Guerra e Paz de Portinari. De volta para a ONU
3 de Junho de 2012, 21:00 - sem comentários aindaFiled under: Política Tagged: Cândido Portinari, Dilma, Lula
Festival Cinema Pela Verdade também ocorre aqui em Curitiba
3 de Junho de 2012, 21:00 - sem comentários aindaO festival Cinema Pela Verdade promove debates sobre a ditadura nas 27 capitais do país até o fim de junho. Sessões gratuitas de cinco filmes relacionados ao tema serão seguidas por bate-papos com especialistas ou pessoas que tenham vivido de perto o período de repressão militar no Brasil. O evento foi contemplado pelo edital “Marcas da Memória”, da Comissão de Anistia, que financia cerca de 20 projetos, dos mais variados segmentos, sobre a ditadura. Os filmes selecionados foram: “Cidadão Boilsen” (2009) de Chaim Litewski; “Condor” (2007), de Roberto Mader; e “Hercules 56″ (2006), de Silvio Da-Rin. Além desses, o projeto também vai contar com a participação especial de mais duas obras: “Diário de uma busca” (2010), de Flavia Castro; e “Uma longa viagem” (2011), de Lucia Murat, lançamento de 2012.
No Paraná já ocorreu o evento na UniBrasil, nos dias 31 de maio, 1 e 2 de junho, mas o evento ainda ocorrerá na Faculdade de Artes do Paraná – FAP, dias 13, 14 e 15 de junho, no Auditório Antonio Melilo, 19h; e na Universidade Federal do Paraná – UFPR, dias 18, 19 e 20 de junho, no Anfiteatro 100, 19h.
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O efeito Skuromatic. Papel vs. Online – Carta Capital
3 de Junho de 2012, 21:00 - sem comentários aindaNa Carta Capital de 23 de maio de 2012
A revista Veja não lida bem com a crítica na internet e propõe de forma enviesada a censura na rede
Por Philip Asimov C. Clarke
Os editores de revista Veja andam assistindo a filmes de ação demais. No afã de se defenderem sem dar explicações plausíveis para a íntima relação de um jornalista da semanal com um contraventor preso – e diante da reação a essa promiscuidade na internet –, construíram um roteiro de terror B que até Zé do Caixão se recusaria a filmar.
A tese era a seguinte: robôs controlados por uma militância esquerdista raivosa teriam inundado a internet com mensagens de ódio para atacar a imprensa livre. Esses robôs (em forma de aranhas? Ou de formigas?) seriam guiados por maléficos seres que tiveram seu cérebro derretido por excessiva leitura de terroristas do calibre de Antonio Gramsci, defensor da eliminação física, mental, espiritual e literária de seus adversários. E o futuro da humanidade estaria sob risco, caso esse exército de seres inanimados e vampirescos vencesse. É uma mistura de O Ataque das Aranhas Gigantes, Exterminador do Futuro e Plano 9 do Espaço Sideral (título em português de um dos clássicos do rei do cinema trash, Ed Wood).
Robôs, aranhas, formigas, comunistas. A semanal foi capaz de unir tudo em um roteiro de terror B
Ainda no sábado 12, mal a revista aportara nas bancas de todo o País, a tese dos robôs virou piada na internet. Uma das supostas máquinas, a usuária do Twitter @Lucy_in_Sky se identificou em entrevistas a blogs. Foi seguida por centenas de outros internautas que postaram mensagens na linha “eu sou um robô”. Prova de que na rede mundial a desmoralização vem a jato supersônico.
Ao longo das tantas páginas de autodefesa, Veja comete vários erros factuais. A revista, uma das primeiras publicações a apoiar com entusiasmo o então candidato Fernando Collor de Mello, se diz responsável por sua queda. A respeito do apoio a Collor, vale lembrar uma entrevista de Roberto Civita, publisher da semanal, sobre seu primeiro encontro com o ex-presidente: ao conhecer o alagoano ele teria se sentido como uma adolescente de 16 anos. A citação é literal.
