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April 3, 2011 21:00 , by Unknown - | 2 people following this article.
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Diante mensagem das pesquisas, Ciro pede para conversar com Lula

August 22, 2018 10:05, by Feed RSS do(a) News

Após receber uma negativa, na primeira instância, Ciro recorreu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), nesta terça-feira, para ser autorizado a uma visita ao ex-presidente. Lula está preso desde abril, na sede da Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba.

 

Por Redação – de Brasília

 

Um dia após os principais institutos de pesquisa apontarem que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tende a crescer, ainda mais, no conceito do eleitor brasileiro; com chance real de ser eleito ainda no primeiro turno, o candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, busca uma conversa pessoal com o líder petista.

Ciro tem sido um aliado histórico do PT; ainda que nem sempre alinhado ao programa da legendaCiro tem sido um aliado histórico do PT; ainda que nem sempre alinhado ao programa da legenda

Após receber uma negativa, na primeira instância, Ciro recorreu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), nesta terça-feira, para ser autorizado a uma visita ao ex-presidente. Lula está preso desde abril, na sede da Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba. Ele cumpre pena em um rumoroso processo sobre um tríplex, no Guarujá, litoral paulista, em uma sentença do juiz Sérgio Moro, confirmada junto ao Tribunal Regional Federal da Quarta Região (TRF-IV)..

Líder disparado

O recurso foi apresentado por Ciro, pelo presidente do PDT, Carlos Lupi, e pelo líder do partido na Câmara dos Deputados, André Figueiredo (CE). Todos dizem ser amigos de Lula, mas tiveram direito a visitá-lo negado anteriormente.

Lula, que é líder nas pesquisas de intenção de voto, foi registrado como candidato presidencial pelo PT, mas sua candidatura deve ser barrada com base na Lei da Ficha Limpa, embora um pronunciamento do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas (ONU) tenha sido emitido, na véspera, para que seja garantido o direito de Lula ser candidato.

Direito

O argumento dos adversários de Lula é o de que o petista foi condenado em segunda instância, o que o incluiria nas cláusulas da Lei da Ficha Limpa.

Na pesquisa Ibope divulgada nesta segunda-feira, Ciro registrou apenas 5% das intenções de voto no cenário que tem Lula candidato. Sem o ex-presidente, o pedetista chega a somente 9%. Ciro empata, tecnicamente, com o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, que cumpre o papel de ‘Plano B’, caso o nome de Lula seja vetado na urna eletrônica.

No recurso ao STJ, o trio do PDT argumenta que a visitação é um direito líquido e certo do preso e que a medida contribui para sua ressocialização.



SERPROS: Inabilidade ou Disfarçatez

August 22, 2018 9:58, by Feed RSS do(a) News

Repercutindo a possibilidade de transferencia da sede do Serpros do Rio de Janeiro para Brasilia.

Tudo indica que ha pressa em operacionalizar a empreitada pela atual gestão temeraria do serpros e do Serpro.

Tanto é verdade que na segunda-feira (22), a direção temeraria do fundo reuniu os empregados no fim do expediente para lhes comunicar que está em estudo a tal possibilidade.

O que chama atenção como pode em tão pouco tempo se falar em estudos de uma possível transferencia da sede onde o corpo funcional ate então desconhecia o referido assunto.

Pelo andar da carruagem do Das Trevas imagina os participantes já se surpreenderam com a instalação de um escritório em Brasilia. Ou seja, demonstração que  já estão prontos tais estudos,  e a reunião foi pra sentir a receptividade do corpo funcional?

Tudo indica que se o objetivo foi apenas informar o corpo funcional em plena segunda-feira de um assunto tão delicado, isso tem os ingredientes de gestão inabil. Mas, se o objetivo foi de especular o clima organizacional tem ingredientes de disfarçatez e total desrespeito com as questões sociais dos abnegados trabalhadores do Serpros. Isso cria pânico, dispersa o clima organizacional e envereda pela desmotivação nos locais de trabalho.

Essa tentativa de empreitada da transferência de sede nos faz lembrar quando o Serpro tentou implantar o ANTARES nos aureos tempos do finado governo FHC. Um dos mentores desse fracassado monstrengo chama-se Carlos Luiz que esteve na governança da empresa e reza nessa cartilha neoliberal de métodos de gestao que se transformaram em peça de museu, mas eles insistem em métodos ultrapassados. 

Desconfio que o neoliberal Carlos Luiz guindado ao cargo de diretor do Serpros para substituir Tatiane Cérvero Cardoso veio com esse propósito. Sobre o episodio ANTARES, talvez! possamos rememorar em outra oportunidade.

Os aspasianos golpistas escalaram um pau mandado para as redes sociais para tentar justificar os reais motivos da transferência da sede do Serpros. Ao tomarmos conhecimento do conteúdo parido da cidade baixa de Porto Alegre deu vontade de vomitar. Como de costume fez o servico sujo de propositalmente diatorcer os fatos. Isso iremos tratar com muito carinho posteriormente pois ele merece.

