Irregularidades no ICI e prefeitura de Curitiba começam a aparecer
26 de Dezembro de 2012, 22:00 - sem comentários aindaSim, acabou o espírito natalino e a realidade vem a tona.
Sabia que se uma secretaria precisa de um zelador para sua sede, ela precisa realizar concurso público para contratar um servidor ou fazer uma licitação para a contratação de serviços de zeladoria, desde que não caracterizada a pessoalidade e a subordinação?
Pois bem. A secretaria de saúde de Curitiba, que nem sede tem, pois é locada, precisa de um “gestor do prédio”, um zelador. Ao invés de fazer concurso público ou licitação, sabe quem fornece o zelador? Uma empresa terceirizada do ICI – Instituto Curitiba de Informática. Isso mesmo. O ICI não faz licitação para contratar uma empresa, que fornece o zelador para a secretaria de saúde.
Isso tem um nome: burla! Espero que o Tribunal de Contas do Paraná e Ministério Público estadual comecem a fiscalizar esse tipo de absurdo ilegal, imoral e inconstitucional. Aquilo que eu sempre avisei do ICI, de que ele é um intermediador de contratos com empresas privadas, sem licitação, pelo jeito não acontece apenas com serviços de informática.
O prefeito eleito Gustavo Fruet (PDT) vai ter trabalho para limpar as irregularidades.
A pergunta que nao quer calar: quem fez isso foi o prefeito Luciano Ducci (PSB) ou os ex-prefeitos Beto Richa (PSDB) e Cássio Taniguchi (DEMO)?
Embaixo desse tapete tem muita sujeira!
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Até o Angeli critica Beto Richa e a Assembleia Legislativa do Paraná
25 de Dezembro de 2012, 22:00 - sem comentários aindaSobre o tema ver o post Ação criminal contra Beto Richa não anda por culpa da Assembleia Legislativa
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Corinthians já é o 3º no ranking da Conmebol
24 de Dezembro de 2012, 22:00 - sem comentários aindaSegundo ranking dos clubes sul-americanos e mexicanos divulgado ontem pela Conmebol – Confederação Sul-americana de Futebol, o Corinthians pulou de 8º para 3º na lista, após ser campeão da Libertadores e do Mundial de Clubes da Fifa (421,6 pontos). O Universidad de Chile está em primeiro (482,9) e o Santos em segundo (449,6). O ranking leva em conta os resultados dos últimos cinco anos.
Os outros brasileiros: Internacional (4º), São Paulo (8º), Fluminense (14º), Cruzeiro (15º), Grêmio (19º), Palmeiras (21º), Flamengo (22º) e Vasco (23º).
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Olha o que dá o brasileiro ver muita TV: um bando de conservadores
24 de Dezembro de 2012, 22:00 - sem comentários ainda
Pouca leitura de livros e muita televisão.
O povo brasileiro é conservador e isso não é bom. Querem adolescentes nas prisões (desde que não sejam seus filhos), querem usuários de drogas na cadeia (desde que não sejam seus filhos), acham que a religião é a salvação (e não o ópio do povo), acham que os criminosos são maus (e não entram na vida do crime normalmente por questões sociais), os mais ricos são contra os sindicatos (claro, querem se manter no poder político e econômico), e muitos ainda defendem a pena de morte, que só é pobre quem é vagabundo, querem que o povo tenha armas de forma livre (imitando a sociedade estadunidense, que está em crise) e ainda são contra a existência de homossexuais.
Educação público-estatal universal e gratuita, muita leitura (de livros e da blogosfera livre, e não da revista Veja ou da Caras) e pouca TV é a solução. Mas quem manda no país é a Rede Globo de Televisão e mais meia dúzia de canais e seus patrocinadores públicos e privados.
Pesquisa do Datafolha da Folha de S. Paulo.
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Ação criminal contra Beto Richa não anda por culpa da Assembleia Legislativa
24 de Dezembro de 2012, 22:00 - sem comentários aindaO Superior Tribunal de Justiça – STJ está impedido de abrir um processo criminal contra o governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), porque a Assembleia Legislativa do Paraná não autoriza o início da ação, como exige o ordenamento jurídico.