Sobre a queda de Collor é preciso lembrar. A entrevista de Pedro, irmão já falecido do ex-presidente, afora alguns detalhes sórdidos, não iria produzir nenhum efeito no processo de impeachment. O que mudou a situação do chefe do Estado foram as declarações do motorista Eriberto França, descoberto pela IstoÉ. Após as denúncias do motorista, a situação de Collor ficou insustentável e o presidente foi obrigado a renunciar para não ser cassado.
As referências a Gramsci são patéticas, apostam na ignorância dos leitores. O mais grave, porém, foi a defesa mal disfarçada da censura na internet. Um contrassenso para quem diz defender com denodo e coragem a liberdade de expressão. Em poucas linhas, Veja lamentou a falta de uma “governança” na rede mundial de computadores, seja lá o que isso signifique. É preciso perguntar, a essa altura,
Espaço de compartilhamento de ideias e informações, a internet é de fato um terreno usado por militâncias organizadas de todas as correntes de pensamento desinteressadas em debater ideias. Protegidos pelo anonimato, cometem as maiores covardias. Mas uma coisa é inegável: são os internautas autoassumidos como “conservadores” (em temas como aborto, sexualidade, liberdades individuais, armamento e religião), aqueles que produzem os ataques mais virulentos da rede.
O Brasil tem cerca de 300 células neo-nazistas. Em entrevista recente concedida ao site deCartaCapital, a antropológa Adriana Dias, mestre pela Unicamp e estudiosa do tema há dez anos, lista cerca de 150 mil brasileiros que baixam mensalmente mais de cem páginas com conteúdos nazistas. Desse total, 15 mil são líderes e coordenam as incitações de ódio na internet. O número de sites, segundo a antropóloga, passou de 8 mil a 32 mil. Segundo a pesquisa, esses militantes são brancos, homens, jovens, com ensino superior (completo e incompleto), ligados à religião e demonstram ressentimento pela suposta perda de poder – o que explica os ataques a grupos de esquerda, nordestinos e integrantes da nova classe média. Cerca de 90% dos grupos atuam em São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina.
Na esteira desse movimento, a atuação cada vez mais intensa de quadrilhas neonazistas foi alvo, em dezembro de 2011, do maior pico de denúncias dos relatórios da Safernet, organização que monitora crimes de ódio na rede.
Segundo a associação, toda vez que figuras como o ex-militar Jair Bolsonaro, deputado federal pelo PP do Rio de Janeiro, faz declarações racistas/homofóbicas em público, uma avalanche de manifestações dessa natureza é despejada na internet. Segundo Thiago Tavares, presidente da Safernet, é como se a atitude encorajasse os grupos de ódio a sair da toca e transformassem ferramentas como o Twitter em campo de batalha.
Uma militância virtual que começa a ameaçar o mundo real: em 22 de março deste ano, a Polícia Federal prendeu dois homens acusados de planejar, a partir da rede, um ataque em massa contra estudantes de Ciências Sociais na Universidade de Brasília. Para a dupla, a faculdade era um antro de comunistas e gays.
De acordo com os relatórios, uma simples partida de futebol é suficiente para despertar os crimes de ódio pela internet: logo após o Ceará eliminar o Flamengo pela Copa do Brasil, em maio de 2011, a ONG recebeu mais de 5 mil denúncias sobre perfis do Twitter que incitavam a violência contra nordestinos.
Fenômeno similar foi observado pouco antes, em novembro de 2010, na eleição de Dilma Rousseff – que teve maior votação proporcional no Nordeste. Foram quase 3 mil denúncias de manifestações preconceituosas na rede social no dia seguinte à sua eleição.
