Renan diz que nota técnica de Consultor do Senado sobre Fachin é opinião pessoal
8 de Maio de 2015, 18:02O presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse hoje (8) que a nota técnica de um consultor da Casa que aponta violação do “ordenamento legal” do jurista Luiz Edson Fachin, quando era procurador do Paraná e exerceu a advocacia ao mesmo tempo é simples “opinião pessoal”.
Renan disse que a nota técnica do consultor João Trindade Cavalcante Filho “não pode ser confundida, de maneira alguma, com a posição institucional do Senado da República” e que “ninguém individualmente, nem mesmo o seu presidente, pode substituir o Senado da República, instituição da democracia que se manifesta de maneira plena somente pela vontade da maioria de seus membros”.
A atividade de Fachin como procurador e advogado foi referendada por todas as instâncias legais. Somente lei federal pode condicionar restrições ao exercício da atividade profissional, aí incluída a de advogado. Logo, a acusação primordial, de que a atividade de Fachin esteve em conflito com a Constituição do Estado do Paraná, de 1989, não tem onde se apegar. O Estatuto da Advocacia é, justamente, essa lei federal. Ele não estabelece qualquer incompatibilidade ou vedação ao exercício da advocacia privada pelos procuradores de Estado. Limita-se a lei a definir apenas o impedimento ao exercício da advocacia contra o próprio ente público que remunera o procurador, por óbvio. Alem disso isso, ao ser revisado, em 2000, o texto constitucional estadual deixou clara a permissão para que os procuradores paranaenses pudessem, mesmo em atividade no cargo, exercer livremente a advocacia privada, guardadas as restrições habituais. A fim de dirimir quaisquer dúvidas a respeito do tema, Luiz Fachin ainda tomou o cuidado de buscar o aval do Conselho da Ordem dos Advogados (Seção do Paraná) antes de tomar qualquer atitude profissional conflitante com as regras da PGE. O que, aliás, foi registrado formalmente em sua carteira de advogado da OAB.
Fachin foi indicado pela presidenta Dilma Rousseff (PT) para assumir a vaga do aposentado Joaquim Barbosa no Supremo Tribunal Federal, e deve ser sabatinado pelo Senado no dia 12.
Renan disse que teve a “melhor impressão” de Fachin, quando recebeu a visita dele.
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Joaquim Barbosa sobre Fachin para o STF: “excelente e tecnicamente preparado”
8 de Maio de 2015, 18:02O ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, comentou sobre a indicação da presidenta Dilma Rousseff (PT) do seu substituto, o Prof. Dr. Luiz Edson Fachin: “conheço Fachin, tenho informações excelentes sobre a carreira dele, é um homem tecnicamente preparado”.
O jurista ainda precisa ter seu nome aprovado pelo Senado Federal. O problema é que setores reacionários da sociedade e da imprensa estão fazendo campanha mentirosa contra Fachin, por pura politicagem e falta de caráter.
Fachin tem apoio de juristas de todo o mundo, e ainda de políticos de direita e de esquerda do Paraná. Há uma petição on-line com mais de 1300 assinatura em apoio ao Professor Fachin, clique aqui para assinar.
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Beto Richa, o ausente
8 de Maio de 2015, 14:02Por Mário Messagi Jr
Falência do Estado, projeto de mudança na previdência dos servidores estaduais, repressão truculenta de manifestação de professores, perseguição a jornalistas, tudo isso tem relação com a personalidade singular da política paranaense que é o atual governador.
Beto Richa é o contrário de Requião no estilo de governar. Você pode achar que são diferentes ideologicamente, mas isso é o menos relevante, porque o atual governador não tem um posição ideológica clara. É difícil portanto compará-los neste aspecto.