 



Agentes bolivarianos redigiram a decisão da ONURSAL

August 18, 2018 23:52, by Feed RSS do(a) News

Onursal



Temer lacra o destino de Alckmin ao afirmar que tucano apoia o governo

August 17, 2018 8:44, by Feed RSS do(a) News

Alckmin, segundo Temer, parece ser o candidato do governo ao Planalto, pois carrega o apoio da ampla maioria de partidos que integram a base governista; além de defender todas as reformas de sua gestão.

 

Por Redação – de Brasília

Presidente de facto, empossado após o golpe de Estado, em 2016, Michel Temer (MDB) detém, atualmente, o pior índice de rejeição de que se tem notícia, na História republicana do país. Ele transferiu parte deste fardo, na manhã desta quinta-feira, ao candidato tucano Geraldo Alckmin, em entrevista a um dos diários conservadores paulistanos.

Candidato tucano à Presidência, Alckmin defende o governo TemerCandidato tucano à Presidência, Alckmin defende o governo Temer

Alckmin, segundo Temer, parece ser o candidato do governo ao Planalto, pois carrega o apoio da ampla maioria de partidos que integram a base governista; além de defender todas as reformas realizadas em sua gestão; até mesmo as mais injustas, a exemplo das novas regras trabalhistas. Ainda assim, o postulante oficial do MDB é o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles (MDB).

Cauteloso

— O Alckmin recebeu críticas porque tem o apoio de todos. Se você dissesse: ‘Quem o governo apoia?’. Parece que é o Geraldo Alckmin, né? Os partidos que deram sustentação ao governo, inclusive o PSDB, estão com ele — disse Temer aos jornalistas.

Ele, no entanto, ressalvou que será cauteloso, para “não fazer campanha para um ou outro”.

— Até porque falam muito da impopularidade. Não quero nem incomodar, digamos — acrescentou.

Inafastável

Temer lembrou que Alckmin defende medidas realizadas por seu governo, a exemplo da reforma trabalhista, e disse que partidos que votaram a favor dessa guinada neoliberal em sua administração tendem a prosseguir no governo, caso o ex-governador de São Paulo vença a eleição presidencial de outubro.

Segundo Temer, o ex-ministro Meirelles tem que fazer uma campanha se sem desligar do governo.

— Dizer ‘eu não participei deste governo’ é impossível. A tendência natural e inafastável é que ele defenda as teses do governo. Basta mostrar o que fizemos — concluiu.



“QUEM MANDA NO MUNDO” ? Trechos do livro de Noam Chomsky.

August 17, 2018 8:37, by Feed RSS do(a) News

QUEM MANDA NO MUNDO” ? Trechos do livro de Noam ( ed. Planeta, SP, 2018)

 

A GUERRA FRIA FOI UMA FARSA..........No pós-guerra, os EUA difundiam uma "versão padrão" de que o primeiro compromisso do governo é garantir segurança CONTRA A AMEAÇA RUSSA..... Depois que a URSS foi extinta o governo americano continuou sua mesma política externa, invadindo e derrubando governos..... em sua "nova política" os EUA TINHAM QUE MANTER SEU ESTABLISMENT MILITAR.... sua "base industrial de defesa" - a expressão se referia à indústria hight-tech, que depende pesadamente de vasta intervenção estatal para pesquisa e desenvolvimento, atuando sigilosamente sob a asa do Pentágono....que os economistas costumam chamar de "economia de livre mercado". (p.191). .....CINQUENTA ANOS DE ENGANAÇÃO E MENTIRAS, o governo admitia-se discretamente que a principal preocupação no Terceiro Mundo não eram os russos, mas antes o que se chamava de "nacionalismo radical", que significava nacionalismo independente, que não estava sob controle dos EUA (dizia documento de Segurança Nacional da Casa Branca, gov. Bush, 1990)..…

 

 

NACIONALISMO? SÓ PARA OS EUA….TERCEIRO MUNDO NÃO PODE….. Os EUA defendem o nacionalismo pra eles mesmos, pois a economia americana depende pesadamente de uma substancial intervenção do Estado. (p.192)... Já para os outros do Terceiro Mundo é proibido governos nacionalistas... na América Latina governos nacionalistas tendem a atender os interesses da maioria da população....NÃO PODE!, primeiro tem que atender os interesses dos investidores norte-americanos, enquanto que a América Latina só deve servir para suprir matérias primas... Como as administrações Truman e Eisenhower deixaram bem claro, a América Latina não poderia passar por um "desenvolvimento industrial excessivo" que talvez prejudicasse os interesses dos EUA. (p.193).