O caso mais emblemático foi a da estudante de Direito Mayara Petruso, que, inconformada com o resultado da eleição, escreveu no Twitter: “Nordestisto (sic) não é gente. Faça um favor a Sp: mate um nordestino afogado!”
Na quarta-feira 16, a Justiça Federal de São Paulo a condenou por crime de discriminação e preconceito. Ela deverá pagar multa, que será destinada a uma ONG que combate crimes cibernéticos, e prestar serviço comunitário. O Ministério Público Federal achou pouco, e promete recorrer.
Assim como ela, eleitores adeptos do “nós contra eles” se manifestaram em peso, após uma campanha eleitoral marcada pela intensa troca de farpas virtuais. Basta lembrar os dias que antecederam a votação, quando pipocavam lendas urbanas sobre possíveis surtos abortistas num futuro governo Dilma Rousseff – contra quem corriam boatos também de homossexualidade, ações terroristas e falsas declarações como a de que “nem Jesus Cristo” tiraria dela a vitória. Piadas de mau gosto sobre beneficiários do Bolsa Família, apontados como vassalos do governo, também circulavam em timelines e caixas de e-mail.
Nem por isso pediu-se censura à rede. Até porque os boatos não caíam do céu: na eleição, os partidos escalaram militantes para monitorar permanentemente o humor das redes sociais.
O QG tucano, por exemplo, era comandado por Eduardo Graeff, ex-secretário-geral da Presidência no governo FHC. À sua disposição havia uma equipe de ao menos 50 militantes, dividida em turnos, para alimentar as redes sociais, sobretudo o Orkut e o Twitter.
Excessos à parte, é preciso lembrar de que a rede, em si, não é culpada dos exageros de seus usuários. Mesmo assim, muitos se apoiam na existência dos crimes cibernéticos para defender limites aos internautas, caso da última edição de Veja.
A semanal não precisa, ou não deveria, se preocupar. No Congresso tramitam há anos projetos de controle contra crimes cibernéticos – o último, aprovado nesta semana. Parte dos projetos – o principal deles conhecido como AI-5 Digital, de autoria do deputado tucano Eduardo Azeredo – recebe críticas justamente por estipular punições aos usuários sem deixar claro quais são os seus direitos ao trocar informações ou manifestar opiniões.
Na Justiça, o que não faltam são processos contra as livres manifestações pela rede. Um exemplo são as ações movidas pelo banqueiro Daniel Dantas contra o jornalista Paulo Henrique Amorim. Dantas exigia que Amorim identificasse os usuários que acessavam o site Conversa Afiada para criticá-lo. A Justiça rejeitou os pedidos.
“Eu tive de contratar pareceristas para mostrar, primeiro, que eu não conseguiria identificar o IP (espécie de RG do computador) e, segundo, que era contra a lei. Se o Daniel Dantas identifica meus internautas, o que ele vai fazer? Vender cópia do fundo dele em Cayman?”, brinca o jornalista.
Fim do mundo. As aranhas giganes estão na esquina
A “governança” sugerida pela revista causa arrepio aos defensores da liberdade na internet. Para Sergio Amadeu, pesquisador de cibercultura e integrante da comunidade do software livre, “esse tipo de rede controlada foi derrotado há muito tempo”. “Antes havia o Minitel, com um centro obrigatório do fluxo de dados, e era controlado. A vantagem da internet é assegurar a comunicação livre, distribuída. A inteligência da internet está na máquina de cada usuário. Um exemplo é a invenção do Google.”
Segundo o especialista, o problema da rede é justamente outro: o “vigilantismo” de quem tenta controlá-la para supostamente punir crimes que hoje são facilmente identificados a partir de rastros digitais, vide o caso da atriz Carolina Dieckmann, que teve fotos íntimas divulgadas na rede.
Ou seja: quem se sente injuriado ou ofendido, como no caso da atriz, tem direito de pedir providências à Justiça sem necessariamente ferir o direito individual de outros usuários.