Requião é centralista e personalista. Seu dois últimos mandatos como governador do estado foram marcados por estas características. Todas as decisões eram tomadas pelo governador. No governo Requião só um personagem brilha: o próprio Requião. O que o Estado faz, como age, tudo é derivado do estilo de governar e visão de mundo do seu mandatário. Um episódio que ilustra isso é a recente atribuição de responsabilidade a Requião pelo Tribunal de Contas do Estado de um prejuízo de R$4.095.906,20 aos cofres públicos pelo incêndio nas instalações do Porto Seco de Cascavel. Governador, Requião cancelou a licitação de contratação de seguro para o porto alegando baixa economicidade e falta de competitividade no processo. Pois bem, um incêndio atingiu o Porto. Requião, usualmente, avaliava pessoalmente estes processos de licitação e decidia segundo seu juízo. Eis seu estilo.
Requião decide tudo e o faz segundo suas convicções, não tenho dúvida. Assume o ônus e o bônus, não faz afagos na imprensa, nem nos jornalistas. Sabemos muito bem disso todos que já foram ofendidos, tiveram dedos torcidos ou vivenciaram baixarias do gênero. Requião é péssimo para as relações públicas do Estado.
Estes traços fazem com que seus governos tenham duas características: 1) são lentos. As decisões demoram; 2) ninguém cresce à sombra de Requião. Ele nunca fez sucessor, nem deixou qualquer nome de expressão que tenha surgido dele. É um grave defeito no mundo político. Maluf inventou Pitta; Aécio, Anastasia; Lula, Dilma. A alternância no poder é responsabilidade da oposição, se a democracia funciona com todas as condições institucionais. Quem está na cadeira quer ficar lá e fazer seu sucessor. Requião não parece se preocupar com isso ou não tem talento para tanto. Centralismo e personalismo, em síntese.
Beto é o contrário. Sua personalidade é produto do marketing político, da invenção de personagens públicos. E neste caso o personagem Beto Richa não entrega muito sobre a pessoa Carlos Alberto Richa. Vários jornalistas que já entrevistaram o governador sentem a estranha sensação de estar diante de alguém que ensaiou muito bem sua fala, que não te olha nos olhos, que não importa o que você pergunte vai responder sempre a mesma coisa.
O Carlos Alberto de verdade é um bon vivant, um vida-boa. Gosta de motos, correr de stock car, jogar tênis e de aventuras amorosas, algumas conhecidas no Paraná. Nada disso seria, necessariamente, um problema se não viesse acompanhado também do estilo de governar, delegando poderes. Bem-apessoado, disciplinado para reproduzir discursos e disposto a dividir responsabilidades, Beto é o rosto público, com grande eficácia eleitoral, dos grupos políticos que loteiam seu governo.
O problema começa aí.
Todo político não é ele mesmo, mas os projetos e interesses que representa. Richa é mais que perfeito neste aspecto. Ele não implementa as políticas que representa, de grupos diversos que compõem sua ampla, mas em desintegração, base de apoio; simplesmente ele entrega o governo a estes grupos. Funcionou aparentemente bem até agora, mas a falta de um líder produz efeitos terríveis de longo, médio e curto prazo. O grupo está rachado. Desde o princípio, é verdade, os diversos interesses dentro do Estado se digladiaram sem um ator central que mediasse tais conflitos, que se equilibrasse entre eles. Agora a coisa está saindo do controle.
O massacre dos professores no dia 29 de abril foi arquitetado pelo truculento secretário de Segurança Pública, Fernando Francischini. O governador apenas não se opôs, consentiu ou qualquer coisa assim. Fez o que faz melhor: se ausentou. Agora, de todos os lados as divergências começam a aparecer, de forma mais explícita. O presidente da Assembleia, Ademar Traiano, do PSDB, já terceirizou a culpa pelo massacre; Álvaro Dias, que nunca foi aliado, é verdade, tira uma casquinha pois seu feito quando jogou cavalos em cima de professores ficou menor agora na história; o PMDB deve desembargar de vez do governo. Cisões aparecem em todos os lugares.