 

ATROCIDADES….. um avião civil da Iran Air voo 655 foi abatido por um missil guiado disparado pelo cruzador norte-americano Vincennes, operando em águas iranianas no golfo Pérsico…. Todas as 290 pessoas a bordo morreram inclusive 66 crianças….é o caso de se perguntar… o que exatamente o Vincennes estava fazendo em águas iranianas ? A resposta é simples: a belonave estava defendendo o grande amigo de Washington, Saddam Hussein, em sua assassina agressão contra o Irã…… dois anos depois o comandante do Vincennes foi agraciado com a Legião de Mérito por “conduta excepcionalmente meritória na execução de extraordinários serviços”… a derrubada do avião não foi mencionada na cerimônia…. O Presidente Ronald Reagan culpou os iranianos pelo desastre e defendeu as ações do navio de guerra, que “seguiu ordens padrão e procedimentos amplamente divulgados, disparando para se proteger contra um possível ataque”. (p. 204).

 

ALÉM DA CRISE DOS MÍSSEIS CUBANOS…. Houve outras ocasiões próximas de uma eventual guerra nuclear….. em 1983, arquivos recentemente divulgados revelam que a situação era mais grave do que se supunha os historiadores…. Um estudo da CIA intitulado “O temor da guerra era real” concluiu que a inteligência dos EUA subestimou as preocupações com a Rússia e a ameaça de um ataque nuclear preventivo soviético… motivo: o governo Reagan lançou operações para sondar as forças aéreas soviéticas por meio da simulação de ataques aéreos e navais e de um alerta nuclear de alto nível, concebido para ser detectado pelos russos….Washington estava posicionando mísseis estratégicos Pershing II na Europa, a cinco minutos de tempo de voo de Moscou….. O protocolo das Forças Armadas soviéticas era retaliar lançando seu próprio ataque nuclear. Felizmente, o oficial no comando, Stanislav Petrov, decidiu desobedecer às ordens e não comunicar os alertas aos seus superiores. Ele recebeu uma reprimenda oficial. E graças a essa negligente falta de cumprimento do dever, ainda estamos vivos para falar a respeito. (p.229).

 

OS EUA SÃO O PRINCIPAL ESTADO TERRORISTA DO MUNDO….(cap.17 e seguintes). Na cultura politica ocidental, torna-se como algo natural e adequado que o Líder do Mundo Livre governe um Estado bandido terrorista e proclame abertamente sua excelência nesse tipo de crime. Em 14 de outubro de 2014, a reportagem de primeira página do jornal The New York Times trazia um estudo elaborado pela CIA examinando operações terroristas de grande envergadura comandadas pela Casa Branca e realizadas ao redor do mundo, em um esforço para determinar os fatores que levaram ao sucesso ou ao fracasso de cada uma delas. E a organização não foi capaz de encontrar muita coisa. ….Em Angola, os Estados Unidos juntaram-se à África do Sul fornecendo o apoio decisivo para a UNITA, o exército terrorista de Jonas Savimbi. Depois que a própria África do Sul já havia retirado seu apoio daquele “monstro cuja ânsia por poder havia impingido ao seu povo um apavorante sofrimento (nas palavras do embaixador britânico em Angola, Marrack Goulding) numa declaração respaldada pelo chefe da CIA na vizinha Kinshasa. O alto funcionário da CIA alertava que “não era uma boa idéia” apoiar o monstro, “por causa da extensão dos crimes de Savimbi. Ele era terrivelmente brutal.

Apesar das amplas e assassinas operações terroristas apoiadas pelos EUA em Angola, forças cubanas expulsaram do país os agressores sul-africanos, forçaram-nos a deixar a Namíbia ilegalmente ocupada e abriram caminho para a realização da eleição em Angola…..eleição livre e reconhecida internacionalmente por 800 observadores internacionais, para quem as eleições haviam sido livres e justas, segundo o NYT. …..após sua derrota no pleito Savimbi desprezou o resultado das eleições e continuou a guerra terrorista com o respaldo dos EUA.

As façanhas de Cuba na libertação da África e no fim do apartheid foram enaltecidas por Nelson Mandela quando ele finalmente ganhou a liberdade. Um de seus primeiros atos foi declarar que “durante todos os meus anos de prisão, Cuba foi uma inspiração e Fidel Castro, uma torre de fortaleza…. As vitórias cubanas destruíram o mito da invencibilidade do opressor branco e inspiraram as lutas de massas da África do Sul…. Um ponto de inflexão para a libertação de nosso continente – e do meu povo - do flagelo do apartheid….. Que outro país pode apontar para um histórico de maior altruísmo do que Cuba demonstrou em suas relações com a África?”.

O comandante terrorista Henry Kissinger, ao contrário, ficou “apoplético” diante da insubordinação do “zé-ninguém” Castro, que a seu ver tinha de ser “esmagado”, conforme relatam William LeoGrande e Peter Kornbluh em seu livro Back channel to Cuba fiando-se em documentos recentemente dessegredados e liberados para conhecimento público. Em Cuba, as operações terroristas de Washington foram lançadas com plena fúria pelo presidente Kennedy e seu irmão para punir os cubanos por terem derrotado a invasão da baía dos Porcos orquestrada pelos EUA. Essa guerra terrorista não foi café pequeno. Envolveu a participação de 400 norte americanos, 2.000 cubanos, uma esquadra privada de lanchas e um orçamento anual de 50 milhões de dólares. A operação foi comandada em parte por uma base da CIA de Miami, violando o Ato de Neutralidade e a lei que proibe operações da CIA dentro dos EUA. As ações incluíram o bombardeamento de hotéis e instalações industriais, o afundamento de barcos pesqueiros, o envenenamento de plantações e rebanhos, a contaminação dos estoques de açúcar para exportação e assim por diante…. (típicas ações terroristas). Algumas dessas operações não receberam autorizações específicas da CIA, mas foram executadas pelas forças terroristas que a CIA custeava e apoiava, uma distinção que é irrelevante e não faz diferença no caso.