Quem manda e desmanda na Assembleia Legislativa é o governador, infelizmente. Os deputados estaduais que apoiam Beto Richa, a grande maioria, são beneficiados com cargos de Secretário de Estado e carquinhos comissionados, assim como emendas ao orçamento para que possam fazer política rasteira em suas cidades.
Segundo a Constituição Federal apenas o STJ pode processar governadores por crimes comuns, mas a Constituição do Paraná estabelece que as ações só podem ter início com o aval da Assembleia.
Esse é o motivo do desespero de Richa. Ele terá dificuldades de se reeleger em 2014. Por enquanto a ação está suspensa, sem a autorização da AL. Mas se Richa perder a ação volta a ser reaberta.
Segundo a Folha de S. Paulo a ação contra Richa corre em segredo de justiça. Segundo Beto, a denúncia o acusa de não ter usado recursos federais destinados a uma obra executada quando era prefeito de Curitiba. Carlos Alberto diz que devolveu o dinheiro à União e usou verbas da prefeitura.
Com a palavra o presidente da AL, Valdir Rossoni (PSDB).
Por favor 2014, chega logo!
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Beto Richa despenca e tem a mesma aprovação que obteve Luciano Ducci
23 de Dezembro de 2012, 22:00 - sem comentários aindaA crise é grande no governo Beto Richa (PSDB). Considerado por muitos o pior governador do Paraná de todos os tempos, seu governo patina, pois em dois anos não fez nada e a cada dia aparece uma notícia ruim para a imagem do governador, que terá dificuldades de ir para o segundo turno na eleição de 2014.
Em abril de 2011 Beto Richa tinha 74,8% de aprovação, despencou para 71,1% em dezembro de 2011 e agora despencou novamente para 69,57%, segundo a Gazeta do Povo de hoje, que divulgou levantamento da Paraná Pesquisas.
Mas uma notícia é péssima para Carlos Alberto, pois 67% dos paranaenses não souberam dizer, de forma espontânea, nenhum programa efetivado pela atual administração do estado (2/3 dos entrevistados).
Mas a noticia mais terrível para Richa é que o prefeito Luciano Ducci (PSB), derrotado de forma vexatória na eleição de outubro, não indo nem para o segundo turno, em pesquisa do mesmo Paraná Pesquisas tinha 69,2% de aprovação em abril de 2011, aprovação igual a de Beto. Pouco mais de um ano depois Ducci viria a perder de forma estrondosa a eleição.
Na pesquisa atual o instituto Paraná Pesquisas entrevistou 1.640 paranaenses entre 11 e 15 de dezembro, de 68 municípios, com margem de erro de 2,5%.
Beto Richa vai engolir o peru a seco neste Natal.
Por favor 2014, chega logo!
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Conto de Natal – Maria Frô
23 de Dezembro de 2012, 22:00 - sem comentários aindaDa Maria Frô
Tinha 4 anos em 1968 e as coisas não andavam bem: milicos, estudantes nas ruas, repressão braba, Costa e Silva e coisa e tal…
Ela acreditava em papai Noel. Falou com o avô, pessoa ilustre em uma época em que os senhores de respeito, gravata e casa própria eram chefes de torcidas e levavam os netos para estádio.
A netinha tinha um orgulho tamanho do seu avô, adotou o Corinthians por causa do amor pelo avô. Ela lhe fazia confidências. Contou-lhe que queria ganhar uma boneca que andava.
A netinha acreditava em ovos fritos que já vinham temperados com cebola, em papel higiênico que vinha com um gatinho de brinde, porque via os gatinhos rolarem nos outdoors sobre macios papéis da cidade grande e jamais descobrira como a mãe escondia as cebolas dentro dos ovos fritos…
Ela acreditava em tudo que via e ouvia. O avô lhe disse que ia avisar papai Noel sobre a sua boneca, disse que era amigo dele e coisa e tal… Ela ficou feliz…
No dia 20 de dezembro o avô partiu para uma viagem. Não se sabe como, mas a família inteira, de todos os cantos do Estado tivera que sair às pressas, pegar trem para chegar a tempo.