Isso já era evidente desde o começo da gestão, mas piorou. No episódio da ameaça de morte ao jornalista James Alberti, o racha aparece de novo. Duvido que Richa tenha qualquer relação direta com a ameaça, mas os grupos para quem ele loteou o Estado divergem entre si sobre como lidar com a investigação do Gaeco e com as denúncias na imprensa, e alguém mais açodado resolveu resolver a situação, do jeito que sabia. Um desastre para a vida pessoal do jornalista, fato. Mas também um desastre político para o governador.
É bem provavél que Richa não seja o principal culpado pelo endividamento do Estado, mas, diz o ditado, o olho do dono engorda o boi. O dono andou longe, deixou seus secretários tocarem, deixou o Estado ser dividido, loteado, e agora seu papel de moço bom que administra de forma moderna o Paraná está em risco. Richa tem que fazer o que nunca fez: governar.
O movimento que está nas ruas e nas redes contra o governador já ensaia um “Fora Beto Richa”. Talvez não seja o melhor slogan, nem o mais democrático, já que ele foi eleito em primeiro turno, de forma legítima. Mas se o movimento quer mesmo fazer uma pressão por algo real melhor seria entoar um “Não volta, Beto Richa”. Hoje, a vice governa mais que ele, que anda sumido do espaço público. Antes, ausente, estava se divertindo. Agora, se esconde na própria ausência de liderança.
Beto Richa tem várias qualidades, sem dúvidas, mas liderar não é uma delas. Nesse exato momento, é deste talento que ele mais precisa.
Mário Messagi Jr é jornalista e professor da Universidade Federal do Paraná
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Evento histórico hoje no Teatro da Reitoria da UFPR sobre o Massacre de Curitiba
8 de Maio de 2015, 14:02
Hoje (8), no Teatro da Reitoria da Universidade Federal do Paraná, às 18h30, ocorrerá um Julgamento Moral sobre o Massacre do Centro Cívico de Curitiba ocorrido no dia 29 de abril de 2015.
O evento é realizado pela Faculdade de Direito e pelo Programa de Pós-Graduação em Direito da UFPR.
Os julgadores serão Celso Antonio Bandeira de Mello (Professor Emérito da PUC-SP, o maior jurista do Direito Administrativo brasileiro de todos os tempos), Jorge Luiz Souto Maior (jurista e magistrado, USP), Kenarik Boujkian (desembargadora, TJSP, ex-presidente da associação dos Juízes para a democracia), Pedro Rodolfo Bodê de Moraes (sociólogo, UFPR) e Larissa Ramina (UFPR).
Antes das considerações do colegiado de julgadores, serão lidas manifestações de Fabio Konder Comparato (jurista, USP) e Flavia Piovesan (jurista, PUC-SP), elaboradas especialmente para a ocasião.
O governador Beto Richa (PSDB) foi convidado para o evento, mas não vai comparecer.
O evento é aberto ao público, e será televisionado e transmitido on-line na TV UFPR, pelo link https://ufprtv.wordpress.com.
Entre no Facebook do evento aqui.
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Francischini, você está demitido!
8 de Maio de 2015, 14:02Agora falta apenas demitirmos o governador do Paraná, Beto Richa (PSDB).
O secretário de educação privatista, que era representante de uma instituição educacional privada, foi demitido após o Massacre do Centro Cívico de Curitiba, em 29 de abril de 2015.
O Comandante Geral da Polícia Militar pediu demissão atirando. Cesar Vinícius Kogut mandou carta para Richa em resposta às declarações do secretário de Segurança, que atribuiu a violência desencadeada no protesto dos professores na última quarta-feira à corporação, no qual afirmou que Francischini “foi alertado inúmeras vezes pelo comando da tropa e pelo Comandante-Geral sobre os possíveis desdobramentos durante a ação”.
Agora foi o secretário de Segurança do Paraná, Fernando Francischini, considerado o pior secretário de todos os tempos, a deixar o cargo.
A esposa de Francischini, Flavia, publicou texto nas redes sociais que irritou o governador, com críticas indiretas ao grupo político do tucano: “Um bom político trabalha e age por si só, não depende de homens sujos, covardes, que não honram as calças que vestem e precisam agir sempre em grupo, ou melhor quadrilha”.
