Copa das Confederações rendeu R$ 9,7 bilhões ao PIB #ImaginanaCopa
8 de Abril de 2014, 10:39 - sem comentários aindaO Ministério do Turismo divulgou ontem (07) um estudo sobre o impacto econômico da Copa das Confederações, realizada em junho de 2013 nas cidades de Brasília, Belo Horizonte, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro e Salvador. O resultado revela a movimentação financeira no período, o reflexo no PIB e na geração de empregos, além de oferecer insumos para projeções sobre a Copa do Mundo.
De acordo com a pesquisa, realizada por meio da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), o torneio gerou um movimento de R$ 20,7 bilhões, sendo R$ 11 bilhões referentes a gastos de turistas, do Comitê Organizador Local (COL) e de investimentos privados e públicos e outros R$ 9,7 bilhões como renda acrescentada ao PIB brasileiro. A expectativa é de que a Copa do Mundo movimente três vezes este valor, podendo chegar a R$ 30 bilhões.
Dos R$ 9,7 bilhões, 58% ficaram nas cidades-sede e 42% foram distribuídos pelo restante do país. “O resultado mostra que o impacto do torneio não se restringe aos locais onde são realizados os jogos. Eles têm impacto em todo o Brasil”, afirma o ministro do Turismo, Vinicius Lages.
O estudo analisa os impactos iniciais, diretos, indiretos e induzidos na economia. Como base para o cálculo, utilizou-se a soma dos investimentos públicos e privados em infraestrutura (R$ 9,1 bilhões), dos gastos dos turistas nacionais (R$ 346 milhões) e estrangeiros (R$ 102 milhões) e dos investimentos do Comitê Organizador Local (COL) no evento (R$ 311 milhões). Desses valores, obteve-se o efeito multiplicador na cadeia produtiva.
Por fim, mediu-se o impacto da Copa das Confederações na geração de empregos. Foram criadas o equivalente a 303 mil vagas, considerando o conceito “equivalente-homem-ano” – isso não significa que a mesma quantidade de novos empregos foi necessariamente criada. Parte dessa demanda por novos empregados pode ter sido suprida por horas extras, ou simplesmente, com o melhor aproveitamento dos empregados atuais. Desse total, 60% estão nas cidades-sede e 40% no restante do país.
O Rio de Janeiro registrou a maior movimentação financeira entre as cidades-sede (R$ 6 bilhões), com R$ 2,8 bilhões de acréscimo ao PIB da capital fluminense. Registrou, também, a maior geração de empregos (59 mil) entre as sedes do torneio. Juntos, turistas brasileiros e estrangeiros gastaram, no Rio, R$ 117 milhões.
Para a pesquisa, foram ouvidas 17 mil pessoas e analisados os gastos e investimentos para a realização do evento. Os investimentos feitos até a Copa das Confederações representam 77% do total previsto para as seis sedes do torneio de 2013 e 36% do total projetado para as 12 cidades-sede da Copa do Mundo. Os dados são baseados na versão de abril de 2013 da Matriz de Responsabilidades da Copa.
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Acompanhe ao vivo a entrevista de Lula com os blogueiros
8 de Abril de 2014, 10:39 - sem comentários aindaArquivado em:Política Tagged: Blogueiros Progressistas, Lula
Datafolha: Lula é o melhor cabo eleitoral do Brasil, já FHC o pior
6 de Abril de 2014, 18:35 - sem comentários aindaSegundo o Datafolha divulgado hoje, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é o cabo eleitoral mais influente do país, e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) tende a não eleger quem apoia, por ter alta rejeição.
37% dos brasileiros votariam num candidato apoiado por Lula.
Os que tiveram menos oportunidades de estudar (49%), os mais pobres (47%) e os que vivem no Nordeste (55%) são os que mais amam Lula.
Os que mais rejeitam Lula fazem parte da elite econômica, são os privilegiados, os com mais escolaridade (58%) e os mais ricos (61%).