Ela dormia no trem, bateu a cabeça e acordou pensando que estava bem perto do natal e logo, logo papai Noel iria trazer sua Andinha….
Quando, ainda sonolenta, viu o avô cheio de algodão no nariz, quis tirar. A tia velha e rabugenta não deixou, ralhou com a menina. Ela não entendia, mas sabia que aquelas flores, o algodão estavam sufocando seu avô.
As crianças foram obrigadas a sair da sala e ela nem havia conversado com o avô Teodoro, Teo como ela sempre pensava.
Sem remédio, sem escolha foi para o grande quintal que hoje abriga as catracas da estação do metrô Conceição.
Entre as ameixas e jabuticabas que apreciava, viu todos saírem carregando aquela cama esquisita. A menina até hoje detesta a cor roxa.
“Onde foram todos?” Ela perguntava aos primos já maiores e enfadados. Foi então que a tia mais nova, a tia Lu, falou que o avô Teo havia partido ao encontro do papai do céu.
A menina entristecida perguntou se demoraria, se viria antes do natal…
Quando soube que quando se visita Deus não se volta mais, ela achou ruim e disse que não queria ir, jamais, visitar esse tal de Deus e o achou prepotente, embora não conhecesse a palavra….. E refletia, embora digam que isso não é coisa de criança:
“Quem Deus pensava que era? Segurar uma visita assim? O avô era especial! Tinha de voltar, ela iria sentir saudades… Quem, afinal, ouviria suas histórias? Quem contaria histórias para ela? Quem gritaria gol com tamanha propriedade?”
A menina estava confusa. Tinha dúvidas e como já sentia saudades!
Papai Noel lembrar-se-ia do que o avô dissera? Afinal, o amigo do avô havia recebido o recado? Vai trazer ou não a sua Andinha?
Voltam todos pra casa… manhã do dia 25, a mãe pede para buscar os chinelos, dizia que estavam na sala. A menina não queria ir, tinha ciúmes do pai que agora estava em dengos com a mãe. Não queria, foi obrigada, mas foi… Topou com uma caixa embrulhada num cintilante papel de presente. O pacote era enorme, gigante mesmo… maior que ela, mal conseguia carregar…
Saiu correndo gritando, caindo, tropeçando, mãeeeeeeeeeeeeeeeeeeee!!!!!!! O vô não esqueceu! Mãeeeeeeeeeeeeeeeeee papai Noel lembrou!!!!!!!!!!!!!!! Mãeeeeeeeeeeeeeeeeeee vô Teo falou com ele!!!!!!!!!!!!
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Vinte anos depois, envolta em surpreendentes descobertas, fuçando documentos, fuçando memórias, descobrindo dores… encontrou um carnê de um crediário assumido em uma loja na Lapa: uma compra no dia 22 de dezembro de 1968, 12 prestações, todas pagas em dia, uma mercadoria: Andinha.
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1998, os tempos também não estavam nada fáceis. Entretanto, a menina estava feliz. Seu pai era um passageiro, velho e cansado, não dispunha mais do trem que carregava passageiros do litoral para a capital. A irmã mais nova e mais irritadiça fez uma concessão nesse dia, afinal é tempo de esquecer as mágoas. A irmã mais nova e impaciente dirige, carregando uma família em pedaços.
A menina de 1968 estava feliz. Seu pai vinha ao seu encontro, vinha cear com a menina, relembrar tempos de Andinha.
Beijos pai querido, beijos vovô querido.
A menina acaba de descobrir que Papai Noel existe.
25/12/1998 Frô
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2008, fazendo a viagem de volta a menina, ainda viva, continua acreditando na existência do bom velhinho.