Francischini (Partido Solidariedade) foi reeleito deputado federal com 160 mil votos, e agora vai voltar ao Congresso Nacional para apoiar propostas autoritárias como redução da maioridade penal, Direito Penal Máximo e privatização dos presídios.
Ele ainda pode ser responsabilizado criminalmente, civilmente e no campo da Improbidade Administrativa, por causa do massacre.
Francischini já ameaçou o autor do Blog do Tarso, já o difamou, já o intimidou com notificação extra-judicial. Ele se achava o todo-poderoso.
Praticamente são nulas as possibilidades dele se eleger prefeito de Curitiba em 2016.
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Governo Beto Richa prendeu estudantes com antiácidos no Massacre de Curitiba
8 de Maio de 2015, 2:00Segundo estudantes que foram presos e agredidos no Massacre do Centro Cívico em Curitiba, no dia 29 de abril de 2015, eles foram presos portando vinagre e antiácidos efervescentes usados para suavizar as ações dos sprays de pimenta e das bombas de gás lacrimogêneo.
Além disso uma estudante teve que ficar nua e foi xingada por policiais, dentro da sede do governo Beto Richa, o Palácio Iguaçu.
O Ministério Público estão investigando se o governador Beto Richa (PSDB) e o secretário de segurança Fernando Franscischini praticaram improbidade administrativa, com desrespeito aos direitos de manifestação e gastos elevadíssimos de recursos públicos na repressão de manifestantes e deixando em descoberto outras regiões de Curitiba e do Paraná.
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Vídeo completo, sem cortes, com os 50 minutos iniciais do Massacre de Curitiba
8 de Maio de 2015, 2:00
Veja o vídeo exclusivo do Blog do Tarso com os 50 minutos iniciais do Massacre do Centro Cívico em Curitiba, sem cortes, desde o exato momento que começou a barbárie no dia 29 de abril de 2015, exatamente às 14h56.
Filmado pelo autor do Blog do Tarso, o advogado e professor Tarso Cabral Violin, que foi ferido logo no início.
O filme mostra cenas chocantes de desespero e tristeza de professores, servidores, estudantes e cidadãos. Queriam simplesmente acompanhar e pressionar os deputados contra a votação de um Projeto de Lei proposto pelo governador Beto Richa (PSDB) na Assembleia Legislativa do Paraná. Projeto que confisca dinheiro dos servidores no fundo de previdência para pagar a conta do governo irresponsável que quebrou o Estado.
Inicialmente o Blog do Tarso divulgou apenas os primeiros minutos, depois conseguiu divulgar o vídeo completo pelo Dropbox, logo censurado por ter muitos acessos, e apenas agora conseguimos incluí-lo no Youtube.
Relato completo do vídeo:
14h26min do dia 29 de abril de 2015 (quarta-feira): ao sermos informados pelo caminhão de som da APP-Sindicato que os deputados não aceitaram o pedido dos senadores Roberto Requião (PMDB) e Gleisi Hoffmann (PT) de arquivamento do projeto, é iniciado o Massacre do centro Cívico.
01min17: sou atingido pelo estilhaço de uma bomba, apenas por estar filmando a manifestação e tentando ser observador para que os direitos fundamentais fossem garantidos.
8min: manifestante ferido com bala de borracha próximo à única ambulância existente.
12min: ambulância não consegue sair do Massacre, por causa de ônibus da PM.
15min07: momento de esperança, sessão da Assembleia Legislativa suspensa.
16min30: bombas jogadas próximas à Prefeitura de Curitiba, em manifestantes simplesmente parados.
20min37: bombas jogadas próximas à Prefeitura de Curitiba, em manifestantes simplesmente parados.
22min: bombas jogadas próximas à Prefeitura de Curitiba, em manifestantes simplesmente parados.