A rejeição a um candidato indicado por FHC é de 57%. Por isso que nenhum candidato quer apoio desse ex-presidente tucano. E essa rejeição é enorme em todos os estratos do eleitorado, inclusive entre os mais ricos (55%) e com mais escolaridade (58%).
A influência positiva de Marina Silva (ex-PT, ex-PV, ex-Rede, atual PSB) é pequena, de apenas 18%, e 41% não votariam de jeito nenhum em seu candidato.
A pesquisa foi feita entre quarta e quinta-feira em 162 municípios, com 2.637 entrevistados a partir de 16 anos, com margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
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Datafolha: Dilma vence fácil no 1º turno. Quem é bem de vida vota em Aécio Neves. Lula tem a menor rejeição
5 de Abril de 2014, 18:34 - sem comentários aindaA pesquisa Datafolha divulgada hoje aponta a presidenta Dilma Rousseff (PT) como reeleita ainda no primeiro turno com 38% dos votos, Aécio Neves (PSDB) com 16%, Eduardo Campos (PSB) com 10% e os candidatos de partidos menores 6%.
No Nordeste, região de Campos, Dilma está disparada na frente com 54% contra apenas 7% de Aécio.
Entre as pessoas com renda familiar acima de dez salários mínimos Aécio tem 34% e Dilma 20%.
Se o ex-presidente Lula (PT) fosse candidato, ganharia fácil com 52% contra 16% de Aécio e 11% de Campos.
Tanto Dilma, quanto Aécio e Campos têm 33% de rejeição. Lula é o que tem menor rejeição, com apenas 19%.
A pesquisa Datafolha de 2 e 3 de abril fez 2.637 entrevistas em 162 municípios, com margem de erro de dois pontos para mais ou para menos, registrada na Justiça Eleitoral com o código BR 00064/2014.
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Estudantes protestam contra tucanos no Paraná
5 de Abril de 2014, 14:34 - sem comentários aindaEstudantes da Unicentro encaminharam com exclusividade para o Blog do Tarso e para o Blog do Esmael Morais um vídeo que mostra uma manifestação contra o senador Alvaro Dias (PSDB-PR), que falou sobre ética na Universidade:
Em Umuarama o governador Beto Richa (PSDB) foi questionado pelo estudante de agronomia Luan Ferro no campus da UEM:
Os dois tucanos vão ter sérias dificuldades na tentativa de reeleição em outubro. Beto Richa dificilmente ganha dos senadores Roberto Requião (PMDB) ou Gleisi Hoffmann (PT), e Alvaro Dias não ganha de Orlando Pessuti (PMDB) ou qualquer outro candidato do PMDB, PT, PSD, PP ou PDT.
Os dois vídeos estão disponíveis no Youtube do Blog do Esmael.
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A saúde das economias emergentes, por Luiz Inácio Lula da Silva
5 de Abril de 2014, 14:34 - sem comentários aindaNos últimos meses têm surgido na mídia internacional alguns juízos apressados e superficiais sobre um inevitável declínio econômico dos chamados países emergentes e a sua suposta “fragilidade”.
Os que pensam assim não compreendem o alcance das transformações que o mundo viveu nas últimas décadas e o verdadeiro significado do salto histórico que deram países como a China, a Índia, o Brasil, a Turquia e a África do Sul, entre vários outros. Não percebem que a economia desses países, além de crescer de modo extraordinário, passou também por uma mudança de qualidade. Tornou-se mais diversificada, eficiente e profissional. E muito mais rigorosa e prudente do ponto de vista macroeconômico, sobretudo no que se refere às políticas fiscal e monetária. Não levam em conta que os países emergentes, com tremendo esforço e determinação, reduziram sistematicamente a sua vulnerabilidade interna e externa e agora estão muito mais aptos a enfrentar as oscilações econômicas globais. Por isso, quem os avalia por critérios superados, de décadas atrás – os estereótipos sobre as eternas mazelas do “terceiro mundo”– acaba subestimando a sua solidez e o seu potencial de crescimento.