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Requião atira
22 de Dezembro de 2012, 22:00 - sem comentários aindaNo Brasil 247
AO 247, REQUIÃO ABRE SUA METRALHADORA GIRATÓRIA
Em entrevista exclusiva, o senador Roberto Requião (PMDB-PR) critica Joaquim Barbosa (“seria deposto se mandasse prender os réus”), Luiz Fux (“trancou o Congresso Nacional”), Roberto Gurgel (“tentou uma manobra”), o governador Beto Richa (“um playboy no governo”), o prefeito eleito Gustavo Fruet (“um indeciso”), o banco Itaú (“levou a Folha do Paraná e fez o estado continuar devendo”) e até mesmo seu amigo José Dirceu (“é meu irmão, mas cometeu vários erros políticos”). Ele denuncia ainda a tentativa do governador Beto Richa de levar o Estado à bancarrota e abrir espaço para uma nova rodada de privatizações
Requião faltou também sobre o processo do mensalão. Defendeu a convocação do procurador-geral Roberto Gurgel pelo Senado para prestar esclarecimentos sobre sua conduta. “O que ele fez foi uma manobra para fraudar a vontade do plenário”, disse o senador, referindo-se ao pedido de prisão antecipada, retirado na segunda-feira, quando seria rechaçado pela maioria dos ministros, e reapresentado na quarta. Segundo Requião, se Joaquim Barbosa acatasse, seria deposto pelo plenário do STF ou pelo Congresso. Confira, abaixo, os principais trechos da entrevista:
247 – O governador do Paraná, Beto Richa, acaba de chamá-lo de traidor do Paraná por ter levantado empecilhos a um empréstimo. O senhor não deveria ter ajudado seu estado?
Roberto Requião - Foi exatamente o que eu fiz. Em 2002, quando quando eu assumi o governo, o Paraná estava quebrado pelo excesso de endividamento, deixado pelo governo do Jaime Lerner, que tinha como grande operador o Cássio Taniguchi – o mesmo que atua hoje no governo do Beto. Foi essa situação que causou a privatização do Banestado e a quase privatização da Copel, bem como a venda de parte do controle da Sanepar, o que eu consegui evitar. Além disso, venderam a folha de pagamentos dos funcionários para o Itaú e continuaram devendo ao banco. Um trambicaço. O modelo deles é muito simples. Quebram o estado e depois privatizam.
247 – Esse empréstimo não era importante?
Requião - Não. Se fosse um projeto estruturante, que gerasse investimento e crescimento futuro para o Paraná seria uma coisa. Mas aumentar gastos correntes e fazer agrados para alguns prefeitos para ajudar o Beto a se reeleger não faz o menor sentido.
247 – Ele terá dificuldades para se reeleger?
Requião - A meu ver, está perdido. Não tem criatividade, não governa e gosta de dirigir Ferrari vestido com o macacão do Ayrton Senna, quando vai a Londrina. O Paraná, infelizmente, tem um playboy no governo. Um hedonista.
247 – Ele afirma que recebeu uma herança maldita.
Requião - É verdade. Ele recebeu uma herança maldita, mas foi genética.
247 – O senhor já foi três vezes governador. Pensa em se candidatar novamente?
Requião - Hoje, o quadro é um pouco complicado. O governo do Beto comprou o PMDB. Praticamente todos os deputados estaduais foram cooptados e se venderam em troca de alguns favores. Mas no governo do Lerner diziam que eu estava isolado e, dois anos depois, virei governador. Isso não significa que eu queira voltar. Meu papel hoje é ser um fiscal do Paraná no Senado. Tenho mais seis anos pela frente e não ligo com o que dizem. Estão me promovendo.
247 – O senhor pensa em apoiar a candidatura de Gleisi Hoffmann?
Requião - O problema ali não é a Gleisi, é o Paulo Bernardo. Com ele, não dá.
247 – E o Gustavo Fruet? Será um bom prefeito de Curitiba?
Requião - Está começando mal, né? O secretariado é um desastre, à exceção da irmã dele, que é muito séria e competente. O Gustavo é como o pai dele: um indeciso. Na minha opinião, não fará nada de importante.
247 – Como o senhor avaliou o julgamento do mensalão?