23min: bombas jogadas próximas à Prefeitura de Curitiba, em manifestantes simplesmente parados.
26min10: bombas jogadas próximas à Prefeitura de Curitiba, em manifestantes simplesmente parados.
33min: senadora Gleisi discursa, informando que a negociação junto com Requião continua. Bombas continuam e ela pede para pararem.
37min26: bombas jogadas próximas à Prefeitura de Curitiba, em manifestantes simplesmente parados.
40min30: bombas jogadas próximas à Prefeitura de Curitiba, em manifestantes simplesmente parados.
42min: deputado Toninho (PT) discursa.
46min: bombas jogadas próximas à Prefeitura de Curitiba, em manifestantes simplesmente parados.
47min: bombas jogadas próximas à Prefeitura de Curitiba, em manifestantes simplesmente parados.
49min05: cadeirante tenta fugir do massacre
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Social Ideias estreia com campanha “Menos Bala, Mais Giz”, que estoura nas redes sociais e mobiliza participantes
7 de Maio de 2015, 18:00
Criado pelo publicitário Mauricio Ramos, o movimento, que obteve 12 mil seguidores em menos de 24h, culmina em grande ato nacional contra a violência
Logo depois das agressões sofridas por professores e cidadãos paranaenses no último dia 29 de abril, a recém-criada Social Ideias, novo empreendimento do publicitário Mauricio Ramos, adotou o movimento dos educadores. Especializada em engajamento social, a agência curitibana criou e lançou, no Primeiro de Maio, a campanha “Menos Bala, Mais Giz”, para envolver as pessoas no aprendizado sobre a importância do direito de expressão, sem violência – e a bandeira continua sendo levantada por cidadãos de todo o Brasil. O ato nacional pela democracia reuniu cerca de 15 mil pessoas, em caminhada pacífica, no dia 5 de maio (terça-feira) no Centro Cívico, em Curitiba.
Divulgada principalmente por ações digitais e distribuição de adesivos, a campanha chegou a 12 mil curtidas na página do Facebook em menos de 24 horas. Até hoje (07/maio), a página alcançou cerca de 25 mil curtidas e a campanha registra 230 mil menções no Google.
Social Ideias quer fortalecer marcas de forma inovadora
O surgimento da Social Ideias marca a nova etapa profissional do comunicador Mauricio Ramos. Treze anos depois de fundar a Getz, em Curitiba, ele deixa a agência para se dedicar à criação de campanhas e ações sociais em formato inovador para posicionamento de marcas.
Na Social Ideias, Mauricio está ao lado da jornalista Virgínia Moraes, que atua em estratégias de conteúdo digital e de imprensa. A dupla está afinada: Mauricio soma sua experiência em ações de cunho social a uma empresa de comunicação versátil, formatada para o momento atual de consumo das diferentes mídias. “O mundo mudou e a maneira de consumir conteúdos também, mas as agências estão demorando a mudar. A Social Ideias é uma empresa em sintonia com a realidade mercadológica”, afirma.
A agência aposta também no desenvolvimento de negócios sociais, um conceito inovador em empreendedorismo que busca resolver problemas de uma comunidade através de uma empresa, serviço ou produto específicos. Outro foco do negócio social é aproximar produtores primários de seus consumidores finais, evitando uma cadeia de exploração e valorizando o trabalho dessas comunidades.
Trajetória
Reconhecido pela integridade e sucesso profissional, Mauricio é fundador da agência Getz, vencedora de prêmios nacionais e internacionais durante sua presidência. Mauricio é conhecido, também, por criar campanhas ousadas de movimentação social, como “O Paraná Que Queremos”, “190km/h é crime”, “Esta vaga não é sua nem por um minuto”, “Ciclista Legal”, “Antonina Weekend” e “5 Minutos, Eu Medito”.