Como se revelou desde então, a guerra terrorista (Operação Mangusto) foi um fator de peso na decisão de Khrushchev de enviar mísseis para Cuba e na resultante “crise dos mísseis”, que chegou ameaçadoramente perto de uma guerra nuclear fatal. Deu-se atenção a apenas uma parte ínfima da guerra terrorista: as centenas tentativas de assassinar Fidel Castro, geralmente desconsideradas e tidas como meras traquinagens pueris da CIA. Além disso, nada do que aconteceu despertou muito interesse ou comentários. Em 2010 o pesquisador canadense Keith Bolender, publicou em seu livro Voices from the other side analisando os impactos das ações terroristas sobre os cubanos. Estudo valioso que em larga medida passou em branco e foi ignorado. …. a classe política aceita como normal e adequado que os EUA sejam uma superpotência terrorista, imune às leis e normas civilizadas.

 

De acordo com as mais importantes agências de pesquisa de opinião ocidentais (Win/Gallup International),o prêmio de “mais grave ameaça” cabe aos EUA, que o mundo considera a mais séria ameaça à paz mundial por larga margem. Felizmente, os norte-americanos foram poupados dessa informação insignificante. Quinze anos atrás o analista político Samuel Huntington alertava em um texto da revista Foreign Affairs, do establishment, que para a maior parte do mundo os EUA estavam “se tornando a superpotência vilã…. A única e maior ameaça externa às suas sociedades”. Suas palavras foram ecoadas por Robert Jervis, presidente da Associação Norte Americana de Ciência Política: “aos olhos da maior parte do mundo, o principal Estado bandido hoje são os Estados Unidos.” …. a opinião global corrobora, por ampla margem, esse juízo.

 

Daniel Miranda Soares é economista, ex-professor universitário e mestre pela UFV.



"QUEM MANDA NO MUNDO?" - trechos do livro de Noam Chomsky

August 17, 2018 8:37, by Feed RSS do(a) News

QUEM MANDA NO MUNDO” ? Trechos do livro de Noam Chomsky ( ed. Planeta, SP, 2018)

 

A GUERRA FRIA FOI UMA FARSA..........No pós-guerra, os EUA difundiam uma "versão padrão" de que o primeiro compromisso do governo é garantir segurança CONTRA A AMEAÇA RUSSA..... Depois que a URSS foi extinta o governo americano continuou sua mesma política externa, invadindo e derrubando governos..... em sua "nova política" os EUA TINHAM QUE MANTER SEU ESTABLISMENT MILITAR.... sua "base industrial de defesa" - a expressão se referia à indústria hight-tech, que depende pesadamente de vasta intervenção estatal para pesquisa e desenvolvimento, atuando sigilosamente sob a asa do Pentágono....que os economistas costumam chamar de "economia de livre mercado". (p.191). .....CINQUENTA ANOS DE ENGANAÇÃO E MENTIRAS, o governo admitia-se discretamente que a principal preocupação no Terceiro Mundo não eram os russos, mas antes o que se chamava de "nacionalismo radical", que significava nacionalismo independente, que não estava sob controle dos EUA (dizia documento de Segurança Nacional da Casa Branca, gov. Bush, 1990)..…

 

 

NACIONALISMO? SÓ PARA OS EUA….TERCEIRO MUNDO NÃO PODE….. Os EUA defendem o nacionalismo pra eles mesmos, pois a economia americana depende pesadamente de uma substancial intervenção do Estado. (p.192)... Já para os outros do Terceiro Mundo é proibido governos nacionalistas... na América Latina governos nacionalistas tendem a atender os interesses da maioria da população....NÃO PODE!, primeiro tem que atender os interesses dos investidores norte-americanos, enquanto que a América Latina só deve servir para suprir matérias primas... Como as administrações Truman e Eisenhower deixaram bem claro, a América Latina não poderia passar por um "desenvolvimento industrial excessivo" que talvez prejudicasse os interesses dos EUA. (p.193).

 

ATROCIDADES….. um avião civil da Iran Air voo 655 foi abatido por um missil guiado disparado pelo cruzador norte-americano Vincennes, operando em águas iranianas no golfo Pérsico…. Todas as 290 pessoas a bordo morreram inclusive 66 crianças….é o caso de se perguntar… o que exatamente o Vincennes estava fazendo em águas iranianas ? A resposta é simples: a belonave estava defendendo o grande amigo de Washington, Saddam Hussein, em sua assassina agressão contra o Irã…… dois anos depois o comandante do Vincennes foi agraciado com a Legião de Mérito por “conduta excepcionalmente meritória na execução de extraordinários serviços”… a derrubada do avião não foi mencionada na cerimônia…. O Presidente Ronald Reagan culpou os iranianos pelo desastre e defendeu as ações do navio de guerra, que “seguiu ordens padrão e procedimentos amplamente divulgados, disparando para se proteger contra um possível ataque”. (p. 204).