Até pelos erros de avaliação cometidos na véspera da crise de 2008, quando grandes empresas norte- americanas e europeias à beira da falência eram consideradas por muitos analistas como modelo de solidez e competência, penso que seria recomendável maior objetividade nos diagnósticos e, principalmente, nos prognósticos.
Um dos principais ensinamentos a tirar da crise, que não surgiu nas nações em desenvolvimento, mas nos países mais ricos do planeta, é que as opiniões sobre as economias e o destino dos países devem evitar tanto o elogio inconsistente quanto o alarmismo sem fundamento. A busca equilibrada da verdade é sempre o melhor caminho. E isso supõe examinar de perto, meticulosamente, sem preconceitos nem velhos clichês, a economia real de cada país.
Os países emergentes, obviamente, não estão nem nunca estiveram isentos de desafios. Integrados ao mercado mundial, tem que lidar com as consequências de um maior ou menor dinamismo da economia global. Mas hoje não dependem exclusivamente das exportações que, apesar da crise, mantiveram um volume muito expressivo. Os países emergentes criaram fortes mercados internos, ainda com enorme horizonte de expansão. A retomada dos Estados Unidos e da Europa não torna essas economias menos atrativas para o investimento estrangeiro, que continua a chegar em grande quantidade. As economias desenvolvidas precisam, mais do que nunca, de mercados ainda elásticos para a sua produção, e esses mercados estão principalmente na Ásia, na América Latina e na África. Sem falar que o crescimento norte-americano e europeu tende a favorecer o conjunto do comércio mundial.
A queda no ritmo de crescimento dos emergentes costuma ser exemplificada com a situação da China, que chegou a crescer 14 por cento ao ano e hoje cresce em torno de 7%. É evidente que, com a desaceleração dos países ricos, a China não poderia manter a mesma velocidade de expansão. O que se esquece, porém, é que 10 anos atrás o PIB da China era de cerca de 1.6 trilhão de dólares e hoje é de quase 9 trilhões de dólares. A taxa de crescimento é menor, mas sobre uma base muitíssimo maior. Além disso, deixou de ser um país quase que exclusivamente exportador, para desenvolver também o seu mercado interno, o que demanda novas importações. Por outro lado, graças à imensa poupança e acúmulo de reservas, a China passou a ser uma importante fonte de investimentos externos na Ásia, na África e na América Latina.
Embora sejam economias menores do que a China, os outros emergentes, com diferentes ritmos de crescimento – mas sempre crescendo – também apresentam boas perspectivas.
É o caso do Brasil, que está sabendo ajustar-se ao novo cenário internacional e tem condições concretas não só de manter as suas conquistas econômicas e sociais, mas de continuar avançando.
Os dados da economia brasileira falam por si. No último decênio, o Brasil conseguiu tornar-se em vários aspectos um novo país. O PIB, que em 2003 era de 550 bilhões de dólares, hoje supera os 2.1 trilhões. Somos hoje a sétima economia do mundo. O comércio externo passou de 119 bilhões de dólares anuais em 2003 para 480 bilhões em 2013. O país tornou-se um dos seis maiores destinos de investimento externo direto, recebendo 63 bilhões de dólares só no ano passado, de acordo com as Nações Unidas. É grande produtor de automóveis, máquinas agrícolas, celulose, alumínio, aviões; e líder mundial em carnes, soja, café, açúcar, laranja e etanol.
Baixamos a inflação de 12.5 por cento em 2002 para 5.9 por cento em 2013. Há dez anos consecutivos ela permanece dentro dos limites estabelecidos pela autoridade monetária, mesmo com a aceleração do crescimento. Reduzimos a divida pública líquida praticamente à metade; de 60.4 por cento do PIB para 33.8 por cento. Desde 2008, o país fez superávit primário médio anual de 2.5 por cento, o melhor desempenho entre as grandes economias. E a Presidenta Dilma Rousseff anunciou o esforço fiscal necessário para manter a trajetória de redução da divida em 2014.