Além da experiência com o terceiro setor, Mauricio é criador de diversos projetos na política. É de sua autoria o primeiro turno da campanha “Novas Ideias”, para a candidatura a prefeito de Curitiba de Ratinho Junior, que quebrou paradigmas na linguagem de comunicação em campanhas políticas, com visual inovador e pauta mais leve e humanizada. Ele também criou “Senador das Cidades”, para a candidatura de Marcelo Almeida ao Senado em 2014 – a única daquele ano a utilizar webseries para narrar a jornada de campanha pelas cidades do Paraná.
Equipe
Já integram a equipe da Social Ideias o diretor financeiro Rodrigo Karas, o webdesigner Edson Rimonatto – responsável por diversas campanhas digitais, com passagem por agências como a Trade e a Dohms – e Bia Moraes, que tem 25 anos de carreira como repórter, editora e colunista, e vai prestar consultoria em redação e planejamento de mídia espontânea.
SOBRE A SOCIAL IDEIAS: CONCEITO
Não basta mais dizer. É preciso ser.
A propaganda de uma empresa que é reconhecida por sua atuação social funciona melhor que a propaganda de uma empresa que apenas quer vender seus produtos.
É por essa razão que a comunicação convencional, sozinha, já não causa tanto efeito: as empresas que não se envolvem com a sociedade não terão, dela, o envolvimento que desejam, muito menos elos de fidelização. É preciso encontrar a vocação de atuação social da marca e fazê-la acontecer de forma natural e envolvente.
É isso que a Social Ideias faz. Identifica o potencial para atitudes afirmativas ou negócios sociais que podem gerar um ciclo de sustentabilidade e desenvolvimento. Aumentando o grau de simpatia, afinidade e bem-querer pelo seu negócio, geramos melhores resultados comerciais e maior impacto positivo.
A Social Ideias transforma consumidores em parceiros. Com nosso trabalho, aumentamos o público formado por pessoas engajadas no seu negócio e vendedoras de sua marca. Identificando suas principais bandeiras, conectando as vocações da empresa ao poder público, às entidades sociais organizadas, à imprensa e demais agentes da cadeia produtiva, complementamos o trabalho das agências de propaganda convencionais.
Criamos, assim, um ciclo de comunicação positiva, que transforma o clima da sua empresa em um ambiente mais criativo, motivado e humano.
Acredite nas suas bandeiras.
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Mais de 1200 juristas e professores já assinaram a petição “Fachin no STF” #FachinSim
7 de Maio de 2015, 5:58Mais de 1200 juristas, professores e cidadãos já assinaram a petição de apoio ao Prof. Dr. Luiz Edson Fachin para o Supremo Tribunal Federal. De todas as cores ideológicas, quem conhece Fachin sabe que ele será um excelente Ministro do STF. Fachin é um dos maiores juristas do Direito Civil do Brasil e tem reputação ilibada.
Cobre do seu senador que ele aprove o nome de Fachin na Sabatina, independentemente se o senador é de oposição ou não ao governo federal.
Entre no Twitter e no Facebook do movimento #FachinSim.
Leia e assine a petição aqui.
CARTA ABERTA AO SENADO: Manifestação ratificando a Indicação do Professor Luiz Edson Fachin ao Supremo Tribunal Federal
Para: Senado Federal e interessados
CARTA ABERTA AO SENADO
Manifestação dos Docentes, Juristas e Cidadãos ratificando a Indicação do Professor Luiz Edson Fachin ao Supremo Tribunal Federal
Brasil, 22 de abril de 2015.
Nós, cidadãos e professores da área do Direito das mais diversas instituições de ensino do Brasil e do exterior, nos congregamos, por este documento, em manifestação unívoca de apoio à indicação, aprovação e nomeação do jurista Luiz Edson Fachin para integrar o quadro de ministros do Supremo Tribunal Federal.
Provenientes dos mais diferentes lugares, tendo variada formação e diversificadas visões políticas e ideológicas, temos em comum o reconhecimento e a admiração pelo consistente, profundo e contínuo trabalho desenvolvido pelo professor Fachin, ao longo de sua brilhante carreira, da qual resulta produção de sólido conhecimento jurídico, referencial teórico para as novas gerações de juristas brasileiros.