 

ALÉM DA CRISE DOS MÍSSEIS CUBANOS…. Houve outras ocasiões próximas de uma eventual guerra nuclear….. em 1983, arquivos recentemente divulgados revelam que a situação era mais grave do que se supunha os historiadores…. Um estudo da CIA intitulado “O temor da guerra era real” concluiu que a inteligência dos EUA subestimou as preocupações com a Rússia e a ameaça de um ataque nuclear preventivo soviético… motivo: o governo Reagan lançou operações para sondar as forças aéreas soviéticas por meio da simulação de ataques aéreos e navais e de um alerta nuclear de alto nível, concebido para ser detectado pelos russos….Washington estava posicionando mísseis estratégicos Pershing II na Europa, a cinco minutos de tempo de voo de Moscou….. O protocolo das Forças Armadas soviéticas era retaliar lançando seu próprio ataque nuclear. Felizmente, o oficial no comando, Stanislav Petrov, decidiu desobedecer às ordens e não comunicar os alertas aos seus superiores. Ele recebeu uma reprimenda oficial. E graças a essa negligente falta de cumprimento do dever, ainda estamos vivos para falar a respeito. (p.229).

 

OS EUA SÃO O PRINCIPAL ESTADO TERRORISTA DO MUNDO….(cap.17 e seguintes). Na cultura politica ocidental, torna-se como algo natural e adequado que o Líder do Mundo Livre governe um Estado bandido terrorista e proclame abertamente sua excelência nesse tipo de crime. Em 14 de outubro de 2014, a reportagem de primeira página do jornal The New York Times trazia um estudo elaborado pela CIA examinando operações terroristas de grande envergadura comandadas pela Casa Branca e realizadas ao redor do mundo, em um esforço para determinar os fatores que levaram ao sucesso ou ao fracasso de cada uma delas. E a organização não foi capaz de encontrar muita coisa. ….Em Angola, os Estados Unidos juntaram-se à África do Sul fornecendo o apoio decisivo para a UNITA, o exército terrorista de Jonas Savimbi. Depois que a própria África do Sul já havia retirado seu apoio daquele “monstro cuja ânsia por poder havia impingido ao seu povo um apavorante sofrimento (nas palavras do embaixador britânico em Angola, Marrack Goulding) numa declaração respaldada pelo chefe da CIA na vizinha Kinshasa. O alto funcionário da CIA alertava que “não era uma boa idéia” apoiar o monstro, “por causa da extensão dos crimes de Savimbi. Ele era terrivelmente brutal.

Apesar das amplas e assassinas operações terroristas apoiadas pelos EUA em Angola, forças cubanas expulsaram do país os agressores sul-africanos, forçaram-nos a deixar a Namíbia ilegalmente ocupada e abriram caminho para a realização da eleição em Angola…..eleição livre e reconhecida internacionalmente por 800 observadores internacionais, para quem as eleições haviam sido livres e justas, segundo o NYT. …..após sua derrota no pleito Savimbi desprezou o resultado das eleições e continuou a guerra terrorista com o respaldo dos EUA.

As façanhas de Cuba na libertação da África e no fim do apartheid foram enaltecidas por Nelson Mandela quando ele finalmente ganhou a liberdade. Um de seus primeiros atos foi declarar que “durante todos os meus anos de prisão, Cuba foi uma inspiração e Fidel Castro, uma torre de fortaleza…. As vitórias cubanas destruíram o mito da invencibilidade do opressor branco e inspiraram as lutas de massas da África do Sul…. Um ponto de inflexão para a libertação de nosso continente – e do meu povo - do flagelo do apartheid….. Que outro país pode apontar para um histórico de maior altruísmo do que Cuba demonstrou em suas relações com a África?”.

O comandante terrorista Henry Kissinger, ao contrário, ficou “apoplético” diante da insubordinação do “zé-ninguém” Castro, que a seu ver tinha de ser “esmagado”, conforme relatam William LeoGrande e Peter Kornbluh em seu livro Back channel to Cuba fiando-se em documentos recentemente dessegredados e liberados para conhecimento público. Em Cuba, as operações terroristas de Washington foram lançadas com plena fúria pelo presidente Kennedy e seu irmão para punir os cubanos por terem derrotado a invasão da baía dos Porcos orquestrada pelos EUA. Essa guerra terrorista não foi café pequeno. Envolveu a participação de 400 norte americanos, 2.000 cubanos, uma esquadra privada de lanchas e um orçamento anual de 50 milhões de dólares. A operação foi comandada em parte por uma base da CIA de Miami, violando o Ato de Neutralidade e a lei que proibe operações da CIA dentro dos EUA. As ações incluíram o bombardeamento de hotéis e instalações industriais, o afundamento de barcos pesqueiros, o envenenamento de plantações e rebanhos, a contaminação dos estoques de açúcar para exportação e assim por diante…. (típicas ações terroristas). Algumas dessas operações não receberam autorizações específicas da CIA, mas foram executadas pelas forças terroristas que a CIA custeava e apoiava, uma distinção que é irrelevante e não faz diferença no caso.