Requião - Sou irmão do José Dirceu, mas ele fez besteira. O Lula, com o prestígio que tinha, podia muito bem ter enquadrado o Congresso no começo do seu mandato. Quiseram repetir a fórmula do Sérgio Motta, que comprou o Congresso com a emenda da reeleição. Acharam que era mais fácil, mais simples e deu nisso. Agora é evidente que o julgamento tem um caráter ideológico. Isso ficou claro nas declarações do Celso de Mello e do meu amigo Marco Aurélio, que andou até elogiando a ditadura militar.
247 – Há hoje uma supremocracia no País?
Requião - Está se desenhando. Até porque não existe vácuo de poder. Como o Congresso não exerce o seu papel, o Judiciário avança. Veja o caso do Fux, que decidiu que o Senado não pode inverter a ordem dos vetos. Se essa lógica valesse para o STF, não poderiam inverter os mensalões. Teriam que começar com o mensalão mineiro, dos tucanos. E se a Justiça funcionasse no Brasil, nem teria havido o mensalão petista. Os operadores teriam sido presos antes. O mensalão tucano era de 1998. O Lula chegou ao poder em 2002 e o escândalo é de 2005. E o que o Fux fez foi travar o Congresso inteiro. Hoje, o Judiciário tutela o Legislativo.
247 – Ele diz que sua posição afeta apenas os vetos.
Requião - A Constituição é claríssima. Trancou tudo. Vão votar o orçamento depois do Natal, mas nem isso deveria acontecer depois da liminar do Fux.
247 – Como o senhor avaliou o pedido de prisão antecipada dos réus do mensalão, que foi negado pelo Joaquim Barbosa.
Requião - A vontade dele era prender, mas se fizesse isso seria expulso do STF pelo plenário ou pelo Congresso. Como é que pode o plenário querer votar na segunda-feira e o tema voltar dois dias depois. Foi uma manobra espúria, feita pelo procurador-geral Roberto Gurgel. A meu ver, ele deveria ser convocado para se explicar e essas convocações são coisas corriqueiras, da democracia.
247 – O Congresso deveria se levantar contra o ativismo do Judiciário?
Requião - O problema é que o Congresso não se levanta contra nada. Não estamos conseguindo votar nem o direito de resposta. Todos têm rabo preso, são acovardados. Lá em Honduras, alguns ministros da suprema corte foram cassados e eu soube que o Joaquim Barbosa fez um pedido de explicações para entender como foi isso.
247 – Quando houve a queda do Fernando Lugo no Paraguai, o senhor foi muito incisivo na tribuna, qualificando a mudança de regime como golpe, e seu colega Álvaro Dias (PSDB-PR), adotou posição inversa. Há o risco de novos golpes parlamentares na América Latina?
Requião - A gente nunca acha que é possível até o dia em que acontece. Aconteceu no Paraguai e em Honduras. O Brasil é diferente? É. É bem mais forte. Mas que existe um golpismo, existe.
247 – Nos meios de comunicação também?
Requião - A mídia defende, em linhas gerais, uma ideologia privatista. O moralismo é de ocasião, não por princípios. São moralistas apenas quando o moralismo atende a seus interesses. Eu era um alvo permanente porque cortei as verbas publicitárias. Mas hoje existe a internet.
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Folha de S. Paulo: o Corinthians é o único Bicampeão do Mundial de Clubes da Fifa do Brasil
22 de Dezembro de 2012, 22:00 - Um comentárioNo ranking da Folha de S. Paulo divulgado hoje, o Corinthians é o único bicampeão do Mundial de Clubes da Fifa do times do Brasil. O outro é o Barcelona de Lionel Messi.
Para os torneios que ocorriam em apenas um jogo entre o campeão europeu e sulamericano, até 2004, a Folha chama de “Mundial Interclubes” (a famosa Copa Toyota) e concede uma pontuação menor do que aos campeões e vices do Mundial de Clubes da FIFA.
A ordem é a seguinte:
1º Corinthians – 2 títulos mundiais
2ºs Internacional e São Paulo – 1 título mundial
4ºs Vasco e Santos – 1 vice
Parabéns Corinthians, o maior campeão do Mundial de Clubes da Fifa do Brasil, e junto com o Barcelona, do mundo.