Expressamos, pois, nossa alegria e contentamento pela indicação do professor e jurista Luiz Edson Fachin ao Supremo Tribunal Federal. A atividade de ministro do STF exige profundo saber jurídico, experiência profissional, serenidade e conduta ilibada. O indicado reúne tais predicados como atestam seu impecável curriculum vitae e sua vasta obra, reiteradamente citada na jurisprudência brasileira.
Jurista de notório saber, sempre convidado a proferir conferências nos mais importantes congressos, no Brasil e, também, no exterior, acolhido nas diferentes instâncias da sociedade organizada e do Estado, une senso crítico ao conhecimento técnico, sensibilidade humana e uma cultura jurídica impar. Estes atributos agregados à larga experiência na advocacia e na docência fazem de Luiz Edson Fachin cidadão talhado a bem servir ao País em sua mais alta Corte. Personifica, pois, as qualidades imprescindíveis para quem tem ao seu encargo o dever de concretizar a Justiça
Ratificam essa carta e a indicação do professor Fachin os seguintes PROFESSORES:
Assine a petição aqui.
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Nova Secretária de Educação do Paraná curte “o Sul é o Meu País”
7 de Maio de 2015, 5:58A nova secretária de educação do Paraná, Ana Seres Trento Comin, defende o movimento “O Sul é o meu país”, que para muitos é fascista por defender a separação inconstitucional da nação.
Ela curtiu a comunidade do movimento separatista no Facebook, clique aqui. É o que informou o ativista digital Buranello Ambrosio.
O presidente do grupo O Sul é Meu País já pediu desculpa por ser brasileiro: “cara, eu não sou daquele país lá da bunda grande, da mulata puta, essa imagem que o Brasil faz questão de passar”. Veja aqui.
A secretária é fã de Beto Richa (PSDB) e do deputado Valdir Rossoni (PSDB).
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Evento de amanhã sobre o Massacre do Centro Cívico foi transferido para a Reitoria
7 de Maio de 2015, 1:58A partir de seu espaço que é de reflexão sobre o direito – seu conteúdo, seus desafios, seus limites, suas insuficiências e suas possibilidades – mas que ao mesmo tempo que é de inserção social comprometida com a os desafios do nosso tempo, a Faculdade de Direito e o Programa de Pós-Graduação em Direito da UFPR promovem amanhã (08 de maio de 2015), às 18h30, no Teatro da Reitoria, um julgamento tendo em face dos acontecimentos do último dia 29 de abril, em Curitiba.
Passíveis de tantas leituras – jornalísticas, sociológicas, políticas, antropológicas, psicológicas – os eventos também estão carregados de possibilidades jurídicas. Cabe a uma Universidade comprometida com seu tempo e com suas chagas refletir sobre tudo isso e indicar eventuais e possíveis caminhos para a ação.
O propósito deste evento, naturalmente, não é judicial – na acepção estrita do termo. Vai além disso. Como academia jurídica – que forma juízes, advogados, juristas – o propósito que se coloca é o de trazer à luz fatos, promover sua interpretação e dar-lhes enquadramentos jurídicos para futuros encaminhamentos possíveis, a serem eventualmente tomados pelos mais diversos atores do nosso cenário social, politico e jurídico.
O julgamento terá uma fase em que os fatos serão relatados (por atores diretos dos eventos e também pelo Estado, que será notificado para tal); uma fase em que um colegiado de julgadores fará considerações, em vista dos fatos relatados; e uma fase de decisão, tomada pelo colegiado de julgadores, com a leitura de um documento com eventuais encaminhamentos.
Entre no Facebook do evento aqui.
Antes das considerações do colegiado de julgadores, serão lidas manifestações de Fabio Konder Comparato (jurista, USP) e Flavia Piovesan (jurista, PUC-SP), elaboradas especialmente para a ocasião.