Como se revelou desde então, a guerra terrorista (Operação Mangusto) foi um fator de peso na decisão de Khrushchev de enviar mísseis para Cuba e na resultante “crise dos mísseis”, que chegou ameaçadoramente perto de uma guerra nuclear fatal. Deu-se atenção a apenas uma parte ínfima da guerra terrorista: as centenas tentativas de assassinar Fidel Castro, geralmente desconsideradas e tidas como meras traquinagens pueris da CIA. Além disso, nada do que aconteceu despertou muito interesse ou comentários. Em 2010 o pesquisador canadense Keith Bolender, publicou em seu livro Voices from the other side analisando os impactos das ações terroristas sobre os cubanos. Estudo valioso que em larga medida passou em branco e foi ignorado. …. a classe política aceita como normal e adequado que os EUA sejam uma superpotência terrorista, imune às leis e normas civilizadas.

 

De acordo com as mais importantes agências de pesquisa de opinião ocidentais (Win/Gallup International),o prêmio de “mais grave ameaça” cabe aos EUA, que o mundo considera a mais séria ameaça à paz mundial por larga margem. Felizmente, os norte-americanos foram poupados dessa informação insignificante. Quinze anos atrás o analista político Samuel Huntington alertava em um texto da revista Foreign Affairs, do establishment, que para a maior parte do mundo os EUA estavam “se tornando a superpotência vilã…. A única e maior ameaça externa às suas sociedades”. Suas palavras foram ecoadas por Robert Jervis, presidente da Associação Norte Americana de Ciência Política: “aos olhos da maior parte do mundo, o principal Estado bandido hoje são os Estados Unidos.” …. a opinião global corrobora, por ampla margem, esse juízo.

 

Daniel Miranda Soares é economista, ex-professor universitário e mestre pela UFV.



Monsanto condenada. Cadê o pop da Globo?

August 14, 2018 8:11, by Feed RSS do(a) News

Por Altamiro Borges

Na sexta-feira (10), um tribunal de San Francisco, nos EUA, condenou a venenosa multinacional Monsanto a pagar US$ 289 milhões ao jardineiro californiano Dewayne Johnson, vítima de um câncer em fase terminal. O júri considerou que a empresa, que impera no agronegócio, agiu com “malícia” ao não alertar que o glifosato contido em seu herbicida Roundup era cancerígeno. Ao final do julgamento, o trabalhador festejou: “Estou contente de poder ajudar em uma causa que vai além de mim. Espero que esta decisão dê ao assunto a atenção que necessita". Já a Monsanto, que goza de muita influência no Judiciário, anunciou que irá recorrer para “defender vigorosamente este produto com 40 anos de história e que continua sendo vital, efetivo e seguro para os agricultores”.

Esta é a primeira vez que a ianque Monsanto, recentemente comprada pela alemã Bayer, foi levada ao banco de réus em função dos potenciais efeitos cancerígenos dos seus produtos. Para o advogado Brent Wisner, que defendeu Dewayne Johnson, a decisão representa uma “esmagadora evidência” de que o glifosato é perigoso e será a “ponta de lança’ de outras ações contra a empresa. Robert Kennedy Jr., advogado e filho do finado senador democrata, também avalia que “o veredicto desencadeará uma enxurrada de novos casos. O júri enviou uma mensagem à Monsanto para que mude a forma como faz negócios”. Já para Zen Honeycutt, fundadora de uma ONG ambientalista, “o veredicto é uma vitória para toda a humanidade, para toda a vida na Terra. A maioria das nossas doenças e perda da qualidade do solo, água e vida silvestre está relacionada a estes produtos químicos tóxicos”.

Em meados de 2015, a Agência Internacional de Pesquisa em Câncer, vinculada à Organização Mundial da Saúde (OMS), já havia classificado o glifosato como “provavelmente cancerígeno aos seres humanos”. A poderosa Monsanto, porém, nunca levou a sério as críticas e sempre negou qualquer relação entre o produto e a doença. Somente nos EUA, a empresa – que obteve em 2017 um lucro líquido de mais de 2 bilhões de dólares – já enfrenta mais de 5 mil processos similares. No Brasil, os produtos da Monsanto dominam a agricultura. A sentença do júri de San Francisco, porém, não teve maior realce na mídia nativa, que abocanha milhões em publicidade da multinacional. A TV Globo, que insiste em dizer que “o agro é pop”, evitou tratar do assunto venenoso.



