existem apenas para burlar o concurso público e as licitações. O governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), obrigou a Assembleia Legislativa a aprovar a Lei da privatização via OS no Paraná no ano passado. Ratinho Junior (PSDB) defende o modelo. Espero que Gustavo Fruet (PDT) seja contra. Veja a coluna do HÉLIO SCHWARTSMAN da Folha de S. Paulo de ontem:

Eficiência administrativa

SÃO PAULO - A Justiça do Trabalho anulou todos os contratos entre o Estado de São Paulo e organizações sociais (OSs) na área da saúde. Entendeu que os trabalhadores empregados pelas OSs deveriam, como ocorre com servidores públicos, ser selecionados por concurso e estar sob comando do governo.

Se mantida a decisão, pode ser o fim das OSs. O que as diferencia da administração direta, afinal, é a maior liberdade para contratar e demitir, bem como a dispensa de licitação para adquirir insumos. É isso que lhes permite ganhos de eficiência.

As OSs, porém, se tornaram marca registrada da administração tucana, o que dá tons ideológicos à discussão. Curiosamente, e sem jamais reconhecer virtudes no modelo, petistas também desenvolveram sua própria tentativa de passar por cima das exigências legais, com a edição de uma medida provisória que permite ao governo federal contratar obras para a Copa, a Olimpíada e o PAC com regras mais flexíveis. Desta vez, foram os tucanos que protestaram.

As mútuas recriminações são um bom indício de que a dificuldade é real. O nó górdio do problema é o artigo 37 da Constituição, que estabelece, de um lado, que o princípio republicano da impessoalidade deve nortear todos os atos do poder público, e, de outro, que o Estado deve se pautar pela busca da eficiência.

Em teoria, os dispositivos não são incompatíveis, mas harmonizá-los é mais difícil do que parece. As exigências de concurso público e licitação pretendem garantir a impessoalidade. Em certa medida o fazem, mas à custa de enrijecer o processo de gestão, o que conspira contra a eficácia. Tente administrar um hospital sem poder demitir o médico que não trabalha ou tendo de abrir concorrência para comprar até papel higiênico.

Como não dá para abrir mão de qualquer parâmetro de moralidade administrativa, precisamos rever a legislação para obter um balanço mais fino entre controles e resultados.


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