Com 376 bilhões de dólares em reservas, dez vezes mais do que em 2002. Diferentemente do passado, hoje o Brasil pode lidar com flutuações externas ajustando o câmbio sem turbulências nem artifícios.
Esses resultados poderiam ter sido ainda melhores, não fossem os impactos da crise sobre o crédito, o câmbio e o comércio global. A recuperação dos Estados Unidos é uma excelente notícia, mas neste momento a economia mundial reflete a retirada dos estímulos do FED. E, mesmo nessa conjuntura adversa, o Brasil cresceu 2.3 por cento no ano passado, um dos melhores resultados dentre os países do G-20 que já divulgaram os indicadores de 2013.
O mais notável é que, desde 2008, enquanto o mundo, segundo a OIT, destruiu 62 milhões de empregos, o Brasil criou 10.5 milhões de novos postos de trabalho. A taxa de desemprego é a menor da nossa história. Não vejo indicador mais robusto da saúde de uma economia.
Há uma década o país trabalha ativamente para ampliar e modernizar a sua infraestrutura. Aumentamos a capacidade energética de 80 mil MW para 122 mil MW e estamos construindo três hidrelétricas de grande porte. Além disso, o governo lançou um vasto programa de concessões de portos, aeroportos, rodovias, hidrovias e distribuição e geração de energia no valor de mais de 170 bilhões de dólares.
Recentemente estive com investidores globais, em Nova Iorque, mostrando como o Brasil se prepara para dar passos ainda maiores na nova etapa da economia mundial. Pude comprovar que eles tem uma visão ao mesmo tempo realista e positiva do país e do seu potencial de crescimento. Seguirão investindo no Brasil e, com certeza, terão bons resultados, crescendo junto com o nosso povo.
O novo papel que os países emergentes assumiram na economia global não é algo efêmero, transitório. Eles vieram para ficar. A sua força evitou que o mundo mergulhasse, a partir de 2008, numa recessão generalizada. E não será menos importante para que a economia global volte a ter um ciclo de crescimento sustentado.
(Luiz Inácio Lula da Silva é ex-presidente do Brasil, que agora trabalha em iniciativas globais com Instituto Lula e pode ser seguido em facebook.com/lula).
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Documentário “Caminho Soberano: o petróleo tem que ser nosso” com o senador Requião será lançado hoje no Rio de Janeiro
5 de Abril de 2014, 14:34 - sem comentários aindaCom Paulo Betti, Roberto Requião, Chico Alencar, Randolfe Rodrigues, Ildo Sauer, Carlos Lessa, Modesto da Silveira e muitos mais.
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Veja o episódio dos Simpsons sobre a Copa do Mundo de Futebol no Brasil 2014 com a Arena Corinthians
5 de Abril de 2014, 14:34 - sem comentários aindaVeja o episódio dos Simpsons sobre a Copa do Mundo de Futebol no Brasil 2014. Aparece a Arena Corinthians que será o palco da abertura da Copa. Clique aqui e veja, com legendas.
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Nova eleição para conselheiro do TC-PR terá os mesmos candidatos
5 de Abril de 2014, 14:34 - sem comentários aindaO presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, deputado estadual Valdir Rossoni (PSDB), anunciou hoje (2) que a Comissão Executiva da Casa vai apresentar projeto de decreto legislativo anulando parcialmente o último processo para escolha de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, ocorrido em 16 de julho de 2013, que infelizmente resultou na eleição do ex-deputado estadual Fábio Camargo (ex-PTB).
O Tribunal de Justiça decidiu liminarmente que há irregularidades nos procedimentos e afastou Camargo do cargo de conselheiro. O projeto de decreto legislativo será apresentado na próxima segunda-feira (7), será submetido à apreciação da Comissão de Constituição e Justiça e, depois, ao Plenário.