O Agro é Tóxico: Ações da Bayer recuam após ligação estabelecida entre pesticida e casos de câncer

August 14, 2018 8:08, by Feed RSS do(a) News

Depois do veredito em favor de um zelador escolar da Califórnia com câncer terminal, a Monsanto enfrenta mais de 5 mil ações semelhantes nos EUA, alegando que não avisou sobre os riscos de câncer de herbicidas à base de glifosato, incluindo sua marca Roundup.

 

Por Redação, com Reuters – de Berlim

 

As ações da Bayer chegaram a despencar 14% nesta segunda-feira, perdendo cerca de US$ 14 bilhões em valor de mercado, depois que a recém-adquirida Monsanto foi condenada a pagar US$ 289 milhões por danos na primeira de possivelmente milhares de ações judiciais nos Estados Unidos sobre supostas ligações entre um herbicida e o câncer.

O pesticida Roundup, da Bayer, é usado no Brasil, em larga escalaO pesticida Roundup, da Bayer, é usado no Brasil, em larga escala

Depois do veredito em favor de um zelador escolar da Califórnia com câncer terminal, a Monsanto enfrenta mais de 5 mil ações semelhantes nos EUA, alegando que não avisou sobre os riscos de câncer de herbicidas à base de glifosato, incluindo sua marca Roundup.

Pesticida

A Monsanto, comprada pela Bayer este ano por US$ 63 bilhões, disse que vai apelar da decisão do júri na Califórnia, no mais recente episódio de um longo debate sobre alegações de que a exposição ao Roundup pode causar câncer.

O caso do requerente Dewayne Johnson, apresentado em 2016, foi acelerado para julgamento devido à gravidade do seu linfoma não-Hodgkin; um câncer do sistema linfático que ele alega ter sido causado por Roundup e Ranger Pro, outro herbicida glifosato da Monsanto.

“O veredito do júri está em desacordo com o peso da evidência científica, décadas de experiência no mundo real e as conclusões de reguladores em todo o mundo que confirmam que o glifosato é seguro e não causa linfoma não-Hodgkin”, afirmou a Bayer em comunicado.

Ações bilionárias

Tendo fechado a aquisição da Monsanto, a Bayer está apenas aguardando a aprovação de algumas vendas finais de ativos por questões concorrenciais para incorporar a Monsanto em sua própria organização. A Bayer não negociou nenhum pagamento com os acionistas da Monsanto por litígios relacionados ao Roundup.

As ações da Bayer fecharam em queda de 10,3%, a 83,73 euros. Analistas do Barclays disseram que Bayer está com “dor de cabeça litigiosa”.

— Embora o recurso seja certo e possa, de fato, resultar em uma multa menor ou mesmo na reversão total da decisão, um grande número de casos semelhantes pendentes provavelmente se multiplicará — afirmou Alistair Campbell, analista da Berenberg, disse que resolver o problema pode custar à Bayer cerca de US$ 5 bilhões, citando uma estimativa aproximada baseada em acordos passados sobre o analgésico Vioxx da Merck & Co, de US$ 4,9 bilhões, e do medicamento para colesterol Baycol da Bayer, no valor de US$ 4,2 bilhões.

A controvérsia também pode afetar as receitas futuras.

Duro golpe

Culturas geneticamente modificadas (GM) que resistem ao glifosato são uma fonte principal de dinheiro para a Monsanto, gerada principalmente nas Américas do Norte e do Sul, onde a tecnologia é amplamente difundida, apesar dos protestos dos ambientalistas.

As preocupações com a saúde podem obscurecer ainda mais as perspectivas para a categoria de produtos após o surgimento de ervas daninhas que se tornaram resistentes ao herbicida.

— Acreditamos que o risco de retirada é extremamente baixo, mas, se materializado, seria um grande golpe para o valor da transação pago pela empresa — concluiu Campbell, da Berenberg.



Preso há quatro meses, Lula é líder nas pesquisas de intenção de voto em São Paulo

August 13, 2018 8:03, by Feed RSS do(a) News

Para o Senado Eduardo Suplicy (PT) lidera isolado com 24,2% das intenções de voto. Vale lembrar que a pesquisa foi realizada antes da divulgação da chapa “Triplex”, composta por Lula, Manuela D’Ávila e Fernando Haddad.

O ex-presidente Lula, preso há quatro meses em Curitiba, lidera a corrida presidencial no estado de São Paulo, com 21,8% dos votos, seguido por Jair Bolsonaro (PSL), com 18,4%, e pelo ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), com 14,0%. As informações foram divulgadas pela pesquisa da CNT/MDA que ouviu 2.002 eleitores em 75 municípios de 2 a 5 de agosto.

No cenário sem Lula, Bolsonaro é líder, com 18,9%, seguido por Alckmin (15,0%) e por Marina (8,4%). O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) aparece com 8,3%. Na quarta posição está Marina Silva, da Rede (6,7%). Na sequência aparecem Ciro Gomes, do PDT (5,0%), Alvaro Rias, do Podemos, com 1,4%, Manuela D’Ávila (Pcdo B), com 1,3% (ela não é mais candidata), seguida por Guilherme Boulos (Psol), com 1,0%. Brancos e nulos somam 17,0% e indecisos, 9,8%.  A pesquisa foi realiza antes de PT e PCdoB divulgarem a chapa composta por Lula, Haddad e Manuela.