Foi o que fez o jornalista Luis Nassif após uma série de ofensas escritas pelo braço armado da revista Veja (ironia) na blogosfera. Nassif atribui a esses soldados virtuais (seriam robôs-aranhas? ou formigas?) a origem de parte dos preconceitos manifestados pela rede. “Eu também sofri com as baixarias publicadas por Diogo Mainardi e Reinaldo Azevedo. Esse clima quem implantou foram eles.”
A contradição parece de fato um patrimônio para quem agora defende a proximidade de seu principal jornalista em Brasília com um contraventor. O mesmo juízo não impediu a revista de denunciar, em reportagem de 2001, o jornalista Ricardo Boechat por considerar impróprias suas relações com uma fonte.
Ética flexível. A Globo, que hoje defende a Veja, demitiu Ricardo Boechat por suas relações com uma fonte. Foto: Band
Na época, Boechat editava no jornal O Globo uma prestigiosa coluna de notas políticas e econômicas e fazia comentários na tevê do grupo. Grampos atribuídos a Daniel Dantas, que disputava o controle de duas operadoras de telefonia com os canadenses da TIW, foram publicados por Veja. Em alguns deles, Boechat conversa com Paulo Marinho, assessor do empresário Nelson Tanure, representante dos canadenses na disputa contra Dantas e dono do Jornal do Brasil. Foi o suficiente para Veja acusar uma trama para favorecer um dos lados de uma disputa empresarial. A família Marinho, que agora defende a Veja, demitiu Boechat. Vale lembrar: sua fonte era um empresário, de métodos controversos, mas não um contraventor.
Para Nassif, as últimas edições de Veja revelam o baque de uma publicação que, segundo ele, desde a Operação Satiagraha tem perdido legitimidade. Segundo o jornalista, a revista dá sinais de não ter “estratégia de enfretamento de crise” a cada edição. Ao declarar guerra às redes sociais, afirma, a semanal passou “um baita recibo”: na base de textos “infantilizados”, só despertou a atenção de seus leitores ainda não conectados à internet sobre o que acontece nas redes. Isso num momento em que, segundo ele, cada vez mais leitores correm para a internet em busca de informação diversificada.
Amadeu acredita que a revista reage às novas formas de comunicação porque percebeu não ter o controle do canal de interlocução. Pior: disputa agora com centenas de pessoas a influenciar outros milhares. “É uma reação típica de quem não é acostumado a conviver com o debate amplo na sociedade. Esses debates que antes eram feitos no boteco, hoje são feitos nas redes. E a Vejanão queria conversar com ninguém.” E completa: “Não me lembro de ver nem o Berlusconi reagir dessa forma, depois de ser criticado como foi na internet. Nem o Rupert Murdoch”.
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Que horror, prefeito tucano atucana as cores da cidade
3 de Junho de 2012, 21:00 - sem comentários aindaConforme divulgou o Blog do Esmael Morais, o prefeito de Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba, Chico Santos (PSDB), pintou vários prédios de órgãos públicos da cidade, como a sede da Guarda Municipal, o teatro municipal, o hospital e um colégio, de azul e amarelo por ser as cores do partido dele, o PSDB, sendo que a cor predominante da bandeira municipal é o azul e o branco.
Que horror, e ainda é de muito mal gosto!
Com a palavra a indignada Associação Comercial do Paraná – ACP!
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Xadrez ambiental
3 de Junho de 2012, 21:00 - sem comentários aindaFiled under: Política Tagged: Greenpeace, Meio Ambiente
Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal chama declarações de Gilmar Mendes de levianas
3 de Junho de 2012, 21:00 - sem comentários aindaA Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) vem manifestar solidariedade ao associado e Delegado da Polícia Federal aposentado Paulo Fernando da Costa Lacerda, mais uma vez, vítima de acusações levianas por parte do ministro Gilmar Mendes, que agindo de forma incompatível com a posição de membro do Supremo Tribunal Federal, deixa de justificar condutas funcionais nada republicanas, para sem qualquer fundamento, atacar a honra de um profissional com relevantes serviços prestados à Polícia Federal e à sociedade brasileira.
Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal
Delegado Leôncio Ribeiro
Presidente
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Fortaleza: Elmano Freitas será o candidato da prefeita Luizianne Lins, de Dilma e Lula
3 de Junho de 2012, 21:00 - sem comentários aindaConforme post do Blog do Tarso de 22 de janeiro, o Partido dos Trabalhadores de Fortaleza escolheu ontem o secretário de Educação do município, Elmano Freitas, como candidato à prefeitura, preferido da atual prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins (PT). Já é o candidato favorito, uma vez que a prefeita tem altos índices de popularidade, e ainda ele será o candidato dos idolatrados presidenta Dilma Rousseff e ex-presidente Lula.
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Últimos dias da enquete sobre as eleições para prefeito de Curitiba. Fruet, Greca, Ducci e Ratinho, por enquanto, nessa ordem
3 de Junho de 2012, 21:00 - sem comentários aindaFiled under: Política Tagged: enquete
Foram escolhidos os dois novos Ombudsman do Blog do Tarso
3 de Junho de 2012, 21:00 - sem comentários aindaNos próximos dias estrearão as colunas mensais dos dois novos Ombudsman do Blog do Tarso.
Ombudsman, do sueco “representante do povo”, é uma pessoa que tem a função de receber críticas, sugestões e reclamações e deve agir em defesa imparcial da comunidade. Pode ser uma espécie de “ouvidor” tanto de entidades públicas quanto privadas e serve de elo com a sociedade. No jornalismo ele é o representante dos leitores. Na imprensa a função foi criada nos Estados Unidos na década de 60, fez sucesso no jornal El País da Espanha e no Brasil foi criado em 1989, na Folha de S. Paulo, o primeiro da América-Latina.
O Blog do Tarso celebrou parcerias com dois voluntários interessados em ser o Ombudsman do Blog do Tarso, e terão uma coluna mensal no Blog, um no começo do mês e o outro no meio.
Aguardem!
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Associação Comercial do Paraná golpista?
3 de Junho de 2012, 21:00 - sem comentários aindaHoje o que mais chama atenção nas páginas da Gazeta do Povo não são as notícias, mas sim um anúncio pago, e muito bem pago, pela Associação Comercial do Paraná. Em que mundo vive o presidente da ACP, sr. Edson José Ramon?
A ACP está “preocupada com o momento político e as crescentes ameaças ao Estado de Direito e às instituições democráticas”. Qual a preocupação da ACP? Povão andando de avião e lotando os aeroportos? Miseráveis comendo? Afrodescendentes nas universidades federais e pobres estudando em universidades? População votando em candidatos mais a esquerda nas eleições? Perigo do grupo político que está há mais de 20 anos no poder em Curitiba perder as eleições de outubro?
Parece mais uma chamada para a Marcha da Família com Deus pela Liberdade organizada pela classe média conservadora contra o governo social de Jango que redundou no golpe militar de 1964. É isso que a ACP quer?
Fala em respeito ao Poder Judiciário. Será que ela tomou partido a favor do suspeito ministro do STF, Gilmar Mendes, que pode até sofrer impeachment?
Reclama dos excessos de Medidas Provisórias. Será que ela reclamava quando o presidente FHC (PSDB) utilizava as mesmas MPs para políticas neoliberais entre 1995-2002?
Reclama pela liberdade de expressão e imprensa independente. Será que ela está reclamando das tentativas de censura a blogueiros paranaenses na justiça? Será que ela quer uma democratização da mídia, como manda a Constituição? Será que ela quer acabar com o monopólio das telecomunicações nas mãos de meia dúzia de famílias? Não, mais parece uma defesa à suspeita revista Veja, acusada de ter ligações com o bicheiro Carlinhos Cachoeira e o ex-bastião da moralidade senador Demóstenes Torres.