O novo conselheiro será eleito até o final do mês, e o processo pode ser anulada parcialmente, apenas da fase de habilitação para frente. Só poderão participar do novo processo os candidatos que já estavam inscritos e terão nova oportunidade para apresentar certidões negativas.
Na eleição contra Camargo e Plauto Miró (DEMO) fiquei em terceiro, e pretendo manter minha candidatura.
TC para o TC!
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Charge: Programa Paraná Inseguro
5 de Abril de 2014, 14:34 - sem comentários aindaArquivado em:Política Tagged: Beto Richa
Líder do governo Beto Richa tem irmão comissionado ganhando R$ 21 mil
5 de Abril de 2014, 14:34 - sem comentários aindaO site Notícias Paraná informa que o irmão do deputado estadual Ademar Traiano (PSDB), que é líder do governo Beto Richa (PSDB) na Assembleia Legislativa, é comissionado do Porto de Paranaguá.
Osmar Traiano tem remuneração próxima a R$ 22 mil, e esse tipo de nepotismo é vedado pela súmula vinculaste 13 do STF.
Traiano e Richa não quiseram comentar o escândalo.
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TRTMG – Partido político é responsável solidário pelos débitos contraídos por seus candidatos em campanha eleitoral
5 de Abril de 2014, 14:34 - sem comentários aindaSe um candidato a eleição para cargo político contratar trabalhadores para prestar serviços na campanha eleitoral e não cumprir devidamente com suas obrigações trabalhistas, o partido ao qual ele se filiou será responsabilizado solidariamente pelo crédito devido aos trabalhadores. Adotando esse entendimento, o juiz da 38ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte, Marcos Penido de Oliveira, condenou, solidariamente, o candidato e o respectivo partido político, a pagar aos reclamantes a remuneração, a alimentação e o vale transporte correspondentes a 30 dias do mês de setembro de 2012 e sete dias do mês de outubro de 2012.
Os parágrafos 3º e 4º da Lei nº 9.504/1997 dispõem: “§ 3º- Eventuais débitos de campanha não quitados até a data de apresentação da prestação de contas poderão ser assumidos pelo partido político, por decisão de seu órgão nacional de direção partidária. § 4º – No caso do disposto no § 3º, o órgão partidário da respectiva circunscrição eleitoral passará a responder por todas as dívidas solidariamente com o candidato, hipótese em que a existência do débito não poderá ser considerada como causa para a rejeição das contas.”
Após a campanha eleitoral de 2012, alguns trabalhadores, alegando não ter recebido o que lhes foi prometido, ajuizaram ação trabalhista contra um candidato e o partido ao qual ele era filiado. Eles pediram o pagamento dos valores referentes à remuneração prometida, à alimentação e aos vales transportes, do período de 01/09/2012 a 07/10/2012, em razão dos serviços prestados na campanha eleitoral.
Em sua decisão, o juiz destacou que não foram juntados documentos que comprovassem o pagamento das parcelas prometidas pelo candidato aos reclamantes. Por isso, com base nos parágrafos 3º e 4º do artigo 29 da Lei nº 9.504, de 30/09/1997, declarou a responsabilidade solidária do partido político e condenou os reclamados ao pagamento dos débitos de campanha não quitados.
O partido político recorreu, insurgindo-se contra a responsabilidade solidária pelos débitos trabalhistas que lhe foi imputada. Mas o TRT mineiro negou provimento ao recurso e manteve a decisão de 1º Grau.
( 0000078-08.2013.5.03.0138 AIRR )
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Beto Richa privatiza PR-323 via PPP e pedágio custará R$ 15,60 entre Paiçandu a Francisco Alves
5 de Abril de 2014, 14:34 - sem comentários aindaO governador do Paraná Beto Richa (PSDB) privatizou a estrada PR-323 via Parcerias Público-Privada – PPP. Serão quatro praças de pedágio entre Paiçandu (perto de Maringá) a Francisco Alves (próximo a Guaíra), com custo de R$ 3,90 em cada uma, o que totalizará R$ 15,60, em percurso de apenas 220 km.