Na corrida para o governo do Estado, Doria tem 16,4% das intenções de voto, seguido por Skaf com 16,2%. Como a margem de erro é de 2,2%, ambos estão tecnicamente empatados. Márcio França (PSB) está em terceiro com 5%, empatado com Luiz Marinho (PT), com 4,8%. Atrás, vêm Lisete Arelaro (PSOL), com 2,8%. Os demais estão na casa de 1% ou não pontuaram.

Para o Senado, Eduardo Suplicy (PT) lidera isolado com 24,2% das intenções de voto. Atrás, viria Marta Suplicy (MDB), que anunciou que sairá da política e não concorrerá.

Brigando pela segunda vaga, empatados tecnicamente, estão Mario Covas Neto (Podemos), com 12,9% e Major Olímpio, com 11%.

Os primeiros passos de Lula, Manuela e Haddad

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Esporte Interativo e a hegemonia da Globo

August 13, 2018 8:03, by Feed RSS do(a) News

Por Altamiro Borges

Nesta quinta-feira (9), a empresa estadunidense Turner anunciou o fechamento dos canais do Esporte Interativo e a demissão de cerca de 250 profissionais no Brasil. Em comunicado lacônico, que revela o desprezo patronal diante da situação angustiante dos trabalhadores, o império midiático informou que “nós do Esporte Interativo/Turner, agora uma afiliada AT&T, anunciamos hoje que estamos migrando a nossa programação de TV com o futebol nacional e internacional para as marcas TNT e Space... Os canais serão desativados nos próximos 40 dias e deixaremos de transmitir competições que nos orgulhamos muito durante os últimos anos. Entretanto, as nossas atividades no mundo digital seguem firmes, e continuaremos levando a emoção que o Brasil merece pra vocês através do nosso Facebook, Instagram, YouTube, Twitter, EI Plus e qualquer outra plataforma digital”.

Em entrevista a Samuel Possebom, do site Tela Viva, o gerente-geral da Turner para o Brasil, Antônio Barreto, apontou quatro motivos para a cruel decisão: 1) Retração no mercado de TV por assinatura; 2) Custo crescente dos direitos esportivos; 3) Forte retração no mercado publicitário; e 4) O custo de manter os dois canais do Esporte Interativo no ar. Já Keila Jimenez, do site R-7, culpou sem citar nome a Rede Globo, que hegemoniza a transmissão de futebol no país, pelo fechamento e as demissões. “Os canais Esporte Interativo gastaram muito dinheiro na briga por direitos de transmissão, como na disputa pelo Brasileirão... Venceu algumas dessas batalhas, mas não emplacou em audiência muito menos junto ao mercado anunciante”.

O Esporte Interativo foi lançado em 5 de janeiro de 2014. Em 2015, a operadora Turner se tornou proprietária do canal, que pertencia a Top Sports. A transação foi estimada em R$ 400 milhões. Na época, a iniciativa foi encarada como uma forma de diversificar as transmissões do futebol brasileiro e mundial, contrapondo-se ao monopólio do império global. Mas o projeto não vingou. Esbarrou na grave crise econômica do país, que causou a retração na TV a cabo no Brasil – houve perda de quase 2 milhões de assinantes nos últimos três anos –, e na concorrência desleal da Rede Globo. Na transmissão da Copa do Mundo na Rússia, a emissora obteve direito exclusivo de transmissão dos jogos.

Segundo Nelson de Sá, em artigo publicado na coluna Toda Mídia em 13 de julho, “a audiência da Copa de 2018, nos jogos da seleção, foi cerca de dez pontos maior do que aquela alcançada em 2014, na TV aberta, na Grande São Paulo. Quatro anos atrás, Globo e Band, as duas redes com direito de transmissão, alcançaram respectivamente 35,8 e 9,6 pontos de média de audiência, somando 45,4. Neste ano, a Globo, que agora transmite sozinha, alcançou 55,98 pontos... Para efeito de comparação, nos Estados Unidos, a audiência até as quartas de final na rede Fox e no canal Fox Sports caiu 32% em relação à transmissão do evento em 2014, feita pela rede ABC e pelo canal ESPN”.

Em tempo: Sobre a crueldade das demissões promovidas pela Turner, a colunista Hildegard Angel escreveu neste domingo no Jornal do Brasil: "Mais chocante que o Esporte Interativo migrar de repente da TV para o digital foi a forma como demitiu 250 de uma vez: notificados por e-mail para uma 'reunião de negócios' em hotel na Barra, os funcionários recebiam à entrada as senhas '1' ou '2'. O RH discursou sobre a mudança e, em seguida, anunciou as demissões: os da senha nº 1, continuavam na empresa. Os nº 2 estavam fora. Triste fim".