Critérios de pontuação:
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Coritiba está na frente do Atlético Paranaense no ranking Folha
22 de Dezembro de 2012, 22:00 - sem comentários aindaNo ranking da Folha de S. Paulo divulgado hoje, o Coritiba está em 17º entre os times brasileiros, e o Atlético/PR em 20º. No Estado do Paraná, se contados os campeonatos paranaenses, o Coxa também está na frente do Furacão. Veja os critérios de pontuação abaixo.
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“O governo Beto Richa nem começou”
22 de Dezembro de 2012, 22:00 - sem comentários aindaCelso Nascimento
Governo Beto Richa: fim do começo ou começo do fim?
Eram notoriamente exageradas as notícias que anunciavam para o último dia 21 o fim do mundo. Sobrevivemos todos ao Calendário Maia e seguimos em frente marcando o tempo pelo Gregoriano. Assim, nos é possível ainda comemorar alegremente o Natal de 2012 e soltar foguetes na passagem para 2013. Nem por isso, neste espaço de análise política do jornal, podemos fugir à realidade de que, não o mundo, mas pelo menos a primeira metade do mandato de Beto Richa obedeceu à previsão maia, isto é, chegou ao fim.
Talvez o governador, tomado pelo mesmo contido ânimo do estadista britânico Winston Churchill após derrotar o exército nazista no Norte da África, na Segunda Guerra, pudesse agora repetir: “Este não é o fim, não é nem o começo do fim, mas é, talvez, o fim do começo”. A grande questão, porém, no caso do governo Richa, é saber distinguir com precisão cada uma dessas etapas do tempo.
Por exemplo: observando os resultados políticos e administrativos dos dois primeiros anos do mandato, seria possível afirmar que seu governo um dia começou? Se nem começou, não há como dizer que terminou uma primeira etapa. Pela mesma lógica, portanto, também não há como afirmar que, em 1º de janeiro, se dará o começo do fim.
Complicado, né? Mas tentemos entender. Do ponto de vista administrativo, é generalizado o consenso (entre amigos e adversários) de que Richa não deixou marcas importantes nesses 24 meses no comando do estado. Nem mesmo parece ter aproveitado esse tempo para definir rumos e dotar o estado e o governo de condições para persegui-los. Passou distante, portanto, daquilo que, na campanha, definiu como choque de gestão, um novo jeito de governar. Não há sinais aparentes de que tenha conseguido atingir tais objetivos dada a paralisia que acomete a maioria dos setores governamentais.
Do ponto de vista político, o fato mais marcante foi a aposta errada que fez na eleição de Curitiba. Desfez-se do candidato natural do seu partido, o PSDB, Gustavo Fruet, e jogou suas fichas na reeleição de Luciano Ducci, do PSB. Perdeu não só o pleito: ao colocar o vitorioso Fruet no colo do PT, abriu também uma fenda enorme no projeto da própria reeleição em 2014.
No interior não teve muito melhor sorte. Perdeu Londrina e, nos demais grandes colégios, elegeu somente candidatos de partidos aliados. O seu PSDB ficou com apenas 38 municípios que, somados, representam 350 mil votos num universo de 7 milhões de eleitores.
Diz-se que, ao cooptar os deputados do PMDB e desbancar a pretensão do senador Roberto Requião de presidir o partido, obteve sua primeira grande vitória política desde que assumiu o governo. De fato, talvez tenha inviabilizado a tentativa de Requião de concorrer ao Palácio Iguaçu, mas isto não é garantia suficiente para manter o PMDB unido e aliado até 2014, pois forças poderosas vindas do Planalto Central, interessadas na reeleição de Dilma Rousseff e na eleição de Gleisi Hoffmann, certamente se alevantarão.
A vitória sobre Requião está lhe custando caro sob outro aspecto. Richa esperava marcar o “começo do fim” do mandato com fornadas de empréstimos que lhe permitissem realizar obras. Com o voto contra de Requião no Senado, o primeiro financiamento, de US$ 350 milhões, só voltará à discussão no ano que vem. Outras autorizações que dependem do Senado, totalizando perto de R$ 1,3 bilhão, podem passar pela mesma dificuldade.