Conclama que a sociedade exija da classe política e dos poderes ética, transparência e moralidade na Administração Pública. Será que a ACP está cobrando que o ICI – Instituto Curitiba de Informática seja transparente? Ou será que a ACP está exigindo que o governo do Paraná pare de gastar com publicidade e comece a atuar? Ou será que ela está exigindo a diminuição dos lucros abusivos das concessionárias de pedágio no Paraná? Ou será que ela está indignada que o povo morra nas filas dos hospitais públicos?
Pela foto abaixo parece que o presidente da ACP não está assim tão indignado com nosso atual governador tucano Beto Richa, em viagem pela Europa a turismo, enquanto o Estado do Paraná está em crise.
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Brasão X bandeira estilizada: Beto Richa está “dando um migué”
3 de Junho de 2012, 21:00 - sem comentários aindaA bandeira acima é igual à imagem abaixo?
Se você disse ou pensou “não”, saiba que o governador Beto Richa (PSDB) está “dando um migué” no povo paranaense.
A Constituição do Estado do Paraná, art. 6º, é clara ao definir como símbolos do Estado a Bandeira, o Hino, o Brasão de Armas e o Sinete.
A Lei Estadual 15.538/2007 era expressa ao determinar que a partir do dia 1º de janeiro de 2011 qualquer bem público estadual e atos da Administração Pública, inclusive das entidades da Administração indireta e concessionárias, seria identificado com o brasão oficial do Estado do Paraná.
Beto Richa cumpriu a lei no início do seu governo em 2011, divulgando em seus bens e atos apenas o brasão oficial do Estado. Inclusive essa foi a propaganda e promessa feita por Beto Richa no seu primeiro dia de governo, conforme matéria do Blog do Fábio Campana:
Mas a partir de 2012 o governo Beto Richa está divulgando um símbolo de governo e não o brasão do Estado, como mandava a lei.
O Brasão Oficial do Estado, segundo o Decreto-Lei nº 2.457, de 31 de março de 1947, citado na lei Estadual, é o seguinte:
O símbolo do governo atual, utilizado ilegalmente nos bens públicos e atos do Estado, como banners em eventos, timbre nos atos oficiais e até no programa de TV do governo é o seguinte:
Nossa patética Assembleia Legislativa do Paraná (oposição foi contra), que havia aprovado em 2007 a proibição de utilização de outro símbolo que não o brasão nos atos de governo, aprovou em regime de urgência e o governo sancionou a Lei 17.168, de 23 de maio de 2012, que alterou a Lei 15.538/2007, retirando a exigência da utilização do brasão e lembrando que os símbolos do Estado são os da Constituição estadual.
Eu e o advogado Rogério Bueno da Silva entramos com uma Ação Popular contra o governador Beto Richa (PSDB), por ele utilizar ilegalmente a bandeira estilizada.
A lei aprovada não apaga as ilegalidades cometidas pelo governador antes da lei e, ainda, a nova lei apenas lembra que um dos símbolos do Estado é a bandeira do Estado, e não a bandeira estilizada do Estado, que lembra a bandeira estilizada utilizada por Jaime Lerner (DEMO, entre 1995-2002), conforme imagem abaixo.
Olhem novamente as duas imagens do início deste post. Uma é a bandeira oficial, a outra é o símbolo do governo Beto Richa. Uma é legal é constitucional. A outra é totalmente ilegal.
Estamos esperando a decisão da Justiça estadual pela suspensão liminar da utilização da imagem ilegal.