Será a primeira PPP do Paraná, que foi legislada no governo Richa. PPP é um tipo de concessão (chamada patrocinada) que garante altos lucros para mega-empresários com custos altos para os cidadãos-usuários e para os governos futuros. A empresa capitalista é remunerada parte pelo poder público (R$ 95 milhões ao ano) e parte pelos usuários (pedágio com valor alto). O dinheiro investido inicialmente é da empresa privada, mas normalmente emprestado a juros baixos pelo BNDES. Ou seja, é o Poder Público e o cidadão que paga a conta pela falta de preparo e preguiça de administrar dos governantes. Por 30 anos, podendo ser prorrogado por mais 5 anos.
Ou seja, Beto Richa jogou toda a dívida para os governadores que o sucederão, provavelmente já em 2015, pois dificilmente ele conseguirá ser reeleito.
A promessa é de que a rodovia será duplicada. Mas isso seria possível sem privatização.
O mais grave é que na licitação só participou um concorrente, o consórcio Rota 323, liderado pela mega-empreiteira Odebrecht.
Beto Richa também quer privatizar a PR-445 (Londrina-Mauá da Serra), a PR-092 (Jaguariaiva-Santo Antônio da Platina) e a PR-280 (Marmeleiro-General Carneiro).
Enquanto isso grandes empresários enriquecem cada vez mais, políticos ligados ao governo vão receber altas somas de doações eleitorais e o povo paranaense vai pagar a conta.
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Estudantes protestam contra professor de Direito da USP que apoiou golpe de 1964
5 de Abril de 2014, 14:34 - sem comentários ainda
O professor Eduardo Botelho Gualazzi da Faculdade de Direito do Largo São Francisco (FDUSP), no dia 31 de março de 2014, tentou homenagear o golpe militar-empresarial de 1964 em sala de aula, golpe que apeou ilegitimamente o presidente João Goulart – Jango e instituiu uma ditadura de 21 anos. Vídeo acima.
Os estudantes se rebelaram e fizeram um protesto contra o conservador professor.
No documento entregue aos alunos, em papel timbrado e registrado em cartório, o professor Gualazzi diz o absurdo golpista mentiroso de que “em 1964, o socialismo/comunismo esquerdista-totalitário almejava apoderar-se totalmente do Brasil, mediante luta armada e subversão de todas as instituições públicas e privadas daquela época. Os líderes civis e militares da Revolução de 1964 sabiamente consolidaram, ao longo de vinte e um anos (1964-1985), infraestrutura e superestrutura que tornaram o Brasil atualmente.”
Sobre a economia e corrupção na ditadura, o colunista da Folha de S. Paulo, Vladimir Safatle, disse: “A inflação brasileira em 1963 era de 78%. Vinte anos depois, em 1983, era de 239%. O endividamento chegou, ao final da ditadura, a US$ 100 bilhões, legando um país de economia completamente cartelizada, que se transformara na terceira nação mais desigual do mundo e cujas decisões eram tomadas não pelo ministro da economia, mas pelos tecnocratas do Fundo Monetário Internacional chefiados pela senhora Ana Maria Jul. A concentração e a desigualdade se acentuaram, o êxodo rural destruiu nossas cidades, a educação pública foi destroçada, a começar por nossas universidades. Mas o maior exemplo desse revisionismo histórico encontra-se na crença, de 68% da população brasileira, de que aquele era um período de menos corrupção. Alguém deveria enviar para cada uma dessas pessoas os dossiês de casos como: Coroa-Brastel, Capemi, Projeto Jari, Luftalla, Banco Econômico, Transamazônica e Paulipetro.”
Os estudantes convidaram Antonio Carlos Fon, ex-militante que foi torturado durante a ditadura. Abaixo um vídeo mais completo:
Algumas informações do Pragmatismo Político
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