Isso tudo não é exatamente o fim do mundo, mas, por essas e outras, não há dúvida de que, se marcarem outra data para o Juízo Final, o Paraná chegará atrasado.
Hoje na Gazeta do Povo
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Corinthians é a maior torcida do Paraná, e aumentou a vantagem
22 de Dezembro de 2012, 22:00 - sem comentários aindaO Sport Club Corinthians Paulista continua sendo o time com a maior torcida no Paraná, e está aumentando a vantagem, em 26,7% de pesquisa em 2008. Além de ser a maior torcida do Brasil, 15,77% dos paranaenses são corinthianos, mais do que o dobro do segundo colocado, o Atlético Paranaense, com 7,72%, Palmeiras com 7,34%, São Paulo 7,12%, Coritiba 6,97%, Flamengo 6,69%, Santos 5,28%, Grêmio 2,8%, Paraná 2,08% e Internacional 1,9%.
Das 70 cidades pesquisas, o timão tem a maior torcida em 46. Todas as grandes cidades do interior são dominadas por corinthianos, como Londrina, Maringá, Ponta Grosso, Cascavel, Foz do Iguaçu, Guarapuava, Guaratuba, Matinhos e Campo Mourão. O Corinthians apenas não domina em Curitiba e região metropolitana, em Paranaguá, Morretes, Antonina, Santa Helena, Capanema, Francisco Beltrão e Pato Branco.
Em Curitiba a maior torcida é a do Atlético, Coritiba em segundo, com o Corinthians em quarto, mas chegando perto do Paraná, que é terceiro. Na região norte e central, mais rica, o Coritiba ganha. Na região sul o Atlético ganha.
A cidade mais corinthiana do estado é Cambará, onde 31,18% dos moradores são corinthianos.
Dados do Paraná Pesquisas, divulgada pela Gazeta do Povo, ouvidas 113.962 pessoas, em 70 municípios, entre janeiro e novembro, com margem de erro de 0,5%.
Depois do bicampeonato mundial a tendência é o Corinthians aumentar ainda mais sua torcida no Estado.
Vai Corinthians!
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Beto Richa vende espaço na TV Pública para a Assembleia de Deus
21 de Dezembro de 2012, 22:00 - sem comentários aindaO Blog do Tarso é um defensor da liberdade religiosa. Você quer ser cristão? Seja. Você quer ser ateu? Seja. Você quer ser agnóstico? Seja.
É discutível se nas redes de TV e rádio privadas brasileiras é possível que elas vendam seus espaços para Igrejas em geral, sejam católica, evangélicas, islâmica, israelita, candomblé, etc. Isso porque a radiodifusão é um serviço público e o Estado brasileiro é laico, ou seja, não há religião oficial, deve haver neutralidade estatal, o Estado não pode pregar uma determinada religião. O Estado democrático deve garantir a liberdade religiosa, mas sem o Estado se envolver nos temas religiosos e sem a religião se envolver com o Estado.
Mas nas TVs e rádios estatais isso não e possível! Não é possível a Copel patrocinar uma Igreja. Não é possível uma Igreja receber dinheiro público. Não e possível uma Igreja fazer propaganda de sua religião em bens públicos. Assim, não é possível uma Igreja locar um espaço em TV pública.
Eis meu susto quando hoje de madrugada, a primeira madrugada depois da não ocorrência do fim do mundo, vejo que a TV pública do Paraná, a e-Paraná (antiga Paraná Educativa), gerida pelo governo Beto Richa (PSDB), vendeu seu espaço da madrugada para a Igreja evangélica Assembleia de Deus. Não pode! Se é discutível se isso é possível nas TVs e rádios privadas, em TVs e rádios estatais isso NÃO PODE ocorrer. É inconstitucional!
Ministério Público do Estado Paraná, aguardo providências.
Por favor 2014, chega logo!
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Charge do Latuff: E o mundo não acabou!
20 de Dezembro de 2012, 22:00 - sem comentários aindaFiled under: Política Tagged: Carlos Latuff, charge