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Alzimara Bacellar denuncia a falta de investimento na cultura por Luciano Ducci, Beto Richa e Cassio Taniguchi
3 de Junho de 2012, 21:00 - sem comentários aindaNÃO À PRIVATIZAÇÃO DA PEDREIRA E DEMAIS ESPAÇOS CULTURAIS PÚBLICOS
Curitiba precisa não de privatização dos espaços de cultura, mas, isto sim, de uma política de cultura que atenda às necessidades das grandes massas, de um orçamento que contemple isso.
A falta de iniciativa por parte da Fundação Cultural deixa a grande maioria da população sem acesso à produção cultural. E isso se agrava com os parcos recursos orçamentários:
2000 – 0,88%
2001 – 0,83%
2002 – 0,76%
2003 – 0,89%
2004 – 0,75%
2005 – 0,63%
2006 – 0,74%
2007 – 0,84%
2008 – 0,76%
2009 – 0,78%
2010 – 0,83%
2011 – 0,75%
FONTE: Diretoria de Planejamento Fundação Cultural de Curitiba. Acesso em: 01/10/11.
Note-se que o orçamento nunca atinge 1% do orçamento geral da PMC. Daí o recurso absolutamente equivocado de privatizar os equipamentos culturais públicos para obter recursos para a Fundação Cultural. É um absurdo transferir as obrigações do município perante a cultura do povo de Curitiba para um agente de mercado cujo objetivo não passará da fome de lucro. Não. A cultura de Curitiba merece respeito. Os objetivos de uma política cultural estão bem acima da visão mesquinha de atividades lucrativas.
Alzimara Bacellar
Presidente PPL-Curitiba
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Veja nova bomba contra o deputado Francischini (PSDB/PR)
3 de Junho de 2012, 21:00 - sem comentários aindaNão posso falar mal do deputado federal Fernando Francischini (PSDB) porque caso contrário o deputado federal deputado truculento me bate e me processa. Mas recomendo leitura de mais uma boma contra o deputado publicada no site da jornalista Lucia Pacci, clique aqui.
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Vergonha para o Paraná: 3º estado com mais leis inconstitucionais
3 de Junho de 2012, 21:00 - sem comentários aindaSegundo o caderno Justiça e Direito da Gazeta do Povo de sexta-feira, em 2011 o Paraná é o terceiro estado com mais leis inconstitucionais, das questionadas no STF. Das 7 leis do Paraná questionadas, 5 foram consideradas inconstitucionais.
Como melhor esse quadro vergonhoso? Assessores jurídicos concursados e com independência nos poderes Executivo e Legislativo e deputados estaduais que compõem a CCJ da Assembleia Legislativa mais competentes, com assessores jurídicos concursados.
Acabou de ser escolhido um Conselheiro do Tribunal de Contas pela Assembleia Legislativa que justificou ter NOTÓRIO conhecimento jurídico por ter sido deputado estadual membro da CCJ e ter sido Secretário Chefe da Casa Civil do governo do estado. Pelo baixo nível de constitucionalidade de nossas leis, parece que estamos mal de representação também no Tribunal de Contas do Estado. Por suas mãos passaram leis inconstitucionais como as recentes Lei de privatização da saúde e da cultura via OS – organizações sociais e a Lei da privatização dos presídios. Ambas inconstitucionais e de baixo nível técnico.
Mas o que esperar da maioria dos nossos deputados estaduais?
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Governo Beto Richa desrespeita o Tribunal de Contas
3 de Junho de 2012, 21:00 - sem comentários aindaSegundo matéria de sábado da Gazeta do Povo, a Secretaria de Estado do Planejamento descumpriu recomendação do Tribunal de Contas do Estado do Paraná ao repassar R$ 18,4 milhões para a prefeitura de Curitiba para investimento em obras de mobilidade relacionadas a Copa do Mundo de Futebol Brasil 2014.
O presidente do TCE-PR, Conselheiro Fernando Guimarães, disse que está tudo suspenso e não descarta a aplicação de penalidades como multas e outras sanções.
O TC está incomodado com a falta de transparência dos gastos com a Copa em Curitiba.
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