O colegiado dos julgadores sera composto por:
Celso Antonio Bandeira de Mello (jurista, PUC-SP)
Jorge Luiz Souto Maior (jurista e magistrado, USP)
Kenarik Boujkian (desembargadora, TJSP, ex-presidente da associação dos Juízes para a democracia)
Pedro Rodolfo Bodê de Moraes (sociólogo, UFPR)
Larissa Ramina (UFPR)
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Beto Richa: “sou guerreiro, o Brasil precisa da gente, vote Aécio”
6 de Maio de 2015, 9:57Arquivado em:Política
Veja o programa do PT que sofreu panelaço nas áreas nobres
6 de Maio de 2015, 1:56Arquivado em:Política Tagged: Dilma, Lula, Partido dos Trabalhadores PT
UFPR: evento com julgamento moral do massacre de Curitiba na sexta-feira
6 de Maio de 2015, 1:56A partir de seu espaço que é de reflexão sobre o direito – seu conteúdo, seus desafios, seus limites, suas insuficiências e suas possibilidades – mas que ao mesmo tempo que é de inserção social comprometida com a os desafios do nosso tempo, a Faculdade de Direito da UFPR promove, no dia 08 de maio de 2015 (sexta-feira), às 18h, em seu Salão Nobre, um julgamento tendo em face dos acontecimentos do último dia 29 de abril, em Curitiba.
Passíveis de tantas leituras – jornalísticas, sociológicas, políticas, antropológicas, psicológicas – os eventos também estão carregados de possibilidades jurídicas. Cabe a uma Universidade comprometida com seu tempo e com suas chagas refletir sobre tudo isso e indicar eventuais e possíveis caminhos para a ação.
O propósito deste evento, naturalmente, não é judicial – na acepção estrita do termo. Vai além disso. Como academia jurídica – que forma juízes, advogados, juristas – o propósito que se coloca é o de trazer à luz fatos, promover sua interpretação e dar-lhes enquadramentos jurídicos para futuros encaminhamentos possíveis, a serem eventualmente tomados pelos mais diversos atores do nosso cenário social, político e jurídico.
O julgamento terá uma fase em que os fatos serão relatados (por atores diretos dos eventos e também pelo Estado, que será notificado para tal); uma fase em que um colegiado de julgadores fará considerações, em vista dos fatos relatados; e uma fase de decisão, tomada pelo colegiado de julgadores, com a leitura de um documento com eventuais encaminhamentos.
Antes das considerações do colegiado de julgadores, serão lidas manifestações de Fabio Konder Comparato (jurista, USP) e Flavia Piovesan (jurista, PUC-SP), elaboradas especialmente para a ocasião.
O colegiado dos julgadores sera composto por:
Celso Antônio Bandeira de Mello (jurista, PUC-SP, o maior nome do Direito Administrativo brasileiro de todos os tempos, que assinou desagravo aos professores paranaenses)
Jorge Luiz Souto Maior (jurista e magistrado, USP)
Kenarik Boujkian (desembargadora, TJSP, ex-presidente da associação dos Juízes para a democracia)
Pedro Rodolfo Bodê de Moraes (sociólogo, UFPR)
Leonardo Sakamoto (jornalista e cientista politico)
Evento aberto ao público em geral, chegue cedo.
Clique aqui para entrar no evento do Facebook.
Provavelmente o evento será transmitido on-line pelo site da APP-Sindicato.
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Governo do Paraná escolherá para comando da PM coronel que comandou cavalaria contra os professores em 1988
5 de Maio de 2015, 17:55
Não há nada que esteja ruim que não possa piorar.
O governo Beto Richa (PSDB), por meio de seu Secretário de Segurança Fernando Francischini, pretender nomear como Comandante-Geral da Polícia Militar o Coronel Nerino.
Nerino era tenente em 1988 e comandou o pelotão de cavalaria contra os professores em 1988, durante o governo Alvaro Dias (hoje no PSDB). Algo semelhante ao Massacre do Centro Cívico de 29 de abril de 2015.
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